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Elaboramos um guia completo sobre intervenção pedagógica com aspectos teóricos, passo a
passo para desenvolvê-la e mais informações. Confira!
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Como resolver as dificuldades acadêmicas dos meus alunos?
Isso porque, com toda a tecnologia de nossos tempos, não faltam recursos e
abordagens para aperfeiçoar o processo de ensino e aprendizagem. Em outras
palavras, existem inúmeras modalidades de intervenção pedagógica que podemos
adotar.
É muito comum que o corpo estudantil, em toda sua diversidade, aprenda em ritmos
diferentes e de formas diferentes. Por isso, os profissionais da educação devem
adaptar seus métodos de ensino de forma a garantir que todos os alunos tenham
boas oportunidades durante o curso.
Para explicar melhor essa ideia, vamos nos reportar a um artigo científico, intitulado
“Discutindo pesquisas do tipo intervenção pedagógica”, publicado nos Cadernos de
Educação da Universidade Federal de Pelotas (UFPel).
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A questão é que muitos professores repetem práticas feitas por outras pessoas, em
contextos diversos, sem que haja uma preocupação de avaliar os efeitos dessas
práticas. Se houvesse, para cada intervenção pedagógica, um relatório científico,
discriminando seus resultados, seria mais fácil selecionar as práticas corretas.
Essa discussão nos revela uma orientação importante aos professores de IES: é
preciso investigar e refletir mais sobre nossas práticas no contexto educacional. A
construção de mais bibliografia nesse sentido pode contribuir, inclusive, para
promover transformação social, no entendimento de Zeichner e Diniz-Pereira
(Discutindo pesquisas, pág. 59).
Relatórios de pesquisas do tipo intervenção
pedagógica
Os autores do artigo em análise também chamam muita atenção para os relatórios
de intervenções pedagógicas:
“Os relatórios das intervenções devem ser elaborados de tal forma que permitam ao leitor
reconhecer suas características investigativas e o rigor com que as pesquisas foram
levadas a cabo, para que não sejam confundidas com relatos de experiências
pedagógicas” (Discutindo pesquisas, pág. 60).
Quando não há um relatório bem feito, é mais difícil enxergar com nitidez os efeitos
reais de cada iniciativa dos professores. Ele é fundamental, neste contexto, também
para que outras pessoas possam averiguar a eficácia de cada intervenção e,
eventualmente, aplicá-la em sua realidade.
Nesse contexto, tomar ações mais estruturadas é uma forma de garantir que as
iniciativas tenham sucesso. Por isso, vamos falar agora sobre como montar um plano
de intervenção pedagógica.
Passo a passo para montar um plano de
intervenção pedagógica
1. Identifique o(s) problema(s) de aprendizagem
2. Selecione a intervenção mais adequada ao caso
3. Execute e registre
4. Elabore e publique um relatório sobre a intervenção pedagógica
Isso pode ocorrer de uma forma mais intuitiva, com base na observação geral da
turma pelo professor, ou de maneiras mais direcionadas, como as que listamos
abaixo:
Neste mesmo artigo, compilamos um total de dez intervenções pedagógicas que têm
apresentado bons resultados no ensino superior brasileiro. Você pode conferir esta
lista, que será apresentada ao final do texto, e começar seus estudos!
Lembre-se: é importante pesquisar com bastante afinco antes de tomar uma decisão.
Nossa atuação, enquanto professores, deve ser pautada por critérios científicos para
conseguir os melhores resultados.
Tire fotos, mantenha um registro escrito, peça aos alunos que escrevam depoimentos
(antes, durante e após a intervenção) e use outros recursos disponíveis. O objetivo
dessa documentação é fazer com que tenhamos material o suficiente para avaliar a
intervenção, e para que a comunidade científica também tenha condições de fazê-lo.
Como vimos, defende-se que a intervenção pedagógica seja dotada de certo rigor
metodológico para qualificá-la enquanto pesquisa. Isso pede que algumas técnicas e
procedimentos sejam obedecidos ao longo da execução da prática e de seu registro.
O método das pesquisas do tipo intervenção pedagógica possui dois componentes
principais, que devem ser identificados e separado ao longo do relatório:
Entender a diferença e dividir bem esses dois componentes é essencial para garantir
a devida compreensão do processo investigativo. Por isso, vamos detalhar sua
constituição e o que cada um deve conter.
Isso significa que não é ideal, por agora, falar sobre métodos de pesquisa, como
procedimentos para análise e coleta de dados. O objetivo é descrever a intervenção
pedagógica em detalhes, mas evitando muitas repetições.
Essa justificativa passa por referenciais teóricos sobre metodologia científica. Ou seja,
é ideal que o professor-pesquisador esteja familiarizado com esse tipo de
conhecimento.
Importa ressaltar, também, outra sugestão que o artigo nos apresenta: é interessante
separar os achados da avaliação em duas partes:
Várias das ações que listamos também estão associadas à aplicação de tecnologia na
educação, o que também é outra tendência crescente e muito benéfica ao
aprendizado.
Vamos em frente!
Nas aulas presenciais ou aulas síncronas, é uma boa ideia observar, por exemplo, o
índice de perguntas sobre cada tema ou as expressões faciais dos alunos.
2. Conteúdos em microlearning
Microlearning (ou microaprendizagem, no português) diz respeito a um formato
específico de conteúdo em vídeo. É uma intervenção pedagógica que faz uso de
tecnologia digital a fim de otimizar a absorção de conteúdo.
Também por isso, a gamificação é uma ótima maneira de elevar o engajamento dos
estudantes. Quando a tarefa que deve ser executada toma uma forma mais lúdica,
aumenta o interesse em completá-la.
É importante ressaltar que, para que esta intervenção pedagógica surta bons efeitos,
o material didático precisa ser acessível. Não adianta estimular a autonomia do
estudante sem que haja conteúdo de qualidade que ele consiga acessar antes das
aulas.
Por isso, contar com uma biblioteca digital ou com outros conteúdos digitais é uma
boa opção. Ao optar por este tipo de material, contribuímos para aumentar a
acessibilidade do ensino.
2. Seja sucinto
Faça sempre uma introdução e uma conclusão a cada aula, contudo, não utilize
vídeos e textos longos. Um dos objetivos da sala invertida é aumentar a participação
dos estudantes .
Aulas com o ritmo lento, ou seja, pouco dinâmicas e impessoais não fortalecem o
engajamento dos estudantes no processo. Por isso, é necessária uma comunicação
aberta e sincera, apontando os pontos positivos e negativos de cada investigação.
5. Abrace a metodologia
Inverter a sala de aula vai muito além de permitir que os estudantes tenham acesso
aos conteúdos de maneira prévia em casa. Sendo assim, os encontros devem ser
aproveitados para tirar dúvidas, promover debates e atribuir atividades.
As plataformas de aprendizagem, por outro lado, contam com recursos que auxiliam
em estudos mais práticos e na identificação de problemas de aprendizagem. Por isso,
são ferramentas muito interessantes quando falamos em intervenções pedagógicas.
Também conhecida como peer instruction, consiste em uma metodologia ativa que
incentiva debate e construção conjunta do conhecimento — um dos principais
paradigmas atuais da educação.
É preciso pensar também na metodologia a ser aplicada, assim como os meios que
serão utilizados: livros, computadores, tablets, artigos científicos, produção culturais,
etc.
Muitos profissionais se valem apenas da divisão numérica dos grupos, sem levar em
conta as especificidades de cada estudante.
Por isso, é importante conhecer bem seu corpo docente e aplicar a avaliação
diagnóstica. Assim será possível aumentar as possibilidades de divisão dos grupos e
potencializar o aprendizado a partir dessa metodologia.
Grupos aleatórios,
Grupos numéricos,
Grupos por afinidade.
No entanto, o estudo através de grupos pode ser mais difícil de administrar do que a
atividade entre pares. É o que muitos alunos sentem quando realizam trabalhos em
grupo, por exemplo.
Mas, por ser uma proposta mais desafiadora, pode acarretar grandes
desenvolvimentos para os alunos e para toda a turma.
Para que o grupo de estudos cumpra com seu papel e seja capaz de desenvolver
capacidades e aprofundar os estudos sobre um determinado tema, ele deve ser
levado a sério por seus participantes.
Por isso, definir um dia e um local fixos para as reuniões é essencial. Desse modo, o
grupo deve ser visto como um compromisso fixo na agenda de seus integrantes e
deve, também, ser incluído na rotina de estudos do aluno.
Outro aspecto importante é que com menos pessoas fica mais fácil assegurar a
realização das reuniões.
4. Incentive os debates
Além disso, perfis diversos também preparam os alunos para lidar com trabalho em
equipe e desenvolver competências socioemocionais, que são muito valorizadas pelo
mercado de trabalho.
Para ter certeza disso, basta olhar a demanda crescente pela educação superior a
distância. Os novos alunos estão interessados em acessibilidade. Ou seja, querem
estudar de qualquer lugar, fazer seus próprios horários, e aproveitar também do
potencial que os conteúdos digitais possuem em termos pedagógicos.
Estudar por meio dos inúmeros recursos virtuais é uma necessidade para qualquer
IES que queira manter sua sustentabilidade e competitividade no mercado.
Quando optamos por essa abordagem, temos uma ótima estratégia para alcançar
um dos objetivos das intervenções pedagógicas: a personalização do ensino.
Pensando, ainda, de forma mais ampla, é uma estratégia para alcançar um objetivo
maior da educação brasileira: a democratização do ensino.
Intervenção pedagógica para o corpo
docente
Os docentes constituem parte essencial das escolas e instituições de ensino. Sendo
assim, pensar de maneira constante a formação continuada dos professores, assim
como formas de melhorar a relação entre eles e os alunos, é essencial.
autoconhecimento do profissional;
melhoria da produtividade do professor;
dinamização dos processos de ensino/aprendizagem;
melhoria no rendimento acadêmico dos alunos.
Essa atividade é realizada a partir de uma palestra reflexiva que deve abordar temas
como:
1. Exposição de vídeos;
2. Discussão sobre o tema;
3. Metodologias de ensino
A terceira etapa, ou o terceiro encontro da intervenção, tem como objetivo debater a
eficiência das metodologias de ensino existentes, como por exemplo:
Metodologia tradicionais;
Metodologias ativas;
Vale dizer que saber aplicar a metodologia correta para a necessidade de cada curso,
não só contribui com a formação de profissionais melhores. Tal prática, tem se
mostrado um importante agente de redução da evasão nas instituições de ensino.
Estudos de caso;
Discussão de artigos científicos;
Produção de fluxogramas;
Relacionar temas de sala de aula com produções artísticas, como pinturas,
filmes, etc.
Cabe dizer que buscar práticas inovadoras, além de aumentar o rendimento dos
estudantes e dos profissionais, também pode melhorar na avaliação do MEC sobre a
IES. E que, ao terminar as 4 etapas da intervenção, as práticas pedagógicas devem ser
avaliadas coletivamente com os participantes, recolhendo, assim, os feedbacks.
Esperamos que tenha gostado deste texto sobre intervenção pedagógica! Que tal
seguir aprofundando seus conhecimentos e conferir este outro artigo, sobre como
montar uma trilha de aprendizagem?
Saraiva Educação
Confira conteúdos sobre gestão de IES, metodologias de ensino,
inovação e muito mais temas voltados ao ensino superior com os
artigos da Saraiva Educação!
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