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Maria Muajulo
Universidade Rovuma
Lichinga
2021
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Índice
1.Introdução................................................................................................................................3
2.Objectivos................................................................................................................................3
2.1.Geral..................................................................................................................................3
2.2.Específicos........................................................................................................................3
2.2.1.Metodologia...................................................................................................................3
3.Conceito...................................................................................................................................4
3.1.Princípios básicos de transferência de calor......................................................................4
3.2.Fluxo de calor....................................................................................................................4
4.Transferência de calor por condução.......................................................................................5
4.1.Condução de calor unidimensional em regime permanente..............................................6
4.2.Lei Fourier.........................................................................................................................7
4.3.Condução de calor em uma parede plana..........................................................................9
5.Transferência de calor por convenção...................................................................................10
6.Regimes de transferência de calor.........................................................................................12
7.R transferência de calor por radiação.....................................................................................13
8.Trocadores de calor................................................................................................................14
8.1.Classificação dos trocadores de calor..............................................................................14
8.2.Coeficiente global de transferência de calor...................................................................15
8.3.Relevância da transferência de calor...............................................................................16
8.4.Mecanismos combinados................................................................................................17
9.Conclusão...............................................................................................................................18
10.Bibliografia..........................................................................................................................19
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1.Introdução
Transferência de calor (ou calor) é energia em trânsito devido a uma diferença de temperatura.
Sempre que existir uma diferença de temperatura em um meio ou entre meios ocorrera
contacto directo, como mostra a figura 2, ocorrera uma transferência de calor do corpo de
temperatura mais elevada para o corpo de menor temperatura até que haja equivalência de
temperatura entre eles. Dizemos que o sistema tende a atingir o equilíbrio térmico.
2.Objectivos
2.1.Geral
Falar dos princípios básicos de transferência de calor
2.2.Específicos
Saber transferência de calor por condução;
Conhecer a transferência de calor por convecção;
Ter noção da transferência de calor por radiação.
2.2.1.Metodologia
As metodologias de investigação usada para produção desse trabalho foram o de pesquisa
bibliográfica ou seja consulta em manuais sintetizado como concretamente livros e internet.
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3.Conceito
A transferência de calor pode ser definida como a transferência de energia de uma região para
outra como resultado de uma diferença de temperatura entre elas. É necessário o
entendimento dos mecanismos físico que permitem a transferência de calor de modo a poder
quantificar a quantidade de energia transferida na unidade de tempo.
3.2.Fluxo de calor
Q
q=
t
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Normalmente é possível observar que a energia térmica transita devido a uma diferença de
temperatura, da fonte quente par a fonte fria, sendo assim, sempre existirá transferência de
calor quando houver diferença de temperatura por exemplo, quando dois corpos com
diferentes categorias são de terminadas em contacto directo (figura 2, a seguir), ocorre uma
transferência de calor do corpo com maior temperatura para o corpo com temperatura mais
baixa, até que haja o equilíbrio térmico, ou seja, até que as temperaturas dos corpos se
igualem neste caso trata-se da transferência de calor por condução.
Figura 2: representação de transferência de calor por condução
T1 T
T1 T
A condução pode se definida como o processo pelo qual a energia é transferida de uma região
de alta temperatura para outra de temperatura mais baixa dentro de um meio (sólido liquido
ou gasoso) ou entre meios diferentes em contacto directo. Este mecanismo pode ser
visualizado como a transferência de uma substância de energia de partículas mais energéticas
para partículas menos energéticas de uma substância devido a interacções entre elas .
O mecanismo da condução pode ser mais facilmente entendido considerando, como exemplo,
um gás submetido a uma diferença de temperatura. A figura mostra um gás entre duas placas
a diferentes temperaturas.
1. O gás ocupa o espaço entre (2) superfícies (1) e (2) mantida de as diferentes
temperaturas de modo que que T 1>T 2 (o gás não tem movimento macroscópicos0);
2. Com altas temperaturas estão a associadas com energias moleculares mais elevadas, as
moléculas próximas à superfície são mais energéticas (movimentam-se mais rápido);
3. O plano hipotético x é constante atravessado por moléculas de cima e de baixo.
Entretanto, as moléculas de cima estão associadas com mais energia que as de baixo.
4. Portanto existe uma transferência líquida de energia de (1) para (2) por condução.
Nesse tipo de transferência, o fluido ou sólido trocam calor pelo contacto directo., tem-se uma
representação esquemática da transferência de calor por condução através de uma parede
sólida submetida a uma diferença de temperatura entre suas faces.
4.2.lei Fourier
∆ T =T 1−T 2
∆T
qα . A .
∆X
dT
q=−k . A . q }x =-k.A. {dT} over {dx¿
dX Ou
Onde:
A- área da secção através da qual o calor flui por condução, medida de perpendicularmente à
direcção do fluxo (m 2 ¿ .
Figura 5:
Kcal
dT −Q h Kcal
q=−K . A . → K= . =
dx dT ° C h. m .° C
A m2
dx m
W
No sistema internacional (si), fica assim:
m. K
Consideremos a transferência de calor por condução através de uma parede plana submetida a
uma diferença de temperatura. Ou seja, submetida a uma forte de calor, de temperatura
constante e conhecida, de um lado, um bom exemplo disto é a transferência de calor através
da parede de um forno, como pode ser visto na figura (5) que tem espessura l, área transversal
a e foi construído com material de condutividade térmica k. Do lado de dentro a forte de calor
mantem a temperatura na superfície interna da parede constante e igual a t1 e externamente o
sorvedouro de calor (meio ambiente) faz com que a superfície externa permaneça igual a t2.
dT
q=−K . A .
dx
q . dx=−K . A . dT
Na figura vemos que na face interna (x=0) a temperatura é t2 e na face externa (x=l) a
temperatura é t2. Para transferência em regime permanente o valor não varia como o tempo.
Como a área transversal da parede é uniforme e a condutividade k é um valo médio, a
integração da equação em cima entre os limites que podem ser verificados na figura 6, fica
assim;
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L T2
q . ∫ dx=−K . A . ∫ dT
O T1
q . L=K . A . ¿
Considerando que ( T 1−T 2) é a diferenca de temperatra entre as faces da parede (dt), o fluxo
de calor a que atavesa a parede plana por condução é:
K.A
q= ∗∆ T
L
A convecção pode ser definida como o processo pelo qual energia e transferida das porções
quentes para as porcos frias de um fluido através da acção combinada de: condução de calor
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¿
convecção (q x Pode ser representado pela lei do resfriamento de newton (considerando que a
transferência de calor ocorra para o ambiente):
Por fim, há a convecção, que é a forma de transferência de calor comum para os gases e
líquidos. O exemplo a seguir descreve como acontece a convecção:
Ao colocar água para ferver, a parte que está próxima ao fogo será a primeira a aquecer.
Quando ela aquece, sofre expansão e fica menos densa que a água da superfície, sendo assim,
ela desloca-se para ficar por cima, enquanto a parte mais fria e densa move-se para baixo.
Esse ciclo repete-se várias vezes e forma uma corrente de convecção, que é ocasionada pela
diferença entre as densidades, fazendo com que o calor seja transferido para todo o líquido.
Observe a figura:
Durante a preação normal, enquanto a estufa estiver ligada a temperatura na superfície interna
da parede não vária. Se a temperatura não varia. Se temperatura ambiente externa não varia a
quantidade de calor transferência para fora é constante. Sob estas condições a quantidade
calor transferida para fora é constante e o perfil de temperatura ao longo da parede. Na outra
situação consideremos, por exemplo, o desligamento. Quando a estufa é desligada a
temperatura na superfície interna diminui gradativamente, de modo que o perfil de
temperatura varia com o tempo. Como consequência, a quantidade de calor transferência para
fora é cada vez menor. Portanto a temperatura em cada ponto da parede vária. Neste caso diz
que estamos no regime transiente.
A radiação pode se definida como o processo pelo qual calor é transferido de superfície em
alta temperatura para uma superfície em temperatura mais baixa tais superfície estão
separados no espaço, ainda que exista vácuo entre elas. A energia assim transferida é chamada
radiação térmica e é feita sob forma de ondas electromagnéticas.
O exemplo mais evidente que podemos dar é o próprio calor que rebemos do sol. Neste caso,
mesmo havendo vácuo entre a superfície do sol (cuja temperatura é aproximadamente
5500 ° C e a superfície da terra, vida na terra depende desta energia recebida. Esta energia
chega até nós na forma de ondas electromagnéticas. As ondas electromagnéticas são comuns a
muitos outros fenómenos: raio-x ondas de rádio e tv, microondas e outros tipos de radiações.
As emissões de ondas electromagnéticas podem ser atribuída a variações das configurações
electrónicas do constituintes de átomos e moléculas, e ocorrem devido a vários fenómenos,
porem para a transferência de calor interessa apenas as ondas electromagnéticas resultantes de
uma diferença de temperatura (radiação térmicas). As suas características são:
Radiação: qualquer corpo (matéria) que possua temperatura maior que zero, emite energia.
Este modo de transferência de calor é definido por radiação. Pode ocorrer no vácuo, não
necessitando de um meio material para transferir calor. Cabe mencionar que o termo
Irradiação é dada à taxa na qual a radiação incide sobre determinada área unitária da
superfície.
A equação da taxa de transferência de calor (q) somente pode ser usada em alguns cenários.
Portanto, sempre devemos assumir hipóteses. Aqui, são apresentadas algumas, a saber:
Gás ideal com variações das energias potencial e cinética desprezíveis, apresentando
trabalho desprezível.
Líquido incompressível com as energias potencial e cinéticas desprezíveis, assim
como o trabalho.
Gás ideal e líquido incompressível com dissipações viscosas desprezíveis.
8.Trocadores de calor
A troca térmica entre dois fluidos de diferentes temperaturas separados por um meio sólido
possui diversas aplicações na indústria química e de processos em geral e é realizada com o
uso de equipamentos de troca térmicos, ou trocadores de calor. A análise do desempenho de
trocadores de calor que operam sob condições prescritas, assim como seu projecto e a
avaliação de sua eficácia são tarefas que o engenheiro responsável deve ser capaz de resolver.
Assumindo passe simples, os fluidos podem se mover em escoamento paralelo (as correntes
quente e fria se movem no mesmo sentido), contracorrente (as correntes quente e fria se
movem em sentidos opostos) e cruzado (um fluido escoa perpendicularmente ao outro).
Considerando passes múltiplos, se o trocador for alertado pode possuir escoamento
contracorrente-cruzado, por exemplo. Se for casco e tubo, pode ser paralelo ou contracorrente
com diferentes passes entre as correntes, assim como o de placas. Cabe citar que na presente
seção será dada ênfase aos trocadores de calor tubular de passe simples.
Como características o trocador de calor tubular apresenta dois tubos concêntricos, onde no
anular escoa uma corrente fluida sem contacto algum com a outra corrente que escoa no tubo
interno. Para efeito de cálculo, geralmente assume-se que ambos estejam plenamente
desenvolvidos, com propriedades constantes e que a temperatura da superfície interna do
anular seja constante ao longo de toda a parede, enquanto a superfície externa esteja
perfeitamente isolada. Duas configurações são possíveis nesse tipo de trocador, em paralelo e,
a mais componentes encontrada nos processos da indústria, a contracorrente.
1 1 1 1 1
= = = + Rcondutiva +
UA U q U q U f A f (hA)q (hA)
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1 1 Rd,q Rd ,f 1
= + =RCondutiva= +
UA (hA)q Aq A f (hA)f
Onde:
Uma das etapas mais difíceis durante a análise de um trocador de calor trata da obtenção dos
coeficientes de troca térmica (quando estes não são especificados a priori). Aqui, serão
apresentadas correlações do número de reynolds e de nusselt para escoamento interno em tubo
circular e na região anular de tubos circulares concêntricos, que são configurações observadas
nos trocadores bitubulares. Assumindo escoamento plenamente desenvolvido turbulento (re>
2.400) no interior de tubo circular:
ρ medio D hidrâulico
∗4 mq
μ 4 mq
ℜ= =
πρdi μπD i
C Pμ
A equação de dittus-boelter: Nu=o ,023 ℜ4 /5 Prn (Pr ), onde n pode ser 0,3 (fluido sendo
k
resfriado) ou 0,4 (fluido sendo aquecido). O número de nusselt se relaciona com o coeficiente
k
de troca térmica convectivo (w/m2 ×k), como segue:h=Nu . Por outro lado, para
Di
escoamento laminar plenamente desenvolvido, temos que nu= 3,66 (seção transversal circular
com temperatura constante na parede), com o número de reynolds e o coeficiente convectivo
sendo calculados da mesma forma. Já na região anular de tubos concêntricos, o número de
reynolds pode ser calculado como:
ρ( D ¿ ¿ e−Di )
∗4 mq
ρmedio Dhidrâulico μ
ℜ= = ¿
μ μπ ¿ ¿ ¿
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Até mesmo o engenheiro civil e o arquitecto sentem a importância de, em seus projecto-a,
preverem o isolamento térmico adequado que garante o conforto do ambientes. Como visto, a
transferência de calor é importante para a maioria de problemas industriais e ambientais.
Como exemplo de aplicação, considerem a vital área de produção e conversão de energia.
8.4.Mecanismos combinados
Na maioria das situações práticas ocorrem ao mesmo tempo dois ou mecanismos de
transferência de calor actuando ao mesmo tempo. Nos problemas da engenharia, quando um
dos mecanismos domina quantitativamente, soluções aproximadas podem ser obtidas
desprezando-se todos, excepto o mecanismo dominante. Entretanto, deve ficar entendido que
variações nas condições do problema podem fazer com que um mecanismo desprezado se
torne importante. Como exemplo de sistema onde ocorrem ao mesmo tempo vários
mecanismos de transferência de calor consideremos uma garrafa térmica.
9.Conclusão
De acordo com alei Fourier a proporcionalidade pode ser convertida para igualdade através de
um coeficiente de proporcionalidade e a lei de Fourier pode ser enunciada assim: “a
quantidade de calor transferida por condução, na unidade de tempo, em um material, é igual
ao produto das seguintes quantidades.
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10.bibliografia
Foust, a. S. Et al. Princípios das operações unitárias. Trad. Horácio macedo. 2. Ed.
Rio de janeiro: ltc, 1982. 670p.
Foust, a. S.; wenzel, l. A.; clump, c. W.; maus, l.; andersen, l. B. Princípios dasoperações
unitárias. Trad. Horácio macedo. 2. Ed. Rio de janeiro: ltc, 1982. 670 p.
M.n. ozisk, transferência de calor - um texto básico (guanabara koogan, rio de janeiro, 1990).
https://mundoeducacao.uol.com.br/fisica/radiacao-conducao-conveccao.htm. Acesso em 10 de
Dezembro de 2021.
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