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UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MOÇAMBIQUE

FACULDADE DE EDUCAÇÃO E COMUNICAÇÃO

Doutoramento em Inovação Educativa

Módulo: Politicas Educativas e Ensino Superior

A influência das organizações internacionais na agenda educacional


de Moçambique

Trabalho Final

Docentes: Professor Ibrahimo M. Nazir

Discente:

Ana Paula Xavier Matusse

Cód. 703210106

Nampula, Novembro de 2021


A influência das organizações internacionais na agenda educacional de
Moçambique

The influence of international organizations on the educational agenda in


Mozambique

La influencia de las organizaciones internacionales en la agenda educativa en


Mozambique

Ana Paula X. Matusse

apaulamatusse@iscisa.ac.mz

Universidade Católica de Moçambique

Faculdade de Educação e Comunicação – Nampula

Módulo: Politicas Educativas e Ensino Superior

Resumo

Com a crise económica dos anos 80 a influência das organizações internacionais como o FMI e o Banco Mundial
na definição e condução das políticas educativas em Moçambique no geral e em particular no ensino superior
caracterizaram esse período. A pesquisa bibliográfica que se apresenta demonstra como estas organizações
internacionais continuam a moldar a agenda educacional do nosso país, procurando explicitar o momento em
que essas organizações começaram a exercer influência na educação de Moçambique. Nessa perspectiva,
conhecer as organizações internacionais que mais contribuem para educação no país torna-se imprescindível,
visto que quanto maior for o contributo maior é o nível de exigência das mesmas para acomodar os
financiamentos. A pesquisa concluiu, em linhas gerais, que há uma tendência da nossa educação ser
transnacional pelas várias imposições que tem sofrido dos financiadores, podendo, sobremaneira afectar na
resolução de problemas que este nível de ensino se propõem a resolver, visto que não se percebe ao certo que
estratégias o país pretende adoptar.

Palavras-chave: educação, financiamento, organizações internacionais, ensino superior.

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Abstract

With the economic crisis of the 1980s, the influence of international organizations such as the IMF and the World
Bank in defining and conducting educational policies in Mozambique in general and in higher education in
particular characterized this period. The bibliographical research that is presented demonstrates how these
international organizations continue to shape the educational agenda of our country, seeking to explain the
moment when these organizations began to exert influence on education in Mozambique. From this perspective,
knowing the international organizations that contribute the most to education in the country becomes essential,
since the greater the contribution, the greater their level of demand to accommodate funding. The research
concluded, in general terms, that there is a tendency for our education to be transnational due to the various
impositions it has suffered from funders, which can greatly affect the resolution of problems that this level of
education proposes to solve, as the strategies the country intends to adopt.

Keywords: education, financing, international organizations, higher education.

Resumen

Con la crisis económica de la década de 1980, la influencia de organismos internacionales como el FMI y el Banco
Mundial en la definición y conducción de políticas educativas en Mozambique en general y en la educación
superior en particular caracterizó este período. La investigación bibliográfica que se presenta demuestra cómo
estas organizaciones internacionales siguen dando forma a la agenda educativa de nuestro país, buscando
explicar el momento en que estas organizaciones comenzaron a ejercer influencia en la educación en
Mozambique. Desde esta perspectiva, conocer los organismos internacionales que más aportan a la educación
en el país se torna fundamental, ya que a mayor aporte, mayor es su nivel de demanda para acomodar el
financiamiento. La investigación concluyó, en términos generales, que existe una tendencia a que nuestra
educación sea transnacional debido a las diversas imposiciones que ha sufrido por parte de los financiadores, lo
que puede afectar en gran medida la resolución de problemas que este nivel educativo se propone resolver,
como la cuál estrategias que el país se propone adoptar.

Palabras clave: educación, financiamiento, organismos internacionales, educación superior.

Introdução
O artigo que se propõe apresentar aborda a influência das organizações internacionais na
agenda/ política educacional de Moçambique, com enfoque no ensino superior.

O ensino superior é um dos subsistemas do Sistema Nacional de Educação (SNE). O Artigo 17


da Lei nº 18/2018 de 28 de Dezembro refere que a este subsistema compete assegurar a
formação ao nível mais alto nos diversos domínios do conhecimento técnico, científico e

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tecnológico necessários ao desenvolvimento do País. Ainda de acordo com esta lei, o ensino
superior destina-se aos graduados da 12ª classe do ensino geral ou equivalente.

O Ensino Superior em Moçambique data desde o ano de 1962, quando pelo decreto 44.530
de 21 de Agosto foram criados os Estudos Gerais Universitários de Moçambique (EGUM),
como resposta às críticas dos movimentos nacionalistas das colónias portuguesas, acusando-
as de nada fazerem pelo desenvolvimento dos povos das colónias (Governo in
https://www.portaldogoverno.gov.mz/por/Cidadao/Informacao/Educacao).

Ainda no período acima mencionado, segundo Langa (2014), a instituição designada Estudos
Gerais Universitários de Moçambique passou, em 1968, a designar-se Universidade de
Lourenço Marques. Este nome viria a ser modificado em Maio de 1976, ou seja, quase um
ano após a Independência de Moçambique, para a actual designação de Universidade
Eduardo Mondlane.

No contexto da pós-independência nacional, Matos e Mosca (2009) destacam que depois dos
primeiros anos da década de 90, o ensino superior expandiu-se em número de estudantes e
instituições em todo o país, embora, inicialmente, com alguma concentração na capital
Maputo. Ficou visível que a formação pós-graduada teve, igualmente, uma evolução, primeiro
no exterior e mais recentemente com mestrados e alguns doutoramentos em Moçambique.
Todavia, a maioria com parcerias de instituições de ensino superior (IES) estrangeiras.
Actualmente, segundo dados do MCTES (2021), o país conta com 53 instituições de ensino
superior (IES), sendo 22 públicas e 31 privadas.

Ainda no âmbito do ensino superior, Mandlate e Nivagara (2019) trazem um estudo sobre o
acesso ao ensino superior em que mencionam que:

A partir da segunda metade da década 1980, Moçambique começou a reformar o seu sistema
económico socialista, através de programas de reabilitação económica, em parceria com o Banco
Mundial (BM) e o Fundo Monetário Internacional (FMI). Estes acontecimentos marcaram o início de
uma viragem do país rumo a uma economia de mercado e com ela cresceu a diferenciação salarial entre
os estudados e os não estudados dentro do Aparelho do Estado, assim como nas empresas estatais.
Entrava-se, deste modo, numa fase em que a militância política perdia valor em benefício da
intelectualidade e tecnocracia. Este facto acelerou a demanda do ensino superior e o Estado teve de
respondê-la com reformas no Sistema Nacional da Educação (SNE) (p.10).

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Havendo demanda no ensino superior, ficou subjacente que a expansão do sistema educativo
deveria ser financiada por um aumento de financiamento público que iria permitir acolher
novos estudantes. Por outras palavras, quando se está diante de um crescimento demográfico
alto acompanhado de taxas de escolarização igualmente altas, com menos repetências e
abandonos tornam-se, de acordo com a UNESCO (2006), necessárias despesas públicas
complementares para acolher o número crescente de graduados do ensino médio, ou de
consumidores de educação, a fim de lhes oferecer mais docentes, salas de aulas, recursos e
meios didácticos, com o avanço tecnológico também vem a existência do aprimoramento de
ambientes virtuais de aprendizagem, entre outros.

Fazer a reflexão sobre a influência das organizações internacionais na educação do nosso país
torna-se uma abordagem relevante visto que para UNESCO (2006, p.46) muitos países em
desenvolvimento enfrentam dificuldades no que diz respeito ao financiamento da educação
por viverem vários momentos de catástrofes naturais, crises econômicas, instabilidades
políticas ou conflitos militares, o que faz com que as receitas orçamentais sejam reduzidas ou
haja uma realocação de recursos deixando de lado as questões importantes dando primazia
às urgentes.

Se olharmos para o primeiro plano estratégico da educação (1999) até ao último (2020)
iremos perceber que os doadores do sector têm estado preocupados com a sua organização
interna, com o desenvolvimento de parcerias e com as novas modalidades para a provisão da
assistência ao desenvolvimento.

Com base nos pressupostos supramencionados é possível levantar a seguinte questão "até
que ponto as organizações internacionais influenciam na agenda educacional em
Moçambique?" Uma vez que as despesas públicas destinadas à educação são muitas vezes
insuficientes, devendo ser completadas por projectos com financiamento assegurados pelas
ONG 's, na sua maioria.

Para responder à questão acima apresentada, o estudo foi delimitado em duas organizações
internacionais financiadoras – o Banco Mundial (BM) e Fundo Monetário Internacional (FMI),
escolhidas por conveniência pela pesquisadora.

Tratou-se de um estudo de revisão bibliográfica, buscando subsídios em reflexões sobre a


temática no seu percurso académico.

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O artigo está estruturado em quatro partes, sendo a primeira relativa à introdução, onde se
especifica o propósito de estudo e sua relevância.

A segunda comporta a discussão teórica, onde se faz a compilação de ideias de vários autores
sobre a temática em alusão e parte crítica do ponto de vista da pesquisadora.

A terceira e última parte espelha as conclusões retiradas da análise efectuada. É nessa


perspectiva que se insere o artigo que se pretende apresentar.

Discussão teórica
Segundo Mandlate & Nivagara (2019, p.11), ao nível global é reconhecida a influência das
instituições multilaterais como o Banco Mundial (BM), a Organização para Cooperação
Económica e Desenvolvimento (OCED), o Fundo Monetário Internacional (FMI), a Organização
Mundial do Comércio (OMC), a UNESCO, entre outras, nas políticas da educação a nível
mundial. De acordo com Soares (2007, p.29 cit. em Mandlate & Nivagara, 2019), essa
influência ganhou novo impulso com a inclusão das reformas dos sistemas educacionais dos
países, com destaque para países pobres ou em desenvolvimento, como é o caso de
Moçambique, a partir da década de 1990 (p.11).

Organizações internacionais da pesquisa

Na década 60, de acordo com Psacharopoulos (2006) e The World Bank (1971), havia uma
necessidade de se responder ao crescimento exponencial da demanda educacional da
população com base num ponto de vista linear de expansão do acesso. Contudo, o primeiro
crédito à educação foi aprovado pelos directores executivos do BM, no ano de 1962, e, no
ano fiscal de 1963, foi elaborada a política de financiamento da educação, num memorando
do presidente do BM. Os créditos do BM à educação foram elaborados um ano após a criação
do ensino superior em Moçambique.

O FMI (Fundo Monetário Internacional) é um organismo com sede na cidade norte-americana


de Washington criado em 1945, com o objectivo de estabelecer a cooperação econômica em
escala global. Sua actuação visa garantir estabilidade financeira, favorecer as relações
comerciais internacionais, implantar medidas para geração de emprego e desenvolvimento
sustentável e buscar formas de reduzir a pobreza (Freitas in
https://brasilescola.uol.com.br/geografia/fmiebancomundial.htm).

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Num cômputo geral, Mechisso (2020, p.357) faz menção a crise económica na década de 80,
em que Moçambique solicitou apoio ao Banco Mundial e ao Fundo Monetário Internacional,
que recomendaram reformas do Estado que levaram a privatização de serviços sociais, a
diminuição dos gastos do Estado com esses mesmos serviços, passando este grupo a fazer
parte de financiadores do Orçamento Geral do Estado (OGE), e por essa posição, tendem a
influenciar as prioridades governamentais, de modo que as políticas a serem implementadas
estejam de acordo com o que é prioritário para esses organismos.

A visão acima, mostra que o Governo, segundo Macuácua (2019), reflectiu sobre a sua posição
meramente baseada na visão socialista do desenvolvimento do ensino superior, aceitando
empréstimos do FMI e BM a partir de 1987, aderindo a economia de mercado cujas
privatizações acabaram afectando todos os sectores da economia incluindo os serviços de
saúde e educação.

Visão geral das influências externas (organizações internacionais)

Para Faria & Pacala (2020, p.10) “as influências externas, globais e internacionais dividem-se
em dois grupos”.

Aqueles que exercem influências diretas nas quais perfilam redes internacionais de ideias, empréstimos
de políticas e indivíduos que vendem soluções no mercado político e acadêmico através de revistas,
livros, conferências e consultorias. O outro grupo que exerce influência às políticas públicas de
educação através de patrocínios e imposições de soluções oferecidas por agências multilaterais são o
Banco Mundial (BM), a Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), UNESCO
e o Fundo Monetário Internacional (FMI) (Faria & Pacala, p.10-11)

Olhando para as premissas anteriores é possível verificar que quando começam a entrar
financiamentos estrangeiros para educação, em especial para o ensino superior, há uma
mudança de perspectiva do que se pretende deste ensino, importando desta forma políticas
internacionais para garantir aos financiadores que veriam suas intenções acomodadas.

Mechisso (2020) profunda a questão da imposição internacional por forma a acomodar os


financiamentos:

É no âmbito da adesão ao Banco Mundial e do Fundo Monetário Internacional que o país se viu obrigado
a fazer reformas para o ajuste estrutural, implementou o Plano de Reabilitação Económico (PRE), um
conjunto de políticas de carácter neoliberal apelidadas de Consenso de Washington, como
privatizações, liberalização da economia, redução dos gastos do Estado. O Plano de Reabilitação

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Económico foi implementado para reverter as tendências negativas do crescimento económico e
abrangeu grandes cortes nas despesas do Governo, a descentralização do Estado, pôs fim à gratuidade
de serviços oferecidos pelo Estado, bem como introduziu cobranças de taxas na saúde e educação
(p.355)

Na mesma perspectiva, esta cobrança de taxas para o sector da educação fez-se sentir de
forma impactante no ensino superior, onde famílias pobres vêem-se numa situação de não
poder dar continuidade de estudos aos seus filhos por falta de recursos financeiros, reduzindo
cada ver mais a possibilidade de fazer o ensino superior.

Quando faz as constatações do Banco Mundial sobre a evolução do ensino superior em


Moçambique, Macuácua (2019) aborda que:

O BM começou a intervir diretamente, através de projetos específicos, no ensino superior


moçambicano a partir da década 1990 mas, fazendo uma avaliação das suas ações considerou, em
dezembro de 2014, que ambas as agências de implementação continuavam a fortalecer a capacidade
interna para administrar e monitorar os programas de forma mais eficiente destacando, nas
componentes governança do sistema e qualidade e fortalecimento da gestão, a implementação de
mecanismos de garantia de qualidade através da conclusão da revisão dos relatórios de autoavaliação
apresentados pelas instituições de ensino superior ao Conselho Nacional de Garantia da Qualidade
(CNAQ); a monitoria a implementação das atividades gerais do projeto, incluindo o acompanhamento
da execução de subprojectos financiados pelo Fundo de Desenvolvimento Institucional (FDI); e a
monitoria do desempenho dos beneficiários do programa de bolsas de graduação (p.150).

As constatações trazidas pelo BM mostram uma preocupação com a liderança no ensino


superior, o que parece legítimo, uma vez que ao nível do seu país estes problemas já foram
solucionados há algum tempo e o foco prende-se directamente com o processo de ensino-
aprendizagem, com vista ao desenvolvimento do capital humano para exponenciar as
capacidades institucionais.

Para ajudar a concretizar o planificado pelo Governo de Moçambique, o BM passou a apoiar a


implementação, a partir de meados de janeiro de 2015 e através do MCTESEP, de um projeto de
financiamento adicional com o objetivo de aumentar o número e elevar a qualidade de graduados nos
níveis de graduação e pós-graduação; fortalecer as capacidades nacionais de pesquisa para produzir
resultados de pesquisa relevantes para os setores econômicos estratégicos de moçambique; e reforçar
o quadro institucional para o ensino e formação técnica e profissional (EFTP) (Macuácua, 2019, p.148).

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A questão do apoio à planificação pode ter contribuído, igualmente, para que as organizações
internacionais passassem a ter uma certa hegemonia sobre a agenda educacional de
Moçambique e conseguissem manipular com vista a responder aos seus anseios.

Para Faria e Pacala (2020, p.12) “algumas agências multilaterais às vezes oferecem ou
impõem soluções para a área de educação”. Provavelmente esse seria o caso do BM e FMI.
Citando Robertson (1995); Ball, (1998 a 2001); Arnove & Torres (1999), Mainardes (2006)
afirma que a mudança ou transferência de políticas deve ser antecedida por um processo de
recontextualização das mesmas para os contextos nacionais. Seguindo esse raciocínio, para
Moçambique constitui grande desafio na medida em que são escassas as capacidades
internas para a reinterpretação de políticas que resultam da globalização.

Conclusões

Com base na pesquisa bibliográfica efectuada concluiu-se que o facto dos fundos alocados à
educação serem, na sua maioria, internacionais faz com que as nossas políticas educacionais
estejam, de certa forma, dependentes da visão dessas organizações financiadoras. Assim,
para o financiamento e a partilha de fundos públicos, o governo deve envidar-se por fornecer
serviços que mais se aproximam da definição de bens públicos, a fim de obter o maior número
possível de vantagens sociais, visto que a educação é um bem público puro que não deveria
ser alienado.

Outra conclusão é que como resultado da multiplicação de financiamentos e iniciativas de


cunho internacional, questiona-se o papel do Estado e das autoridades públicas
descentralizadas. Isto é, o Estado consegue olhar para as ONGs como parceiros e adversários
em simultâneo pela capacidade que as ONGs têm de mobilizar financiamentos externos aos
quais ele - o Estado - gostaria de ter total controlo, mas não tem.

Ainda com base na presente pesquisa verificou-se também, que as organizações


internacionais, de forma camuflada, impõem as suas políticas no sector da educação, numa
perspectiva de sugestão de melhoria e o Governo (Estado) pela sua vulnerabilidade de falta
de recursos financeiros para o sector, vê-se numa posição de absorver essas políticas de
cunho internacional, fazendo com que, muitas vezes, se abra uma lacuna na interpretação
das mesmas.

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Por fim, a pesquisa concluiu que há uma tendência da nossa educação ser transnacional pelas
várias imposições que tem sofrido dos financiadores, podendo, sobremaneira afectar na
resolução de problemas que o ensino superior se propõem a resolver, visto que não se
percebe ao certo que estratégias o país pretende adoptar para o desenvolvimento efectivo
do capital humano.

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Freitas, E. FMI e Banco Mundial, Brasil Escola. Recuperado em:


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Mainardes, J. (2006). Abordagem do Ciclo de Políticas: Uma Contribuição para a Análise de


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progressos e desafios da sua implementação. Revista EDUCAmazônia - Educação
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Matos, N. e Mosca, J. (2009). Desafios do ensino superior. In: De Brito, L.; Castel-Branco, C.
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Maputo. Universidade Pedagógica.

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