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Planificacao Da Educacao
Planificacao Da Educacao
Educação em Moçambique
Universidade Rovuma
Extensão de Cabo Delgado
2021
Lúcia Raimundo Monteiro
Educação em Moçambique
Universidade Rovuma
2021
Índice
Introdução..........................................................................................................................3
Educação em Moçambique................................................................................................4
Conceito de educação........................................................................................................4
Socialização de género....................................................................................................10
Conclusão........................................................................................................................14
Referências bibliográficas...............................................................................................15
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Introdução
O presente trabalho tem como tema “Educação em Moçambique”, onde vai se cingir na
qualidade do ensino, à situação da educação de jovens e adultos, género, à
universalização do Ensino Primário e ao desenvolvimento da Educação Pré-Escolar e as
causas e as consequências da baixa qualidade da educação em Moçambique. É
pertinente aos cursistas trabalhos desta natureza, e em especial na cadeira, visto que
contribui bastante no enriquecimento e dinamização das suas capacidades de reflexão e
aplicação dos curricula ao nível das instituições de ensino.
Educação em Moçambique
Conceito de educação
Paulo Freire (2003, p.75) diz mais: “[...] a educação como pura exposição de fatos,
como transferência de valores abstractos, da herança de um saber casto, tudo isso são
crenças que a consciência ingénua do ‘analfabeto’ político sempre proclama.”
A educação é um sistema que se integra num sistema mais amplo que o sistema social,
um sistema da educação interage com muitos outros sistemas que caracterizam um dada
sociedade: sistema político, sistema governamental, sistema económico.
Moçambique, como tantos países foi atravessado por várias épocas, nas quais o conceito
de qualidade, concretamente da educação foi tomando contornos de acordo com a
realidade em vigor. Registam-se no país momentos durante a colonização; pôs
colonização (pôs independência); durante a guerra de desestabilização e por fim o
momento actual, o pôs guerra de desestabilização.
Educação de jovens e adultos incluí programas destinados para os que são chamados
juventude fora da escola, bem como muitos adultos que são classificados como
educação não formal.
Em 2001, foi aprovado pelo Conselho Nacional de Educação (CNE) o documento das
Directrizes Curriculares Nacionais (DCNs). Nesse documento, que apresenta
historicamente as mazelas da Educação de Jovens e Adultos no Brasil, o perfil dos
alunos, a necessidade de formação docente específica e as bases legais, são
reconhecidas as seguintes funções da EJA: reparadora, equalizadora, qualificadora ou
permanente.
Porém, este princípio está intrinsecamente ligado ao princípio da igualdade que assenta
na igualdade de direitos, oportunidades e benefícios entre o homem e a mulher em todos
os domínios da vida política, social, económica e cultural, independentemente da cor,
raça, origem étnica ou geográfica, lugar de nascimento, religião, grau de instrução,
posição socioeconómica, profissão, filiação partidária e crença política.
que não podem ser facilmente compreendidas por alunos no PEA, o que em alguns
poderia influenciar no conhecimento de algumas directrizes de Género e Equidade.
Educação envolve o conjunto dos processos pelos quais aprendemos a nos tornar e a nos
reconhecer como sujeitos de uma cultura. Para que nos tornemos sujeitos de uma
cultura, é preciso que estejamos expostos, de forma continuada, a um conjunto amplo de
forças, de processos de aprendizagem e de instituições nem sempre convergentes e
harmoniosas do ponto de vista de suas prioridades e objectivos políticos; esse conjunto
inclui, hoje, uma infinidade de “lugares pedagógicos” além da família, da igreja e da
escola e engloba uma ampla e variada gama de processos educativos, incluindo aqueles
que são chamados, em outras teorizações, de socialização.
Portanto, tais processos educativos podem, grosso modo, ser divididos em intencionais
e não intencionais, sendo que quase tudo o que aprendemos a definir como educação
nos cursos de formação de professores/as e, também, o que se privilegia discutir como
objecto específico desse campo se inclui nessa categoria de processos educativos
intencionais, que poderiam, ainda, ser desdobrados em formais e não formais. Os
processos educativos não intencionais têm sido muito pouco reconhecidos, visibilizados
e problematizados, a não ser em alguns campos específicos que se ocupam, por
exemplo, de questões vinculadas a género, raça e sexualidade.
Verifica-se ainda, e apesar das enormes mudanças ocorridas nas últimas décadas, um
domínio masculino no plano económico e simbólico (nos valores, na tradição, nas
actividades verdadeiramente valorizadas, que são as dos homens, nos comportamentos
etc.). Por exemplo, se pensarmos a questão da educação na nossa sociedade, a actual
desvalorização do papel do professor, apesar de estar obviamente associada a vários
factores, não será talvez alheia ao facto de o ensino ter deixado de ser um domínio dos
homens para passar a ser uma profissão sobretudo feminina, principalmente nos
primeiros anos da escolaridade.
Socialização de género
Os casamentos precoces, quer eles tenham como objectivo aliviar a carga económica da
família ou assegurar o futuro da filha, são um dos obstáculos ao progresso educacional
das raparigas. A alteração da idade legal para o casamento não tem grandes
possibilidades de mudar as práticas locais, caso as condições de vida subjacentes
também não sejam mudadas. Esta é a razão da necessidade de adoptar medidas que
promovam a importância da educação das raparigas, através de campanhas, de pessoas
que sirvam de exemplo, da melhoria das condições de segurança, o trabalho directo com
adolescentes de género feminino, de modo a fortalecer a sua voz, permitindo assim que
concluam a formação educacional.
O facto de ainda não se ter atingido a universalização do acesso ao ensino primário faz
com que aumente o número de pessoas analfabetas em Moçambique. Estes, quando
adultos, provavelmente, terão filhos que nãoirão frequentar a escola, dado que
engrossarão o grupo de criançasvulneráveis.
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Maior eficácia interna do sistema (redução das reprovações) leva a conclusão do Ensino
Primário em tempo útil, o que igualmente contribui para a redução do custo unitário por
aluno e, evidentemente, maiores possibilidades de ingresso para outras crianças.
A preocupação com educação que está se ofertando nas escolas de educação básica
ainda preocupa muitos profissionais da área, considerando que alcançar a qualidade em
educação almejada por organismos internacionais e nacionais não está demonstrando ser
tão fácil assim de ser alcançada
sem qualificação mínima para o exercício da função assim como a irrelevância dos
curricula.
Conclusão
Nesta ordem de ideias depois de tanta pesquisa e ter se feito o trabalho sobre situação da
educação, concluí que em Moçambique não está preparada com o sistema de ensino
vigente, por estar “turbulenta” (devido a pobreza, as calamidades que assolam o país
anualmente, as influências estrangeiras mal interpretadas), será que os encarregados de
educação dão um acompanhamento contínuo aos seus educandos? Esta e outras
questões se colocam em volta deste problema.
Embora, os professores expressem entusiasmo ao defender que não há diferenças de
género entre pessoas dos sexos masculino e feminino através de conversa informal, seus
escritos colectados por meio do questionário denotam que questões de género estão
presentes no quotidiano escolar interferindo na permanência de mulheres e homens nas
salas de aula
Universalização de o ensino primário Garantir uma educação para todos são torná-la
universal, universalizar o ensino é torná-lo comum a todos, garantindo que todos
tenham oportunidade de ensino, a verdade é que todas as experiências educativas
promovidas por uma excelente educação pré-escolar contribuem para o
desenvolvimento pleno da criança,
Tendo efeitos positivos na prevenção do abandono escolar e da exclusão social. A auto-
estima, através da criação de situações que possibilitem o reforço da concentração numa
tarefa e o contacto e a exploração sensorial, nas quais as crianças possam pesquisar o
que as rodeia e descobrir por si próprias materiais e objectos, desenvolvendo o
autocontrole e a autoconfiança. A capacidade de resiliência, através da realização de
actividades que permitam dinâmicas criativas face às contrariedades. Assim é possível
promover a imaginação e o sentido crítico da criança, reforçando o optimismo face às
adversidades e aceitação positiva de novos desafios.
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Referências bibliográficas