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Ricardo Reis

 Pessoa projetou-o na Antiguidade Clássica, criando-o e identificando-o com a disciplina


e o rigor;
 Assimila do Mestre Caeiro, o gosto pela Natureza, o paganismo, a aceitação da ordem
das coisas ao gozar a vida;
 Sempre lúcido e consciente;
 Passou a vida a tentar não sofrer e esqueceu-se de viver;
 Aprendeu e identificou-se com as filosofias estoico-epicuristas;
 Faz a apologia da tranquilidade (ataraxia) e da passividade e alheamento (apatia) das
responsabilidades;
 Assume uma postura de contenção e cálculo racionalizado das emoções de forma a
enfrenta a curta duração da vida e a certeza da morte, ditada pelo destino;
 Vive um “Carpe Diem” moderado face à antevisão da morte;
 Poeta Pagão;
 Transmite um tom didático na sua poesia, comprovado pelo decorrente uso vocativo e
do imperativo, de modo a transmitir uma lição de vida.

Álvaro de Campos
 1ª Fase – Decadentista – sentimentos de tédio, cansaço e necessidade de novas
sensações
 Reflexo da falta de um sentido para a vida e a necessidade de fugir à rotina –
ópio;
 “O filho indisciplinado das sensações” – imita o Mestre no proveito das
sensações, só que lhes adiciona a imaginação;
 Egocentrismo
 2ª Fase – Futurista – exaltação da força, da violência, do excesso; apologia da
civilização industrial; intensidade e velocidade.
 Celebra o triunfo da máquina e da civilização moderna;
 Atração quase erótica pelas máquinas, símbolo da vida moderna.
 Intensidade e totalização das emoções:
 Náusea provocada pela poluição física e moral da vida moderna – esta
sensação é mais intelectualizada;
 Sensacionalismo excessivo.
 3ª Fase – Intimista – Abatimento e angústia que o descontentamento de si e dos
outros lhe provocam.
 A depressão, o cansaço e a melancolia perante a incapacidade das realizações;
 Incompreensão, desejo de distanciação dos outros/sociedade;
 Saudades da infância;
 Nostalgia;
 Desejo de morte.

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