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Fase Decadentista- influência da época (1º Fase): O sujeito poético exprime o tédio de viver, o enfado, o cansaço,
a náusea, o abatimento e a necessidade de novas sensações; traduz a falta de um sentido para a vida e a
necessidade de fuga à monotonia; inadaptado ao mundo e à vida. (exemplo de poema: “Opiário”).
Fase Futurista-sensacionista- influência italiana e de Walt Whitman (2º Fase): Campos celebra o triunfo da
máquina, da civilização moderna. Sente-se nos poemas uma atração quase erótica pelas máquinas, símbolo da
vida moderna. Intensidade e totalização das sensações. A par da paixão pela máquina, há a náusea, provocada
pela poluição física e moral da vida moderna. Nesta fase, a sensação é mais intelectualizada. Sensacionismo
excessivo e conturbado. (exemplo de poemas: “Ode triunfal”, “Ode marítima”).
Fase Intimista- lembrou-se da infância e caiu na angústia existencial, passando para a fase pessoal onde
exprime o que sente (3º Fase): Perante a incapacidade de unificar em si pensamento e sentimento, mundo
exterior e interior, traz de volta o abatimento (o cansaço, o tédio, solidão). Conflito entre a realidade e o poeta.
Este sente-se vazio, um marginal, incompreendido. Angustiado e cansado. Revela, tal como Pessoa, a mesma
angústia existencial, ceticismo, dor de pensar e nostalgia de infância. (exemplo de poemas: “Tabacaria”,
“Aniversário”).
Características poéticas:
• poeta modernista
• futurismo – apologia da civilização industrial e técnica, rutura com a lírica tradicional e transgressão da moral
estabelecida, êxtase, exaltação da força, da violência, do excesso;
• pessimismo e intimismo - evasão, inadaptação do real, abulia, tédio, cansaço, solidão, frustração e tristeza, dor
de ser lúcido;
Estilo e linguagem:
• excesso de expressão - pontuação emotiva (exclamações, interjeições...);
O imaginário épico:
• exaltação da realidade tecnológica moderna em termos épicos;
• expressão elevada do grandiloquente progresso e da vida moderna das cidades: arrebatamento do canto;
• exaltação excessiva, torrencial e em delírio das sensações que o sujeito poético experiencia no frenesim do
tempo presente;