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Aspectos fónicos:
Poeta plural (como Pessoa)
Onomatopeias, aliterações;
Não evolui, viaja por três “fases” / facetas
Rimas internas;
(triunfalismo futurista das odes,
Versos longos e irregulares com
decadentismo de “Opiário”, cansaço e
“transportes”;
angústia de “Tabacaria” e outros);
Versos livres;
Gosto pela vida, pela cidade, pela civilização
moderna, pelo mar;
Aspectos morfossintácticos e semânticos:
Triunfalismo / alegria futurista;
“excesso de expressão”: exclamações,
sensacionismo;
interjeições, pontuação emotiva;
Sadomasoquismo e outras formas de
mistura de níveis de língua;
“perversão” sexual;
estrangeirismos; neologismos;
Abulia, tédio, cansaço, náusea, decadência;
repetições e anáforas;
Hipertrofia do Eu, excesso, desejo de evasão e
metáforas ousadas, personificações,
dispersão;
hipérboles;
Dor de ser lúcido – “Pára, meu coração, não
desvios sintáticos;
penses/deixa o pensar na cabeça”;
vocábulo mais usado por Campos: coração
Ironia, auto-ironia e auto depreciação;
Pessimismo, inadaptação ao real que é
“opaco” e gera estranheza e perplexidade;
Nostalgia da infância perdida;
Busca de soluções: o ópio; o sensacionismo
futurista; o sentir tudo de todas as maneiras;
o regresso (impossível) à infância;
Um ser dividido entre o sonho e a realidade.
Álvaro de Campos
Engenheiro naval, poeta futurista, sensacionista e por vezes escandaloso (segundo
Pessoa).