Escolas I João Araújo Correia
ENSINO SECUNDÁRIO | PORTUGUÊS | 11º ANO | 21’22
ROMANTISMO
Em Portugal, os iniciadores foram Almeida
Garrett e Alexandre Herculano.
Júlio Dinis e Camilo Castelo Branco foram
dignos desta renovação literária.
Emotividade, sentimentalismo e sensibilidade..
Individualismo e egocentrismo.
Imaginação e fantasia do autor a dominar a
narrativa, manifestando sempre a sua simpatia
ou repulsa.
Linguagem espontânea, descuidada, carregada
de emoção, com muitas exclamações.
Gosto pelo indeciso, pelo vago, pelos
ambientes noturnos «Locus horrendus»,
descritos a traços largos.
Defende a liberdade artística e a
democratização da cultura.
Opositor indiscutível do neoclassicismo.
ULTRARROMANTISMO
Em Portugal, Castilho é considerado o seu
mestre.
Soares de Passos usou, anos mais tarde a
mesma emblemática do Ultrarromantismo.
Pouca originalidade do autor, os poetas
limitavam-se a glosar pela negativa certos
temas tratados pela 1ª geração romântica.
A liberdade passa a ser encarada como a
licença de tudo fazer e dizer, os poetas
facilmente caíram na escola da retórica fácil,
vazia e, por vezes, ridícula pelo exagero.
Mais ênfase do que plenitude, mais morte do
que vida. A hipérbole do sentimento leva ao
artificialismo formal. À pouca procura duma
musicalidade sedutora e triste, aos
encarecimentos mútuos.
Abuso da idealização sentimental com a
expressão ininterrupta de: saudades
exacerbadas, pranto, delírios de paixão louca –
ais e suspiros de corações que rebentam,
pieguices lacrimijantes.
Natureza coberta de luto, descrita com
emblemas formados à base de ciprestes,
cruzes, mochos, cemitérios, campas funéreas,
sepulcros.