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Escolas I João Araújo Correia

E@D – 10º ANO - PORTUGUÊS


Docente: Emília Craveiro

OS LUSÍADAS, Camões

LAMENTAÇÕES DO POETA ELOGIO AOS PORTUGUESES


. poeta sente-se infeliz lamenta-se por ser incompreendido por . poeta dirige-se ao rei, D. Sebastião, lembrando-lhe que tem ao seu
aqueles a quem canta e exorta o Rei D. Sebastião a continuar a serviço «vassalos excelentes»;
glória dos Portugueses; . poeta sente orgulho naqueles que continuam dispostos a lutar pela
. poeta recusa continuar a cantar por considerar que canta para grandeza da pátria;
“gente surda e endurecida”, ou seja, gente que não tem . estimula o rei a aproveitar energias para dar continuidade à
capacidade para apreciar a excelência do seu canto épico glorificação do «peito ilustre lusitano»;
(est.145, vv.1, 7), por isso se sente desanimado; . a glória do passado deverá ser encarada como um exemplo presente
. Camões não entende o motivo pelo qual a pátria não sente para construir um futuro grandioso.
orgulho, nem reconhece o valor dos seus filhos mais ilustres.

CONSIDERAÇÕES FINAIS
. Tétis mostra a «Máquina do Mundo» e profetiza futuras vitórias aos Portugueses (o que será o Império Português);
. Vasco da Gama vê o que só aos deuses é dado ver;
. É a glorificação simbólica do conhecimento, do saber proporcionado pelo sonho da descoberta: o “bicho da terra tão pequeno” venceu as suas próprias
limitações e foi além “do que prometia a força humana”.
. a luta, o esforço, a divinização tornam possível a mitificação do herói – o povo aventureiro (o verdadeiro herói);
. no final de cada canto, o poeta exprime a sua visão dos factos, elevando a voz crítica da sua consciência e emoção, através de palavras didáticas, morais, severas,
rela relativamente à ingratidão que recebe d’Os Lusíadas – as suas reflexões;
. estas são considerações tecidas à sociedade, revelando a fragilidade da vida humana (Canto I), o desprezo sofrido pelas Artes e Letras (Canto V), a
crítica ao exercício do poder e materialismo (Canto VIII), o valor da Fama e Glória (Canto VI), aspiração à imortalidade (Canto IX), a sua mágoa
condensa-se em lamentações (Canto X).

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