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Esquemas-síntese da

Esquemas-síntese
da Dedicatória — Canto I,
estâncias 6-18

Dedicatória —
Canto I, estâncias 6-
18
(pp. 186-188)
Dedicatória:
Não era um elemento obrigatório na estrutura da epopeia. O
Poeta dedica Os Lusíadas a D. Sebastião, o rei português.

António Ramalho, Camões lendo «Os Lusíadas» a D. Sebastião (entre


1893 e 1916).
O Poeta elogia e aconselha o rei — utiliza uma estrutura semelhante
a um texto argumentativo e linguagem persuasiva:

Dirige-se a D. Sebastião

Exórdio Estâncias 6, 7 e 8 Discurso elogioso dirigido ao rei


O Poeta Estância 6 Afirma que ele poderá continuar a
Declara que este é garantia da expansão da Fé e do Império
independência do reino português

«Vós» Cristandade» • «ó novo temor da Maura lança, /


Expressões Maravilha fatal da nossa idade»
que classificam Estância 7
o destinatário do • «tenro e novo ramo florescente / De ũa árvore de
discurso do Poeta Cristo mais amada»

Repetição Estância 8
• «Ó bem nascida segurança» • «poderoso Rei»
• «certíssima esperança / De aumento da pequena • «jugo e vitupério / Do torpe Ismaelita cavaleiro»

Exposição Estância 9 O Poeta


Pede a D. Sebastião que olhe para
«vereis um novo exemplo / De
o seu poema, pois nele poderá ver
amor dos pátrios feitos valerosos,
Estâncias 9, 10 e 11 registados os feitos do povo
/ Em versos divulgado numerosos»
português
Estância 10
Discurso elogioso dirigido
• «amor da pátria»
ao Poeta e ao povo português: o Afirma que D. Sebastião se pode
• «pregão do ninho meu paterno»
amor patriótico do poeta considerar mais feliz por ser rei de
Portugal do que rei de todo o Estância 9 Estância 11
mundo • «Inclinai um pouco a majestade» «Ouvi, que não vereis com vãs
• «os olhos da real benignidade / façanhas»
Formas no modo imperativo: Ponde no chão» Estância 10
«Ouvi: vereis o nome
engrandecido»

«vãs façanhas, / fantásticas, fingidas, mentirosas» Epopeias ficcionadas «as


verdadeiras vossas são tamanhas» Epopeia portuguesa
Confirmação Confirma as afirmações proferidas através de
exemplos concretos de heróis

Estâncias 12, 13 e 14
Contrasta cada herói da Antiguidade com um
herói português

Os feitos dos portugueses são comparados às


Refere-se à coragem dos vice-reis da Índia
proezas de dois chefes militares: Carlos Magno e
e dos comandantes militares que se destacaram no
Júlio César
Oriente português
O Poeta
Peroração
Estâncias 15, 16 e 17 árabes, turcos e «o bárbaro Gentio»)

Prevê que os antepassados do rei (D. João III


Novos elogios ao jovem rei «a vós» «em vós» e Carlos V) se orgulhem por ver as suas «obras
valerosas»
Epílogo
Repetição

Estância 18
O Poeta O Poeta

Incita D. Sebastião a avançar com as contendas na Sugere ao rei que, enquanto não partir para as novas
terra e no mar, em África e no Oriente (vencer os conquistas, repare nos versos que
vão ser lidos Oração coordenada adversativa «Mas»

O momento presente é de audição do poema contemple o exemplo de grandeza desses heróis


Pede ao rei que imagine os «vossos Argonautas» e

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