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O PROTESTO ROMÂNTICO

Bruno Ribeiro Silva, IL/UFMT

Introdução

O Romantismo é apontado como um dos mais complexos e


contraditórios movimentos artísticos. Costuma-se demarcá-lo entre os
fins do séc. XVIII e início do séc. XIX, tendo sua gênese na Alemanha e
na Inglaterra.
Inicialmente tratou-se de uma insurreição da pequena burguesia
contra o absolutismo da tradição clássica - a idéia de separação dos
gêneros, de mimese aristotélica, de rigidez formal e da regra das três
unidades, que, com o passar do tempo foi vista como obstáculo à
liberdade criadora, pois, segundo a proposta dos românticos, a arte
deveria se guiar por uma criação livre, aberta ao subjetivismo, a uma
experiência de maior proximidade com a natureza, à irracionalidade e à
plena expressão dos sentimentos.
Além da revolta contra o espírito clássico, o Romantismo foi um
movimento de contestação aos ideais burgueses-iluministas. Mas vale
lembrar, como afirma Fischer (1983), que, em muitos casos, essa
contestação ao Iluminismo burguês não era total, ela se estendia
apenas às idéias mecanicistas e às simplificações otimistas.
Enquanto movimento histórico, o Romantismo é resultado de
duas revoluções – a Revolução Francesa e a Revolução Industrial –, e
coincide com a ascensão política e econômica da burguesia. Para
Vicentino (2000), a Revolução Francesa e a Revolução Industrial
revelam o antagonismo entre o avanço tecnológico e as condições
sociais da classe proletária.
Enquadrando-se nessa perspectiva, o presente estudo objetiva
analisar o Romantismo como movimento de protesto, desconsiderando
a crença de que tenha sido um movimento reduzido apenas à
passividade pessimista, à descrição de musas pálidas, ao ufanismo e
ao evasionismo. Como veremos aqui, o Romantismo, de forma bastante
peculiar, enfrentou a realidade castradora, foi instrumento de luta contra
a mecanização do homem, resultante do avanço tecnológico; contra a
visão utilitária e materialista do mundo burguês; contra o racionalismo
tirânico do Iluminismo; e, ainda, contra o universalismo e os cânones
clássicos, que, com o passar do tempo, tornaram-se um empecilho para
a plena expressão do “eu” artístico.
Segundo Fischer (1983, p. 63), o Romantismo foi um movimento
de protesto, protesto apaixonado e contraditório contra o mundo
burguês capitalista, contra o mundo das “ilusões perdidas”, contra a
prosa inóspita dos negócios e lucros, já que, para o artista romântico a
crescente especialização, motivada pelas transformações imposta pelo
capitalismo nas relações sociais e de trabalho, não correspondia à
multifacetada personalidade humana.
Num contexto de fragmentação do “eu” e busca de liberdade de
criação, o protesto romântico se manifestou sempre em oposição aos
valores burgueses e/ou clássicos. Por essa razão, para a realização
desse estudo sobre o Romantismo, como movimento de contestação,
selecionamos algumas características que marcaram a sua produção –
o individualismo, o escapismo, o satanismo, a boêmia e o ócio.

O Protesto Romântico

Iniciaremos nossa análise pelo individualismo por acreditarmos


que essa característica é o âmago das especulações poética-filosóficas
dos românticos.
O individualismo foi uma reação à nova ordem social que se
estabeleceu com o advento da Revolução Industrial e,
conseqüentemente, à divisão do trabalho, em que o sujeito executava
funções anônimas. Segundo Hauser (1982, p.709), o individualismo é
um protesto contra a mecanização, o nivelamento inferiorizador e a
despersonalização da vida resultantes de uma economia deixada à
rédea solta. E mais, um protesto

(...) contra uma ordem social em que os seres humanos são


impedidos de seguir as suas inclinações pessoais e se
transformam em executores de funções anônimas,
compradores de mercadorias estandardizadas e meras
ferramentas, num mundo cada vez mais
uniformizado.(HAUSER. 1982, p. 709)

Nessa situação, não só o trabalhador enfrenta o problema da


despersonalização do trabalho, até mesmo o artista vê-se imergido na
despersonalização do seu processo cultural e inserido à força no
mercado. De acordo com Freitag (1986, p. 72):

Numa sociedade em que todas as relações sociais


são mediatizadas pela mercadoria, também a obra de arte,
idéias, valores se transformam em mercadoria;
relacionando entre si artistas, pensadores, moralistas
através do valor de troca do produto. Este deixa de ter o
caráter único, singular, deixa de ser a expressão da
genialidade, do sofrimento, da angústia de um produtor
(artista, poeta, escritor) para ser um bem de consumo
coletivo, destinado, desde o início, à venda, sendo avaliado
segundo sua lucratividade ou aceitação de mercado e não
pelo seu valor estético, filosófico, literário intrínseco.
Para Hauser (1982), o individualismo exagerado do romântico é
uma compensação do materialismo da realidade circundante e uma
defesa contra a hostilidade burguesa pelas coisas do espírito.
O resultado desse individualismo no movimento romântico será
uma arte de conteúdo egótico, de constante evocação do “eu”:

Era uma noite – eu dormia


E nos meus sonhos revia
As ilusões que sonhei!
E no meu lado senti...
Meu Deus! por que não morri?
Por que do sono acordei?

No meu leito – adormecida,


Palpitante e abatida,
A amante de meu amor!
Os cabelos recendendo
Nas minhas faces correndo
Como o luar numa flor!
(...)
(AZEVEDO. 2001, p. 46-47)

Como podemos notar no fragmento acima, na linguagem


romântica há o predomínio da primeira pessoa, expressando um
intimismo exacerbado, que em alguns momentos revela uma obsessão
narcísica.
A insatisfação do romântico com a realidade gerou outra forma
de contestação que ficou conhecida como escapismo, que é o desejo
de evasão, de fuga da realidade. No Romantismo, o escapismo se
manifestou de maneiras diversas dentre elas temos: o espacial, o
temporal e o suicídio.
Em relação ao espaço, o caminho mais comum se dava em
direção à natureza. Vista como um refúgio para as almas desiludidas e
sua confidente, ele transfere a ela os seus estados anímicos, além de
ser objeto de contemplação:

Oh! graciosa lua, como me lembro de que,


há quase um ano eu vinha para esta colina,
cheio de angústia, a fim de ver-te:
e tu estavas debruçada sobre a relva
como agora, que a iluminas toda.
(LEOPARDI, http://www.estacio.br/rededeletras/numero4/allitalia/leopardi-2.asp)
O romântico é atraído pelos bosques, montanhas, rios, lua,
florestas, e tudo o que se oponha aos elementos desarmonizadores
com o intuito de encontrar alento ao fracasso da vida cotidiana.
A evasão para terras longínquas foi outra forma de escapismo
espacial. O romântico lançou seus olhos para o Oriente, atraído pelo
exotismo de seus tons e aromas, e para os países da América,
buscando um outro modelo de civilização e, de certa forma,
demonstrando seu gosto pelo primitivo e bárbaro. Também foi comum a
busca de refúgio em lugares ermos e lúgubres, tais como cemitérios,
ruínas, castelos, catedrais, como forma de rememorar um tempo
esquecido e evocar um sentimento de melancolia e nostalgia pelos
mortos.
A razão para esse escapismo espacial Nunes (1995, p. 69)
esclarece:

(...) a busca do sublime ou do exótico, dos recantos


solitários que tranqüilizam, das paisagens remotas que
acendem o desejo da terra paradisíaca, ou de lugares em
ruínas, abandonados pelo homem, que despertam a
nostalgia da terra perdida – por trás desses aspectos do
culto da Natureza, enquadrados num confronto dramático
com o mundo, está silhuetada a tácita insatisfação com o
todo da cultura, misto de afastamento desencantado e de
reprovação à sociedade, depois do assomo libertário do
idealismo político de 1789.

Como vemos o escapismo espacial representa uma espécie de


reprovação aos resultados da Revolução Francesa, contrastando com o
anterior otimismo burguês frente às promessas da Revolução. As
classes que ficaram à margem do poder tomam consciência do que
lhes foi negado e já não acreditavam no lema que conduziu a
Revolução, restando, assim, a evasão tópica.
O escapismo temporal entre os românticos seguiu em direção à
Idade Média. Segundo Moisés (1984), esse período correspondia à
proposta de arte romântica de expressão dos sentimentos e vivência da
Natureza, além de ter sido desprezado pelos clássicos e iluministas.
O que tanto atraía o romântico para Idade Média era o gosto pelo
pitoresco dos seus costumes, pelas lendas populares, pelo misticismo e
mistério, pela beleza dos castelos e catedrais góticas, pelo ideal de
amor cortês e pelas figuras da época – o monge, o cavaleiro medieval,
o cruzado.
Mas, sem dúvida, a forma de evasão mais extrema que houve
durante o Romantismo foi o suicídio. Segundo Gomes e Vechi (1992, p.
23), o ponto de extrema rejeição da realidade, da irmandade com a
noite, está no amor à morte, haja vista a obsessão do suicídio que
vitimou não só heróis de romances e novelas, como também um bom
número de escritores – Werther (Os sofrimentos do jovem Werther),
Mariana (Amor de perdição), Penseroso (Mácario), Nerval, Castelo
Branco, Kleist, Mariano Lara.
A fuga por meio do suicídio era motivada pelo desacordo do real
com o ideal, pois, para o romântico, a vida devia ser adaptada ao ideal,
a busca dele era por uma existência estética-utópica tal qual sua arte.
Sendo assim, a realidade torna-se um espaço hostil em que o “eu”
romântico sente-se um estranho, um inadequado, já que o plano da
aparência não favorece o pleno desenvolvimento da sensibilidade. Por
isso, a revolta romântica contra o mundo burguês faz com que um herói
como Werther, ao se entregar ao desespero surdo, sem objetivos,
acaba por cometer suicídio, forma de protesto contra a realidade que se
lhe afigura absurda (GOMES; VECHI. 1992, p. 23):

Está resolvido, Lotte: quero morrer. Escrevo-lhe isso


com toda serenidade, sem exaltação romanesca, na manhã
do dia em que a verei pela derradeira vez. Quando você ler
esta carta, minha adorada, o túmulo frio já terá coberto os
despojos do infortunado, do espírito inquieto que não
conheceu prazer mais doce, nos seus últimos momentos de
vida, que conversar com aquela a quem tanto amou. Passei
uma noite terrível, mas também, uma noite benfazeja, que
fortaleceu a minha resolução. Quero morrer! (GOETHE,
2000, p. 101)

Como vemos, a morte representa para o romântico uma solução


natural para o sofrimento terreno, e mais, representa também o desejo
de integração com infinito em contraste com a realidade fragmentária
do mundo burguês:

Morrer... dormir... não mais! Termina a vida,


E com ela terminam nossas dores;
Um punhado de terra, algumas flores,
E, às vezes, uma lágrima fingida!

(...)

É tempo já que o meu exílio acabe...


Vem, pois, ó Morte, ao Nada me transporta!
Morrer... dormir... talvez sonhar... quem sabe?
(OTAVIANO in: MOISÉS, 1985; p.188)

Para Moisés (1984, p. 14), os românticos, que na sua maioria


eram jovens, cederam ao fascínio da morte por repudiar a idéia da
velhice. Eles buscavam
(...) o termo de uma existência plena e bem-vivida, segundo
os padrões em moda; intenso viver, em todos os sentidos,
coroado pelo prestígio sobrenatural da morte, derradeira
etapa de um desafiar sem conta de emoções. Entregando-
se, por isso, a toda sorte de desregramento, descuidando-
se da saúde porque somente lhes importavam os valores do
espírito (...)

O satanismo também tomou contornos de protesto no


Romantismo, ele é resultado do desdobramento da concepção
pessimista dos românticos. Nas palavras de Gomes e Vechi (1992,
p.23) o satanismo é a

(...) entrega da alma do indivíduo às forças obscuras do


mal. Poetas e prosadores como Byron, Poe, Nerval, Álvares
de Azevedo cultuam os estados doentios, a loucura, visões
fantasmagóricas, que representam o caso mais agudo de
rejeição da realidade ordinária, do senso comum, da ordem,
das leis estabelecidas.

Os heróis dessa vertente mais extrema do Romantismo, muito


em voga nessa época, eram serem doentios, neuróticos que vagavam
por lugares lúgubres, castelos góticos, cemitérios, florestas
impenetráveis; e praticavam atos abomináveis, assassinatos, orgias,
necrofilia, incesto, etc; demonstrando a total falência de valores morais
e do senso de realidade:

Não, não te assustes; não fugiu o meu espírito;


Vê em mim um crânio, o único que existe,
Do qual, muito ao contrário de uma fronte viva,
Tudo aquilo que flui jamais é triste.

Vivi, amei, bebi, tal como tu; morri;


Que renuncie a terra aos ossos meus;
Enche! Não podes injuriar-me; tem o verme
Lábios mais repugnantes do que os teus.

(...)

Onde outrora brilhou, talvez, minha razão,


Para ajudar os outros brilhe agora eu;
Substituto haverá mais nobre do que o vinho
Se o nosso cérebro já se perdeu?

(BYRON, 1989, p.101)


O trecho acima pertence ao poema Versos inscritos numa taça
feita de crânio, que narra o desejo do eu-lírico em ver seu crânio
transformado em uma taça para que os vivos se sirvam do vinho; tal
atitude execrável, de sarcasmo e de ironia, aos olhos do burguês,
demonstra a amoralidade e a debilidade mental desses artistas.
Segundo Cândido (1985, p.156), a intenção dos românticos em
mostrar cenas monstruosas que provocava indignação e asco, nada
mais era do que uma maneira de se diferenciar dos “filisteus” e afirmar
sua singularidade ante a despersonificação do indivíduo causada pelas
novas estruturas econômicas:

(...) o satanismo (...) constituiu a manifestação mais típica


dessa singularidade do poeta-estudante nos meados do
século, fornecendo uma ideologia de revolta espiritual, de
negação dos valores comuns, de desenfreado egotismo. Foi
ele o ingrediente principal das lendas joviais e turvas que
envolve a vida acadêmica de São Paulo numa atmosfera de
desvario. A melancolia, o humor negro, o sarcasmo, o gosto
da morte, traçam à roda do grupo estudantil um círculo de
isolamento que acentua, para o observador, o seu caráter
de exceção na sociedade ambiente.

Outro comportamento romântico que tinha a intenção de


apresentar-se como o oposto do burguês era a boêmia, que consistia
no uso excessivo de álcool, ou outros entorpecentes, e no
desregramento sexual. Segundo Hauser (1982, p. 847),

As maneiras rudes e as impertinências dos boêmios, o seu


intento (...) de importunar o burguês desprevenido; as suas
tentativas frenéticas para se distinguirem da média do
homem e da mulher normais, a excentricidade na maneira
de vestir, os chapéus e as barbas que usavam, o colete
vermelho de Gautier e a indumentária dos seus amigos,
igualmente vistosa ainda que nem sempre tão cintilante, a
sua linguagem livre, fácil e paradoxal, as suas idéias
exageradas, formuladas agressivamente, as suas invectivas
e obscenidades, tudo é apenas o desejo de se mostrarem
diferentes da sociedade classe média, ou antes, de
apresentarem essa separação já conseguida como coisa
deliberada e aceitável.

Sendo assim, podemos dizer que o romântico encontrou na


boêmia uma de oposição ao moralismo burguês. Vale lembrar que, o
moralismo burguês, no princípio do Romantismo, também foi utilizado
com protesto contra frivolidade e a devassidão da vida na corte. Em
diversos romances, a simplicidade, a honradez, a castidade, a piedade
eram exaltadas como sendo características da burguesia. Entretanto,
com o passar do tempo, o burguês torna-se hipócrita, e um artista
consciente diante dessa situação rebela-se contra esse moralismo.
A boêmia está ligada à outra atitude de protesto contra a visão
burguesa: o ócio. Segundo Nunes (1995), é a custo da vida boêmia que
o romântico poderá manter o ócio.
A ociosidade era uma maneira de afrontar a concepção burguesa
de acúmulo de capital, já que os românticos se guiavam por regras
diferentes da produção econômica: (...) a ociosidade era o ideal do
gênio e a indolência a primeira virtude do romântico. Era dever do
romântico viver a vida, ou imaginar-se distante dela. As obrigações e
tarefas cotidianas eram preocupações dos filisteus (GAARDER, 1995,
p.371).
Para Rosenfeld e Guinsburg (1995, p. 283), o ócio não era uma
oposição somente aos burgueses, mas, também, aos clássicos:

Os românticos (...) exaltam a ociosidade e a preguiça,


no que se opõem frontalmente à concepção dos clássicos
[carpe diem]. (...) o romântico não encontra nada de bom no
tempo nem vê sentido em cultivá-lo. Na realidade, gostaria
de anulá-lo no sono ou pelo menos esquecê-lo na
sonolência constante.

Como podemos ver nos versos abaixo,

Vou ficando blasé, passeio os dias


Pelo meu corredor, sem companheiro,
Sem ler, nem poetar. Vivo fumando. (Azevedo 2001, p. 125)

o cultivo do ócio demonstra a sensação de tédio e desinteresse pela


vida, o eu-lírico vê seus dias passarem dispersos entre a fumaça de seu
cachimbo.

Algumas considerações

A aparente passividade pessimista, fuga e alienação que alguns


observam nessas características do Romantismo – individualismo,
escapismo, satanismo, boemia e ócio – foram um modo bem peculiar
de protesto, uma crítica velada que o romântico, em face dos caminhos
tortuosos que a sociedade ocidental tomou depois da Revolução
Francesa e da Revolução Industrial e da falência dos modelos
clássicos, encontrou para expressar sua insatisfação.
Sendo assim, apesar do tom de negação e do individualismo
exacerbado, o Romantismo foi, acima de tudo, um movimento de
resistência contra a crescente mecanização e despersonalização do ser
humano, não esquecendo ainda da sua proposta renovadora no que
concerne à arte, abrindo novos horizontes estéticos.

REFERÊNCIAS

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2001.
CÂNDIDO, Antônio. Literatura e Sociedade: estudos de teoria e história
literária. 7. ed. São Paulo: Nacional, 1985.
BYRON, George Gordon. Poesia de Lorde Byron. São Paulo: Art
Editora, 1989.
FISCHER, Ernst. A necessidade da arte. 9. ed. Rio de Janeiro: Zahar
Editores, 1983.
FREITAG, Bárbara. A teoria crítica: ontem e hoje. São Paulo:
Brasiliense, 1986.
GAARDER, Jostein. O mundo de Sofia: Romance da história da
filosofia. São Paulo: Companhia das Letras, 1995.
GOETHE. Os sofrimentos do jovem Werther. São Paulo: Martin Claret,
2000.
GOMES, Álvaro Cardoso; VECHI, Carlos Alberto. A Estética Romântica:
Textos comentados. São Paulo: Atlas, 1992.
HAUSER, Arnold. História social da literatura e da arte. São Paulo:
Mestre Jou, 1980-1982.
MOISÉS, Massaud. História da Literatura Brasileira: Romantismo. São
Paulo: Cultrix, 1985.
NUNES, Benedito. A visão romântica. In: GUINSBURG, J. O
Romantismo. 3.ed. São Paulo: Perspectiva, 1993.
LEOPARDI, Giacomo. À lua. Disponível em:
http://www.estacio.br/rededeletras/numero4/allitalia/leopardi-2.asp
Acesso em 01/02/2007.
ROSENFELD, Anatol; GUINSBURG, J. Romantismo e Classicismo. In:
GUINSBURG, J. O Romantismo. 3.ed. São Paulo: Perspectiva, 1993.

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