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A partir da leitura do 

material sobre testes da coagulação, descreva quais


são os testes realizados para avaliar a coagulação e qual o seu principal
objetivo dentro da avaliação clinica?

Os testes realizados para avaliar a coagulação podem ser: Teste de


função vascular e plaquetária que verifica o tempo de sangria, o qual é um
indicador de alterações quantitativas e funcionais ou qualitativas das plaquetas.
Neste teste verifica-se também a fragilidade capilar com a prova do laço.

Testes de coagulação global que verifica o tempo de coagulação do sangue


total.

Testes de fase III com dosagem de fibrinogênio (FATOR I).

Testes de fase II que envolve o tempo de Atividade de Protrombina, onde as


anormalidades na via extrínseca e comum da cascata de coagulação podem
prolongar o TP (fatores VII, V, X, protrombina ou fibrinogênio).

Testes de fase I envolve o tempo de Tromboplastina parcial (TTPA / KTTP),


onde avalia as vias intrínseca e comum da cascata da coagulação (fatores XII,
XI, IX, VIII, X, V, protrombina e fibrinogênio) .

Testes de função plaquetária que envolve retração do coagulo (RC),


contagem de plaquetas e tempo de sangria.

Esses testes podem ser solicitados principalmente antes de cirurgias para que
seja avaliado o risco do paciente sofrer hemorragias durante o procedimento,
por exemplo, e envolve o tempo de sangramento, tempo de protrombina, tempo
de tromboplastina parcial ativado, tempo de trombina e avaliação da
quantidade de plaquetas.
Porém, podem ser solicitados pelo médico para investigar a causa de doenças
hematológicas e verificar o risco de trombose, principalmente em mulheres que
fazem uso de anticoncepcional. Além disso o existe a indicação inclusive após
a picada de um animal que possui toxina que pode interferir no processo de
coagulação e no acompanhamento de pessoas que fazem uso de
anticoagulantes.
Quanto a manifestações clínicas que levam o médico solicitar estes testes
incluem isquemia de órgãos, alteração renal (oligúria e hipertensão), alteração
da retina (distúrbios visuais), alteração coronariana (angina e arritmias),
alteração mesentérica (dor abdominal), alteração neurológica (confusão ,
deficits focais, convulsões e coma), trombocitopenia (petéquias e equimoses),
anemia hemolítica microangiopática (palidez e dispnéia) e febre.

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