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Márcia Helena Catarino Mendonça Nº154319

CASO PRÁTICO Nº3

1. O Canadá e a União Europeia invocam a criação de uma norma costumeira


internacional em matéria de proteção de florestas virgens transfronteiriças. Os
Estados Unidos da América declararam que, mesmo que tal norma exista, não estão
vinculados ao seu cumprimento porque sempre protestaram perante o que
consideram ser uma ingerência nos assuntos internos de cada Estado na gestão dos
seus recursos naturais.
2. Segundo a regra do objetor persistente, um Estado pode recusar a obrigatoriedade
de uma norma costumeira sob a condição de a ter rejeitado, de forma persistente
e consistente, ainda enquanto esta estiver em formação. Ou seja, um Estado pode
rejeitar o cumprimento de uma norma costumeira se desde o início do seu
processo de formação, a tiver contestado.
3. Se o costume é universal, somente não será obrigado a obedecer a
determinada norma costumeira o Estado que comprovar que se opôs a esta
desde o início da sua formação. que o costume, em regra, é universal.
4. No entanto, a teoria do objetor persistente não se aplica quando a norma
costumeira estiver revestida de jus cogens, o que não acontece neste caso
específico.
5. Assim sendo visto que os Estados Unidos da América declararam, desde o início da
formação da norma internacional em matéria de proteção de florestas virgens
transfronteiriças, que não estariam vinculados ao seu cumprimento e protestaram
contra a mesma (dizendo que seria uma ingerência nos assuntos internos de cada
Estado na gestão dos seus recursos naturais), então a norma costumeira referida
não se aplica aos Estados Unidos da América e o país não se encontra vinculado ao
seu cumprimento.

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