anos pesquisando petróleo e gás

ANOS

EMPRESA NACIONAL DE HIDROCARBONETOS E.P.

FAZER CRESCER O CONHECIMENTO DO POTENCIAL DE HIDROCARBONETOS EM MOÇAMBIQUE

Marcos importantes da ENH, na actividade
de pesquisa e produção de hidrocarbonetos

1981
(Criação da ENH)

1982/1990
(Período de formação da empresa e
execução da Política Petrolífera Nacional)

1991 / 2000
(Periodo de consolidação da empresa e instalação de
infraestruturas de desenvolvimento de hidrocarbonetos)

2001 / 2011
(Período de produção e comercialização e novas descobertas
de gás natural)

2002 2003 2004 2005

Criação das Descoberta
empresas afiliadas dos campos de gás Início
Primeiro gás
CMH e CMG. de Inhassoro e das operações
de Pande e Temane
Desenvolvimento do aumento das reservas do gasoduto Ressano
gasoduto entre chega
de gás nos campos de Garcia / Matola.
Moçambique e à África do Sul.
Pande e Temane.
África do Sul.

2008 2010/11
Descobertas
4 Descobertas de
técnicas de gás gás (Área 1-Bacia do
Njika 1 e 2 Rovuma offshore)
(Bloco 16 & 19 - Windjamma,
Bacia de Moçambique Barquentine, Lagosta
Offshore) e Tubarão
ANOS

EM PR ES A N AC IO NA L D E H ID RO CA RB ON ET OS E. P.

Presidente do Conselho de Administração
Mensagem do Presidente
do Conselho de Administração
É com muito orgulho que a Empresa Nacional de
Hidrocarbonetos (ENH) comemora os 30 anos da
sua existência, criada pelo Decreto número 18/81,
de 3 de Outubro, como Empresa Estatal, visando o
estabelecimento de capacidades para a consecu-
ção de actividades de pesquisa e produção de
hidrocarbonetos em Moçambique, e a promoção do
investimento estrangeiro através de parceiras com
empresas internacionais.
À luz do Decreto 18/81 de 3 de Outubro, foi definido
o objecto da ENH como sendo de pesquisa, desen-
volvimento, produção, processamento, transporte,
distribuição e comercialização de petróleo e gás
natural, bem como a execução da política petrolífe-
ra nacional.
Em 1997, a ENH é transformada em Empresa
Pública através do Decreto 39/97, passando desde
então a dispôr de autonomia administrativa e
financeira e a sua gestão feita através de um Con-
selho de Administração. A partir desta altura a
ENH começou a funcionar como braço comercial do
Estado moçambicano para a área de pesquisa, pro-
dução, transporte e comercialização de hidrocarbo-
netos.
A História da ENH está intrinsecamente ligada ao
desenvolvimento da pesquisa de hidrocarbonetos
em Moçambique.
3
Nelson Ocuane
Os 30 anos da ENH podem ser resumidos em 3
grandes períodos:
1981 / 1991 - Período de Formação
e consolidação da Empresa
Execução da Política Petrolífera Nacional atra-
n
vés da atração de investimentos estrangeiros na
área de pesquisa de gás e petróleo;
Criação de um banco de dados geológico e geofí-
n
sico;
Avaliação do Jazigo de Pande descoberto nos
n
anos 60, permitindo assim a viabilização do pro-
jecto de produção de gás natural.
1991 /2001 - Período de Consolidação
da Empresa e Instalação de Infra-estruturas de
Desenvolvimento de Hidrocarbonetos
A ENH prosseguiu com as actividades de avalia-
n
ção das reservas de gás natural nos Jazigos de
Pande e Temane;
Desenvolveu um projecto piloto de utilização de
n
gás natural nos distritos de Inhassoro, Govuro e
Vilanculos;
Introduziu a geração de energia eléctrica a partir
n
do gás natural;
ANOS
EM PR ES A N AC IO NA L D E H ID RO CA RB ON ET OS E. P.
 Atraiu um consórcio formado pelas empreas
n al de hidrocarbonetos em Moçambique. Novos jazi-
Arco (Americana), Sasol (RSA) para a viabiliza-
ção de um projecto de produção dos jazigos de
Pande e Temane;
As reservas provadas de gás natural dos jazigos
n
de Pande e Temane são estimadas em 3.59 TCF,
o que viabilizou a concepção de um projecto de
produção e exportação de gás, bem como o uso
industrial em Moçambique;
Neste período foram edificadas infraestruturas
n ores produtores de gás natural no mundo.
importantes para a produção de gás natural em
Pande e Temane, tais como a Central de Proces-
samento (CPF) em Temane e o do Gasoduto
entre Moçambique e África do Sul.
Com vista à participação da ENH no projecto
n
esta criou duas empresas afiliadas, a Companhia
Moçambicana de Hidrocarbonetos (CMH)
como sua representante nos campos de gás e na
central de processamento, e a Companhia
Moçambicana do Gasoduto (CMG), para o gaso-
duto de Temane (Moçambique) a Secunda
(África do Sul), cada uma delas com 25% do inte-
resse participativo.
gos de gás foram descobertos nos blocos de Pande e
Temane, 16 & 19 na Bacia de Moçambique e 4 jazi-
gos de gás natural na área 1 offshore da Bacia do
Rovuma.
Estas descobertas permitem que Moçambique apa-
reça com destaque no mapa dos países com poten-
cial de hidrocarbonetos no mundo, e espera-se que
a médio prazo, moçambique possa ser um dos mai-
A actividade de pesquisa de hidrocarbonetos em
Moçambique mostra sem margem de dúvidas o
desempenho da ENH durante os 30 anos da sua
existência.
Quero agradecer o desempenho incansável dos tra-
balhadores da ENH, e todos aqueles que directa ou
indirectamente contribuíram e contribuem para o
desenvolvimento abnegável da Empresa. E digo
com palavras vivas que a ENH continuará a encetar
esforços para a descoberta de quantidades comer-
ciáveis de petróleo nas bacias sedimentares de
Moçambique e Rovuma.

Felicitar a Empresa Nacional de Hidrocarbonetos,

2001 / 2011 - Período de Produção & Comerciali- E.P. pela passagem do seu trigésimo aniversário.
zação de gás natural e Descoberta de Jazigos
adicionais de Gás Natural.

Em 2004 inicia a produção comercial de gás natu-

ral do projecto de Pande-Temane passando
Moçambique a ser um produtor internacional de
hidrocarbonetos.

Nesta década também é de salientar o crescimento

do volume de actividades de pesquisa em Moçam-
bique com a entrada de novas empresas internna-
cionais, inpulsionando o conhecimento do potenci-

ANOS

4
EM PR ES A N AC IO NA L D E H ID RO CA RB ON ET OS E. P.
 ESTRATÉGIA CORPORATIVA
O crescimento integrado, rentabilidade e responsabilidade sócio-económico e ambiental
são as os três pilares da nossa estratégia corporativa, a partir do qual construímos a nossa
Missão e Visão, de forma transparente e atentos ao que acontece em Moçambique e no
mundo.

VISÃO
Ser uma empresa petrolífera proeminente e integrada, a operar em Moçambique e
noutros países.
Concorrer para que em 2021 a importação de combustíveis seja superada pela Produção de Hidrocarbonetos em Moçambique.

MISSÃO

Acrescentar valor aos recursos naturais através da participação comercial na pesquisa,

produção, processamento, bem como no transporte, distribuição e comercialização de
hidrocarbonetos de forma sustentável.

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ANOS

5
EM PR ES A N AC IO NA L D E H ID RO CA RB ON ET OS E. P.
 30 anos de história
com futuro para o país
Primeiras Pesquisas em Moçambique
A história da pesquisa de hidrocarbonetos em
Moçambique tem mais de um século. Os primei-
ros pesquisadores, nos inícios dos anos 1900, des-
cobriram manifestações de hidrocarbonetos na
parte continental da Bacia Sedimentar de Moçam-
bique.
Fraca tecnologia aliada à escassez de recursos
financeiros impossibilitaram o avanço de uma pes-
quisa adequada de hidrocarbonetos.
Nos meados do século XX, após a Segunda Guerra
Mundial, várias companhias internacionais desen-
volveram uma intensa pesquisa de hidrocarbone-
tos nas bacias sedimentares de Moçambique, com
uma maior incidência nas áreas continentais rela-
tivamente às marinhas. Desta pesquisa resultou a
descoberta dos campos de gás de Pande (1961),
Búzi (1962) e Temane (1967).
Nos finais dos anos 60 e até ao fim da década de
70, a pesquisa de hidrocarbonetos em todo o terri-
tório de Moçambique conheceu um período de
estagnação.
ANOS
6
EM PR ES A N AC IO NA L D E H ID RO CA RB ON ET OS E. P.
Em 1979 é relançada a actividade nesta área,
e é definida uma política nacional para o sec-
tor. Assim é criada a Secretaria de Estado do
Carvão e Hidrocarbonetos que procedeu à
recolha e organização de toda informação
relativa a actividade de pesquisa dos pes-
quisadores anteriores.
Primeira Década - 1981 -1991
Década da Criação e estruturação da ENH
A década de 80 dará um novo impulso à pes-
quisa e produção dos hidrocarbonetos.
No dia 3 de Outubro de 1981 é criada a
Empresa Nacional de Hidrocarbonetos
(ENH).
Entre os anos 1981 e 1991, a ENH procede à
subcontratação de várias empresas de pes-
quisa, nomeadamente a Western Geophysi-
cal, a BP, a Global e outras para trabalhos de
aquisição sismica e avaliação do potencial
de ocorrencia de hidrocarbonetos. Para além
disso, com financiamento da Norad e do
Banco Muncial, a ENH inicia o processo de

avaliação das reservas de gás natural de
Pande onde executou vários programas de
aquisição sísmica e furos de avaliação.
A ENH com apoio de uma missão Russa
mobilizou equipamentos de perfuração, téc-
nicos e meios de trabalho para a quantifica-
ção das reservas de gás no Jazigo de Pande.
Desta actividade foi possível a definição de
reservas que possibilitaram a viabilização do
empreendimento de produção de gás natural
nos jazigos de Pande e Temane.
Segunda Década - 1991 - 2001
Periodo de Consolidação da Empresa e Insta-
lação de Infra-estruturas de Desenvolvimen-
to de Hidrocarbonetos.
A segunda década representou o período de
consolidação da empresa e de instalação de
7
infraestruturas de desenvolvimento de hidro-
carbonetos.
Neste período a ENH atraiu várias companhi-
as estrangeiras para a consecução de activi-
dades petrolíferas nas Bacias Sedimentares
de Moçambique e do Rovuma.
A ENH desenvolveu um projecto piloto de
utilização de gás natural nos distritos de
Inhassoro, Nova Mambone e Vilanculos. Este
projecto introduziu a produção de energia
eléctrica a partir de gás natural nos três distri-
tos e trouxe mais valia para as comunidades
locais. Várias pessoas foram ligadas a rede de
distribuição de gás para uso doméstico e
industrial. Em 1997, ao abrigo do Decreto lei
nº 39/97, a ENH foi transformada em Empre-
sa pública, actuando como o braço comercial
do Governo no que respeita á pesquisa,
desenvolvimento, produção, distribuição e
comercialização de hidrocarbonetos.
Neste período foram efectuados várias activi-
dades de pesquisa com ênfase para a avalia-
ção de reservas recuperáveis dos jazigos de
Pande e Temane. A ENH estabelece parcerias
com a ARCO, SASOl para o desenvolvimento
e produção dos jazigos de Pande e Temane, e
assim, iniciaram os trabalhos de construção
da Central de processamento e o Gasoduto
ligando Moçambique e África do Sul.
Terceira Década -2001-2011
Este período caracterizou-se por uma intensa
produção e comercialização de gás natural,
bem como pelas novas actividades de
pesquisa em várias partes das Bacias de
Moçambique e Rovuma. Destas actividades,
ANOS
EM PR ES A N AC IO NA L D E H ID RO CA RB ON ET OS E. P.
 vários jazigos de gás natural foram des- As novas descobertas de gás natural nas
cobertos nos blocos de Pande e Temane, 16 Bacias de Moçambicanas vão contribuir para
&19 na Bacia de Moçambique e na Área 1 na o desenvolvimento do mercado de utilização
Bacia do Rovuma. de gás natural em Moçambique.

Em relação à produção e comercialização, foi O Gás natural descoberto na Bacia do Rovu-

notório o início de funcionamento do ma, terá um historial diferente, os volumes de
empreendimento de produção de gás de gás são comparativamente maiores e podem
Pande e Temane, exportando gás para África viabilizar projectos de produção de Gas Natu-
do Sul e alimentando a indústria transforma- ral Liquefeito (GNL). Com este projecto,
dora na Cidade da Matola e arredores. Moçambique posicionar-se-á no mapa dos
maiores produtores de gás natural do mundo.

A nossa cadeia de valores

Actividade Upstream Actividade Downstream

Produção & Processamento Distribuição e

Pesquisa Transporte (incluindo transporte Comercialização
Processamento local) (incluindo vendas)
EMPREENDIMENTOS
EM OPERAÇÃO

P&T (PPA): CMH Matola Gas Company: ENH 25%

P&T (PPT) Expansão: CMH ROMPCO: CMH Projecto de Distribuição de Gás Natural Norte
de Inhambane: ENH
PROJECTOS EM CURSO

P&T (PSA) Projecto de Distribuição de Maputo

e Marracuene

Bloco 16 & 19,

Búzi, Área 1,
Onshore Rovuma,
Área 4, Área 2 & 5

ANOS

8
EM PR ES A N AC IO NA L D E H ID RO CA RB ON ET OS E. P.
Pesquisa de Hidrocarbonetos
(petróleo e gás natural)
O elevado potencial de hidrocarbonetos em
Moçambique carece ainda de muita actividade
de pesquisa e consequente descoberta de
novos jazigos de petróleo e gás natural. A acti-
vidade de pesquisa de hidrocarbonetos foi defi-
nida como uma das áreas estratégicas do sec-
tor energético do país, com vista ao investi-
mento em projectos de pesquisa e produção de
hidrocarbonetos e também do desenvolvimen-
to da indústria de processamento, reduzindo a
elevada importação de combutíveis.
Como forma de responder a estratégia do sec-
tor de recursos minerais, a ENH está partici-
pando em todos blocos e áreas de pesquisa de
hidrocarbonetos em moçambique como braço
comercial do governo. A ENH actua como par-
ceiro e participa em todos momentos de pes-
quisa, produção, desenvolvimento e produção
e deve reportar ao Governo sobre o decurso das
actividades e seus resultados. Em Moçambi-
que encontram-se 11 áreas activas na pesquisa
de hidrocarbonetos e a ENH detém participa-
ções entre 10 a 25%.
Neste momento, a ENH encontra-se num pro-
cesso agressivo de avaliação das áreas não
concessionadas para melhorar o conhecimento
do potencial em hidrocarbonetos do país.
Pesquisa e prospecção de petróleo e gás natural

10ºS
Mecupa Baquetine Mapa de blocos
Lagosta
Tubarão
Windjammer Colier
Ronclad

LEGENDA

Pemba Manifestações
Mecufe
de petróleo e gás

Furos de gás
15ºS
Manifestações
de gás
Angoche
Indícios de ocorrência
de Petróleo e gás

Jazigos de gás

Condue
Descobertas de novos jazigos
Zambezi Delta E-1STR-E-1 de gás na Bacía do Rovuma
Zambezi-3
(Área 1)
ENII
Buzi-1
20ºS Nemo-1X
Nemo-IX

Njika-2
PANDE
Njika-1
BARQUETINE
TEMANE

Lago Nhagela

Palmeira NE-1
29ºS

LAGOSTA

Navio Belford Dolphin de perfuração utilizado na Bacía do Rovuma

para descoberta dos novos jazigos de gás.

10
Consumo de Gás Natural (GN)
em Moçambique
Projectos de Utilização de Gás Natural
Desde 1992 que a ENH fornece gás natural à
três distritos do norte da Provincia de Inham-
bane, e é usado para a geração de energia
eléctrica, uso domestico e comercial, benefi-
ciando directamente às populações locais.
Estão contemplados os seguintes distritos:
-Vilanculos;
-Inhassoro;
-Govuro;
-Estâncias turísticas das ilhas do Arquipéla-
go de Bazaruto.
A implementação desta rede de transporte e
distribuição permitiu posteriormente a cria-
ção de um sistema de abastecimento de ener-
gia eléctrica a toda a Zona Norte da Provincia
de Inhambane, utilizando unicamente como
combustível o Gás Natural localmente pro-
duzido.
Este projecto pioneiro, implementado muito
antes do arranque do macro projecto de
11
Pande & Temane, teve o condão, entre outros:
Criar consciência da importância do GN,
n
um recurso nacional;
Formar pessoal técnico no manuseamento
n
do GN e sua tecnologia;
A diminuição do consumo de combustíve-
n
is importados e mais poluentes.
A Diminuição do desmatamento na região
n
com o decréscimo de uso de combustíveis
lenhosos usados para cozinha e aqueci-
mento.
Ainda no âmbito da maximização do uso do
gás natural em Moçambique a ENH está a
desenvolver um projecto de distribuição de
gás natural na Cidade de Maputo e no Distrito
de Marracuene. Este projecto preve a cons-
trução e operação de um gasoduto Matola-
Maputo para o fornecimento de gás natural à
Central Térmica de Maputo como consumi-
dor âncora, que viabilizará a construção de
uma rede de distribuição de gás de mais de 62
km para o abastecimento à Cidade de Maputo
e Marracuene, fornecendo consumidores do
sector industrial, comercial e doméstico.
ANOS
EM PR ES A N AC IO NA L D E H ID RO CA RB ON ET OS E. P.
 Vantagens de uso de gás natural em Criação de emprego e formação de
n
Moçambique quadros locais especializados;
Desenvolvimento de infra-estruturas;
n
O uso do GN irá trazer inúmeras vantagens Redução de emissões poluentes,
n
para o país e para os moçambicanos: melhorando as condições ambientais e
de saúde.
Rápida industrialização do País, com a
n
O gás natural, atendendo às suas qualida-
instalação de indústria petroquímica;
des e facilidade de distribuição, armaze-
Aumento do grau de atractividade de
n nagem e utilização, pode ser usado numa
investimento externo, pela qualidade e grande diversidade de mercados, na
preço da energia; indústria, no comércio, na restauração, em
Utilização do combustível próprio, cami-
n habitações, em viaturas ou na geração de
nhando para a auto-suficiência energéti- energia eléctrica, tornando-se uma alter-
ca; nativa a outros combustíveis.

Cimentos Mozal Posto de Compressão Gás Veícular Posto de Gás Cozinha

de Moçambique de Gás Comprimido para Comunitária
Fábricas

O gás natural e o meio ambiente

Melhoria do Meio Ambiente e da Qualidade de Vida

Maior eficiência
Redução nas Redução nas portanto economia
emissões de CO2 Redução nas de energia, além de
emissões de NOx e
e portanto redução emissões de SO2 menor emissão
partículas, portanto
do efeito de e portanto redução de contaminantes
melhora da qualidade
estufa. da chuva ácida. melhorando a
de vida.
qualidade do ar.

Além da redução das emissões o uso do GN traz outras vantagens:

A diminuição do abate de árvores em Moçambique, sendo esta uma das fontes

n
de energia mais utilizada para confecção de alimentos no mercado residencial;
A redução dos custos operacionais, evitando gastos com manutenção e compra
n
de equipamentos anti-poluição.

ANOS

12
EM PR ES A N AC IO NA L D E H ID RO CA RB ON ET OS E. P.
Investimentos Realizados

A carteira de investimentos da empresa con- investido na componente do upstream e

grega cerca de 12 participações em projectos de US$469,0 milhões para a componente do gaso-
pesquisa, nos quais participa numa percenta- duto, conforme a tabela a seguir:
gem que varia de 10 a 25% e, um projecto na
Investimento no empreendimento de Pande e Temane (valores em milhões USD)
fase de produção, o Empreendimento de Pande
Investimento
e Temane.
Total-Upstream 665
Na componente upstream foram investidos de Gasoduto 469
2006 até ao primeiro semestre do ano de 2011, Total-Projecto 1.134
cerca de 1.1 Biliões de USD dos quais 53% foram
investidos na Área 1 e 25% no bloco 16&19, Para firmar a participação no Projecto de Gás
ambos representam a componente de pesqui- Natural, a ENH (CMH/CMG) necessitou de
sas offshore. Deste investimento, o valor angariar:
equivalente a USD 156 milhões diz respeito à
responsabilidade directa da ENH através da sua - Para o upstream - um total de US$ 65 milhões
participação nos Blocos das bacias do Rovuma para realizar a sua parte no capital de investi-
e de Moçambique. mento na Unincorporated Joint-venture/ UJV

600,000,000

500,000,000
na pesquisa de petróleo
Investimento realizado

400,000,000

300,000,000
USD

200,000,000

100,000,000
Área 3 & 6

Bloco M10
Área 2 & 5

de Sofala
Onshore
Rovuma

Blocos
16 & 19
Área 1

Área A
Área 4

Bloco
Área

Búzi
de
Pesquisa

ENH Companhias

Relativamente ao campo em produção de (campos de gás e centro de processamento)

Pande e Temane, que consiste em duas compo- que corresponde a 25% de participação, face
nentes distintas mas interligadas entre si: a a cedência ao IFC de 5% de participação na
componente upstream (campos de gás e CPF), UJV ; e
onde estamos representados pela CMH1, com
- Para o gasoduto - um total de US$117,3
25% de participação e a componente de trans-
milhões para realizar os 25% da sua partici-
missão (gasoduto de Moçambique para a
pação no capital da ROMPCO.
África do Sul), representados pela CMG 2 com
25% de participação. Com a fase de expansão, houve necessidades
de investimentos adicionais por parte da CMG,
Os custos do empreendimento durante a fase
no valor de 265 milhões de ZAR (equivalente a
inicial até 30 de Junho de 2007 foram de USD
37,8 milhões de USD) e por parte da CMH no
1.134 milhões (excluindo custos financeiros mas
valor de 50 milhões de USD. Portanto, foram
incluindo um montante de US$96,7 milhões
investidos nas afiliadas o equivalente a 270,1
referente aos custos passados incorridos pela
milhões de USD.
SASOL antes da assinatura do Contrato de
Produção de Petróleo (CPP) em Outubro de
1
2000. O montante total de US$1.134 milhões A ENH detem 70% da CMH
2
compreendeu o valor de US$665 milhões A ENH detem 80% de participacao na CMG

ANOS

13
EM PR ES A N AC IO NA L D E H ID RO CA RB ON ET OS E. P.
A Nossa Intervenção Social

A ENH sempre desempenhou um papel

importante na intervenção social de
Moçambique, num contexto bastante difícil
em que a par do transporte de material para o
projecto-piloto em Pande sob a protecção da
escolta do Ministério da Defesa Nacional,
contribuiu na mobilidade das populações de
Maputo para Vilanculos e vice-versa, sendo
essa mobilidade feita no transporte da ENH
sem nenhum custo.

Durante os trabalhos de avaliação do Jazigo

de Pande na década de 80, a ENH abriu furos
de água em várias localidades do Distrito de
Vilanculos para o benefício das populações
locais.
O Hospital Rural de Vilanculos foi uma das
unidades sanitárias que beneficiou de energia
24 sob 24 quando a ENH iniciou a produção
de gás natural em pequena escala e produção
de energia para as suas operações. De igual
modo construiu uma sala de cinema na Vila
de Vilanculos e um campo de futebol no
bairro 3 de Outubro.

No âmbito da responsabilidade social da

ENH, tem contribuído com as seguintes
acções:

Fornecimento
n de produtos alimentares e
material escolar ao Infantário na Catembe,;
Reabilitação do sistema de distribuição de
n
água na Vila de Búzi;

RECURSOS HUMANOS
O bem mais valioso
da empresa
Desde a sua criação a ENH tem se pautado pelo
aumento do número de trabalhadores de forma
sustentável a medida das necessidades e dos
desafios de acordo com os projectos em cartei-
ra. Nos primeiros anos da sua criação a empresa
iniciou as suas actividades com um número
reduzido de técnicos qualificados nas áreas das
geociencias e ao longo do seu percurso foi
evoluindo de forma a dar a devida resposta as
necessidades da empresa. Refira-se que na
década 80 ano da sua criação o número de
técnicos qualificados não ascendia a cinco. Hoje
15
Atribuição de uma bolsa de estudos à atleta
n
Novidade Valói.
Promoção do plantio de centenas de
n
árvores de fruta e oferta de material escolar
a 500 alunos do ensino primário em Pande;
Fornecimento de material de limpeza ao
n
sector de Pediatria do Hospital Rural de
Vilanculos;
Patrocínio do programa infantil da rádio
n
comunitária de Vilanculos.
Oferta de produtos alimentares e de
n
refeições para mais de uma centena de
idosos em Beleluane na Província de
Maputo.
o quadro da empresa abarca cerca de 45
técnicos qualificados, o que de certa forma
permitiu reduzir a presença da consultoria
permanecend o apenas aquela cuja presença é
imprescendível. Ao longo desses percursos foi
proporcionando oportunidades de formação
académica e desenvolvimento técnico-
profissional a todos os trabalhadores.
ANOS
EM PR ES A N AC IO NA L D E H ID RO CA RB ON ET OS E. P.
 Preservando o Meio Ambiente
A ENH preocupa-se com o meio ambiente e
com o futuro do planeta. A preservação
ambiental e o uso racional de hidrocarbone-
tos faz parte da missão da ENH e está total-
mente ligada ao seu negócio. Hoje, uma das
apostas da ENH é envidar esforços no senti-
do de garantir o futuro sustentável dos
recursos para as próximas gerações.
A política ambiental da ENH pressupõe:
Realizar estudos de impacto ambiental
n
antes de iniciar os trabalhos de pesquisa
de hidrocarbonetos;
Garantir o uso sustentável de recursos
n
usando os mais rigorosos padrões de
segurança;
Usar racionalmente a água e a energia
n
para reduzir o impacto no meio ambiente;
Reforçar o compromisso da preservação
n
do meio ambiente mantendo a excelên-
cia nas suas operações;
A nossa ambição é atingir o grau zero no
n
impacto ambiental.
A nossa missão é desenvolver Operações
Petrolíferas de forma sustentável.

Perspectivas
Para os próximos anos a ENH espera investir
cerca de 1,5 a 2 bilhões de USD para a viabiliza-
ção do projectos de upstream nos diversos
blocos de pesquisa do portfólio, com destaque
para o Projecto da Área 1.
Adicionalmente, a ENH tem na sua carteira de
negócios o desenvolvimento de outros merca-
dos de utilização de gás natural visando maxi-
mizar o uso de gás natural em Moçambique.
ser implementados no Norte do país, e mais
moçambicanos poderão beneficiar deste
recurso. Esperamos que num futuro próximo o
país possa dispôr duma rede integrada de
gasodutos cobrindo todo o território nacional,
contribuindo assim para o desenvolvimento
sustentável de Moçambique.

É nesse sentido que está a implementar o

projecto de distribuição de gás natural na
cidade de Maputo e distrito de Marracuene,
que permitirá a substituição de parte de
combustíveis líquidos importados, e
contribuirá na diversificação da matriz
energética do país.

Com a descoberta de gás

natural na bacia do
Rovuma, outros projec-
tos de uso de gás
natural poderão

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