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Actualismo

Resumo: O estridentismo foi um movimento vanguardista mexicano que teve seu início em
1921 e findou-se em 1927. Apesar de sua breve existência, exerceu influência em diversas
esferas da sociedade mexicana. Envolveu pintores, escritores, artistas que tinham como
objetivo criar uma identidade estética, social e política para o México que se encontrava num
contexto de uma recente Revolução.

Palavras chave: estridentismo, vanguarda, mexicana, modernidade.

Os movimentos vanguardistas na América surgiram de influência pelas vanguardas


europeias, mas esses não foram uma simples cópia das vanguardas clássicas. Devido a todo o
contexto histórico e político em que se encontravam os países Latinos, as nossas vanguardas
também adquiriram particularidades que envolviam o ambiente em torno ao qual foram
criadas. Uma dessas vanguardas ocorreu no México, num cenário de Pós-revolução
Mexicana, no início do séc XX.

A revolução mexicana foi um movimento armado de caráter liberal e populista,


liderado por Emílio Zapata e Pancho Villa, que revindicavam a reforma agraria, o direito dos
camponeses, a inserção social e os direitos dos indígenas. A princípio a luta começou como
uma série de protestos contra a ditadura de Porfirio Díaz, em 1910. Zapata e Pancho se
uniram ao líder político urbano, Francisco Madero, para retirar o Presidente do poder, um
movimento bem sucedido que resultou em Francisco como novo líder do Estado Mexicano.

Porém após assumir o poder em 1911, Madero cortou os laços com o movimento e
não aplicou o plano proposto, restando aos líderes camponeses novamente se levantar contra
o governo, tanto o governo de Madero, quanto o outro breve que veio posteriormente
resultado de um golpe, a presidência de Huerta, que durou de 1913 a 1914, quando os
revolucionários tomam o palácio do governo e Carranza se torna o novo presidente.

Uma nova constituição foi feita em 1917, onde foi previsto algumas da reivindicações
da revolução, e foram feitas algumas ações embora não de maneira realmente eficazes. A
revolução acabou perdendo força com o assassinato de Zapata, em 1919, e foi se esvaindo até
a morte de Pancho Villa em 1923. Mesmo que suas reinvindicações não tenham sidos
completamente implementados, a revolução gerou várias consequências sócias e políticas que
até hoje ainda podem ser vista no México.
Todos esses ideais se canalizaram no pensamento dos jovens que se formavam na
época. Essa geração que se uniu buscando a consolidação do discurso revolucionário e ao
mesmo tempo admirados por toda a transformação que está acontecendo no mundo, todo o
avanço tecnológico que está chegando durante essa virada de século. Todo esse contexto de
mudanças políticas e sociais gerou um grupo de artistas comprometidos com a ruptura ao
clássico, e a renovação artística e cultural, buscando uma mudança de pensamento que
acompanhe o novo mundo que está sendo trazido pelo modernismo.

O estridentismo foi um grupo formado pro esses jovens, ele tem esse nome justamente
fazendo referência ao som que as cidades modernas faziam com suas indústrias, carros e
tecnologia que se propagava por todo o território. Os principais artistas presentes nesse
movimento são Germán List Arzubide, Arqueles Vela, Luis Quintanilla, Germán Cueto,
arquiteto responsável pelo projeto de estridentópolis, baseada em Jalapa, cidade onde os
estridentista se reuniam e cidade natal de Manuel Maples Arce, o fundador do movimento.
Todos eles se tornaram mais ativos a partir da criação do movimento. Podemos entender um
pouco sobre os ideais da vanguarda a partir da análise das obras de Arce.

Manuel Maples Arce foi um poeta, advogado e diplomata mexicano, ele teve algumas
de suas obras de mais destaque são: o Andaime Interior, publicado em 1922, esse foi o
primeiro livro de poesia a tratar sobre temas urbanos e cosmopolitas, o autor disse que o
livro “está associado à idéia de que, ao mesmo tempo em que o poeta constrói seu trabalho,
ele se constrói”; o Urbe: super poema bolchevique em cinco canções, publicado em 1924,
esse livro já apresenta uma inclinação mais política, o autor se volta para os trabalhadores,
escrevendo textos para os operários da época, já apresentando ideias interagindo com a
Revolução Russa e a Revolução Mexicana, trazendo criticas ao governo de Álvaro Obregón,
em relação as políticas trabalhistas.

Germán List escreveu El movimiento estridentista, em 1926, no qual ele conta sobre
os ideais e ações, tomadas e feitas pelo grupo e as obras criadas por eles, e embora
considerado com relatos um pouco exagerados, dá uma visão de dentro do grupo e também
do imaginário de revolução que existia entre esses artistas. Arqueles Vela foi o autor de El
café de nadie, que conta como eram as reuniões e o convívio do grupo que se reunia no café,
por isso o nome do livro, na obra de Vela é possível ver a relação que esses artistas tinham
entre eles e para com a arte.
Luis Quintanilla foi escritor de Radio, uma obra que falava sobre o que era
considerada a maior das tecnologias da época, a radiofonía. O rádio foi algo que gerou
admiração em todo o México e principalmente entre os estridentista, Quintanilla fez um jogo
de palavras -uma característica comum entre o estridentistas- com seu nome, ele escrevia Kyn
Taniya e ainda nos livros juntava o “K” e o “T” de forma que se formava uma antena de rádio
e na capa ele fez uma arte representando as ondas de rádio sobre o céu noturno.

Rádio, Luis Quintanilla (1924). Capa (Esquerda) Frontispício (Direito)

A ligação entre o estridentismo e o rádio é uma relação fraterna e profunda, pois


embora a radiotransmissão já ocorra desde 1906, somente foi difundida pelo mundo com
programações regulares e aparelhos para o público geral em 1920, na mesma época do
surgimento da vanguarda mexicana. E a telefonia sem fio, como eles chamavam, foi algo que
entusiasmou demais os artistas estridentistas, a possibilidade de transmissão para várias
pessoas, ao mesmo tempo e a longas distâncias. Aquele era o equipamento que possibilitava
uma verdadeira revolução cultural nacional.

Como se não fosse o bastante essa relação fraternal, a primeira estação inaugurada na
cidade do México foi pertencente a uma revista, a El Universal Ilustrado, fazendo a primeira
transmissão em 1923, a qual contou com a presença de Manuel Maples lendo um poema que
ele fez sobre o rádio, T.S.H: El poema de la radiofonía, consolidando ainda mais a relação
estridentismo e a nova tecnologia que chegava ao país mexicano..

T.S.H […]

[…] El cerebro fonético baraja

La perspectiva accidental

De los idiomas.

Hallo!
¿En dónde estará el nido

De esta canción mecánica?

Las antenas insomnes del recuerdo

Recogen los mensajes

Inalámbricos

De algún adiós deshilachado.[…]

(Manuel Arce, 1923)

A partir dos trechos do poema de Maples, pode se perceber a admiração do autor pela
máquina de rádio, e pela possibilidade de se transmitir vozes a longas distâncias sem precisar
percorre-las fisicamente. Além disso podemos ver também o neologismos, o jogo de
palavras, com o “hallo” fazendo referência ao “hello” da língua inglesa que agora era se
ouvido nas músicas do rádio.

Porém a conexão com o rádio não acabou somente nas transmissões, e nas leituras de
poemas nos programas. O transmissor afetou toda a sociedade mexicana, foram feitas feiras
para as estações se apresentarem e atraírem ouvintes, e então começou as estratégias de
marketing, a própria revista El Universal foi a primeira a se aproveitar da tecnologia, durante
a feira de rádio lançou o “Refrigerante do rádio”, com o anúncio em sua revista, o
refrigerante iria ser distribuído aos visitantes de sua cabine no e evento.

E então esse foi o primeiro de muitos outros produtos que aderiram ao nome “rádio”,
mas o mais importante para os estridentistas foi a marca de cigarros de El Buen Tono, que
criou o cigarro “rádio”, e que os artistas foram responsáveis por fazer a publicidade,
desenhando anúncios para a marca de cigarros. Logo depois se tornou a segunda estação de
rádio da cidade do México e mais poderosa ainda que a primeira criada pela revista.

Essa relação com a indústria


de cigarros foi muito produtiva ao
grupo vanguardista, pois os ideais do
movimento ia de encontro com os
interesses da empresa, que queria
conquistar a população e exaltar a
tecnologia. Assim a El Buen Tono se
tornou o mais importante anunciante
na revista Irradiador,a primeira revista estridentistas, o que permitiu a ela se
desenvolver bastante na época.

O movimento teve duas revistas durante seu período a Irradiador (1923-1924)


e a Horrizonte (1926-1927), ambas com um período breve mas que foram importantes
em espalhar as ideais estridentistas.

Anúncio feito pelos estridentistas para o cigarro Rádio.

O Estridentismo mexicano foi o movimento que pretendeu levar o país pela via da
modernidade. Seus integrantes poetas, pintores e escultores aproveitaram a inércia da
Revolução Mexicana para provocar uma renovação estética de acordo com as mudanças
políticas e sociais. Não havia arquitetos e nem urbanistas no grupo no entanto a cidade
moderna foi a principal obsessão estética e produtiva dos poetas e pintores estridentistas.
Aliás eles conceberam utopia de Estridentópolis.

A ideia de modernidade persegue o homem ao longo da história. Um dos primeiros


escritores latinos que usou o termo modernus para se referir a algo recente foi Cassiodorus
(487-585 d. C). O pensamento humanístico do renascimento fez com que o homem da época
se sentisse moderno em relação ao mundo medieval, embora essa modernidade fosse baseada
no passado clássico greco-romano. Uma das chaves que dividiu o tempo histórico entre o
passado chagando a Idade Moderna (1492-1789) está diretamente em compromisso com a
razão e o conhecimento científico. O triunfo da modernidade na verdade coincide com o
triunfo da ciência. Com a ascendência do capitalismo, com desenvolvimento de forças
econômicas e sociais e com o avanço progressivo da Revolução Industrial, já na idade
contemporânea, a ideia de modernidade se adéqua ao pensamento do homem contemporâneo.
Nesse momento a modernidade está ligada ao progresso tecnológico ao modelo de
desenvolvimento mecanizado, as suas referências econômicas, na ferrovia nas chaminés, nas
grandes fábricas industriais, na fiação elétrica exposta, nos automóveis, nos prédios altos e
nas obras de engenharia civil. Para que essas referências façam sentido, devem ser colocadas
em relação ao homem com o papel que desempenha nesse contexto de exaltação tecnológica.

Como maior simbolismo da modernidade estridentista, foi projetada a cidade de


Estridentópolis que começa a ser pensada bem no início do movimento no livro de poesia de
Manuel Maples Arce Andamios Interiors.
Aqui está o meu poema:

Oh cidade forte

E múltipla,

Feita toda de ferro e aço.

E a febre sexual
Das fábricas.

Aqui está meu poema

Brutal

E multânime

Para a nova cidade.

Ó cidade, toda tensa

Com cabos e esforços,

Todo som

De motores e aasas[…]

Podemos perceber também no livro o Urbe (1924) de Manoel Maples que retrata mais
claramente a obsessão pela cidade moderna do movimento estridentista. Cabos e esforços,
sons de motores, ferro e aço, fábricas, vitrines de lojas, avenidas, postes telefônicos, tubos de
elevadores, trens ritmos mecânicos, são elementos que para o movimento constitui uma
cidade plenamente moderna.

Urbe:
Paralelamente aos dias Longe, ofegante com civilizações.
Escoltas de bonde
Tarifários dos postes telefônicos, A multidão descontente salta
Que percorrem as ruas subversistas. Paisagensmomentâneas desfilam Musicalmente pelas ruas.[…]
As vitrines das lojas invadem as calçadas Por sistemas de tubos de elevadores. Oh cidade

E o sol saqueia as avenidas. Trens espectrais que vão Musical

Lá Feita de ritmos mecânicos.

A cidade modelo de modernidade do século XIX é Londres. O tom cinzento da cidade não é
observado com um olhar pessimista, mas sim como algo para se almejar como cidade.

A cidade insurrecta de anúncios luminosos

Flutua nos almanaques, e lá, de tarde em tarde,

Pela rua aplainada sangra um elétrico

Meus olhos soletram a cidade algébrica

Entre as subversões das vitrines;

Detrás dos bondes se explicam as fachadas

E as do vento se rompem nos fios.


(Maples Arce apud Schneider, 1970, p. 23-24

A esquerda: capa do Livro Urbe. Super poema Bolchevique em 5 cantos. México 1924. A direita: trexo de um dos poemas do livro Urbe,
com uma ilustração de um prédio que seria um dos simbolismos da “cidade moderna”.

Os poemas de Manuel Maples são das principais inspirações para o modelo de cidade
perfeitamente moderna. Neles são descritos as características de uma cidade que viria a se
tornar Estridentópolis por Germán Cueto. Elementos como os meios de transportes, os meios
de comunicação, postes de fiação elétrica, telegráfica e telefônica, arranha-céus seriam
elementos de extrema importância no que se pensava de cidade moderna. Ao fim e ao cabo,
Estridentópolis é a melhor metáfora esse estridentista para a cidade moderna. Sua condição
utópica foi enfatizada por Liz Arzubide que se referiu a ela em 1928 como “uma cidade
absurda, desconectada da realidade cotidiana”.

Uma cidade como Estridentópolis grande e moderna precisaria de uma população


cujo seu tamanho expressasse a grandeza da cidade e dos novos tempos. Os habitantes dessa
cidade seriam os chamados “homem-massa”, ou seja multidões, compostas por operários
responsáveis por construir a cidade e desfrutar da modernidade criada por suas próprias mãos.

Na imagem o retrato de da urbanidade de uma cidade, prédios, chaminés de fábricas em pleno funcionamento, “homens-massa”,
fios e postes.

Além das obras individuais de cada um dos grandes nomes do estridetismo, tivemos a
principal obra do movimento que foi feita em conjunto entre eles, o Manifesto Estridentista,
uma obra dividida em 4 partes, os Actuais, sendo o Actual n°1 publicado por Manuel Maples,
o que fez com que os outros se juntassem a ele e dessem vida ao movimento.

Em 1921, Manuel Maples pregou no centro da cidade do México o actual N° 1: Hoja


de la vanguardia. Logo no título Arce já mostra o seu desejo de criação, uma vanguarda
mexicana, e também a definição da mesma, pois muitos podem considerar o estridentismo
como uma vanguarda futurista, porém como o nome diz, a vanguarda era uma vanguarda
actualista. Ele escreveu “ Para hacer una obra de arte, como dice Pierre Albert-Birot, es
preciso crear, y no copiar.”, a partir desse trecho percebemos que Maples não quer copiar ou
imitar as vanguardas europeias, ele quer criar uma própria vanguarda mexicana.

Manuel deixou 14 pontos pragmáticos sobre o movimento nesse primeiro manifesto,


onde ele expressava sua admiração pelas novas tecnologías “Es necesario exaltar en todos
los tonos estridentes de nuestro Diapasón propagandista, la belleza actualista de las
máquinas[…]”, e também seu pensamento de que a arte deve expressar o sentimento e o
espírito das pessoas “Toda técnica de arte, está destinada a llenar una función espiritual en
un momento determinado. Cuando los medios expresionistas son inhábiles o insuficientes
para traducir nuestras emociones personales, – única y elemental finalidad estética, – es
necesario, y esto contra la fuerza estacionaria ya afirmaciones rastacueras de la crítica
oficial, cortar la corriente y desnucar los “swchs”.

Ele afirma mais uma vez que a sua inspiração é o momento presente, “Nada de
retrospección. Nada de futurismo. Todo el mundo, allí, quieto, iluminado maravillosamente
en el vértice estupendo del minuto presente;[…]Hagamos actualismo.” , e ele termina seu
manifesto convocando aos outros para se juntar a ele:

“XIV. Éxito a todos los poetas, pintores y escultores jóvenes de México, a los que aún no han

sido maleados por el oro prebendario de los sinecurismos gobernistas, a los que aún no se han

corrompido con los mezquinos elogios de la critica oficial y con los aplausos de un público soez
y concupiscente, a todos los que han ido a lamer los platos en los festines culinarios de Enrique

González Martínez, para hacer arte […]”

(Manuel Maples, 1921)

O segundo manifesto publicado em 1923, foi o que consolidou de fato o movimento,


agora assinado pro mais artistas além de Manuel, no Actual N° 2 já se aparece um caráter
mais político no movimento, como se pode perceber em : “as explosões operárias que
estilhaçam os espelhos dos dias subvertidos.” (Schwarz, 1995, p. 162) e “PROCLAMANDO:
Como única verdade, a verdade estridentista. Defender o estridentismo é defender nossa
vergonha intelectual”. (Schwarz, 1995, p. 162-63)

O terceiro Actual, em 1925, já defende a força do estridentismo como movimento


revolucionário:

“Agora que a revolução social chegou a todas as consciências, é necessário proclamar


como verdade primordial a verdade estridentista: “Defender o estridentismo é defender a
nossa vergonha nacional.” […] Toda arte, para ser arte de verdade, deve aprender a plástica
emocional do momento presente. Daí que exaltemos o tematismo sugestivo das máquinas.”
(Schwarz, 1995, p. 163)

E a ultima parte do manifesto Estridentista, publicada em 1926, já mostra já mostra o


crescimento que o movimento teve, com a assinatura de vários artistas alguns deles que no
futuro se tornariam grandes nomes artísticos como Diego Rivera e Carlos Chavéz Ramirez
que se tornaram principais artistas no muralismo mexicano, movimento que ocorrerá nos
anos mais tarde.

O estridentismo, muitas vezes deixado de lado, sendo considerado sem importância,


ou como uma simples aventura juvenil. Porém mesmo que breve, 1921-1927, a vanguarda
conseguiu se conectar com todas as áreas da sociedade da época, expandir seus horizontes
para vários setores da arte e o mais importante, juntar vários dos jovens artistas do México,
animando neles o ideal da revolução, artistas esses que continuaram suas carreiras individuais
após a dissolução do movimento. Então terminamos o trabalho com um trecho escrito no 4° e
último Actual.
“A juventude mexicana é uma inquietação perpétua, um anseio gigante de renovação:
Renovação social, política, estética… RENOVAÇÃO CONSTRUTIVA.”

(Schwarz, 1995, p. 165)

Gabriel Farias Castelo da Conceição

Hândria Jhunny Feller Duarte

Referências bibliográficas

https://outraspalavras.net/poeticas/modernismo-na-america-latina-o-curioso-caso-
mexicano/

http://www.vallejoandcompany.com/estridentismo-mexicano-una-vanguardia-radical-
radial/

https://maestrovirtuale.com/manuel-maples-arce-biografia-estilo-obras-e-frases/
Maples Arce, Manuel. Actual N° 1: Hoja de Vanguardia comprimido estridentista (1921)
https://www.google.com/url?sa=t&source=web&rct=j&url=https://edisciplinas.usp.br/mod/
resource/view.php%3Fid
%3D2353031&ved=2ahUKEwjqxcCny6vtAhUvD7kGHR1zAz0QFjAAegQIARAB&usg=A
OvVaw2K1iX36nEsPN6im0MpW_8P&cshid=1606784804385
Gallo, Rubén. “A Loucura do Rádio”: aventuras da telefonia sem fio no México dos anos 20.
Remate de Males, 25(2) , jul./dez. 2005.
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periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/remate/article/view/
8636066/0&ved=2ahUKEwiI2MiN0KvtAhWeE7kGHYRoAE4QFjAAegQIBBAC&usg=AO
vVaw0uwuleH1JlHdh6F9AfQCus
https://www.todamateria.com.br/revolucao-mexicana/amp/
http://www.ub.edu/geocrit/sn/sn-398.htm

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