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Mateus Salvadori
Nome do Autor
XXXX Nome do Livro
ISBN: XXX-XX-XXXXX-XX-X
1.XXX. 2. XXX. 3. XXX. 4. XXX. 5. XXX. I. Título.
CDD xxx.xxx(xx.ed)
CDU xxx(xx)
Coleção XXXXXX
XXXXXXX
www.editoraprismas.com.br
5
6 Mateus Salvadori
-
-
-
7
8 Mateus Salvadori
À
9
10 Mateus Salvadori
-
-
-
-
-
veria sempre rever aquilo que aprendeu. Neste processo ela
-
lósofos e a necessidade da reconstrução histórica como funda-
No começo de sua -
12 Mateus Salvadori
conseguida por meio da compreensão do processo histórico
-
-
-
peração –
-
-
-
13
desenvolvimento progressivo dos problemas formulados pela
-
luta: o Espírito que se conhece a si mesmo como a inteira reali-
-
-
dor de todo o mundo real.
-
-
-
-
14 Mateus Salvadori
-
lação das conquistas da história anterior da humanidade.
-
-
considera
-
vel isolar uma lei moral intemporal ou de moral individual.
-
-
-
nhecimentos e a conquista da agudeza do intelecto.
-
15
chega aos astros.
16 Mateus Salvadori
Tenho o prazer de fazer o prefácio do livro do Prof. Dr.
-
-
-
-
-
fo do Königsberg fundamenta sua concepção de Estado sob os
auspícios dos direitos individuais e da ideia republicana de go-
-
ções e nos costumes da sociedade.
-
-
17
e as ins-
18 Mateus Salvadori
-
-
-
-
-
19
As teorias de Kant e de Hegel são fundamentais para
-
sociais (Hegel). O -
sível pensar o indivíduo dentro de uma comunidade. Somente
20 Mateus Salvadori
21
22 Mateus Salvadori
conhecer novamente o Absoluto? Enquanto Kant tem como ob-
-
-
-
-
-
-
24 Mateus Salvadori
-
rizar a ação como injusta. Hegel diz que não pode haver con-
à
à
-
-
25
O presente livro sobre Kant e Hegel visa inves-
.
-
-
-
nerário desenvolvido na propunha-
26 Mateus Salvadori
-
. Ele refere-
-
-
rico não faz isso.
-
-
-
-
-
diante o nível da objetividade (e não da subjetividade) e do
conteúdo histórico (e não da validade apriorística do imperativo
27
-
-
-
-
fraude e o crime. O -
-
estudada a teoria da responsabilidade em
28 Mateus Salvadori
-
-
-
de um povo
29
30 Mateus Salvadori
1
Kant se diferencia
não conhecemos as coisas tal como elas são nelas mesmas. Por-
31
-
-
-
-
32 Mateus Salvadori
-
-
-
pura.2
à intenção de Kant de pronunciar-se apenas sobre o valor dos
-
-
bilidades e dos limites da razão para um projeto tão ambicioso.
-
-
-
– na
.
33
-
sunção de seguir a diante apenas com um conheci-
-
-
conceito de -
possível
-
vel
os quais inerem estruturas
-
condi-
-
34 Mateus Salvadori
(conhecimento
conhecimento
-
ampliam o conhecimento.
-
-
e
não como
35
aquela. Isso se denomina revolução copernicana.4 Ela irá ques-
com o conceito
36 Mateus Salvadori
-
-
-
jeto por parte do sujeito. Isso o leva a negar a possibilidade da
elemento
–
-
37
colaboradores porem-se de acordo com a maneira como o ob-
-
do vir à mente essa questão (de como são possíveis os juízos
38 Mateus Salvadori
-
mento
-
tos princípios
-
Eles são a condição de possibilidade
39
-
pressão sensível.
-
-
-
-
5
o ser humano
conhece a si mesmo somente como ele lhe aparece e jamais
-
cimento em si.
40 Mateus Salvadori
-
-
camos nelas as categorias de nossa mente. Conforme
7
tão relevantes para
-
nhecimento sensível.
-
-
rie das condições. As sínteses do entendimento são o objeto da
41
os princípios sem os quais não pode haver conhecimento. A
-
tende fazer um uso indevido desse conhecimento . Por
42 Mateus Salvadori
-
-
-
-
-
-
tese são defensáveis em nível de pura razão e nenhuma pode ser
-
43
são inconcludentes. Existem bons argumentos tanto a favor
como contra acerca da tese da origem do mundo no tempo.8
p. 372).
44 Mateus Salvadori
-
-
-
-
-
45
-
-
-
-
-
46 Mateus Salvadori
aplicação. Cada uma representa um modo pelo qual o conheci-
mento da razão se dirige ao objeto: a) para determiná-lo e con-
-
bretudo em uma teoria do ser considerado como au-
possibilidade do conhecimento -
47
-
possível pensá-los.9
O idealismo transcendental10 -
vel conhecer o supra-sensível. O incondicionado somente pode
-
-
temente que tudo o que se intui no espaço ou no
são incognoscíveis. Dado que em todo conhecimento se exige que as intuições sejam
48 Mateus Salvadori
-
chamo eu
11
O
-
-
cessidade de um acesso não imediato ao mundo exterior na Aí a prova
-
te. A sensação nos indica a realidade do mundo exterior pelo fato das impressões
49
-
-
-
jetos da intuição externa como reais. Mas à diferença do idea-
-
-
50 Mateus Salvadori
-
51
52 Mateus Salvadori
Hegel pretende superar o idealismo transcendental
12
-
-
13
de
Wartenberg de Pippin.
53
-
54 Mateus Salvadori
-
15
Superando
-
16
A
-
-
-
nhas ou nossas representações sensoriais. Tal doutrina não pode fazer jus à depen-
55
-
-
17
Hegel en-
na Natureza e no Espírito.
-
-
So
56 Mateus Salvadori
18
No prefácio da
os seus momentos.
-
-
lidade da coisa-em-si gera um afastamento do conhecimento
-
tende superar a incognoscibilidade da coisa-em-si. Com a
-
cionar os problemas levantados por Kant. Se para Kant há uma
-
e a exposição comple-
ta na
mais importantes são a inseparáveis por sua vez das
57
-
razão
A -
-
-
zir o indivíduo do seu ponto de vista natural ao ponto de vista
58 Mateus Salvadori
observação do mundo como sendo diferente e independente
-
-
-
19
-de-si.
59
seu contrário: o universal. Considerando o sujeito como essen-
20
-
-
60 Mateus Salvadori
-
-
-
-
ou
e pelo
61
mero indicar do objeto que aparece no aqui e no agora. O modo
-
nessas coordenadas. Isso faz com que não exista nenhuma ca-
pacidade de os determinar em sua individualidade. Na coorde-
nada
-
ender-se a si mesma. O objeto não se mostrou como o imedia-
-
-
-
ma coisa. Sei sobre os objetos porque eu tenho um saber sobre
-
-
-
universal imediato.
Tanto o sujeito como o objeto são universais. A expe-
62 Mateus Salvadori
-
63
-
-
te objeto. Hegel combate essas ideias superando o momento
-
-
O que movimenta a -
-
64 Mateus Salvadori
.A
-
-
-
-
de -
65
-
-
priedade está determinada entre si e acaba excluindo a outra.
das propriedades entre si. O meio deve ser uno. Justamente por
-
-
66 Mateus Salvadori
e com o
-
díamos pensar que o essencial era a coisa e o não essencial sua
ao estágio do entendimento.
67
-
cação de que ambos os mundos são o mesmo implica o conceito
68 Mateus Salvadori
meio termo entre duas forças [...]. Mas o rejeitar de
tal desaparecer revelará o caminho verdadeiro da
-
-
69
-
-
-
-
gem semelhante a do próprio pensamento quando o
conceito se desenvolve em realidade concreta: este
-
-
-
-
70 Mateus Salvadori
-
de sua li-
e
desdobramento da própria coisa.
71
engendra as partes do todo por seu próprio movimen-
to. A eo das coisas são
72 Mateus Salvadori
pretensa necessidade da lei move-se dentro desta ine-
não a explicação do ou da
mas unicamente do
-
-
-
-
tológica: consiste em concentrar toda realidade em elementos
73
mundo suprassensível.21 Vimos que o primeiro mundo supras-
-
-
-
-
-
-
74 Mateus Salvadori
que a diferença está no pensamento e para salvar a unidade o
-
gia
75
A segunda etapa da
-
-
zendo tudo depender de si. Busca o outro para poder ser e acaba
-
-
-
renças e determinações. A singularidade de cada ser vivo se re-
76 Mateus Salvadori
quer um objeto que realiza a mesma operação que o sujeito.
-
-
-
lação não ocorre um reconhecimento verdadeiro. Hegel deno-
77
verdade nenhuma. Isso só ocorreria se seu ser-para-si fosse um
objeto independente. Mas conforme o conceito
-
-
78 Mateus Salvadori
escrava faltaria que o senhor operasse sobre si o que faz ao
79
-
apenas a universalidade.
80 Mateus Salvadori
-
-
-
81
-
-
-
-
-
-
82 Mateus Salvadori
-
-
-
83
-
certeza em verdade.
-
-
84 Mateus Salvadori
-
-
-
-
-
-
85
-
86 Mateus Salvadori
coletando dados como fazia na certeza sensível e na percepção.
-
-
ção entre espírito e seu mundo. Os resultados dessa busca são
-
tre ambos como ser sensível.
87
-
-
zão observadora encontrou no mundo inorgânico o conceito
-
proco. O indivíduo vive imerso no e nos costumes de um
-
-
88 Mateus Salvadori
-
vidualidade. A virtude e o curso do mundo mostra o homem virtu-
-
-
89
a lei humana está representada pela comunidade (universal) e a
a ação segundo uma delas seja delito e culpa para a outra lei. A
-
-
-
-
90 Mateus Salvadori
-
-se o espírito certo de si mesmo (a moralidade).
91
92 Mateus Salvadori
-
-
22
cer a coisa-em-si e o Absoluto. Isso ocorre porque Kant per-
-
-
93
-
-
-
telecto apresenta um conhecimento inadequado. O conteúdo
-
-
-
trando estreita ligação com ele (não podendo pensar
o de modo rigoroso e adequado sem a relação
que o liga com os
-
94 Mateus Salvadori
-
de Kant. Na obra -
-
23
zão.
95
a forma mais adequada de pensar o real. A raiz das contradições
96 Mateus Salvadori
se conhece dinamicamente. A razão supera o entendimento e a
-
-
-
-
-
-
te ao processo mediante o qual a substância se torna sujeito
-
cesso. A razão deixa de ser meramente gnoseológica e passa
esferas do saber.
98 Mateus Salvadori
lógica formal nem uma lógica transcendental. As categorias
99
-
-
de conhecer o Absoluto.
-
-
-
-
gos está no modo de apreender os objetos: não mais por meio
. Kant
-
-
-
-
-
-
-
101
que exclui qualquer forma de relação ou de mútua referenciali-
na obra . Os conceitos
e são centrais para o presente capítulo. O direito está
-
-
serem -
-
-
103
do direito de necessidade e do direito de equidade. Segundo o
-
sos em que isso não ocorre: no direito de equidade (direito sem
coerção) e no direito de necessidade (coerção sem direito). Por
-
-
-
trato de compra e venda não importam as relações subjetivas
105
condições segundo as quais os homens podem convi-
-
cedida pelo direito de todos os outros de usufruir de
-
-
põem o fundamento
determinante da vontade na
-
mina a vontade para que ela seja universalizável. Os princípios
-
mos da moralidade e da legalidade. No momento em que se in-
-
pírico não pode determinar a criação das leis. Se determinas-
. No teorema III da
-
-
107
ente racional ou não pode absolutamente represen-
-
109
as pessoas conduzem o todo de sua vida em relação
a determinados aspectos fundamentais da vida e da
-
sim as promessas desapareceriam. Esses dois exemplos tratam
-
gundo a qual os que vivem na riqueza não ajudem
111
[...] adotei como máxima aumentar minha fortuna
-
-
-
-
ma devido a sua universalidade e não pelas possíveis exceções
ou conteúdos materiais.
-
-
-
113
24
Na Kant
Já na obra
ves-
-
-
dade dizem o que
-
-
-
berdade são denominadas . Enquanto diri-
gidas meramente a ações externas e à sua conformi-
-
-
dade à qual as primeiras leis se referem só pode ser
leis morais ( -
Esse conceito de
-
-
Na obra
-
115
A relação interna
) e a relação externa
-
-
-
-
-
-
-
conhecido
(pena de
117
-
dade de adequação às leis que a nossa razão dá a nós
-
nando os obstáculos que derivam da nossa faculdade
-
-
versado – o jurista (
na lei ( ) quando não somente conhece leis
direito natural (
nesta tenha que suprir os princípios imutáveis a qual-
-
possível que ela seja governada apenas por leis advindas da ra-
ou ao
119
-
26
-
-
-
-
lação com a escolha do outro. Em -
algum em conta a
que cada um tem em mente com o objeto de seu de-
elementos:
I) o direito diz respeito somente com a relação externa
-
-
-
-
mia ( -
bocar em um solipsismo – individualismo – ou em um formalismo abstrato. Ao tratar
121
-
pode ser unida à escolha de outrem de acordo com uma lei uni-
-
-
-
monizar a liberdade de cada indivíduo com a liberdade de todos
-
mal. Não se está dando conteúdo empírico da liberdade.
123
As inclinações externas vindas da sensibilidade não afetam a
A
dois conceitos sejam
-
-
ve-se saber o que se deve fazer.
-
to e não com o ser do mesmo. Compreendendo o direito como
um conjunto de condições por meio das quais o arbítrio de um
125
-
mentação que são dados pela razão (direito natural) e não pelo
-
ção pudesse ser determinada. Destes verdadeiros ou
pretensos direitos há dois: a eo
-
-
127
nhecimento de um dever e da condição da liberdade. O sujeito
-
ca dizer que o Estado não devia intrometer-se em questões de
-
no) para fazer cumprir as obrigações decorrentes da legislação
As-
-
dade e a coerção.
-
culo à liberdade de acordo com leis universais (isto
-
mas. [...] O que em Direito tornou-se necessário foi eleger os termos que marcassem
(
situado no domínio do )e (
domínio do -
129
-
modo que não pode comprar com ele o que poderia ter compra-
de ser cumprido.
131
-
do direito? eo
. Enquanto o primeiro tem como carac-
-
-
-
Outro
( ).32
-
pável (
-
o tem lei (
condição. Não hesito em dizer que segundo este princípio eles não são culpados de
quer que intencionalmente prive a outrem da vida será punido com a morte’. Devo
133
a vida de outrem para salvar a própria vida ou refere-se à punição
-
-
-
cito ( ) fazer uso de todos os meios disponíveis
-
-
-
-
-
cias injustas. Por que então falar em direito à equi-
-
-
-
conhece com bons fundamentos como não
será confirmado por uma corte e o que ele deve
necessariamente julgar como sendo por si
direitos previstos
-
-
-
malismo jurídico proposto por Kant e defendido por algumas
137
-
-
-
-
-
to o direito da equidade quanto o da necessidade são
-
-
-
-
139
gera
-
cias acontecerem à sua forma. Mesmo se elas forem
de princípios)33
eram parados pelo barco da patrulha nazista. O capitão nazista gritava e perguntava
-
salva de que os parceiros de contrato fazem uso de
-
-
-
-
141
-
-
-
-
-
34
Con-
143
-
-
-
nação empírica que move o sujeito para agir. Deve-se cumprir
o
nos
-
-
-
-
-
necer no mero ponto de vista moral sem passar ao conceito da
forma de vida moral que a doutrina de Kant requer exclui tanto desejos e aspirações
liberdade.
145
-
-
rizar atos que desrespeitam esses princípios como atos injustos.
os hábitos e as tradições.36
Hegel ao
-
ção de Hegel ao
147
duas teorias modernas acerca do direito natural – a empirista e
-
-
-
-
-
determinação da liberdade.
Platão e Aristóteles pensaram a harmonia da gre-
-
-
37
mado por indivíduos livres. Essa liberdade somente existe
-
teresse público deve representar o interesse privado mediante
mediações sociais.
-
-
sseau e os juristas ligados à Escola Histórica. Eles partem das
coisas observáveis da realidade e acabam descobrindo uma va-
149
-
-
unidade necessária.
-
-
-
vel no momento em que Kant aborda o direito de equidade e de
necessidade. Kant e Fichte partem do conceito transcendental
-
secamente ligados.
-
-
151
-
diz nada de novo. A forma da lei só diz o que já está dito. Para
-
-
-
152 Mateus Salvadori
-
-
-
-
e só pode ser
153
teria assim por conteúdo que cada um tem o direito
-
nada de novo.
pura -
mando ao acaso uma determinação empírica e colocando-a
-
-
-
trar como este princípio pode ser relacionado a um sis-
-
-
-
155
-
-
-
mento.38
-
as mudanças sociais por meio da luta por reconhecimento e propõe uma concepção
-
-
-
so de mediação do conceito.
157
-
-
do exterior. A propósito da pessoa em sua primeira
40
primeiro momento do di-
-
dade com relação a todas as coisas. [...] Nossos direitos de propriedade baseiam-se
como pessoas. [...] O sis-
-
de de uso (mas não de troca).
-
cional se estabelece na mediação e não na imediatez. Ao dizer
racionalidade. O
-
senta as formas mais imediatas da expressão da vontade livre.
Somente há a possibilidade da troca quando a posse se torna
159
No d
-
-
mento formal da propriedade de outro.
-
-
-
ma: não há nada que impõe limites sobre as vontades e uma
do direito abstrato.
160 Mateus Salvadori
-
-
-
161
-
-
-
41
e da
-
dário. O delinquente está doente e precisa ser curado. Nessa
-
sumem estarem inversamente relacionadas às taxas de reabilitação e de dissuasão.
163
-
-
-
-
165
-
-
-
-
estado de guerra.
167
-
-
-
ação pedagógica ou coação exercida contra a selva-
geria e a ferocidade aparece sem dúvida como a pri-
-
-
168 Mateus Salvadori
consideração a complexidade de sua estrutura. A
-
mento deve ao mesmo tempo mostrar o caráter vão
-
-
169
-
-
rar a sua honra (via da cura).
-
-
-
-
-
171
-
na discussão do direito.
. Reconhece-
-
-
a moralidade trata d -
172 Mateus Salvadori
-
173
se permanece no aspecto formal.
-
do em outro nível. Percebe-se que em Hegel há um reconheci-
mento da liberdade como princípio universal e há uma teoria
-
tros
direito de posse e do direito de propriedade não reconhecendo
o direito da vontade livre.
-
complementa o outro.
175
-
-
-
jeito deveria saber.
177
-
-
-
-
-
-
-
siderado um direito fundamental. Podem ser usados todos os
se for necessário.
179
Isso mostr -
-
-
-
-
A -
-
-
-
tre direitos. A vida tem um direito ante o direito abstrato. Dessa
181
não trata do -
e não ao
-
-
vo formal). A fundamentação moral se impõe para resolver uma
formal. O direito no
Já o direito no
vista do -
-
-
(
ou de adquirir propriedade. Outras pessoas não podem violar es-
e
-
183
184 Mateus Salvadori
-
-
-
-
185
-
-
ções? Qual a implicação disso com o conceito de liberdade? A
-
43
ocorre pela mediação.
-
ceito ontológico de espírito me parecem hoje passíveis de serem de algum modo
-
-
mentada na forma de uma reconstrução das condições necessárias da autonomia
-
-
187
vontades livres. Hegel abandona a primeira natureza por ela não
-
-
-
-
-
-
-
188 Mateus Salvadori
-
o conceito
-
de (vontade livre) e ela se realiza por meio das determinações.
189
com capacidade jurídica (deveres e direitos). Qualquer pessoa
-
44
-
to e não sai dos limites que são próprios aos negócios
A sociedade civil45 -
-
-
-
193
opinião sobre os assuntos públicos manifesta-se no
-
-
tancial e verdadeiro encontram-se associados ao que
razão de ser se torna uma relação contraditória. Esta ligação contraditória universal-
-
143-144).
-
blicos. O Estado não pode interferir nisso. A liberdade de co-
-
prensa ( ) e pelo discurso oral ( ). A opi-
195
A opinião pública tem duas funções importantes.
-
tercâmbio ocorre nos debates da assembleia dos Es-
tados [
possível manipulá-lo.
-
sencial para os cidadãos superarem a atuação injusta do Estado.
-
ter passivamente à opressão existente. Compete aos
-
-
-
veria dominar e impor a sua vontade sobre o sujeito. O Estado
-
197
sem a qual qualquer comunidade pode vir a ser opres-
sora em relação à vida individual. Trata-se de criar as
-
-
-
-
-
do
-
199
-
do juiz)47
-
-
48
) e uma forma
-
ceu do processo de mediação do real. O princípio da liberdade
-
-
-
-
203
As extravagâncias da liberdade da comunicação públi-
ca são cobradas pelas leis do Estado. Os excessos devem ser
-
sabilizar por aquilo que expressou.
ser responsável por aquilo que se diz e se faz. Por meio da opi-
-
co. A elaboração das leis deve levar em consideração a opinião
-
sig-
-
-
senta o -
-
-
vida do Estado.
pró-
205
-
-
-
-
tuição
-
-
-
-
bleias de ordem situam-se entre o governo em geral
e o povo disperso em círculos e indivíduos diferentes.
-
-
207
-
-
mente transcendem os limites e as imperfeições de
-
-
nária normalmente são orientadas para preservar a
-
-
de dos indivíduos. Hegel não aceita uma forma estatal que se im-
) universal e os inte-
209
-
-
-
-
lidade e não admitem exceções. Querer que um princípio seja
211
-
-
-
-
-
temente necessário decidir sobre pontos de detalhe
de uma forma arbitrária: a proibição e punição de
213
-
do dada
-
-
-
eo (tribunal
-
-
-
214 Mateus Salvadori
-
49
[...] Na
215
50
que simplesmente adota quaisquer desejos e impulsos que porventura tenha. Hegel
-
para o conceito de si mesma como uma vontade
sobre o e se realiza no
(leitura da necessidade)52 -
-
-
pelo Estado e na
possibilidade de uma razão necessária governar o mundo. Vale dizer que o mundo
-
217
-
no. .
-
-
-
-
-
-
-
-
tão na síntese em iguais proporções.
219
Se não ho
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
nada à liberdade. A liberdade só se realiza mediante a vontade
221
-
-
-
-
do
de de-
-
-
-
cessariamente a realização da liberdade. Quando Hegel diz que
223
-
na. O conceito nunca se realiza empiricamente de forma de-
( -
-
-
-
-
ma de tratados e de direito internacional [...] que se baseia mais
-
225
-
-
-
gir essa meta plenamente. Esses são os realizadores do espírito
-
-
ções que eclodem aparentemente de forma brusca no palco do
227
e acelerar o processo de adequação do próprio povo à maturi-
-
-
53
. O conceito
229
-
e oriundos
-
ria compreende o desenvolvimento linear das civilizações que
se sucederam ao longo do tempo histórico e o desenvolvimento
horizontal da sociedade planetária ocupada por tantos povos e
-
-
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Na negação
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A
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para todo o real desde as suas partes como em seu todo. Ele
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vazio e indeterminado.
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agir precisa ter validade universal para ter caráter moral. Antes
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teriza-se por ser uma relação de arbítrios e refere-se apenas à
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teúdo das escolhas. Trata das ações em relação a sua conformi-
dade ao dever e não por dever. Dessa visão formal acerca do
acaba se contradizendo.
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princípio da liberdade.
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nações do que a moralidade. A moralidade trata da fundamen-
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táveis? Kant parte do de que os homens sabem
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. A universalidade deve ser concreta e não
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