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Recuperação de máquinas e
equipamentos
Objetivos
Ao final da unidade o participante deverá:
Conhecer
Estar informado sobre:
• A importância dos trabalhos de recuperação de máquinas e equipamentos
• A importância do conhecimento da máquina para efetuar a manutenção e
recuperação
Saber
Reproduzir conhecimentos sobre:
• Objetivos da recuperação das máquinas
• Características técnicas dos conjuntos a serem recuperados nas máquinas
• Tipos de elementos destrutíveis na desmontagem
• Tipos de fixação e encaixes e suas características
• Recuperação de estruturas de máquinas suas características e procedimentos
técnico
• Aspectos referentes a manutenção de alguns elementos de máquinas
Ser capaz de
Aplicar conhecimentos para:
• Orientar a equipe de manutenção quanto a procedimentos técnicos adequados na
recuperação de máquinas.
• Conscientizar a equipe sobre a importância dos itens que interferem na operação
da recuperação para obtenção de resultados positivos no trabalho.
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Introdução
Pode acontecer que a correção da falha seja até certo ponto desnecessária, por não
vir a comprometer o conjunto no seu funcionamento. Esse fato ocorre com uma certa
freqüência em equipamentos mais antigos, superdimensionados, onde, por falta de
uma tecnologia de projeto mais avançada, foi construída uma estrutura a prova de
erros e omissões de projeto.
Face a esse esquema, as altas potências não podiam ser utilizadas com alta
velocidade, pois, seria necessário que todo o mecanismo fosse construído com
suficiente balanceamento dinâmico, para não permitir a geração de vibrações em todo
o sistema. Os eixos eram dimensionados para altos torques e baixas rotações o que
representa grandes diâmetros e sistemas robustos de acoplamento.
As máquinas por terem uma única entrada de potência, exigiam, todo um esquema de
acoplamento, que pudesse atender as necessidades dos esforços de operação e de
deslocamento de ferramentas. A falha de um elemento de transmissão de potência
logo na entrada vinha a comprometer todo o conjunto.
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Análise
Assim sendo, faz-se a análise dos elementos que exigem a recuperação. Nesse
momento, a decisão é crítica e deve seguir a filosofia traçada para o conjunto das
pretenções de suas funções. Deve-se analisar as condições técnicas necessárias para
recuperar o conjunto de acordo com suas características originais. Se o serviço pode
ser feito pela manutenção interna ou se será necessário contratar uma empresa
especializada.
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Limpeza
Quando se pretende fazer uma pintura nova, o banho poderá ser na forma de vapor.
Após a separação das peças e necessitando-se remover películas de tinta ou óxidos
pesados, recorre-se a limpeza alcalina.
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Desmontagem do equipamento
Deve-se ter cuidado com os pontos onde as partes estáticas suportam as partes
dinâmicas, tais como, assentos de mancais e as superfícies que servem de aopio as
partes deslizantes como por exemplo, os barramentos. Via de regra, tais partes
determinam as separações dos diferentes subconjuntos.
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Caso ainda se tenha resistência elevada à remoção, deve-se tomar outras medidas,
tais como lubrificar a região do acoplamento e percurtir levemente no parafuso, o que
facilita a penetração do lubrificante.
Conjuntos soldados
O desacoplamento dos conjuntos soldados se faz, ou pela remoção da solda através
de arco elétrico com eletrodo de carvão, ou com maçarico, ou mesmo por processos
mecânicos de corte.
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No caso de remoção da solda por arco elétrico, ou mesmo por corte oxi-acetilênico é
importante observar que as altas temperaturas sempre constitue um problema para o
conjunto.
Juntas de vedação
Estas juntas mesmo não sendo destruídas, devem ser substituídas pois, se deformam
e não mais se ajustam às condições iniciais.
Molas
Embora as molas normalmente não se destruam na desmontagem estão, via de regra
fatigadas, perdendo assim as suas condições elásticas.
Rebites
Em alguns casos, de acordo com as condições, é conveniente a sua substituição por
parafusos.
Mangueiras e borrachas
O próprio uso as torna envelhecidas, pela temperatura e pela ação dos agentes
agressivos.
Fios elétricos
Os isolantes em geral se deterioram pela ação da temperatura e de agentes
agressivos existentes na própria máquina, promovendo fissuras que pode
comprometer sua capacidade de isolação. Os condutores de eletricidade se oxidam, e
aumentam assim a resistividade.
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Ferramentas necessárias
Na lista de ferramental necessário para a desmontagem deve-se incluir:
• Desparafusadeira de preferência com controle de torque.
• Chaves de boca fixa, com medidas em polegadas e em milímetro. Não deve ser
utilizado chave de boca ajustável, pois seu uso inadequado acaba por danificar as
cabeças dos parafusos.
• Chaves de fenda com diferentes larguras de pontas, para cada largura de fendas,
com diferentes comprimentos. A chave deve ser escolhida por ocasião do uso,
optando-se sempre pela mais curta possível, para reduzir ao mínimo as
deformações por torção.
• Chaves Phillips de diferentes diâmetros.
• Secadores de polias de diferentes capacidades.
• Macacos e prensas hidráulicas.
• Chaves e dispositivos especiais, tais como, alicates para retentores, saca pinos, e
demais acessórios, quando o equipamento assim exigir.
Materiais
Ferro fundido
O ferro fundido como sabemos, somente pode ser solicitado à compressão, pois não
tem boa resistência à tração. Nos casos de recuperação por processos de soldagem,
deverá ser feito com eletrodos a base de níquel com elevado teor, afim de que, durante
o processo, não permita a formação de ferro fundido branco que é extremamente frágil.
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Ligas de cobre
É comum em máquinas de solda a ponto, serem encontradas estruturas de latão, com
diferentes ligas.
Quando ocorre o rompimento dessas estruturas, a primeira análise a ser feita é sob o
ponto de vista da condutividade elétrica. Esses materiais, nos pontos onde há
emendas ou em locais onde sofrem corrosão localizada aumentam a sua resistividade
elétrica o que provoca um aquecimento localizado e pode provocar até a fusão do
metal naquele local. Recomenda-se substituir a peça com material de mesma
composição química. Não se recomenda enxertos, a não ser, quando em último caso.
Nestes casos as bases são constituídas, por um monobloco e sim, por elementos
substituíveis o que significa, que sua recuperação deve ser feita por outro elemento
idêntico. Qualquer enxerto poderá se tornar desastroso.
Aço
Estruturas de aço dificilmente rompem, sem antes escoarem devido as características
do próprio material. Se não houver deformação permanente que obrigue a substituição
de grande parte da máquina, sua recuperação poderá ser feita, através de solda.
Neste caso, é comum, utilizar eletrodos de mais alta resistência a tração, que o próprio
material de base.
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Para secções finas, o cuidado deverá ser redobrado, pois, com menor quantidade de
calor, pode-se atingir temperaturas mais elevadas e conseqüentemente maior
deformação.
A colocação de enxertos, quando necessário, deve ser feita com cuidado para não
alterar as características da máquina ou enfraquecer aquela região e provocar uma
nova ruptura no próprio enxerto ou nas proximidades do mesmo.
Deve-se ter alguns cuidados, como por exemplo, colocar um eixo em lugar adequado
para se proceder uma soldagem, ou então, fixar firmemente com grampos ou de outra
forma, para que parte da estrutura não se modifique durante o processo de
recuperação. Esse tipo de cuidado é indispensável.
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Por vezes, quando não se adota nenhuma medida acalteladora, pode ocorrer o fato de
não se conseguir montar posteriormente a máquina por estar o seu barramento
desalinhado ou os apoios dos mancais terem permanecidos fora de concentricidade.
Via de regra leva a necessidade de se efetuar um novo reparo.
Embora o primeiro impulso seja o de reforçar naquele ponto, nem sempre tal alteração
vem ao encontro de nossas necessidades. Por vezes, a colocação de um reforço, em
um determinado ponto leva a estrutura a se romper em outro ponto, devido as
alterações de solicitação originados pelo próprio reforço.
Nesse sentido passa a ser importante não apenas a escolha do material que atenda
essas características, como também, do tratamento térmico e até a própria geometria
da peça.
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A peça, após a recuperação deve ser testada, tanto dimensionalmente, como também,
em aspectos metalúrgicos necessários.
Eixo
Como os eixos são peças sujeitas a movimentos, onde atuam as mais diferentes
formas de solicitações, vários parâmetros devem ser definidos para a sua recuperação.
De uma certa forma a análise das condições de trabalho deve ser efetuada antes
mesmo de se iniciar o estudo da recuperação.
Escolha do material
Na recuperação de um eixo, duas observações devem ser feitas. Uma diz respeito a
composição química do material de que este é constituído, e a outra se refere a
natureza que se apresenta (tratamento térmico, camada de material depositada, etc)
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É importante, verificar a causa provável que originou a falha para se tentar melhorar,
quando da execução da peça nova.
Se, pela análise da falha, concluirmos que, o eixo como se apresenta não oferece
condições satisfatórias, é importante que se faça um estudo de substituição de material
por outro que apresente melhores condições de trabalho.
Tal troca de material, não deve ser realizada sem antes, verificar a necessidade do
eixo se romper, ao atingir determinado esforço, por motivo de segurança.
Por vezes, nos deparamos com materiais que aparentemente são inadequados. Mas
um estudo aprofundado mostra que realmente suportam as solicitações para as quais
foram construídos. É caso por exemplo de eixos de manivelas, em certos veículos,
fabricados em ferro fundido nodular.
Até mesmo materiais não ferrosos, podem servir para a confecção de eixos, que
trabalham sob baixíssimas solicitações.
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Os eixos devem ser usinados com sobremetal suficiente, que permita uma retificação
nas dimensões desejadas, após tratamentos térmicos.
Recuperação de eixo
A recuperação do eixo por soldagem passa por três fases básicas a saber:
• Preparação do eixo
• Escolha do material de adição e do processo de soldagem
• Procedimento de soldagem
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Preparação do eixo
Na preparação do eixo deve-se examinar inicialmente a área onde se deu a ruptura,
eliminando-se todo o material fatigado da área. Em seguida a região deve ser
inspecionada por meio de líquidos penetrantes, para com isso se verificar possíveis
trincas remanescentes do próprio processo de ruptura ou da própria fadiga.
Em seguida o eixo deve ser usinado para que seja feita a preparação da junta, sendo
que as dimensões a serem efetuadas devem estar de acordo com as tabelas 1 e 2
conforme cada caso específico. Deve ser observado também a forma de preparação
do pino de guia.
Diâmetro A B C D E
50 25 6,5 13 10 50
75 25 6,5 13 10 50
100 28 6,5 25 19 64
125-150 32 6,5 28 22 64
175-200 38 10 64 50 90
225-250 41 16 75 64 100
275-300 45 19 90 75 115
325-375 54 22 100 90 115
400-425 60 28 125 115 140
450-475 70 32 140 115 150
500-575 90 38 150 140 150
600-625 98 44 150 140 175
650-675 100 48 150 140 175
Obs: Medidas em mm.
O material do pino de guia deve ser igual ao material do enxerto ou então de aço SAE
1045 com dimensões previstas e já fornecidas nas tabelas 1 e 2. O pino deve ter um
raio de 2,5mm na região da mudança de diâmetro. O ajuste entre o pino e o eixo deve
estar na faixa de H6 e H7. Cada externo do pino deve ficar com 1,5mm, no mínimo, de
folga em relação ao fundo do furo.
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Diâmetro A B C D E
50 19 6,5 13 9,5 50
75 19 6,5 13 9,5 50
100 28 6,5 25 19 64
125-150 32 6,5 28 22 64
175-200 38 10 64 50 90
225-250 41 16 75 64 100
275-300 45 19 90 75 115
325-375 54 22 100 90 115
400-425 60 28 125 115 140
450-475 70 32 140 115 150
500-575 90 38 150 140 150
600-625 98 44 150 140 175
650-675 100 48 150 140 175
Obs: Medidas em mm.
Procedimento de soldagem
O procedimento deve consistir das seguintes fases:
a) Efetuar a montagem de forma que as partes unidas, do eixo possa girar durante a
soldagem;
b) Em função do material, deve-se fazer um preaquecimento na temperatura
adequada;
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No caso de deposição de cromo duro deve-se retificar a superfície para uma maior
regularidade da película a depositar. Quando da deposição do cromo duro deve-se
levar em conta inclusive o material, e as condições de beneficiamento do mesmo, para
a garantia de que a película que é dura e frágil, não venha romper, quando solicitadas
por pressões específicas elevadas.
Outro aspecto a ser observado é a espessura da película, que não pode ser muito fina,
pois poderá permitir um “descascamento” durante o serviço, o que nos obriga a efetuar
um rebaixamento no eixo, que permita uma maior espessura de deposição.
Ajustes e montagem
No momento de se realizar o acabamento final de retificação do eixo, quer seja novo
ou recuperado, deve-se examinar a concentricidade das superfícies, a rugosidade
superficial e se as dimensões estão dentro do especificado.
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Se for para mancal de rolamento, suas dimensões são especificadas pelos fabricantes.
No caso do mancal ser de deslizamento, deve ser verificada a forma do ajuste final.
Poderá inclusive ser necessário proceder a um rasqueteamento, para ajustagem final,
e portanto, deve se prever um sobremetal para tal fim, embora de espessura mínima.
Mancal
Os mancais de rolamento por sua vez, tem uma área de contato muito menor,
reduzindo violentamente o atrito e permitindo ajustes mais precisos. O fato de se ter
superfícies menores de contato, determina a existência de pressões específicas mais
elevadas, obrigando assim a um controle mais rigoroso dos tratamentos térmicos, e
dos materiais de sua confecção.
Dois pontos são críticos nos mancais; um é o atrito, que promove o desgaste e aquece
o mancal, o outro são as pressões específicas que, pelas suas altas compressões,
levam a região a uma solicitação acima das características de resistência do material.
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Os mancais com relação aos tipos de esforços a que são submetidos podem ser
axiais, radiais, ou mistos, vamos estudá-los segundo a sua montagem.
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Mancais de rolamento/deslizamento
Deve-se ter o cuidado no que diz respeito a sua classificação. Quando se determina
que um certo mancal não deve permitir deslocamentos longitudinais do eixo, devemos
verificar com cuidado se a outra extremidade do mesmo, tem liberdade suficiente para
pequenos deslocamentos provenientes da dilatação por variação da temperatura.
Portanto a escolha do material deve ser precedida de uma análise dos esforços
atuantes e do tipo de avaria que apresentou. Se houver esmagamento deve-se optar
por materiais mais resistentes, e se por desgaste deve-se optar por materiais de baixo
coeficiente de atrito:
Aços beneficiados
Aplicados basicamente para mancais de rolamento.
Latão
Os lados são empregados por apresentarem coeficientes de atrito menores do que o
aço, porém mantendo uma boa resistência a compressão.
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Bronzes
A presença do Estanho nas citadas ligas de Cobre determina valores de coeficientes
de atrito extremamente baixos o que acaba por qualificar os bronzes como bons
materiais para mancais.
Materiais grafitados
A presença da grafite em determinados materiais, na verdade não altera as
características do mesmo, porém o próprio carbono passa a ser um lubrificante sólido
reduzindo dessa forma o próprio atrito.
Materiais sinterizados
É comum hoje em dia a utilização de materiais sinterizados para mancais, pelo fato de
que os poros do próprio sinterizado acabam por reter o lubrificante, e que o liberam
quando em serviço, pela ação da pressão do eixo, reduzindo assim o atrito.
Metal patente
Durante muito tempo e ainda hoje, ligas metálicas de baixo ponto de fusão a base de
antimônio, estanho, chumbo e cobre, conhecidas como metal patente, classificadas
pela ASTM, são aplicadas como revestimentos de mancais com certo sucesso.
O problema que apresenta a utilização desse tipo de liga, é que suportam apenas
pressões específicas muito baixas. Isso determina que as películas aplicadas devem
ser de poucas espessura para que o material de base possa vir a resistir as pressões
elevadas dos eixos e a película sirva como lubrificante sólido.
Macro moléculas
A utilização de macro moléculas orgânicas está cada vez mais tomando o lugar dos
metais que revestem os mancais.
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A escolha do material do mancal pode ser realizada pela manutenção e até certo ponto
pode ser alterada, desde que se respeite as condições relativas as pressões
específicas, coeficientes de atrito, velocidade, temperatura fatores estes que podem vir
a resultar em desgaste ou deformação excessiva.
Em outros casos podemos ter a fusão do metal patente nas proximidades do mancal e
ainda líquido aplicado ao mesmo.
Para materiais de alta resistência utiliza-se buchas substituíveis bipartidas ou não com
presença de canais de lubrificação ou ainda sinterizados.
Recuperação de engrenagens
Sabe-se que praticamente a totalidade das engrenagens utilizadas, tem como perfil do
dente uma envolvente de círculo. Esse perfil possui a característica de ter durante o
engrenamento, a componente da resultante das forças, normais ao próprio perfil,
levando sempre um atrito de rolamento. Por outro lado a construção de perfil de
envolvente são facilmente obtidas, quando cortadas por sistema de cremalheiras, que
na realidade, são perfis de envolve de raio infinito. O corte das engrenagens por fresas
caracóis ou por pentes, estão entre estes conseguindo-se praticamente a perfeição.
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Outras técnicas empregadas como por exemplo, o preenchimento por solda para os
casos de quebras dos dentes sendo muito importante o trabalho posterior da
confecção do dente, para que não se tenha tensões adicionais e leve a uma nova
quebra.
Esse procedimento é um tipo de enxerto não confiável, na verdade, não por se tratar
de solda, mais sim pela recomposição da forma do dente que geralmente não se
consegue a perfeição, vindo a prejudicar as demais engrenagens que trabalham com
esta no sistema de transmissão. Outro aspecto que deve ser levado em consideração,
são as alterações metalúrgicas que se processam.
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Inspeção
A inspeção deve ser feita em função da gravidade da avaria e poderá ser realizada
pelo método visual, líquidos penetrantes ou partículas magnéticas.
A preparação deve ser feita por meios mecânicos como por exemplo, limas rotativas,
fresas cônicas ou esféricas ou ainda lixadeiras.
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Nas trincas ao longo de toda a base do dente (passantes) ou ainda próximo a este
estado, devem ser retirados totalmente os setores dos dentes,.
Soldagem
Os cordões devem ser contínuos e com martelamento posterior para alívio de tensões
da soldagem. A temperatura entre passes, não deve ultrapassar a faixa de 350C. o
passe de raiz e o último passe não devem ser martelados.
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Ajustagem
Questionário
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