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4.1. A PRIMEIRA LEI DA TERMODINÂMICA PARA 4.2.

A PRIMEIRA LEI DA TERMODINÂMICA PARA


UM SISTEMA PERCORRENDO UM CICLO. A MUDANÇA DE ESTADO DE UM SISTEMA.

4.2. A PRIMEIRA LEI DA TERMODINÂMICA PARA 4.2. A PRIMEIRA LEI DA TERMODINÂMICA PARA
A MUDANÇA DE ESTADO DE UM SISTEMA. A MUDANÇA DE ESTADO DE UM SISTEMA.
4.3. A PROPRIEDADE TERMODINÂMICA
ENERGIA INTERNA.
U é a energia interna de uma determinada massa.
u é a energia interna por unidade de massa.
✓ USO DAS TABELAS.
➢ NA REGIÃO DE SATURAÇÃO:

m
151,97

X 598,41 kcal
4.4. ANÁLISE DE PROBLEMAS TERMODINÂMICOS 4.4. ANÁLISE DE PROBLEMAS TERMODINÂMICOS
E TÉCNICAS DE SOLUÇÃO. E TÉCNICAS DE SOLUÇÃO.
1. Leia, com atenção, todas as informações explicitadas no problema. 5. O que se conhece sobre o processo em questão? Alguma grandeza
Leia o enunciado como se em cada palavra existisse uma dica para é constante ou nula? Existe alguma relação funcional conhecida
resolver o problema. entre duas ou mais propriedades? Estabeleça quaisquer hipóteses
feitas sobre o problema. Isso é importante caso se assuma
2. O problema trata de uma massa ou um volume de controle? Neste hipóteses simplificadoras. Se você simplificar muito, o problema
momento, é interessante desenhar um esboço do sistema resolvido pode não ser o que foi originalmente formulado.
ilustrando todos os fluxos de calor e trabalho e indicando as forças
atuantes, tais como aquelas das pressões externas e da gravidade. 6. É útil desenhar um diagrama (do tipo T-v, P-v ou outro) das
Tente vislumbrar o problema. Desenhar um esboço do problema informações levantas nas etapas de 1 a 5?
físico oferecerá uma percepção para a compreensão e a resolução
do problema. 7. Qual é o nosso modelo termodinâmico (tabelas de vapor, gás ideal
ou outro) para a previsão do comportamento do fluido de
3. O que se conhece sobre o estado inicial? Quais propriedades do trabalho? Saiba qual o tipo de substância que está sendo
estado inicial são conhecidas? analisada. Aplique as equações apropriadas. Na resolução dos
problemas de TER, inclui-se com frequência a primeira lei da
4. O que se conhece sobre o estado final? Liste as informações termodinâmica, a equação da energia. Tenha certeza de utilizar as
disponibilizadas para todos os estados. Determine os estados e/ou convenções de sinais corretas nos termos e sempre esteja ciente
as propriedades necessárias. Converta todos os dados para de que as unidades em cada termo de uma equação devem ser as
unidades úteis. mesmas.
4.4. ANÁLISE DE PROBLEMAS TERMODINÂMICOS 4.5. A PROPRIEDADE TERMODINÂMICA
E TÉCNICAS DE SOLUÇÃO. ENTALPIA.
8. A análise do problema está correta? Verificar se o
equacionamento do problema está consistente com o seu
enunciado e com os dados disponíveis.

9. Qual é a nossa técnica de solução (analítica, gráfica ou tentativa e


erro)? Atenção para a precisão que deve ter o resultado.

10.Verifique a sua resposta cuidadosamente.


Parece ser muito grande ou muito pequena? As
unidades de sua resposta são apropriadas? Se
as unidades estiverem incorretas, você errou
em algum lugar.

4.5. A PROPRIEDADE TERMODINÂMICA


ENTALPIA.

✓ USO DAS TABELAS.

➢ NA REGIÃO DE SATURAÇÃO:
4.6. CALORES ESPECÍFICOS A VOLUME E A 4.6. CALORES ESPECÍFICOS A VOLUME E A
PRESSÃO CONSTANTES. PRESSÃO CONSTANTES.

PARA SÓLIDOS E LÍQUIDOS:

VOLUME CONSTANTE:

PRESSÃO CONSTANTE:
① ① ①

② ② ②

① ① ①
② ② ②

4.6. CALORES ESPECÍFICOS A VOLUME E A


PRESSÃO CONSTANTES.

PARA SÓLIDOS E LÍQUIDOS:

Excetuando-se quando T é baixa ou ΔT é muito


grande, podemos considerar, com razoável
precisão, C como constante. TABELAS
4.7. A ENERGIA INTERNA, A ENTALPIA E
O CALOR ESPECÍFICO DE GASES IDEAIS.

DISPOSITIVO PARA A EXPERIÊNCIA DE JOULE

ENERGIA INTERNA NÃO É


CONCLUSÃO: FUNÇÃO DA PRESSÃO E DO
VOLUME.

4.7. A ENERGIA INTERNA, A ENTALPIA E 4.7. A ENERGIA INTERNA, A ENTALPIA E


O CALOR ESPECÍFICO DE GASES IDEAIS. O CALOR ESPECÍFICO DE GASES IDEAIS.

Para:
P=1000kPa; e
I
T=473,15 K.
G D
+ = Á E
Teremos: S A
P r =0,045; e L
T r =0,731.
4.7. A ENERGIA INTERNA, A ENTALPIA E 4.7. A ENERGIA INTERNA, A ENTALPIA E
O CALOR ESPECÍFICO DE GASES IDEAIS. O CALOR ESPECÍFICO DE GASES IDEAIS.

NORMALMENTE, u=f(DUAS VARIÁVEIS INDEPENDENTES)


SE:
PELA EXPERIÊNCIA DE JOULE, ALIADA AO MODELO DE
GÁS IDEAL (baixa massa específica), TEMOS QUE:
u=f(T) [muito pouco de P e v]

Resumindo e simplificando, no modelo


de gás ideal podemos considerar que:
PARA GÁS IDEAL
➢ u não é função de P; e
➢ u não é função de v.

4.7. A ENERGIA INTERNA, A ENTALPIA E 4.7. A ENERGIA INTERNA, A ENTALPIA E


O CALOR ESPECÍFICO DE GASES IDEAIS. O CALOR ESPECÍFICO DE GASES IDEAIS.

SE:

PARA GÁS IDEAL


4.7. A ENERGIA INTERNA, A ENTALPIA E 4.7. A ENERGIA INTERNA, A ENTALPIA E
O CALOR ESPECÍFICO DE GASES IDEAIS. O CALOR ESPECÍFICO DE GASES IDEAIS.

SE:
[NÃO SÃO CONSTANTES E A DEPENDÊNCIA COM A TEMPERATURA
VARIA COM A COMPLEXIDADE DE MOLÉCULA]

ENTÃO:

4.7. A ENERGIA INTERNA, A ENTALPIA E 4.7. A ENERGIA INTERNA, A ENTALPIA E


O CALOR ESPECÍFICO DE GASES IDEAIS. O CALOR ESPECÍFICO DE GASES IDEAIS.

RELAÇÃO ENTRE RELAÇÃO ENTRE


O CALOR ESPECÍFICO A PRESSÃO CONSTANTE
O CALOR ESPECÍFICO A PRESSÃO CONSTANTE
E O CALOR ESPECÍFICO A VOLUME CONSTANTE
E O CALOR ESPECÍFICO A VOLUME CONSTANTE

EM BASE MOLAR, ESSA RELAÇÃO PODE SER ESCRITA


COMO:
4.7. A ENERGIA INTERNA, A ENTALPIA E 4.7. A ENERGIA INTERNA, A ENTALPIA E
O CALOR ESPECÍFICO DE GASES IDEAIS. O CALOR ESPECÍFICO DE GASES IDEAIS.
RELAÇÃO ENTRE O CALOR ESPECÍFICO A PRESSÃO CONSTANTE E O CALOR
ESPECÍFICO A VOLUME CONSTANTE
DO EXPOSTO, CONCLUÍMOS QUE, NOS
CASOS QUE O COMPORTAMENTO DO GÁS
PODE SER CONSIDERADO COMO IDEAL,
EXISTEM 3 OPÇÕES PARA O CÁLCULO DE :

4.7. A ENERGIA INTERNA, A ENTALPIA E 4.7. A ENERGIA INTERNA, A ENTALPIA E


O CALOR ESPECÍFICO DE GASES IDEAIS. O CALOR ESPECÍFICO DE GASES IDEAIS.
RELAÇÃO ENTRE O CALOR ESPECÍFICO A PRESSÃO CONSTANTE E O CALOR
ESPECÍFICO A VOLUME CONSTANTE
OPÇÃO 1: Cp0 pode ser considera-
do constante (ou existe a possi-
bilidade de atribuir-se um valor
médio conveniente).
4.7. A ENERGIA INTERNA, A ENTALPIA E 4.7. A ENERGIA INTERNA, A ENTALPIA E
O CALOR ESPECÍFICO DE GASES IDEAIS. O CALOR ESPECÍFICO DE GASES IDEAIS.

OPÇÃO 2: “existe” uma função


[NÃO SÃO CONSTANTES E A DEPENDÊNCIA COM A TEMPERATURA
VARIA COM A COMPLEXIDADE DE MOLÉCULA] analítica de Cp0 em função da
temperatura.

4.7. A ENERGIA INTERNA, A ENTALPIA E 4.7. A ENERGIA INTERNA, A ENTALPIA E


O CALOR ESPECÍFICO DE GASES IDEAIS. O CALOR ESPECÍFICO DE GASES IDEAIS.

OPÇÃO 3: utilizar os cálculos da


Termodinâmica Estatística, que
recorrem a uma temperatura de
referência.
[TABELADA]
4.7. A ENERGIA INTERNA, A ENTALPIA E 4.7. A ENERGIA INTERNA, A ENTALPIA E
O CALOR ESPECÍFICO DE GASES IDEAIS. O CALOR ESPECÍFICO DE GASES IDEAIS.

4.7. A ENERGIA INTERNA, A ENTALPIA E 1


O CALOR ESPECÍFICO DE GASES IDEAIS.

MELHOR PRECISÃO:
OPÇÃO 3 > OPÇÃO 2 > OPÇÃO 1

OBSERVAÇÃO IMPORTANTE:
METODOLOGIA SÓ É VÁLIDA
QUANDO O GÁS EM QUESTÃO
ESTIVER EM CONDIÇÕES DE SER
CONSIDERADO UM “GÁS IDEAL”.
2
+ x.ulv1
4.8. EQUAÇÃO DA PRIMEIRA LEI DA TERMODINÂMICA
1
EM TERMOS DE FLUXO.

4.9. CONSERVAÇÃO DA MASSA. 4.10. CONSERVAÇÃO DE MASSA E


VOLUME DE CONTROLE.
VARIAÇÃO DA MASSA X VARIAÇÃO DE ENERGIA VOLUME DE CONTROLE.

DA PRÁTICA EXPERIMENTAL, SABE-SE QUE, APÓS A COMBUSTÃO DE


1kg DE UMA MISTURA ESTEQUIOMÉTRICA (HIDROCARBONETO
COMBUSTÍVEL + AR), SERÁ NECESSÁRIO TRANSFERIR CERCA DE
2900 kJ DO SISTEMA PARA QUE A TEMPERATURA INICIAL SEJA
REESTABELECIDA.

Considerando que:

CONCLUSÃO: NA PRECISÃO REQUERIDA PARA


OS NOSSOS CÁLCULOS, PODEMOS USAR MASSA
FIXA MESMO QUANDO A ENERGIA VARIA.
4.10. CONSERVAÇÃO DE MASSA E 4.10. CONSERVAÇÃO DE MASSA E
VOLUME DE CONTROLE. VOLUME DE CONTROLE.
EQUAÇÃO DA CONTINUIDADE. VOLUME DE CONTROLE.

VAZÃO VOLUMÉTRICA

EQUAÇÃO DA CONTINUIDADE
VAZÃO MÁSSICA

1 4.11. A PRIMEIRA LEI DA TERMODINÂMICA


PARA UM VOLUME DE CONTROLE.
4.11. A PRIMEIRA LEI DA TERMODINÂMICA 4.11. A PRIMEIRA LEI DA TERMODINÂMICA
PARA UM VOLUME DE CONTROLE. PARA UM VOLUME DE CONTROLE.

CONTRIBUIÇÕES
EQUAÇÕES GERAIS DE ENERGIA.
ATINENTES AOS FLUXOS
DE MASSA.

4.11. A PRIMEIRA LEI DA TERMODINÂMICA 4.12. O PROCESSO EM REGIME PERMAMENTE.


PARA UM VOLUME DE CONTROLE.
Para um processo em regime permanente, cabem
EQUAÇÃO GERAL DE ENERGIA (OUTRA FORMA). as seguintes hipóteses:
✓ O volume de controle não se move em relação ao
sistemas de coordenadas;

✓ O estado da massa, em cada ponto do volume de


controle, não varia com o tempo; e

✓ Também para a massa que escoa através da superfície


de controle, o fluxo de massa e o estado dessa massa
em cada área discreta de escoamento sobre a superfície
de controle não variam com o tempo. As taxas nas quais
calor e trabalho cruzam a superfície de controle
permanecem constantes.
4.12. O PROCESSO EM REGIME PERMAMENTE. 4.12. O PROCESSO EM REGIME PERMAMENTE.
CONSEQUÊNCIA DAS HIPÓTESES ATINENTES AO PROCESSO EM REGIME PERMANENTE COM 2 OU MAIS
PROCESSO EM REGIME PERMANENTE. FLUXOS DE MASSA DE ENTRADA E DE SAÍDA.
✓ A hipótese de que o volume de controle é estacionário,
em relação ao referencial de coordenadas, significa que
todas as velocidades medidas, em relação e esse
referencial, são, também, velocidades relativas à
superfície de controle, e que não há trabalho associado
com a aceleração do volume de controle.
✓ Em virtude da hipótese que preconiza que o estado da
massa em cada ponto do volume de controle não varia
com o tempo, teremos:

4.12. O PROCESSO EM REGIME PERMAMENTE. 4.12. O PROCESSO EM REGIME PERMAMENTE.

PROCESSO EM REGIME PERMANENTE COM 1 FLUXO DE PROCESSO EM REGIME PERMANENTE COM 1 FLUXO DE
MASSA DE ENTRADA E DE SAÍDA. MASSA DE ENTRADA E DE SAÍDA (OUTRA FORMA).
1/641,1865
instalação
4.13. O COEFICIENTE DE JOULE-THOMSON E 4.13. O COEFICIENTE DE JOULE-THOMSON E
O PROCESSO DE ESTRANGULAMENTO. O PROCESSO DE ESTRANGULAMENTO.
PROCESSO DE ESTRANGULAMENTO. PROCESSO DE ESTRANGULAMENTO.
Um processo de estrangulamento ocorre quando um
VÁLVULA DE EXPANSÃO
fluido, que escoa numa linha, encontra, subitamente, uma TERMOSTÁTICA VÁLVULA DE EXPANSÃO
restrição na passagem do escoamento. O resultado desta ELÉTRICA
restrição é uma queda abrupta na pressão do fluido.
PRINCIPAIS TIPOS DE RESTRIÇÃO:
TUBO CAPILAR, PLACA COM PEQUENO ORIFÍCIO,
TAMPÃO POROSO, VÁLVULA MANUAL E VÁLVULA DE
EXPANSÃO (TERMOSTÁTICA OU ELÉTRICA).

PLACA COM ORIFÍCIO

4.13. O COEFICIENTE DE JOULE-THOMSON E 4.13. O COEFICIENTE DE JOULE-THOMSON E


O PROCESSO DE ESTRANGULAMENTO. O PROCESSO DE ESTRANGULAMENTO.
PROCESSO DE ESTRANGULAMENTO. COEFICIENTE DE JOULE-THOMSON
CONDIÇÕES DO PROCESSO:
q=0 w=0
Variação de energia potencial desprezível
Variação de energia cinética desprezível (diferente do bocal)

he = hs
O MODELO DO PROCESSO DE ESTRANGULAMENTO EM
REGIME PERMANENTE É UMA QUEDA DE PRESSÃO A
ENTALPIA CONSTANTE (PROCESSO ISENTÁLPICO).
4.13. O COEFICIENTE DE JOULE-THOMSON E
O PROCESSO DE ESTRANGULAMENTO.

COEFICIENTE DE JOULE-THOMSON
4.14. O PROCESSO EM REGIME UNIFORME. 4.14. O PROCESSO EM REGIME UNIFORME.
Para um processo em regime uniforme, cabem as EQUAÇÃO DA CONTINUIDADE
seguintes hipóteses:
✓ O volume de controle não se move em relação ao
sistemas de coordenadas;

✓ O estado da massa dentro do volume de controle pode


variar com o tempo, mas, em qualquer instante, o
estado é uniforme em todo o volume de controle; e

✓ O estado da massa atravessando cada uma das áreas de


escoamento na superfície de controle é constante com o
tempo.

4.14. O PROCESSO EM REGIME UNIFORME.


EQUAÇÃO GERAL
48,99
40,62
40,62

49

449
TAMBÉM PODEMOS USAR A EQUAÇÃO ⑨
Ver 5-120 do LT

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