Você está na página 1de 2

UNISUAM

TRABALHO 2 – Conhecimento técnico

Nome: Felipe da Silva Laires

Matrícula: 15105619

Professor: João Mandarino

Síntese: Campo que sinto mais dificuldades: Aula para Crianças.

Essa pesquisa tem como objetivo o fato de haver uma grande distância entre o
saber empírico, relativo às próprias artes marciais, e o conhecimento
pedagógico. A conexão entre os dois saberes é de suma importância para uma
abordagem correta e eficaz, para que as artes marciais contribuam tanto para o
desenvolvimento da criança, quanto para estimulo do conhecimento
pedagógico. O autor relata, que existem poucas coisas na literatura sobre
aulas para crianças, e que em sua pesquisa, foram encontradas muito poucas
coisas sobre o tema.

Segundo e Correia e Franchini (2010) Os autores analisaram 2561 artigos


de revistas acadêmicas de circulação nacional da área da Educação
Física, pertencentes a 11 periódicos, realizando a busca por meio das
palavras-chave lutas, artes marciais e esportes de combate. Constatou-se
que apenas 75 deles abordavam a temática, número que representa
apenas 2,93% dos artigos avaliados. Destes, menos da metade (32) se
encaixavam em áreas como Estudos Socioculturais do Movimento
Humano ou Pedagogia do Movimento Humano.

Esses números evidenciam a falta de material sobre tal tema, aonde


justamente alguns alunos como eu, sentem mais dificuldades. Na pesquisa, o
autor resolve se basear nas obras de seybold (1994) e Neuenfeldt(2008).
Como ponto de partida, foram estabelecidos os seguintes princípios
pedagógicos: o axiológico, o da totalidade, o da individualização, o agonístico
e o da ludicidade. Então ao trabalharmos com crianças, ensinando artes
marciais, temos sempre que lembrar que a criança não é um adulto, e que ela
tem seu tempo, conforme vemos no princípio da individualidade, e que a
ludicidade faz parte de sua essência. A criança pode e deve brincar com a arte
marcial, para que nela se encontre como um todo, entendendo de forma natural
as relações entre todo o seu ser, sentimentos e corpo. No aspecto agonístico
devemos compreender que estimular o confronto, particularmente, NÃO é algo
negativo, porém o objetivo final não deve ser a vitória em si. Mas todos os
aspectos que a envolve. Como a derrota, a vitória, o medo ou qualquer outro
sentimento. O professor deve sempre se atualizar e buscar evolução em sua
carreira profissional. Lembrando que o nosso futuro, e a base de qualquer
esporte, incluindo as artes marciais, são as crianças. Uma aula que respeita
todos os aspectos de sua formação evitará que os alunos faltem ás aulas,
assim podemos formar indivíduos melhores para a sociedade, com respeito,
educação e disciplina. Tudo como as artes marciais ensinam em sua essência.
Para encerrar, Chegamos a conclusão que esta proposta, focada e embasada
nos princípios da totalidade, da ludicidade, do agonístico, da individualidade e
do princípio axiológico, sirva como caminho para o profissional que queira
trabalhar com artes marciais para crianças.

REFERÊNCIAS CARDOSO, Carlos Luiz; TURELLI, Fabiana Cristina, GALVÃO, Thiago Botelho.
Artes Marciais, o processo de ocidentalização do esporte e o desvio da dimensão do prazer.

https://www.univates.br/bdu/bitstream/10737/1844/1/2017MarceloRossetto.pdf

Você também pode gostar