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INSTRUÇÃO
Esta começa, no primeiro ponto, com uma análise da atual presença das
instituições que se ocupam do ensino do Direito Canónico na Igreja universal,
para meter em evidência os recursos e os pontos críticos, e para sublinhar a
importância de garantir a qualidade académica destas instituições ao serviço
da Igreja.
- O Bispo para qual o can. 378 § 1, n. 5 requer que «tenha conseguido a láurea
de doutor, ou pelo menos a licença em Sagrada Escritura, teologia ou direito
canónico, num instituto de estudos superiores aprovado pela Sé Apostólica, ou
pelo menos seja verdadeiramente perito em tais disciplinas» [8]. Tal
conhecimento das ciências sagradas (ainda que sem possuir graus
académicos), em conjunto com a graça sacramental que a ordenação
episcopal, é suficiente para fazer de cada Bispo, pela sua natureza plenamente
idóneo para instruir qualquer tipo de processo matrimonial, até mesmo aquele
mais breve [9]. Isto não dispensa que a prudência possa aconselhar o Bispo a
aconselhar-se com colaboradores com formação especializada em direito
canónico; contudo isto fica sempre confiado à sua plena discricionariedade de
acordo com as circunstâncias dos casos particulares;
- o assessor, para o qual a recente reforma requer perícia nas ciências jurídicas
ou humanas (cf. can. 1673, § 4 CIC; can. 1359, § 4 CCEO);
- os consultores, dos quais o art. 113, § 1 DC e nos artigos 2-5 da Ratio
procedendi anexa ao Motu proprio, no que se refere à investigação prévia à
apresentação do libelo do pedido de nulidade. Segundo o artigo 3 RP a
investigação «será confiada a pessoas consideradas idóneas pelo Ordinário do
lugar, dotadas de competências mesmo se não exclusivamente jurídico-
canónicas». É oportuno que, pelo menos na fase final desta investigação,
participe uma pessoa verdadeiramente entendida em direito matrimonial
canónico, que seja capaz de estabelecer se existem pelo menos motivos de
nulidade.
A. Objetivos gerais
B. Percursos formativos
4. Normas
A. Princípios generais
B. Instituições académicas
Art. 1
Art. 3
Art. 4
Art. 5
§ 1. Os outros docentes estáveis do Departamento são atribuídos pela
Faculdade de Teologia.
Art. 6
Art. 7
Art. 8
C. Programas de formação
Art. 9[16]
Art. 10
Art. 11
Art. 12
§ 2. Tal Diploma não é um título que habilita aos ofícios que a normativa
canónica reserva para aqueles que possuem o grau académico de Licenciatura
em Direito Canónico (vigário judicial, vigário judicial adjunto, juiz, defensor
do vínculo e promotor de justiça). Este pode constituir somente um título
académico para que o Bispo Moderador do Tribunal possa pedir ao Supremo
Tribunal da Assinatura Apostólica a dispensa para que aqueles que obtiveram
o diploma possam exercer os ofícios supra citados, que será concedida ou
negada tendo presente a normativa canónica, a situação do Tribunal e todas as
circunstâncias do facto (cf. can. 90, § 1 CIC; can. 1536, § 1 CCEO).
Art. 13
Art. 15
Uma parte dos cursos pode ser realizada na forma de ensino à distância, se o
Plano de estudos, aprovado pela Congregação para a Educação Católica, o
prevê e nele se determinam as condições, de modo particular acerca dos
exames[17].
Art. 16
Art. 17
Art. 18
O Plano de estudos para este nível deve prever um curso dedicado ao estudo
dos princípios fundamentais do direito matrimonial e do direito processual do
Código de Direito Canónico o do Código dos Cânones das Igrejas Orientais.
Art. 19
Art. 21
Art. 22
Art. 23
Art. 24
Art. 25
Art. 26
Uma parte dos cursos pode ser realizada na forma de ensino à distância, se o
Plano de estudos, aprovado pela Congregação para a Educação Católica, o
prevê e nele se determinam as condições, de modo particular acerca dos
exames[18].
Art. 27
A Faculdade de Direito Canónico e as Instituições equiparadas têm a
competência para formar os consultores de terceiro nível, que são os
advogados que ajudam, na última fase de consulta, a introduzir a causa no
Tribunal competente.
Art. 28
§ 5. Para aqueles que já possuem um grau académico em direito civil, mas não
possuem uma formação filosófico-teológica, o Plano de estudos deve prever
pelo menos um curso de eclesiologia e de sacramentologia geral e
matrimonial.
§ 7. Uma parte dos cursos pode ser realizada na forma de ensino à distância,
se o Plano de estudos, aprovado pela Congregação para a Educação Católica,
o prevê e nele se determinam as condições, de modo particular acerca dos
exames[19].
§ 8. A formação dos consultores do terceiro nível tem a duração de pelo
menos um ano académico a tempo inteiro (60 ECTS).
Art. 29
Art. 30
Art. 31
1° que a Congregação para a Educação Católica tenha dado o nada obsta para
a atribuição do respetivo título;
Art. 32
Art. 33
Art. 34
Art. 35
Art. 36
F. Norma final
Art. 37
Anexo
Filosofia
O paradigma da natureza humana
O paradigma da relacionalidade: alteridade, reciprocidade e
reconhecimento
Ciências sociais
Teologia bíblica
Teologia dogmática
- as propriedades do matrimónio
- os impedimentos
- a forma canónica
Noivado
Psicologia
Índice
4. Normas
A. Princípios gerais
C. Programas de formação
paroquial
F. Norma final
[3] Cf. João Paulo II, Const. Apost. Sacrae disciplinae leges, 25 janeiro 1983,
in Acta Apostolicae Sedis 75 (1983) pars II, p. XI.
[9] Se isto é verdade ao nível do direito formal, não se pode esquecer que o
Bispo, na medida que é enviado por Deus a ser Pastor do seu rebanho, possui,
acima de tudo, a graça e a missão de compreender e prosseguir o verdadeiro
bem das almas e, portanto, é capaz construir a justiça e caridade, verdade e
misericórdia também neste campo matrimonial no qual muitos experimentam
a fragilidade da condição humana.
[12] Art. 77 VG.
[13] Cf. art. 32 VG.
[16] Art. 78 VG.
[20] Art. 35 OrdVG.