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PROCEDIMENTO CANÔNICO EM GERAL
“Salus animarum Suprema Lex Ecclesiae” (cf. cân. 1752 CIC). É sabido que
o Código latino se encerra com essa máxima tão evocada em vários manuais canônicos.
Dou início com a expressão canônica para refletir sobre as pessoas na Igreja, e nesse caso
a um clérigo que pode vir a ser imputado em um processo canônico. Até mesmo pode ser
considerado “réu”, de acordo com a comprovação das denúncias. Pois bem, qual deve ser
nossa atitude cristã? Em todos os discursos pontifícios é proferido a importância de se
considerar as pessoas envolvidas, e salvaguardar sua vida e seus legítimos direitos.
Inclusive a Igreja foi acusada de omitir e esconder clérigos pedófilos. Dado inverídico,
pois justamente os processos corriam sigilosamente para uma melhor averiguação dos
fatos. A publicidade iria expor indevidamente as vítimas, que já se sentiam sofridas e
doloridas com tal situação ocorrida, como também o possível clérigo pedófilo. Tudo
poderia atrapalhar o processo, e as verdadeiras causas.
A ação da Igreja não pode coincidir com as práticas desumanas da sociedade:
“entre vós não deve ser assim” (Mc 10,43). Antes de tornar público os fatos e as pessoas
é preciso ter uma mínimo de certeza das acusações feitas. Além disso, os membros da
Igreja “acusados” também não podem ser desprezados e marginalizados friamente.
Tome-se nota que o mesmo tem direito de defesa, e o ônus da prova toca a quem acusa
(cf. cân. 1526, § 1 CIC). É preciso, portanto, averiguar bem as acusações. A não ser que
seja confessado pelo próprio acusado (cân. 1526, § 2). Com isso, as devidas provas
apresentadas, consequência da acusação feita, devem ser avaliadas de acordo com os
cânones 1526-1586 do processo contencioso ordinário.
Antes de tudo os clérigos estão sob a custódia dos seus respectivos superiores:
os clérigos diocesanos ao seu Bispo diocesano, os consagrados e as consagradas aos seus
legítimos superiores. Em outras palavras deve-se evitar de todos os modos clérigos
vagantes, aventureiros etc. (cf. cân. 265 CIC), servatis servandis também os consagrados
(cf. cân. 654; 687 CIC). Isso indica, portanto, que os ditos clérigos ou consagrados
submetidos a um processo canônico administrativo ou penal não podem ser desprezados
pelos seus superiores, mas ficam sob sua custódia. Os superiores tem o dever de suprir
seu mínimo sustento como dever cristão, até o julgamento final da matéria (cf. cân. 221,
222, 281; 702, § 2 CIC).
• Cargos definidos: juiz, promotor de justiça, notário e advogado (todos devem ser
sacerdotes). O imputado deve tomar ciência que pode constituir um advogado-sacerdote,
caso não o tenha deve ser constituído um advogado de ofício pelo juiz (cf. cân. 1481 –
constituição por si ou de ofício; 1483 – sobre as qualidades; 1484 – mandato autêntico;
também cân. 1723 – constituição por si ou de ofício).
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• Dispensa do requisito de sacerdote e de título: a dispensa é dada unicamente pela
Congregação para a Doutrina da Fé (art. 15);
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4. CONVOCAÇÃO POR ESCRITO DAS TESTEMUNHAS, indicando o dia, hora
e local para o depoimento. Elas devem ser ouvidas separadamente. Ao final devem
rubricar e assinar o depoimento constando devidamente a qualificação: nome completo e
apresentação de documento válido.
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3. Direito do Ordinário, Hierarca e do Presidente de Turno do Tribunal (art. 19)
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NOÇÃO DE DIREITO PROCESSUAL PENAL CANÔNICO
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SANCHIS J. L’indagine previa ao processo penale, p. 261. São do mesmo entendimento sobre a escolha
do processo judicial, como processo ordinário para irrogação ou declaração de uma pena CALABRESE
Antonio. Diritto penale canonico, p. 176; DE PAOLIS Velasio. Le sanzioni nella Chiesa, in AA.VV. Il
diritto nel mistero della Chiesa, vol. III, 2a ed. Roma, 1992, pp. 490-492; DE PAOLIS Velasio. Il processo
penale nel nuovo Codice, in AA.VV. Dilexit iustitiam, Città del Vaticano, 1984, pp. 486-489; ANDRIANO
Valerio. Tutela dei diritti delle persone – diritto processuale canonico (cann. 1400-1752), in AA.VV. Il
diritto nel mistero della Chiesa, vol. III, 2a ed. Roma, 1992, pp. 590-591.
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O que compreenderia especificamente? Não se tem uma unanimidade sobre a matéria.
Talvez, poderíamos considerar como motivos coerentes: “1. O culpado tenha admitido de
ter cometido o delito, e daí, seria um desperdício empregar tanto tempo em um processo
judicial, onde pelo administrativo seria exaurido com satisfação; 2. A notícia do delito
não é já divulgada ou facilmente divulgável, e um processo judicial poderia causar um
dano à sociedade desnecessariamente, onde, ao invés, de se punir devidamente poderia
neutralizar ou atenuar a reparação do dano causado, ou até mesmo causar ao culpado um
dano inútil”.2
I Fase Diocesana
a. Investigação prévia
1. Decreto de abertura da investigação
2. Decreto de nomeação do investigador
3. Decreto de nomeação do notário
4. Decreto de conclusão da investigação
b. Processo judicial
1. Decreto de constituição do Tribunal ad hoc
2. Decreto de nomeação do Juiz instrutor
3. Decreto de nomeação do notário
4. Decreto de citação do imputado
5. Decreto de citação das testemunhas
6. Decreto de instauração da fase instrutória
2
Cf. SANCHIS J. L’indagine previa ao processo penale, p. 262.
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7. Decreto de conclusão da causa
8. Decreto de discussão da causa
9. Sentença de Primeiro Grau
10. Decreto de apelação
II Fase Romana
c. Rota Romana em Grau de Apelação
I Fase Diocesana
a. Investigação prévia
5. Decreto de abertura da investigação
6. Decreto de nomeação do investigador
7. Decreto de nomeação do notário
8. Decreto de conclusão da investigação
b. Processo administrativo
1. Decreto de abertura do processo
2. Decreto de constituição do promotor de justiça
3. Decreto de aceitação do libelo proferido pelo promotor de justiça
4. Formulação de questionário: parte acusada e testemunhas
5. Citação do acusado
6. Decreto de constituição do advogado
7. Citação das testemunhas
8. Decreto de instrução da causa
9. Decreto de conclusão da fase instrutória
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4. Julgamento do processo propriamente
5. Sentença ou decreto
6. Transmissão da decisão do dicastério diretamente ao Bispo diocesano ou ao Superior,
que por sua vez deve dar ciência ao implicado ou réu no processo
7. Possibilidade de recurso contra a sentença ou decreto ao Supremo Tribunal da
Assinatura Apostólica
Observe-se que todos esses atos processuais devem ser proferidos e postos
em papel oficial (timbrado) da respectiva (Arqui)diocese ou qualquer outra pessoa
jurídica canônica citada acima. Sendo devidamente datado e assinado com o respectivo
local pelo notário. Caso o acusado ou alguma testemunha se recuse a assinar, seja lavrada
uma ata de presença constando da não assinatura, e que deverá ser assinada por todos os
presentes e por fim o notário, excetuado óbvio pelo que se negou.
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MODUS PROCEDENDI DA
INVESTIGAÇÃO PRÉVIA E PROCESSO PENAL
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NOTÍCIA E INVESTIGAÇÃO PRÉVIA3
(Orientações práticas4)
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Brasão
Nome da (Arqui)Diocese ou Instituto VC/SVA
Endereço completo
Prot.:
Tendo notícia de um delito, que provavelmente deve ser reputado; considerado que o
sacerdote envolvido, Padre N...., é incardinado nessa (arqui)diocese (se for consagrado – nome
do referido instituto); declaramos o início da investigação prévia, segundo os cân. 1717-1719
e do art. 16 das Normae de gravioribus delictis de 21 de maio de 2010, e
nomeio
para proceder à investigação prévia, na qualidade de auditor, o Revmo. Padre N...., e a função
de notário é confiada ao Revmo. Padre N....
Local, dia/mês/ano.
_________________________________________________
Nome do Bispo ou Ordinário
Bispo diocesano ou Superior
________________________________________________
Chanceler ou Secretário
3
Essa parte da investigação prévia foi tomada a partir do artigo de VAJANI Desiderio. La procedura
canonica a livello diocesano nel caso dei delicta graviora, pp. 339-347, com ajuste e adendo nosso. A
investigação prévia deve ser feita unicamente diante da notícia de um delito cometido por um fiel (clérigo
ou leigo/a), portanto, referente ao processo penal e não ao processo contencioso. O processo penal canônico
se dá por meio de um delito cometido. Os delitos estão descritos na II Parte – Das Penas para os delitos em
particular do Livro VI – Das Sanções na Igreja nos cânones 1364-1399. O processo contencioso canônico
se dá por discordância ou litígio entre as partes, sejam pessoas físicas (por exemplo, processo matrimonial:
entre marido e mulher solicitando a nulidade matrimonial) sejam pessoas públicas (por exemplo, diocese,
institutos de vida consagrada etc.: entre uma diocese e um instituto religioso referente a não cumprimento
de convênio firmado). Durante essa fase preliminar o autor do delito é chamado de “imputado” por não se
ter ainda dado início ao processo penal. Caso haja fortes indícios de haver cometido o delito e, assim,
procedendo com o processo administrativo penal passa a ser chamado de “réu”, em sentido estrito. Isso
porque o processo pode vir a ser arquivado ainda nessa fase por falta de clareza e objetividade dos fatos. É
preciso recordar ainda um princípio elementar do direito penal, que o ônus da prova toca a quem acusa e
não ao acusado (cf. cân. 1526 §1). Última consideração sobre a investigação prévia é feita sobre a
convocação dos envolvidos e dos questionários. Caso consigam ser realizados nessa fase, em princípio, não
se faz necessário na fase da instrução processual propriamente dita. A não ser que seja expressamente
solicitado pelo juiz instrutor ou promotor de justiça para acertamento de pontos obscuros.
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1
Brasão
Nome da (Arqui)Diocese
Endereço completo
Prot.:
PRECEITO PENAL
RELACIONADO AO REVMO. PADRE N...
Tendo tomado ciência da notícia sobre o Revmo. Padre N...., sacerdote dessa diocese
(pertencente ao Instituto religioso..., mas com residência nessa diocese), sobre a
eventualidade de que tenha cometido um delito ex cân. 1395 §2 CIC e art. 6 §1 das
Normae de gravioribus delictis; em via cautelar, segundo quanto previsto no cân. 1722,
decretamos que está proibido ao Revmo. Padre N.... todo e qualquer tipo de
aproximação com menores. Considerando o cân. 1319 havendo violação do presente
preceito é anexada a pena de interditação ex cân. 1332.
Local, dia/mês/ano.
_________________________________________________
Nome do Bispo diocesano
Bispo diocesano
________________________________________________
Chanceler
4
A exposição aqui descrita tem meramente um caráter prático e informativo, devendo os Superiores ater-
se às disposições dos cân. 1717-1731 CIC e nas Normas emanadas pela CDF (ver anexo).
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Brasão
Nome da (Arqui)Diocese ou Instituto VC/SVA
Endereço completo
Prot.:
1. Qualificação e Juramento.
2. Onde e quando conheceu o sacerdote?
3. Como se pode descrever os fatos envolvendo o sacerdote?
4. Quantas vezes aconteceu? E por quanto tempo? Quantos anos tinha na época dos
fatos?
5. O que dizia o sacerdote sobre esse comportamento? Tentou ele justificar? Admitiu
a responsabilidade (na época ou depois)? Buscou se desculpar ou reparar o dano?
6. O que lhe consta da índole, das qualidades e defeitos do sacerdote?
7. Confiou a alguém, na época ou depois, o acontecido? A quem? (Buscar saber se
confessou a um sacerdote em ocasião do sacramento da confissão. É preciso recordar
que, nessa circunstância, há impossibilidade de convocar o sacerdote-confessor a
testemunhar, segundo as disposições dos cân. 983; 1388 §1 e art. 24 §1 das Normae
de gravioribus delictis).
8. Fora do caso acima citado. Consente ao sacerdote acusado que seja comunicado o
seu nome, para que ele possa expor a própria versão dos fatos?
9. O que pede ao Bispo diocesano ou ao Superior (se a parte ferida pede um
ressarcimento – previsto pelo Código de Direito Canônico ex cân. 1729-1731 – ou se
renuncia)?
10. Deseja acrescentar algum detalhe a este depoimento ou mais alguma coisa a dizer
que esclareça?
11. Confirma a verdade do que foi dito sob o juramento?
Rubrica
do
Notário
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1
Brasão
Nome da (Arqui)Diocese ou Instituto VC/SVA
Endereço completo
Prot.:
Rubrica
do
Notário
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Nome da (Arqui)Diocese ou Instituto VC/SVA
Endereço completo
Prot.:
1. Qualificação e Juramento.
2. Onde e quando conheceu a parte ferida?
3. A senhora (referir o nome completo) expôs ao senhor fatos que tocam-lhe e a um
sacerdote dessa (arqui)diocese (IVC ou SVA)? Quais os fatos tratados? Referem-se
a que período?
4. Quando e qual foi o contexto em que tomou conhecimento dos fatos por parte da
Sra. (referir o nome completo)?
5. Tem alguma observação a fazer sobre as circunstâncias que originaram a Sra.
(nome) a confidenciar tais fatos?
6. Considera que a história da Sra. (nome) é crível ou que algum contexto particular a
tenha influenciado? Sobre o que se baseia o seu julgamento?
7. Considera que, em geral, a Sra. (nome) é uma pessoa sincera e confiável? Sobre o
que se baseia o seu julgamento?
8. Quais os conselhos deu à Sra. (nome) diante da confidência? Tomou alguma
iniciativa particular em concordância com a ela?
9. Deseja acrescentar algum detalhe a este depoimento ou mais alguma coisa a dizer
que esclareça esta causa?
10. Confirma a verdade do que foi dito sob o juramento?
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PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO CONTENCIOSO OU PENAL
PROCESSO INSTRUTÓRIO
(Orientações práticas)
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2. Cópia dos Escrutínios
Aqui devem ser colocadas as disposições dadas para a admissão do então
candidato às Ordens.
Recordamos a observação feita no número 7.2. sobre timbrar e/ou carimbar
e assinatura do notário.
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3. Relatório
1
Nome da (Arqui)Diocese ou Instituto VC/SVA
Brasão Endereço completo
Prot.:
Relatório
Nesse item devem ser postos todos os relatos e escritos colhidos durante o
andamento processual.
Local, dia/mês/ano.
_________________________________________________
Nome do Juiz Instrutor
Juiz Instrutor
________________________________________________
Notário
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4. Decreto do Ordinário (Proposta de redação)
1
Brasão Nome da (Arqui)Diocese ou Instituto VC/SVA
Endereço completo
Prot.:
Decreto do Ordinário
No uso das atribuições que me competem como Bispo Diocesano, conforme cân.
1720 CIC, declaro concluída a fase da investigação prévia, de acordo com os cânones
1717-1719 CIC. O referido clérigo foi devidamente admoestado [expor
sumariamente os motivos do decreto]. Por conseguinte, de acordo com o cân. 1720
n. 2 CIC NOMEIO os respectivos Assessores [N.], e CONSTITUO os presbíteros [N.]
para o oficio de INSTRUTOR e o [N.] para o oficio de NOTÁRIO, para a instrução do
Processo de Demissão do Estado Clerical e Dispensa do Celibato de N., [estado
de vida e local de incardinação].
Local, dia/mês/ano.
___________________________________________
Nome do Bispo ou Ordinário
Bispo Diocesano ou Superior
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5. Atestado de Autenticidade Exarado pelo Notário (Proposta de Redação)
1
Nome da (Arqui)Diocese ou Instituto VC/SVA
Brasão Endereço completo
Prot.:
Eu, Nome do notário, atesto que consta da fiel transcrição e integridade destes
exemplares dos documentos referentes ao processo de Nome do imputado que serão
remetidos à Congregação [correspondente], devidamente rubricados.
Local, dia/mês/ano.
____________________________________________
Nome do notário
Notário
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6. Convocação (Proposta de redação)
1
Nome da (Arqui)Diocese ou Instituto VC/SVA
Endereço completo
Brasão
Prot.:
Convocação
Ao
Revmo. Senhor N.
Local, dia/mês/ano.
___________________________________________
Nome do Bispo ou Ordinário
Bispo Diocesano ou Superior
_____________________________________________
Nome do notário
Notário
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7. Declaração Autêntica do Clérigo (Proposta de redação)
Brasão 1
Declaro para os devidos fins que tomei conhecimento de todas as acusações proferidas
contra minha pessoa, como também das respectivas provas. Ademais, tomo ciência das
disposições contidas no cân. 1728 §2 CIC
Local, dia/mês/ano.
___________________________________________
Nome do imputado
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8. Rol das Testemunhas
As partes envolvidas no processo têm o direito de indicar testemunhas, são elas: juiz,
promotor de justiça, acusada e imputada. Preferencialmente aquelas que tenham
envolvimento direto com a causa em questão, para assim facilitar a busca pela verdade.
Convém indicar no mínimo 02 (duas) e no máximo 04 (quatro) testemunhas. Os números
não são fechados, ou seja, podem ser menos ou mais testemunhas a depender da causa. Eis
o que é necessário a ser posto:
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9. Questionário a ser respondido pelo imputado (Proposta)
Prot.:
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10. Questionário a ser respondido pelas testemunhas (Proposta)
Prot.:
1. Qualificação e Juramento.
2. Onde e quando conheceu o imputado?
3. Qual o seu relacionamento com o imputado?
4. O que sabe sobre a família do imputado?
5. O que lhe consta da índole, das qualidades e defeitos do imputado?
6. Que sabe dizer do comportamento e do modo de agir do imputado?
7. Sabe dizer alguma coisa sobre o período de seminário dele?
8. Como foi o período do estágio pastoral e da Ordenação diaconal?
9. Nesse período de formação como eram seus compromissos pastorais e seu
relacionamento com os (as) jovens?
10. Acredita que antes das ordens, o imputado dava sinais de verdadeira vocação?
11. Havia nele idoneidade e reta intenção para viver a vida sacerdotal?
12. O que lhe consta do modo de agir do imputado depois do diaconato?
13. Viu ou soube de alguma atitude dele que demonstrasse carência de idoneidade para ser
padre? Qual?
14. Deseja acrescentar, retirar, corrigir algum detalhe deste depoimento ou mais alguma
coisa a dizer que esclareça esta causa?
15. Confirma a verdade do que foi dito sob o juramento?
Rubrica
Rubrica do
do
Notário
Notário
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11. Ato de Conclusão da Fase Instrutória
Prot.:
Como o próprio título expressa, nessa fase é lavrado um ato conclusivo de tudo que
foi instruído até o momento. Depois deve ser assinado pelo juiz instrutor e dado fé
pública pelo notário, com os devidos carimbos e devidamente datado. Tudo sem
rasuras e correções.
Local, dia/mês/ano.
_________________________________________________
Nome do Juiz Instrutor
Juiz Instrutor
_______________________________________________
Notário
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12. Parecer do Juiz Instrutor
Prot.:
Local, dia/mês/ano.
_________________________________________________
Nome do Juiz Instrutor
Juiz Instrutor
Rubrica
do
Notário
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13. Decreto do Ordinário e Citação dos Assessores (Proposta de Redação)
1
Nome da (Arqui)Diocese ou IVC/SVA
Brasão Endereço completo
Timbre
Prot.:
Em conformidade com o cânon 1720, 2 CIC decreto aberta a sessão para a avaliação das
provas, como também por meio deste cito os assessores correspondentes do processo.
Local, dia/mês/ano.
___________________________________________
Nome do Bispo ou Ordinário
Bispo Diocesano ou Superior
________________________________________
Notário
Rubrica do
Notário
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14. Verbal da Sessão de Avaliação das Provas
Prot.:
Aqui nesse item deve ser redigida uma ata com a apreciação final dos assessores
juntamente com o Ordinário do imputado. Também deve ser devidamente assinada
por todos e pelo notário.
Local, dia/mês/ano.
_________________________________________________
Nome do Bispo ou Ordinário
Bispo Diocesano ou Superior
_______________________________________________
Assessor 1
________________________________________________
Assessor 2
________________________________________________
Notário
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15. Voto do Ordinário
Prot.:
Votum do Ordinário
Local, dia/mês/ano.
_________________________________________________
Nome do Bispo ou Ordinário
Bispo Diocesano ou Superior
Rubrica
do
Notário
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16. Petitio do Ordinário (Proposta de Redação)
1
Nome da (Arqui)Diocese ou IVC/SVA
Brasão Endereço completo
Timbre
Prot.:
Petitio do Ordinário
Local, dia/mês/ano.
_________________________________________________
Nome do Bispo ou Ordinário
Bispo Diocesano ou Superior
Rubrica do
Notário
Rubrica
do Notário
Página 32 de 34
Bibliografia
Página 33 de 34
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FALSINI Rinaldo. Penitenza e Riconciliazione – nella tradizione e nella reforma
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MONTINI G. Paolo. La tutela penale del sacramento della penitenza. I delitti nella
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NUCCI Guilherme de Souza. Crimes contra a dignidade sexual: de acordo com a Lei
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PINTO Pio Vito (a cura). Commento al Codice di diritto canonico, in Studium Romanae
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PINTO Pio Vito (a cura). Commento al Codice dei Canoni delle Chiese orientali, in
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RAHNER Karl. La penitenza della Chiesa – saggi teologici e storici. 2ª. ed. Roma:
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SALVADOR Carlos C. e EMBIL José M. Urteaga (a cura). Dicionário de direito
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SUCHECKI Zbigniew. Le sanzioni penali nella Chiesa. Città del Vaticano: Libreria
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