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É POSSÍVEL APRENDER JOGANDO NO MEIO AQUÁTICO EM

EDUCAÇÃO FÍSICA? UM EXEMPLO PRÁTICO COM AS


SITUAÇÕES DE EQUILÍBRIO 1
Teresa Zomeño Álvarez *
teresazo@wordonline.é
Juan Antonio Moreno Murcia**
morenomu@um.é

http://www.efdeportes.com/ Revista Digital - Buenos Aires - Ano 6 - N° 31 - Fevereiro de 2001.

1 INTRODUÇÃO

Na atualidade muitos centros educativos, sejam públicos, privados


ou privados concertados, incluem dentro das horas de Educação Física
sessões dedicadas ao desenvolvimento da motricidade aquática. Este fato é
favorável para o desenvolvimento integral dos alunos 2 , mas terá lugar dentro
do currículo escolar desde que se proponha a prática das atividades aquáticas
desde o enfoque educativo, já que, ainda que partimos do suposto no que tanto
pais como educadores perseguimos os mesmos fins, à hora de unificar
critérios para estabelecer uns conteúdos, modelos de ensino, avaliação, etc., a
união que em princípio supúnhamos já não é tal.

Para evitar que isto ocorra propusemos uma metodologia conforme


o contexto educativo. Trata-se de propor atividades mais motivantes e atrativas
para os alunos, ao mesmo tempo em que se estabelecem uma série de
objetivos a conseguir. Ditos objetivos devem estar de acordo com os blocos de
conteúdos em Educação Física, e em cada uma das sessões se trabalharão
conceitos, procedimentos e atitudes, para conseguir novos objetivos
específicos.

O objetivo deste artigo é apresentar um exemplo prático, através de


uma unidade didática, do ensino compreensivo através do modelo integrado no
meio aquático (MORENO e GUTIÉRREZ, 1998; MORENO e cols., 2000;
MORENO, em imprensa), para, deste modo, entender como deveria organizar-
se o processo de aprendizagem na aquisição das habilidades motrizes
aquáticas no currículo escolar. Tendo em conta que, para que dita organização
seja possível, deve existir uma coordenação entre o mestre especialista e o
técnico em atividades aquáticas. Por conseguinte, com o fim de evitar que
estas horas fiquem como uma atividade extracurricular dentro das horas

1
Disponível on line via: http://www.efdeportes.com/efd31/acuat.htm , Tradução Leonardo
Delgado.
*
Mestra Especialista em Educação Física
2
No seguinte texto se utilizam nomes genéricos como "aluno", "educador", "professor", etc.,
que de não se indicar de forma específica o contrário, sempre se referirão a homens e
mulheres.
letivas, é primordial a união de critérios entre os diferentes profissionais, ao
mesmo tempo que implica uma mudança por parte da Administração.

2 MODELO TEÓRICO

Segundo MORENO e GUTIÉRREZ (1998) nas etapas de infantil e


primária tem particular importância a conexão entre o desenvolvimento motor e
o desenvolvimento cognoscitivo. Os jogos adquirem um grande valor educativo
pelas possibilidades de exploração do próprio meio e pelas relações lógicas
que se favorecem através das interações com os objetos, com o meio, com
outras pessoas e consigo mesmo. Não há que esquecer que o jogo motor é um
dos principais mecanismos de relação e interação com os demais e, é nestas
etapas, quando começa a definir-se o comportamento social da pessoa (o
caráter expressivo e comunicativo do corpo facilita e enriquece a relação
interpessoal) bem como seus interesses e atitudes. Relacionado com o
anterior, LINAZA e MALDONADO (1987), explicam que a construção que
realiza o menino de seu conhecimento social está profundamente relacionada
com suas interações sociais, exatamente no mesmo sentido no que seu
conhecimento físico está relacionado com suas atuações sobre o meio, e uma
grande parte das interações sociais do menino têm lugar precisamente no
terreno do jogo.

Por tudo isso, a forma de trabalho que propomos se caracteriza por


propor uma aprendizagem significativa, sendo o aluno o verdadeiro
protagonista de sua aprendizagem. Utilizamos como nosso melhor recurso
didático o jogo ou as formas jogadas, com uma metodologia conforme com a
LOGSE como a "indagação" ou a "descoberta guiada". O método proposto é o
"modelo integrado" (READ, 1988), desenvolvido na Espanha por DEVÍS e
PEIRÓ (1992) e utilizado pela primeira vez por MORENO e GUTIÉRREZ
(1998) nas atividades aquáticas. Deste modo, as atividades apresentam
problemas que o aluno deve solucionar, depois de cada um das tentativas se
propõem umas reflexões para conseguir um melhor entendimento do jogo ou
começar com o aspecto mais específico dos movimentos (modelo isolado).

Respeitando este modelo e apostando por uma aprendizagem


construtivista nas atividades aquáticas fundamentado na análise ecológica ou
situacional de aprendizagem, no que existem três fontes de controle (RUIZ,
1999); por um lado a ambiental, onde o sujeito se move; por outro lado, a
relacionada com o próprio participante; e por último, a tarefa proposta, além do
componente cognitivo que intervém, cremos que este suposto se converte num
claro exemplo de sua posta em prática, como já se fez numa anterior
publicação (MORENO e GUTIÉRREZ, 1998). A seguir, passamos a comentar
cada um das três fontes de controle.

O ambiente. Para MALINA (1980, citado em RUIZ, 1987), existem


três componentes: o componente natural do meio, tal e como é; o componente
construído, artificial; e o componente relacional, humano. Para alguns autores
existem conotações diferentes para os termos médio e ambiente.
- O meio entendido como o conjunto de elementos com os que o
menino pode entrar em contato. Segundo SCHMITT (1995) há
que acondicionar o meio para organizar melhor o ensino e facilitar
uma aprendizagem sem assistência exterior, o que permitirá ao
menino ser autônomo desde o princípio, sem falsear a relação
com o meio. Deste modo terá que atuar sobre o meio e
transformá-lo, para seu melhor conhecimento.

- O ambiente faz referência às condições geo-ecológicas nas que


os sujeitos de uma sociedade ou grupo convivem. A maioria das
piscinas carece de elementos decorativos o que faz a prática
menos motivante. MORENO e GUTIÉRREZ (1998) aconselham
uma série de elementos que podem fazer parte da estrutura
ambiental, entre os que ressaltariam os murais, os desenhos
realizados pelos próprios alunos, os materiais hinchables, os
escorregadores, etc.

Na mesma linha encontramos a SCHMITT (1995), que com relação


ao acondicionamento do meio, propõe uma metodologia a partir de situações
problema ou modelo auto-adaptativo de aprendizagem. Se tratará de criar um
meio experimental com o fim de que o aluno construa sua própria motricidade
aquática. É conveniente fazer uma boa eleição das situações em função dos
objetivos a atingir, favorecendo a entrega da personalidade inteira e facilitando
sua autoconstrução e seu auto-adaptação.

O aluno. Desde esta proposta consideramos imprescindível a


aprendizagem de umas habilidades motrizes prévias às habilidades desportivas
para conseguir um posterior domínio do meio aquático. Na presente unidade
didática, trataremos dos equilíbrios, que estariam diretamente relacionadas
com outras habilidades motrizes aquáticas (MORENO e GUTIÉRREZ, 1998):
respiração, flutuação e equilíbrio.

- A respiração. Nela vão dar-se uma das modificações maiores


com respeito ao meio terrestre. Seguindo a pauta geral de
oferecer-lhe ao aluno a gama mais ampla possível de alternativas
devemos provocar do que o aluno vivencie qual é a respiração
mais apropriada e deve saber diferenciar entre duas fases
respiratórias: inspiração (tomada de ar) e expiração (expulsão do
ar), bem como os diferentes tipos de apnéias.

- A flutuação. Como já sabemos, o fato de estar submergido num


elemento líquido como é a água, implica que apareça a força de
flutuação (princípio de Arquimedes), que vai supor uma
experiência totalmente nova para o aluno. Por tudo isto, teremos
que centrar o trabalho com o aluno, fundamentalmente, no
conhecimento por parte do calouro de sua capacidade de
flutuação e de sua forma de boiar. Deveremos ter em conta
outros fatores, como o peso específico, a respiração, o estado de
relaxação e a densidade da água.
- O equilíbrio. A posição de equilíbrio no meio aquático está
determinada pela posição relativa do centro de gravidade e do
centro de flutuação. Devemos ter em conta que a mudança de
posição dos segmentos corporais provoca um deslocamento da
posição do centro de gravidade, com o que o sujeito perceberá
novas sensações que podem provocar a aparição do medo no
aluno. Ainda que com o jogo poderemos evitá-lo (ÁLVAREZ de
DALMAU, 1993)

A tarefa.

As tarefas aquáticas, tradicionalmente se utilizaram no processo de


aprendizagem para que os aprendizes fossem uns bons nadadores no futuro.
Sem dúvida alguma, sua utilização pode ser uma ajuda para que os meninos
adquiram determinados conhecimentos num processo dado, mas, desde nosso
ponto de vista, não têm que exigir ao praticante, de forma exclusiva, o domínio
de umas determinas técnicas natatórias. Estes se têm que converter em
criadores de palcos interativos no meio aquático, sendo através de dito
contexto, onde se irão adquirindo as habilidades motrizes aquáticas (equilíbrio,
deslocamentos, giros e manipulações) e que num futuro a combinação das
mesmas dará lugar ao domínio das habilidades desportivas aquáticas
(combinação de habilidades motrizes aquáticas).

3 PROPOSTA PRÁTICA ATRAVÉS DE UMA UNIDADE


DIDÁTICA

A unidade didática está vinculada estreitamente ao bloco de


conteúdos de "O corpo: imagem e percepção", trabalharemos sobretudo o
equilíbrio, a flutuação e a respiração. Não somente nos centramos neste bloco,
mais ainda, tentamos tratar estes mesmos conteúdos a partir de outros blocos
(jogos, habilidades e destrezas, expressão e comunicação). Esta desenhada
para primeiro curso do primeiro ciclo de Primária (6 e 7 anos).

Nossa intervenção didática se caracteriza por uma estratégia na


prática global e uma estratégia na prática global polarizando o atendimento.
Para a consecução dos objetivos desta etapa utilizamos estilos de ensino
tradicionais (atribuição de tarefas), participativos (ensino recíproco),
cognoscitivos (descoberta guiada e resolução de problemas) e criativos.

Devemos aclarar que a unidade didática não contempla nenhum


aluno com necessidades educativas especiais, por conseguinte partimos de um
centro sem alunos de integração, ainda que esta circunstância não implica que
não seja possível realizá-lo em caso contrário, logicamente se precisariam
algumas adaptações para cobrir umas necessidades específicas.

Tentamos não tratar unicamente um só conteúdo, já que


consideramos que a unidade didática é bastante ampla e oferece bastante
possibilidades. Em ocasiões, dentro das sessões introduzimos algumas
atividades que não estavam relacionadas diretamente com os conteúdos, mas
que em determinadas situações nos foram realmente úteis para que o resto
das atividades pudessem chegar a bom termo.

A unidade didática foi ambientada no mundo de "Os Piratas", os


títulos estão relacionados, e muitas das tarefas foram explicadas simbolizando
dito mundo, ainda que são totalmente livres de modificação para adaptá-las a
cada caso concreto (interesses dos alunos, recursos disponíveis, etc.).

3.1 Desenvolvimento da Unidade Didática

O desenvolvimento da unidade didática se descreve nas seguintes


tabelas

Título da Unidade Didática: Equilíbrio

Objetivos Gerais:

- Superar o medo do meio aquático.


- Conseguir a base de hábitos de prática física regular através do
desenvolvimento de dito médio.
- Realizar imersões com domínio básico dos ritmos respiratórios.
- Alternar o trabalho com os olhos abertos e fechados em imersão.
- Equilibrar-se em qualquer posição, tanto em piscina pouco
profunda como profunda.
- Resolver problemas que exijam o domínio de padrões motores
adequando-se aos estímulos perceptivos e selecionando os
movimentos, prévia valoração de suas possibilidades.
- Realizar flutuações variadas.
- Participar em jogos e atividades estabelecendo relações
equilibradas e construtivas com os demais, evitando a
discriminação por características pessoais, sexuais e sociais, bem
como os comportamentos agressivos e as atitudes de rivalidade
nas atividades competitivas.

Dos conceitos:

- Conhecer as partes do corpo.


- Lateralidade: reconhecer esquerda e direita com respeito a si
mesmo.
- Relações topológicas básicas.
- Respiração: inspiração, expiração e apnéia (inspiratórias e
expiratórias).
- Manipulações em situação estática e dinâmica.
- Consciência postural dentro da água, em repouso e em
movimento.
- Tom e relaxação muscular (contração e descontração).
- O espaço e o tempo (situação e duração).
Dos procedimentos:

- Percepção, utilização, identificação e representação do próprio


corpo e o dos demais dentro e fora da água.
- Reconhecimento e adaptação a diferentes durações e adequação
de movimento a estruturas rítmicas singelas.
- Afirmação da lateralidade corporal.
- Relaxamento global e respiração em situações estáticas e
dinâmicas.
- Experimentação e tomada de consciência das diferentes
posturas, considerando o tônus muscular.
- Coordenação dinâmica geral através de deslocamentos simples,
variando o elemento de propulsão e superando obstáculos.
- Apreciação das dimensões espaciais.
- Reconhecimento e adaptação as diferentes durações e
adequação da respiração.

Das atitudes:

- Respeito para nosso corpo.


- Adaptar-se a suas possibilidades e limitações.
- Colaboração com os demais e respeito pelo material.
- Superação ante os obstáculos.
- Valoração positiva para nosso corpo e o dos demais.

Desenvolvimento e organização: em general, grande grupo ou pequenos


grupos.

Materiais utilizados: pull-boys, pranchas, tapetes de e.v.a, bolas, etc.

Avaliação:
- Fichas de seguimento.
- Provas práticas.
- Fichas de co-avaliação.

Cada uma das sessões da unidade didática está composta pelos


seguintes apartados:

- Unidade didática. Corresponde ao objetivo geral da unidade


didática, neste caso, equilíbrio no meio aquático.

- Objetivo. Faz referência ao objetivo específico da sessão.

- Conteúdos. Neste apartado encontramos: procedimentos,


conceitos e atitudes.

- Curso. Especifica o curso ao que está destinada a unidade


didática, que corresponde com o primeiro curso de Primária.
- Ciclo. Mostra o ciclo ao que está destinada a unidade didática,
que corresponde com o primeiro ciclo de Primária.

Nº de alunos. Coincide com o número de alunos por sessão, neste caso seriam
25 alunos, que é a média de alunos por sala de aula, ainda que não implica
que um educador deva estar com todos, logicamente se dividiriam, ao existir a
ajuda de um técnico aquático.

Sessão. Corresponde com o número de sessão.

Nome. Coincide com o nome da sessão.

Metodologia. Faz referência ao modelo teórico no que nos apoiamos, o ensino


compreensivo através do modelo integrado.

Material. Enumera-se o material empregado nas sessões, ainda que isto não
deve entender-se como algo rígido e estritamente necessário para o
desenvolvimento das atividades.

Instalação. Especifica a profundidade da piscina. Devemos aclarar que não é


rigorosamente necessário que as atividades se realizem na parte da piscina
que se especifica, já que isto fica a decisão do especialista que realize a
sessão, que virá marcada pela realidade educativa.

Objetivos específicos. Indica o objetivo principal que persegue cada uma das
atividades propostas. Deste modo poderemos ter uma visão mais específica da
sessão.

Descrição. Explicam-se cada uma das atividades ou jogos.

Reflexões. Este apartado contém:

Reflexões do professor. Tanto antes, como durante e ao terminar a sessão, o


especialista deve propor-se uma série de reflexões com respeito às atividades
que se realizem e aos objetivos que se pretendam. Estas reflexões favorecem
a auto-avaliação, ajudam a dirigir o atendimento para uns determinados
objetivos, proporcionam informação quanto ao momento de aprendizagem no
que se encontram os alunos, etc.

Reflexões a propor aos alunos. Estas reflexões se proporão aos alunos durante
e ao finalizar a sessão. Deste modo, ao propor estas questões se favorece que
o aluno compreenda e assimile tanto o desenvolvimento do jogo como os
movimentos que realiza; ao mesmo tempo que se propicia uma aprendizagem
mais significativa, obtém-se uma valiosa informação para as próximas práticas.

Não obstante, da posta em prática da seguinte Unidade Didática


surgem outro tipo de reflexões que podem ajudar no avanço do conhecimento
das atividades aquáticas em general. Por exemplo, algumas das perguntas que
se pode propor o educador depois da observação são as seguintes:
- Que posições adotam?
- Realizam movimentos acompasados?
- São capazes de manter-se muito tempo na mesma posição?
- Realizam as atividades com aparente tranqüilidade ou pelo
contrário se observa certa intranqüilidade ou nervosismo?
- Que parte da piscina preferem?
- Que distribuição espontânea costumam formar?
- Surge o jogo espontâneo?
- Que uso espontâneo lhe dão ao material?
- Procuram a colaboração ou preferem realizar as atividades de
forma individual?
- Prestam atendimento quando têm uma dúvida de como o faz o
colega?
- Solicitam mais material?
- Mudam a forma de deslocamento?
- Antes de começar sua tarefa, esperam a ver como o faz o
colega?

Crêem que é melhor realizar a atividade imediatamente depois do


sinal para ser o primeiro, ou é preferível reflexionar um pouco antes sobre a
posição inicial?

4 AVALIAÇÃO

Dentro desta unidade didática, a avaliação se levará a cabo na


sessão número 8, na que se realizarão uma série de provas práticas. Ademais,
se terão em conta as fichas de desenvolvimento e as fichas de co-avaliação.

Fichas de desenvolvimento. Trata-se de uma ficha de controle ao


início, metade e final de processo de ensino-aprendizagem, pelo que dita de
avaliação abarcaria bem mais tempo do que uma unidade didática. Nesta
unidade didática se apresenta a ficha de controle de início. Se anotarão os
seguintes pontos:

- Se submerge por completo sem pegar-se ao rebosadero em


apnea inspiratoria.
- Recolhe uma anilha do fundo em piscina pouco profunda.
- É capaz de expulsar o ar em várias vezes embaixo do água.
- Mantém a flutuação ventral variando os segmentos de seu corpo.
- Mantém a flutuação dorsal variando os segmentos de seu corpo.
- É capaz de realizar uma flutuação em posição medusa.
- Se porá um sinal na casinha se é capaz de fazê-lo (se permitem
duas tentativas).

Provas práticas. Para poder ter a ficha anterior é necessário uma observação
sistemática de cada um dos alunos, para isso propomos as seguintes provas
finais:
- Passar por embaixo de um tapete flutuante na piscina profunda
ou pouco profunda (obrigatório a propulsão com os braços e
pernas ao mesmo tempo).
- Recolher uma argola no fundo da piscina pequena.
- Expulsar o ar ao menos duas vezes embaixo da água.
- Manter-se em flutuação ventral mudando ao menos duas vezes
de posição.
- Manter-se em flutuação dorsal mudando ao menos duas vezes de
posição.
- Manter-se em flutuação em posição medusa ao menos durante
três segundos.

NOTA-A final não existe já que se trata de saber em que momento de


aprendizagem está cada um dos alunos.

Fichas de co-avaliação. Se realizará mediante umas lâminas; cada uma terá


uma frase; ou aluno deverá colorir um desenho conforme com a frase. Ditas
fichas, corresponderou com a aquisiçou de determinadas habilidades motrizes
aquáticas. Nesta unidade didática a ficha face referência às equilibraciones e
apresenta as seguintes frases:

Estes três apartados anteriores se guardarão no expediente de cada um dos


meninos de maneira que ao final de curso possa observar-se sua progressão,
ao mesmo tempo que lhe serve de orientação ao educador do ano seguinte.

5 RESUMO FINAL

Para responder ao aumento da demanda das atividades aquáticas


educativas, propomos o "modelo integrado" utilizado por Moreno e Gutiérrez
(1998) nas atividades aquáticas. Trata-se de propor atividades que exijam que
o menino se enfrente ao meio, procure diferentes soluções, reflexione sobre a
prática realizada, experimente para, finalmente, encontrar a resposta mais
eficaz. As atividades se proporão mediante tarefas jogadas, jogos, contos
motores (Priego e cols., 1999), etc. e para conseguir os objetivos é necessário
que se proponham uns conteúdos, procedimentos, avaliação, etc. com relação
ao currículum escolar. O que põe de manifesto a necessidade de uma
comunicação entre o Mestre Especialista em Educação Física e o profissional
do meio aquático.
ÍNDICE
1 INTRODUÇÃO ............................................................................................ 1
2 MODELO TEÓRICO ................................................................................... 2
3 PROPOSTA PRÁTICA ATRAVÉS DE UMA UNIDADE DIDÁTICA ............ 4
3.1 Desenvolvimento da Unidade Didática ................................................ 5
4 AVALIAÇÃO................................................................................................ 8
5 RESUMO FINAL ......................................................................................... 9

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