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DENTRO
SALA DE
AULA
APRENDIZAGEM NO DESENVOLVIMENTO HUMANO
A aprendizagem é um dos pontos centrais dos estudos sobre desenvolvimento humano, a
infância é um momento privilegiado para aprender por conta de toda experiência de
conhecimento do mundo e das interações sociais. Isso é compreensivo pelo fator
maturacional do nosso sistema nervoso bem como os estímulos que a criança recebe em
seu ambiente. Olhando pelo ponto de vista do desenvolvimento, a escola é um ambiente
propício para potencializa grande parte dessa aprendizagem. A criança desde muito cedo é
frequentadora desse espaço e que, em muitos casos, preenche a maior parte do seu dia,
especialmente aquelas que estudam em escolas de período integral.
SALA DE AULA
A sala de aula não é um ambiente em que ele, o aluno, aprende apenas por estar
presente.
Há nesse contexto de sala de aula uma condição de que o aluno não é um agente
passivo. Na verdade, ele é um operante no ambiente que está em relação
com
outros operantes, entre eles o professor. A aprendizagem passa a ser
consequência de um operante. O fundamento desse conceito nas
está
contingências de reforçamento arranjadas pelo professor. (NICOLINO; ZANOTTO,
2011)
OBSERVAÇÃO NA SALA DE AULA
A observação traz o reconhecimento de que o professor é o agente facilitador dos processos de desenvolvimento e
aprendizagem, mediando as experiências escolares (RODRIGUEZ; BELLANCA, 2007). Essa compreensão pode ser explicada
pela condição e a posição que o professor exerce em sala de aula. Quer seja na condição de instrução, quer seja na
condição de orientação e correção. O professor pode apresentar diferentes papéis diante de sua sala de aula. Há
professores que são mediadores, interativos, proativos em sua relação com a sala de aula. Todavia há também aqueles
professores que apresentam dificuldades, como alta irritabilidade, insensibilidade com as dificuldades do aluno. Por essa
razão a formação continuada pode trazer benefícios para o desenvolvimento do trabalho docente em classes regulares e
que possuam ou não crianças em condição de inclusão (DALL’AQUA et al., 2008) O professor possui muitos desafios em
sala de aula. É concebível a necessidade do suporte institucional e acadêmico. Muitos professores reconhecem a
necessidade e se beneficiam de conhecimentos psicológicos, como técnicas e manejos de comportamentos. Todo esse
suporte tende a contextualizar o professor e prepará-lo para lidar com a realidade da sala de aula (Siqueira, 2015).
ESSE PROFESSOR FAZ TODA DIFERENÇA
Zanotto (1997) apresenta alguns pontos que devem ser levados em consideração sobre o professor. Em primeiro lugar que é função do professor explicitar os
objetivos em termos comportamentais do aluno, partindo de seu conhecimento e suas possibilidades. Isso o levaria à possibilidade de identificar as mudanças
ocorridas em seus alunos. Podendo avaliar a aprendizagem dos mesmos. Também permitindo uma autoavaliação de erros e acertos. Em segundo lugar, teríamos o
planejamento e execução de procedimentos de ensino. O objetivo nesse ato seria montar conteúdos distribuídos em proposições que possam ser usadas e
reforçadas com uma redução gradual de estímulos, permitindo um sequenciamento de substituição que permitisse uma evolução no aprendizado, fazendo ser
mais ágil, eficiente e possivelmente prazeroso. Em terceiro lugar, é necessário efetuar a avaliação contínua dos processos de ensino e de aprendizagem como
condição para novos planejamentos, colocando o professor em condições de avaliar o processo de aprendizagem e o processo de ensinar, incluindo o
Rodrigues (2005), avaliando o papel do professor segundo os princípios de Skinner, o apresenta como um arranjador e planejador de contingências de ensino.
Sendo assim o professor deve ser capaz de planejar e executar um ensino que promova a aprendizagem daquilo que se propôs a ensinar. A sua formação deve
capacitá-lo: a atuar em função das finalidades da educação; estabelecer o que deve ser ensinado; conhecer quem é o aluno com quem trabalha; selecionar o
conteúdo específico adequado aos objetivos propostos; utilizar princípios e conhecimentos sobre a aprendizagem e ensino como base para a proposição de
estratégias de ensino; avaliar o desempenho do aluno; e, em função disso, o seu desempenho como professor
APRENDIZAGEM
Zanotto (1997) apresenta o seu conceito de aprendizagem em uma relação direta com o ensino. Segundo o conceito de
operante, o homem aprende e muda o seu comportamento em sua relação com o mundo. A aprendizagem se dá por
contingências reforçadoras naturais. Estas são alimentadas pela curiosidade natural e o prazer da descoberta.
O conceito de ensino está intrinsicamente ligado ao princípio da aprendizagem. É importante considerar que ensinar é um
mostrar um caminho para um determinado objetivo, conceber que no processo de desenvolvimento há uma relação
dinâmica entre ensino e aprendizagem. Para Skinner: “.... Ensinar pode ser definido como o dispor de contingências de
reforçamento sob as quais o comportamento muda...” (1968/1972, p. 113/108). A aprendizagem está na mudança do
comportamento e o ensino na disposição das contingências. Desta forma há o caráter de atividade planejada e intencional
Análise do comportamento em ambiente escolar deve ser considerada na relação dos reforçadores e sua disponibilidade.
Nem sempre é possível obter uma condição que favoreça uma contingência, pela indisponibilidade do reforçador. Isso nos
aluno e as contingências de reforçamento adequadas, devem sempre ter em vista à aquisição, fortalecimento e
manutenção dos comportamentos compatíveis com os objetivos pretendidos. O ambiente escolar deve ser um ambiente
trabalhado para receber o aluno. A preparação do material didático faz parte da tarefa de ensinar. São contingências que
Podem ter como seus objetivos, além da retenção do conteúdo, a manutenção da atenção e as as atividades programadas.
Com isso elabora-se o uso do tempo, as relações pessoais, e o esforço a ser empregado na condição de aprender (ARAÚJO,
2012).
O ambiente de sala de aula não pode ser passivo. Nele temos elementos que se movimentam e interagem. Isso significa que o
professor pode e deve fazer a modificação no ambiente. Ele trabalha para que o aluno se comporte de forma adequada.
Comportamento que seja compatível ao aprendizado. O professor trabalha com contingências que objetivem o aprender. A
O ambiente organizado no qual as contingências são arranjadas, mostra que o modo de aprender é eficiente. São condições
sistemáticas e planejadas no modelo de ensinar visando o aprender. O professor deve dominar a metodologia de ensino que o
prepare para o enfrentamento dos problemas relativos ao ensinar. Com esse domínio pode fazer um planejamento eficaz
(ZANOTTO, 1997).
A educação tem como sua primordial tarefa o ensinar. O ensinar é mostrar um objetivo. Na relação com o aluno o professor deve
empregados reforçadores. Neste caso é possível a verificação da contingência de reforçadores a cada aluno se apresenta (SKINNER,
1972).
ABA NA ESCOLA
Há outros procedimentos de ensino que atuam sobre os estímulos antecedentes. A apresentação de modelos de imitação.
Neste modelo o aluno aprende por emissão de respostas que são mantidas pelo esvanecimento de estímulos. Esses
Isso permite com que o aluno se relacione com o ambiente da forma como foi aprendido. Um outro modelo é a instrução.
A instrução é especialmente relevante no ensino, por permitir o uso do comportamento verbal que possibilita aos homens
transmitirem suas experiências e assim se beneficiarem do que outros já aprenderam. Neste caso a apresentação das
A análise do comportamento trabalha sempre buscando que o aluno seja por si só agente do seu aprender. Nestes termos
podemos vislumbrar a aprendizagem por consequências. Assim temos um comportamento mantido dentro de suas
contingências reforçadoras que são compreendidos como a motivação de estudar e aprender. O seu aprender nada mais é
longo do tempo.
•Os aspectos anteriores relacionam-se com a tarefa de promoção da manutenção e
reforço arbitrário. O aluno só irá continuar estudando no mundo fora da escola e no futuro caso
ele consiga produzir seus próprios reforçadores como decorrência do comportamento que ele
está emitindo.
•Diga ao aluno o que se espera dele em cada unidade e exija o domínio de cada antes de passar à seguinte; se ele não
passar, não jogue isto contra ele; diga-lhe quais são os seus problemas e faça um teste alternativo quando ele estiver
preparado.
• Não dê nota aos testes você mesmo. Use os estudantes monitores- alunos destacados, cuidadosamente selecionados e
cuidadosamente supervisionados. Com preparo adequado eles podem fazer o trabalho tão bem quanto você (ou melhor)
e eles vão dizer coisas sobre seus alunos e o seu curso que você não sabia.
•Eles próprios vão aprender muito e merecerão um ponto ou dois de crédito acadêmico, se for possível conseguir, pelo seu
trabalho.
PROGRAMA DE ENSINO
•Esteja à mão, seja na classe ou próximo a ela; podem surgir dúvidas quanto ao texto ou às questões de
estudo e os seus alunos e monitores podem precisar de uma ajuda que só você pode dar.
Modifique o material do curso imediatamente de acordo com a reação dos seus alunos e monitores.
Nem as suas questões nem as tarefas serão permanentes.
• Dê nota dez a todos os alunos que satisfizerem suas exigências, pouco importando o quanto demorem
(dentro de certos limites) ou quantos testes sejam necessários. Seu objetivo principal não é separar o
joio do trigo, como em uma empresa. Nem é medir o QI dos alunos. É apenas ensiná-los o que você,
como especialista, acha que devem aprender.
•Não comece o curso a menos que você tenha cobertura do departamento e/ou da administração em
tudo o que você estiver propondo e a menos que você disponha de recursos monetários e tempo
suficientes para o empreendimento.
•Mas tudo isso, adverte Keller (1983) pode conduzir o leitor a concluir que instrução personalizada é uma
respiração, neurotransmissor e fluxo endócrino…). Circuitos cérebro (sistema límbico e reticular) provocam o surgimento de um sistema hormonal
e neuroquímico que, atuando como transmissor, facilita a predisposição do organismo como um todo para adaptações evolutivas para lutar, fugir
ou bloquear, dependendo das situações e sua interpretação cognitiva (consciente ou subconsciente). Eles são parcialmente visíveis externamente
A resposta cognitiva concentra-se nos pensamentos como objetos mentais. O que a pessoa está pensando em cada momento é também uma
Pensamento e sentimento estão intimamente ligados. A resposta cognitiva, o pensamento, pode ser interpretado como uma consequência de
No caso de distúrbios comportamentais, a estratégia de observar separadamente cada um dos três tipos de resposta no comportamento de um
aluno, permitirá intervenções vinculadas a cada um deles. Em especificamente, intervenções comportamentais para respostas motoras e suas
contingências, intervenções de controle resposta emocional para resposta fisiológica e intervenções cognitivas para reestruturação do
pensamento e na mudança de atitudes pessoais (Goldstein e Séller, 1991; Ellis e Grieger, 2000).
COMPORTAMENTO EM RELAÇÃO AO MEIO
A referência aos três níveis de resposta não exclui uma visão holística do comportamento humano. O entorno ou situação
é o campo de jogo ao propor hipóteses explicativas de comportamento. A resposta analisado sempre ocorre em um
contexto determinante como reação à sua demanda de adaptação pelo do organismo (Cballo et al., 1998).
As variáveis ambientais nos fornecerão informações fundamentais sobre os processos de aprendizagem comportamental
No ambiente, a interação entre as situações físicas onde a ação é realizada, de trocas condições sociais e pessoais em um
determinado momento.
inteligência, na visão piagetiana, ela permite os processos de assimilação e acomodação ao meio, e/ou a modificação do
referidas: seu centro educacional, seus colegas e colegas, e todas as interações com o professor de
referência.
Por sua vez, o comportamento de todos os agentes presentes na vida escolar de um centro educacional
será influenciada pela cultura desse referencial (Cerezo Ramírez, 2001). A cultura escolar de um centro
Refere-se ao conjunto de objetivos e atitudes que a maioria de seus membros compartilha.
Este ponto é de suma importância para entender os comportamentos em relação ao meio ambiente, e
nos ajudará a entender por que um comportamento é emitido sob certas circunstâncias e não sob
outras, com certas pessoas e não com outras, em determinados momentos e não em outros.
ANÁLISE FUNCIONAL DO COMPORTAMENTO
A análise funcional do comportamento nos permite compreendê-lo a partir das consequências que ele tem para o
individuo.
São analisados o s antecedentes (situação), os três níveis de resposta (comportamento) e as consequências que tem. para
o indivíduo ou a situação (contingências), que estão presentes em qualquer processo de aprendizagem comportamental
A análise funcional é considerada uma molecular inicial para estabelecer relações causais entre o
abordagem
hipóteses explicativas sobre relações funcionais entre comportamento e eventos ambiente nos processos
de aprendizagem da pessoa.
Esses processos de aprendizagem incluem fatores pessoais (circuitos neuronais, funcionamento de proteínas...),
Em suma, trata-se de estabelecer a natureza e as características dos eventos ambientais dos quais dependem e facilitam o
ANÁLISE FUNCIONAL DO COMPORTAMENTO
O conhecimento das relações entre situações, comportamentos e suas consequências nos permite gerar
Este detalhe muito importante nos ajudará a gerar propostas de intervenção, cujos objetivos podem ser
amplamente acordados, uma vez que serão baseados em dados objetivos que refletem a realidade
efeitos comportamentais.
ANÁLISE FUNCIONAL DO COMPORTAMENTO
A análise funcional é o "abc" de qualquer intervenção objetiva ao nível
comportamental e permite-nos rever as hipóteses explicações propostas e o grau
de eficácia alcançado na referida intervenção.
Mas à medida que as situações e comportamentos se tornam mais complexos, o
modelo só vai nos ajudar em parte. Precisaremos conhecer outros modelos
complementares para a configuração de nossa hipótese, especialmente quando
tentamos compreender e intervir em casos de alterações graves do
comportamento.
ANÁLISE FUNCIONAL DO COMPORTAMENTO
Parâmetros comportamentais como unidades de medida da intensidade, frequência,
duração e latência de resposta são necessárias, mas não suficientes, para verificar sua
funcionalidade na adaptação ao meio parte do assunto. Podemos encontrar sujeitos com
alto nível de reatividade externalizante, como consequência do stress a que estão sujeitos,
que lhes permite ultrapassar as dificuldades do cotidiano, e ainda assim podemos
encontrar baixas taxas de intensidade ou frequência de comportamento externalizante em
outro sujeito, submetido ao mesmos níveis de estresse, mas apresentam maiores
alterações adaptativas em nível interno ou emocional.
PROCESSO COGNITIVO
Fase de recepção das informações recebidas. Os processos de
sensibilização e manutenção são ativados de atenção,
relacionadas à motivação, atitude e regulação socioafetiva. Para
receber informações e posteriormente processá-las, é necessário
um estado receptivo prévio do sujeito que se baseia no interesse
em seu exame, na orientação e manutenção da atenção para o
estímulos relevantes.
PROCESSO COGNITIVO
Fase de transformação da informação recebida. Os processos de compreensão são ativados
(seleção e organização) e retenção (preparação da informação e repetição). A informação é
selecionada com base em previsões anteriores sobre a importância do material analisado,
descartando enormes quantidades de informações consideradas irrelevantes. Devido a esse
processo seletivo, garantimos um mínimo de organização da referida informação que
permite ativar esquemas anterior e reelaborar novos sistemas abrangentes com base no
que é novo e no que já está armazenado.
O verdadeiro trabalho de transformação da informação ocorre nesse processo de
elaboração que combina o conhecimento já adquirido com as novas informações.
PROCESSO COGNITIVO
Fase de recuperação das informações armazenadas. Relacionado aos processos de
memória e evocação, transferência e generalização e, finalmente, comunicação ou
resposta. O processo é contínuo cuja parte final é o início de uma nova fase de
processamento. Esta recursão requer um atualização da informação, tê-la disponível nos
processos indutivos e dedutivos que surgem transformando a informação. Graças à
memória de trabalho, mantemos esses “pacotes” em nossa atenção. De informações que
nos permitem continuar com o processo na forma de uma "mesa de trabalho", e assim ter
a possibilidade de acessar outros conteúdos já armazenados quando e como eles são nós
precisamos Esta fase é de vital importância, pois possibilita a utilização de conhecimentos
versáteis, generalizar e transferir a aprendizagem com base nas condições mutáveis da
realidade.
PROCESSO COGNITIVO
Este processamento de informações recebidas, recebidas e armazenadas pelo sujeito é suportado em quatro processos
cognitivos básicos que regulam toda a atividade cognitiva (Modelo PAS: Das, Naglieri, Kirby, 1994):
-Processo de planejamento: controle cognitivo e metacognitivo no uso de processos e conhecimento, na intencionalidade
e na autorregulação.
- Processos de atenção: relacionados ao foco, manutenção da atividade cognitiva e seleção e manutenção da atenção.
- Processo simultâneo: de integração global dos estímulos, inter-relaciona os elementos espaciais e lógica da situação e
avaliando as três fases do processamento de informações e as redes neurais envolvidas em cada tarefa
(Siegel, 2010).
No tratamento da informação e suas fases:
manutenção da atenção.
-Conseqüentemente na transformação e na recuperação, com problemas na seleção, na organização e
que resulta em uma baixa capacidade inibitória do circuito superior (cortical), o que causa rigidez
cognitiva.
PROCESSO COGNITIVO
Erros nos processos simultâneos e sucessivos ao ter menos recursos de memória associativa (imagens
verbais e visuais) nos momentos de ativação, são feitas inferências inadequadas ao explicar o que foi
observado, bem como erros no processo de aprendizagem seriada, principalmente leitura / escrita.
subsequentes. com alunos que apresentam alterações comportamentais com o objetivo de amenizar as
dificuldades educacional e adaptativo.
Mas as condições individuais não são as únicas a serem avaliadas, devemos ampliar o foco de atenção
para as variáveis contextual e social, o que pode ter ainda maior relevância quando se trata de dar uma
explicação aos problemas e buscar soluções que ajudem a reduzir os problemas derivados.
A NECESSIDADE DE REESTRUTURAR
Medidas organizacionais inadequadas:
• Horários sem critérios pedagógicos.
• Atribuição de tutoriais sem ter em conta e valorizar as competências, competências e formação
pessoais.
• Grupos segregantes não heterogêneos.
• Falta de fiscalização dos espaços de lazer como locais de convivência.
• Falta de protocolos de atuação no Plano de Convivência do centro educacional.
• Agrupamento rígido do currículo, sem agrupamentos flexíveis.
• Falta de análise e reflexão sobre o clima de convivência do centro.
• Falta de consenso e assunção das regras da sala de aula e da escola por parte do corpo docente, o
alunos e famílias.
A NECESSIDADE DE REESTRUTURAR
Resposta ineficaz dos professores no processo de ensino e aprendizagem:
• Papel distante do professor, sem empatia.
• Instrutor versus educador.
• Metodologia de ensino não inclusiva, não participativa e passiva.
• Avaliação normativa, criteriosa, excludente, não individualizada.
A NECESSIDADE DE REESTRUTURAR
Ignorância e falta de interesse em compreender o problema subjacente ao comportamento
do aluno.
• Falta de atenção à diversidade dos alunos, didática rígida sem adaptação.
alunos (escuta ativa, manuseio de informações...) que não são suficientemente trabalhados
no desenvolvimento do currículo.
• Falta de trabalho atitudinal e valores (respeito, solidariedade...) no ambiente escolar.
4. Situações em que você deve esperar sem que as informações sejam exibidas.
impedem de ter uma melhor compreensão do ambiente. As adaptações listadas abaixo ajudarão
a remover barreiras e assim melhorar esses comportamentos problemáticos.
- Adaptação de tarefas e atividades de acordo com seus interesses.
- Organização de tempos livres e atividades abertas.
-Uso de suportes visuais para informá-los com antecedência e ajudá-los em sua dificuldade
em compreender o ambiente.
- Utilização de relógios adaptados para que possam controlar a passagem do tempo.
- Controle de estímulos para limitar o acesso a objetos.
ENSINO DE HABILIDADES SOCIAIS
O ensino de habilidades sociais, oferecendo ferramentas que favorecem:
-Comunicação para que possam mostrar aos outros seus interesses,
desejos...
- Habilidades de interação e jogo para que possam interagir com os
- Uso funcional de objetos para que os usem corretamente.
- Negociação e tolerância à frustração (Muñoz, 2013).
UMA BOA AVALIAÇÃO
Ao intervir, a primeira e mais importante coisa é fazer uma boa avaliação
funcional. Este busca coletar informações do contexto para identificar o
propósito do comportamento que a criança manifesta, compreendê-la
melhor e compreender o que a está influenciando para realizar esse
comportamento, par poder realizar um plano de
comportamental a apoio avaliação é um processo
.intervenção pode ser
Estánecessário
contínuo, realizar
pois na
novas avaliações para
realizar mudanças.
UMA BOA AVALIAÇÃO
Descrever: entrevista e a observação direta para saber o motivo da
comportamento, o contexto em que esse comportamento é realizado e a
reação que produz em outros.
- Categorizar envolve unir todas as informações que foram coletadas na
etapa de descrição por meio de situações em que os propósitos a serem
aqueles que parecem ter como alvo esse comportamento problemático.
UMA BOA AVALIAÇÃO
Este processo de categorização pode ser simplificado em várias fases:
- Categorizar envolve unir todas as informações que foram coletadas na etapa de descrição por meio de
situações em que os propósitos a serem aqueles que parecem ter como alvo esse comportamento
problemático.
contexto específico.
as intervenções.
CATEGORIZAÇÃO
1. Situações livres e sem estrutura.
4. Situações em que você deve esperar sem que as informações sejam exibidas.
acarreta uma reação inesperada de ruptura da mesma; É sobre comportamentos impróprios no momento ou situação em que ocorrem e as
Assim, é comum que em determinado problema comportamental disruptivo, encontremos manifestações no assunto que estão relacionados a um
objetivo.
COMPORTAMENTOS NA SALA DE AULA
A soma dos comportamentos de disrupção, indisciplina e os conflitos gerados na sala de
aula derivam da desconforto do aluno e sua interação com uma determinada situação:
resposta educacional inadequada, problemas familiares, deficiências educacionais,
problemas sociais... Esses problemas comportamentais não aparecem em uma isoladas,
mas muitas vezes associadas simultaneamente a dificuldades de aprendizagem.
Praticamente todos os comportamentos desajustados, como falta de respeito, falta de
motivação, falta de autocontrole, entre outros, são consequência de deficiências na
competência socioemocional.
As deficiências manifestas nestas situações favorecem um clima desfavorável à
aprendizagem e à convivência, portanto, requerem uma intervenção planejada sobre
comportamento e aprendizagem.
COMPORTAMENTOS NA SALA DE AULA
O passo para uma intervenção adequada é a análise completa do comportamento. Para
analisá-lo corretamente temos que observar, descrever e registrar tanto o comportamento
quanto a situação em que ele ocorre. Isso nós permite compreender o comportamento e
interpretá-lo corretamente, prestando atenção à interação do aluno ou aluno com o meio
ambiente. A consequência desta análise dá lugar a uma intervenção global sobre o aluno e
o contexto.
COMPORTAMENTOS NA SALA DE AULA
A analise funcional do comportamento para explorar o comportamento utilizamos registros
e instrumentos que nos permitem analisar o contexto, o próprio comportamento e as
consequências que dele se seguem. Nesse processo, é dada atenção ao “o quê, quando e
como” registrar o comportamento.
subsequente, é a ANÁLISE FUNCIONAL DE COMPORTAMENTO, tarefa que pode ser realizada pelo
professor ou através de um registro conjunto com o aluno sobre uma situação que já ocorreu. A
vantagem da exploração conjunta é que o envolvimento do aluno na análise promove nele uma atitude
onde "A" são os antecedentes do comportamento, "B" o comportamento ou resposta em todas as suas
variáveis: cognitiva, fisiológicas, motoras e verbais, e "C" são as consequências do comportamento que
pela sua conduta. Eles também influenciam a atitude em relação à tarefa e, como consequência, na seus sentimentos de
competência ou incompetência (controle emocional) em relação à demanda que pode ser feita presente.
A motivação é fortalecida quando os sucessos são atribuídos a causas intrínsecas: habilidade e trabalho.
Os acertos geram atitudes positivas que afetam o equilíbrio emocional do aluno na situações de
aprendizagem.
A gestão das correntes atencionais desde o início da aula torna necessário saber como é a curiosidade do grupo, se
Os reforços positivos facilitam a sua gestão e permitem o desenvolvimento de períodos de atenção de qualidade. A
melhora atenção de cada indivíduo em seus três aspectos é um dos objetivos do professor: global, seletivo e sustentado.
Habilidade de atenção na sala de aula
A atenção funciona como um foco que se expande ou se contrai de acordo com a vontade
alcançar a atenção do aluno, grupo de alunos antes de aprender. Estes são os indicadores
da análise, organização das informações e síntese das mesmas, e o processo de retenção de conteúdo previamente
selecionado.
A compreensão vai além da compreensão, implica em tornar própria a informação recebida, apreendendo as
ideias
dirigentes que estabelecem relações entre eles. Reter é tornar a informação própria, integrá-la com a isso já é conhecido.
A exploração das palavras-chave do texto e o sublinhado constituem o passo anterior e primeiro para alcançar
a
compreensão.
Estabelecer relações entre as palavras leva à reconstrução das ideias principais. resumos e os esquemas facilitam
a retenção de conteúdo.
DIDÁTICA E ADAPTAÇÃO DE CONTEÚDOS
O ensino em sala de aula promove o desenvolvimento desses instrumentos
quando apropriados às habilidades dos alunos, parte de seus conhecimentos
prévios, os conteúdos da aula são estruturados e praticar.
Os componentes emocionais estão intrinsecamente ligados aos aspectos
cognitivos, às atitudes do corpo docente para o grupo em geral, para cada aluno
individualmente e para o próprio assunto de aprendizagem, eles promover a
motivação e o interesse dos alunos neste segundo momento que chamamos de
"a explicação de conteúdos”
DIDÁTICA E ADAPTAÇÃO DE CONTEÚDOS
INDICADORES DIDÁTICOS NA EXPLICAÇÃO DE CONTEÚDOS
• Atitude do professor versus atitude do aluno:
– Explicações motivadoras aproximando o sujeito do seu cotidiano.
– Interesse do conteúdo e do procedimento.
• Desenvolvimento da aula:
– Explicações dinâmicas que permitem a participação frequente dos alunos.
– Aulas estruturadas e organizadas.
–Explicação adaptada aos níveis: responder à diversidade em termos de
assimilação, motivação e interesses.
–Variedade de recursos utilizados: apresentar o assunto utilizando diferentes
suportes didáticos.
DIDÁTICA E ADAPTAÇÃO DE CONTEÚDOS
Os indicadores estão inter-relacionados na dinâmica de uma aula comum. Esses itens não podem ser vistos. em
isolamento. As atitudes do professor e do aluno serão influenciadas reciprocamente. Pode dizem que a motivação e o
interesse são percebidos na atitude. A permeabilidade do aluno pode facilitar a abertura à aprendizagem, as atitudes
A metodologia e os recursos utilizados constituem os recursos básicos do desenvolvimento da aula: adaptar o grupo para
Planeje uma aula em todos os aspectos: tempo e organização do conteúdo, entre outros, pressupõe que o professor
avaliou previamente o grupo: quem o forma, como está organizado, se há coesão entre os alunos, para a análise para
produzir mudanças.
E, por fim, a pedagogia do cotidiano transmite o interesse do professor em vincular o que é ensinado e uma exploração da
aprendizagem de cada aluno que o leva a ensinar a aprender de forma significativa o conteúdo.
APRENDIZAGEM
O processo de aprendizagem termina com a fase de recuperação e transferência
da informação. Este objetivo é o ponto de partida para o aprendizado adicional,
tanto de conteúdo quanto de novos procedimentos aprendizagens. Os processos
cognitivos envolvidos nesta fase são memória, transferência e comunicação das
informações.
APRENDIZAGEM
Esses processos serão facilitados pelo trabalho de transformação anterior: quanto maior a
transformação, mais fácil é a recuperação.
Evocar a informação é ter acesso a ela, há um primeiro momento de busca de informação
na memória e uma decisão subsequente para determinar se a informação solicitada é
aceitável. A transferência é a aplicação conhecimento para vários contextos. E, finalmente,
a comunicação é, até certo ponto, o propósito da comunicação, atividade mental.
A evocação será facilitada vinculando o conteúdo a suportes visuais (imagens, gráficos) e
sua organização anterior.
A pedagogia do cotidiano semeia no aluno a necessidade de conhecer, de participar e,
portanto, aprender a comunicar.
ENSINO EM SALA DE AULA
O ensino em sala de aula é organizado para facilitar o desenvolvimento desses processos
cognitivos que envolvem o fortalecimento aprendizagem e seu resultado na execução das
atividades escolares, no uso que o aluno faz informação em diferentes contextos e em
provas de avaliação. Os indicadores didáticos para facilitar a aquisição de informações têm
ao mesmo tempo a função de facilitar compreensão e a função de verificar a aquisição da
aprendizagem.
ENSINO EM SALA DE AULA
INDICADORES DIDÁTICOS NA VERIFICAÇÃO DE COMPREENSÃO
• Trabalho em grupo: garantir a interação e o diálogo sobre a aprendizagem com todos os alunos.
–Propor tarefas de diferentes níveis de dificuldade que atendam à diversidade do corpo discente
na aula.
– Separe atividades que são muito longas.
– Quantidade ajustada.
• Exercícios e tarefas de avaliação: