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ESCOLADEGOVERNO
EMSAÚDEPÚBLICADEPERNAMBUCO
Expediente
1. JUSTIFICATIVA
2. OBJETIVOS
2.1 Geral
Subsidiar as trabalhadoras e
trabalhadores da saúde e da rede
intersetorial de enfrentamento à violência
na realização da notificação dos casos de
violência, na perspectiva da linha de
cuidado e proteção da pessoa em
situação de violência e da prevenção
desse agravo em Pernambuco.
2.2 Específicos
● Divulgar informações sobre a
problemática da violência na agenda do
setor saúde;
● Promover o conhecimento acerca das
principais formas de violência na
sociedade contemporânea, a partir da
conceituação de violência;
● Esclarecer sobre o papel das
trabalhadoras e trabalhadores na
vigilância e notificação de casos de
violência, a partir da identificação de
casos suspeitos;
● Promover a notificação de casos de
violência nos instrumentos oficiais, a
partir da compreensão dos fluxos da
notificação semanal e imediata;
● Fortalecer a resolutividade de casos de
violência a partir do reconhecimento dos
equipamentos da rede de atenção às
vítimas, compreendendo os diferentes
papéis de referência e contrarreferência.
5. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR
OBJETIVO DE
MÓDULO CONTEÚDO APRENDI-
ZAGEM
1. Conceito de Entender o
notificação e sua conceito de
importância; notificação e
2. Quais os objetos sua importân-
Módulo III
de notificação e os cia para saúde
tipos de violência. pública.
Notificação
3. Diferença entre a
compulsó-
notificação imediata
ria
e a semanal;
4. A notificação
compulsória em
saúde e a denúncia;
1. Apresentar as leis Debater o pa-
que embasam a pel dos pro-
Módulo IV notificação; fissionais na
2. Refletir sobre a notificação de
O papel dos responsabilidade casos de
profissio- dos profissionais e violência
nais na abordagem, discu-
notificação tindo sigilo e ética
de casos de profissional;
violência 3. Apresentar sinais
e sintomas de
vítimas de violência.
1. Apresentação do Compreender
instrumento de no- os fluxos e
tificação de violên- instrumentos
cia interpessoal/ oficiais da
Módulo V
autoprovocada; notificação de
2.Detalhamento do violência
Notificação
preenchimento da interpessoal/
de violência
ficha; autoprovocada
interpessoal
3.Principais erros no Sinan.
/autopro-
no preenchimento;
vocada no
4.Fluxo da infor-
Sinan.
mação após a reali-
zação da notifica-
ção.
1. Apresentação do Compreender
instrumento de noti- os fluxos e
ficação imediata em instrumentos
casos de violência; oficiais da
2. Instruções para o notificação de
Módulo VI
preenchimento da violência
ficha; imediata na
Notificação
3. Apontar os plataforma do
de violência
principais erros no CIEVS/PE.
imediata no
preenchimento;
CIEVS/PE
4. Apresentação do
fluxo da informação
após a realização da
notificação.
8. CUSTOS DA FORMAÇÃO
Gratuito.
9. REFERÊNCIAS
BRASIL. Ministério da Saúde. Cartilha de
Notificação de Violências, 2017.
LOFFREDO, M., ARRUDA, C., LOFFREDO,
L.C.M. Mortality rate in children caused by
traffic accidents according to geographical
regions: Brazil, 1997-2005. Revista Brasileira
de Epidemiologia. v. 15; n. 2. p. 308-14,
2012.
MINAYO, MCS. Violência e saúde [online]. Rio
de Janeiro: Editora FIOCRUZ, 2006.
DAHLBERG, L.L., KRUG, E.G. Violência: um
problema global de saúde pública. Ciência e
saúde coletiva, 2006.
Sejam bem-vindas e bem-vindos ao
primeiro módulo do Curso de Vigilância de
Violências com Ênfase na Notificação da
Violência Interpessoal e/ou Autoprovocada.
Objetivo:
Conteúdos:
Bons Estudos!
Vamos conhecer como a violência
entrou na agenda da saúde. Você
sabe como se deu essa inclusão?
Fonte: OMS
04
Apesar de todas as razões citadas, a
inclusão da violência na pauta do setor
saúde vem ocorrendo muito lentamente. Em
toda a sociedade ocidental, e mais
particularmente no Brasil, é na década de
1980 que o tema da violência entra com
mais vigor na agenda de debates políticos e
sociais e no campo programático da saúde.
Oficialmente, somente a partir da década de
1990, a Organização Panamericana da
Saúde (OPAS) e a Organização Mundial da
Saúde (OMS) começaram a falar
especificamente do tema "violência" (e não
apenas "causas externas") (MINAYO, 2006).
05
Você sabia que os movimentos
sociais foram bem importantes na
trajetória de inclusão da violência
na agenda do setor saúde do
Brasil?
06
Na área de saúde, a consideração do
tema da violência vem ganhando
representatividade progressivamente. A
participação do movimento de mulheres na
introdução da violência como tema de saúde
no Brasil teve expressão fundamental na
construção do Programa de Atenção
Integral à Saúde da Mulher, promulgado em
1983. Esse programa incorpora de forma
nítida a pauta dos direitos sexuais e
reprodutivos, que concede lugar de
destaque à reflexão sobre a violência de
gênero (MINAYO et al, 2018).
07
Na metade dos anos 90, muitas
secretarias de saúde municipais em
articulação com organizações da sociedade
civil, criaram estratégias e serviços de
prevenção e de assistência às condições
resultantes da violência. Tais iniciativas se
multiplicaram desde então e integram, de
modo geral, instituições públicas, ONGs e
institutos ou grupos de pesquisa (MINAYO,
2006).
08
com a instituição da Política Nacional de
Saúde Integral LGBT, a violência contra essa
população é incorporada nas reco-
mendações e diretrizes das ações de
vigilância, prevenção e atenção à saúde,
com destaque para a inclusão obrigatória
dos itens de orientação sexual e identidade
de gênero nos instrumentos de notificação
compulsória (BRASIL, 2011a).
09
Como ampliar e exercitar nossa
percepção acerca das situações
de violência? A saúde pública traz
contribuições:
10
A saúde pública caracteriza-se,
sobretudo, por sua ênfase em prevenção e
na possibilidade de conhecer melhor a
situação de saúde da população, seus
determinantes e condicionantes, a fim de
produzir cuidados e promover saúde. Mais
do que simplesmente aceitar ou reagir à
violência, seu ponto de partida reside na
forte convicção de que o comportamento
violento e suas consequências podem ser
prevenidos e evitados (DAHLBERG; KRUG,
2006).
11
Você sabe como está o perfil dos
casos de violência notificados no
estado de Pernambuco? Confira
abaixo alguns dados!
12
A OMS (2014) destaca que os casos
da base, a camada mais ampla, podem ser
identificados por pesquisas populacionais,
já que não chegarão às autoridades
sanitárias.
13
feminino e 28,1% (26.794) no masculino. A
estruturação e o fortalecimento da
vigilância de violências no âmbito das
Secretarias Municipais e da Secretaria
Estadual de Saúde em Pernambuco
favoreceram o aumento dos registros de
violência no período, verificando-se um
incremento de 516% no número de
notificações (DATASUS, 2020).
14
No Gráfico 2, é possível observar os
tipos de violência mais frequentes de
acordo com a faixa etária. Destacamos que
apesar do Ministério da Saúde orientar que
seja preenchido apenas um tipo de violência
por caso notificado, é possível que sejam
assinalados mais de um. Portanto, quando o
total de notificações por tipo de violência é
somado, ultrapassa os 95.450 casos
notificados no período.
15
Gráfico 2 – Distribuição das notificações de
violência interpessoal e/ou autoprovocada
segundo tipo de violência por faixa etária.
Pernambuco, 2009 a 2018
16
(grupo que inclui namorado, ex-namorado,
cônjuge e ex-cônjuge). Para os idosos, os
principais agressores foram os filhos.
18
Gráfico 5 – Distribuição das notificações de
Tentativa de suicídio e violência sexual
segundo sexo da vítima. Pernambuco, 2020
Você sabia???
21
Gráfico 7 – Distribuição dos óbitos entre
suicídio e homicídio. Pernambuco, 2014 a
2018
23
Gráfico 9 – Distribuição dos óbitos entre
suicídio e homicídio por faixa etária.
Pernambuco, 2014 a 2018
Você sabia???
24
Neste módulo foi possível conhecer a
trajetória histórica de legitimação do tema
violência na área da saúde pública e sua
inclusão na agenda da saúde, assim como
o cenário epidemiológico deste agravo no
Estado de Pernambuco.
FiXaNdO
cOnTeÚdO
20
26
DAHLBERG, L. L.; KRUG, E. G. Violência: um
problema global de saúde pública. Ciência &
Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, v. 11 ,
p.1163-1178, 2006.
27
ViGiLâNcIa dA ViOlÊnCiA
Olá, cursista!
Objetivo:
Conteúdos:
04
Clique na imagem acima para acessar o vídeo
05
Você sabe o que é
interseccionalidade e como este
conceito se relaciona com a
violência? A violência afeta as
populações de forma
homogênea?
06
Clique na imagem acima para acessar o vídeo
# Fica a Dica
Para entender mais sobre o
conceito de interseccionalidade
e sua relação com as vivências
de violência em diferentes
grupos, assista a live de Djamila
Ribeiro e Carla Akotirene.
08
E a violência obstétrica, você
conhece? Como ela se relaciona
com as questões acima
abordadas e com o que ainda virá
nesse curso?
10
à violência obstétrica, essa prevalência
esteve representada em 12,6% das
gestantes e associou-se a procedimentos
desnecessários e institucionais durante o
período do parto, a exemplo da posição
litotômica, a realização da manobra de
Kristeller e a separação precoce do bebê
após o parto (LANSKY et al., 2019).
11
pública de caráter complexo e multifatorial.
Uma vez que os direitos das mulheres são
sistematicamente violados e invisibilizados,
quanto mais vulnerável for a mulher,
maiores as chances de acesso a uma
assistência desumanizada. No módulo III,
traremos como podemos classificar a
violência obstétrica no contexto da Ficha de
Notificação de Violência Interpessoal e/ou
Autoprovocada.
12
O que é a vigilância de violências?
VIVA Sinan
Componente contínuo - Por meio da produção
e difusão de informações epidemiológicas,
visa conhecer a magnitude e subsidiar
políticas públicas de enfrentamento à
violência (estratégias e ações de intervenção,
prevenção, atenção e proteção às pessoas em
situação de violência). O instrumento utilizado
é a ficha de notificação de violência
interpessoal ou autoprovocada.
14
VIVA Inquérito
Objetiva analisar a tendência das violências e
acidentes, e descrever o perfil das vítimas
desses agravos atendidas em unidades de
urgência e emergência selecionadas. Suas
edições já foram realizadas anualmente
(2006-2007), a cada dois anos (2009 e 2011),
a cada três anos (2014 e 2017) e, mais
recentemente, foi definida sua realização
quinquenal.
16
Neste módulo, foi possível compreender o
conceito da violência e o histórico da
vigilância desse agravo. A seguir, vamos
dialogar sobre a importância da
notificação compulsória no contexto da
saúde pública.
FiXaNdO
cOnTeÚdO
18
compulsória em todo o território nacional e
estabelece fluxo, critérios,
responsabilidades e atribuições aos
profissionais e serviços de saúde.
19
DINIZ, S. G. et al. Violência obstétrica como
questão para a saúde pública no Brasil:
origens, definições, tipologia, impactos
sobre a saúde materna e propostas para sua
prevenção. Journal of human growth and
development, v. 25, n. 3, p. 377-384, 2015.
20
SILVA, R. B. da; RESENDE, V. de M. Gestão e
Avaliação de Programas e Projetos para
População em Situação de Rua, com foco na
População Negra - Eixo 1. in Curso
Especialização para Profissionais da Saúde
Envolvidos com a População em Situação de
Rua, com Foco na População Negra. Brasília:
Universidade de Brasília - Centro de Estudo
Multidisciplinares, 2019.
21
NoTiFiCaÇãO CoMpUlSóRiA
Sejam bem-vindas e bem-vindos ao
Módulo III. Nesta etapa, iremos
compreender o que é a notificação
compulsória e qual a importância desse
instrumento para o desenvolvimento das
ações em saúde pública. Além disso,
apresentaremos os tipos de violências e as
populações que são objeto de notificação.
Objetivo:
Conteúdo:
É a comunicação obrigatória à
autoridade sanitária da ocorrência, suspeita
ou confirmada, de doença, agravo ou evento
de saúde pública. Temos a Lista Nacional de
Notificação Compulsória (LNNC) e cada
estado pode incluir outros agravos de
interesse em sua lista.
04
Qual a importância da notificação
dos casos de violência?
Conhecer a magnitude
Promover o fortalecimento e
articulação da rede de proteção
e garantia de direitos
05
O que se deve notificar na ficha
de violência interpessoal e/ou
autoprovocada?
Objeto de notificação
(Casos suspeitos ou confirmados)
Doméstica
(intrafamiliar) Sexual Situações previstas em leis
Tráfico de Trabalho
Crianças e adolescentes
pessoas escravo
Intervenção
Legal Tortura Pessoas idosas
População LGBT+
06
Tipos de violência
Violência psicológica /
moral: é toda forma de
rejeição, depreciação,
discriminação, desrespeito,
cobrança exagerada,
punições humilhantes. É
toda ação que coloque em
07
risco ou cause dano à autoestima, à
identidade ou ao desen-volvimento da
pessoa. Exemplos: assédio moral no
trabalho, bullying e falas depreciativas.
08
06
Fique atenta(o)!
O estupro de vulnerável consiste na realização de
práticas sexuais com ou na presença de pessoas
consideradas vulneráveis. Caracterizam-se
vulneráveis: menores de 14 anos, enfermos ou
pessoa com deficiência mental. Compreende que
essas pessoas podem não discernir ou ter sua
capacidade de reação prejudicada, e assim
consentir, sobre ato libidinoso. São incluídos
também aqueles que, por qualquer outra causa, não
podem oferecer resistência.
Violência econômica /
financeira / patrimonial:
exploração imprópria ou
ilegal, ou uso não consen-
tido dos recursos financei-
ros e/ou patrimoniais da
vítima. Ocorre principal-
mente no âmbito familiar, sendo mais
frequente contra pessoas idosas, com
deficiência e mulheres. Exemplos: retenção
de objetos e documentos pessoais,
subtração de finanças, destruição de
bens materiais pessoais.
09
Tortura: ato de constranger
alguém com emprego de
força ou ameaça grave,
causando-lhe sofrimento
físico e/ou mental, com
finalidade de obter
informação, confissão,
vantagem, entre outras. Apresenta-se
associada a outros tipos de violência.
10
# Fica a Dica
Para entender melhor o conceito
de tráfico de pessoas, as
finalidades de exploração e os
meios para prevenir essa violação
de direitos humanos clique no icone
ao lado.
Negligência/abandono:
omissão pela qual se deixa de
prover os cuidados básicos
para o desenvolvimento
físico, emocional e social. O
abandono é uma forma
extrema de negligência.
Exemplos: privação de
medicamentos, o não
estímulo à frequentar a escola, descuido
com a higiene, entre outros.
11
Trabalho infantil: qualquer tipo de
atividade efetuada por crianças ou
adolescentes menores de 16 anos, de modo
obrigatório, rotineiro, remunerado ou não,
em condições que põem em risco o bem-
estar físico, psíquico, social e moral. É
previsto no Estatuto da Criança e do
Adolescente e na Constituição Federal que
adolescentes a partir dos 14 anos podem
realizar atividades de trabalho na condição
de menor aprendiz, uma vez que, esta forma
de acesso busca ser compatível com o seu
desenvolvimento e assegura sua condição
de sujeito de direitos.
# Fica a Dica
Entenda mais sobre o cenário do
trabalho infantil no Brasil
assistindo o vídeo.
12
Intervenção legal: Trata-se do ato ou ação
provocada por agente legal público, isto é,
representante do Estado, polícia ou outro
agente da lei, no exercício de sua função.
Fique atenta(o)!
A ideação suicida e o suicídio não são passíveis de
notificação compulsória no Sistema de Informação
de Agravos de Notificação (Sinan). A ideação suicida
é importante e deve ser olhada com cuidado pela rede
local. Já o suicídio é objeto de registro no Sistema de
Informação sobre Mortalidade (SIM), alimentado a
partir das informações das Declarações de Óbito.
13
Notificação da violência
obstétrica: Como realizar?
14
Qual a diferença entre notificação
compulsória semanal e imediata?
15
A notificação de violências inter-
pessoais e autoprovocadas exige de
trabalhadoras(es) e de gestoras(es) da
saúde uma postura ética e cuidadosa em
relação à pessoa que vivencia a situação de
violência e à sua família. A coleta dos dados,
para a notificação, não pode ser feita a partir
de uma lógica burocrática, como, por
exemplo, em forma de questionário.
Pessoas que chegam aos serviços de saúde,
em virtude de situações de violência,
encontram-se fragilizadas e uma postura
que não seja cuidadosa e empática pode não
responder às necessidades delas. Notificar é
um compromisso com o cuidado e com a
proteção da pessoa em situação de violência
(BRASIL, 2017). Aprofundaremos essa
discussão nos módulos V e VI.
16
Você saberia diferenciar a
notificação compulsória de uma
denúncia?
17
Já denúncia é um tipo de
comunicação externa, representando o
nome técnico dado à peça processual que dá
início à ação penal pública promovida pelo
Ministério Público. Entre outros exemplos,
podemos citar que a realização de uma
denúncia acontece ao se registrar uma
ocorrência policial. A notificação
compulsória e a denúncia são processos
independentes e que não se comunicam.
Assim, quando necessário, devem ser
realizadas separadamente.
Conforme apresentaremos no
Módulo IV, com as legislações atuais há
previsão legal para comunicação externa a
outros órgãos em casos de violência
perpetrada contra: 1) crianças e ado-
lescentes; 2) pessoas idosas; 3) pessoas
com deficiência; e 4) mulheres adultas.
Atenção!!!!
A comunicação externa a outros órgãos nunca
deverá ser feita com a ficha de notificação de
violência interpessoal/autoprovocada. Para isso, o
profissional deve redigir um relatório
situacional/circunstanciado, onde deverá relatar o
caso e as medidas de cuidado ofertadas à pessoa em
situação de violência.
18
Agora que finalizamos esse módulo, você
conhece quais casos de violência são de
notificação compulsória e qual a
importância desse protocolo. Na
sequência, traremos alguns aspectos
éticos que envolvem esse processo.
FiXaNdO
cOnTeÚdO
20
Olá, cursista!
Conteúdo:
1. Apresentar as leis que embasam a
notificação;
2. Refletir sobre a responsabilidade dos
profissionais e abordagem, discutindo
sigilo e ética profissional; e
3. Apresentar sinais e sintomas de vítimas
de violência.
Bons estudos!
Existe alguma legislação que
embase a notificação
epidemiológica dos casos de
violência?
04
Lei 10.741/03 - Estatuto do Idoso
05
Lei 13.146/2015 – Estatuto da Pessoa com
Deficiência
E em relação a comunicação
externa? Como proceder?
06
Além das situações de comunicação
externa previstas nas legislações
supramencionadas (casos de violência
contra crianças e adolescentes, idosos e
pessoas com deficiência), em 2019 houve a
alteração da lei 10.778/03, que trata da
violência contra mulher. A nova redação
estabelece, no § 4º do art. 1º, que “os casos
em que houver indícios ou confirmação de
violência contra a mulher serão
obrigatoriamente comunicados à
autoridade policial no prazo de 24 (vinte e
quatro) horas, para as providências cabíveis
e para fins estatísticos”.
08
O acolhimento é uma diretriz que
responde à necessidade de garantia de
acesso ao cuidado integral em saúde, é
através dele que conhecemos as
necessidades de saúde dos usuários e que
podemos pensar nas estratégias de
cuidado. Exercer o acolhimento demanda
uma atitude especial da(o) profissional, que
se traduz na escuta ativa, na postura ética,
no estabelecimento de vínculo, na
responsabilização sanitária, na resolu-
tividade e na continuidade do cuidado
(BRASIL, 2017).
09
06
No mesmo sentido, a notificação de
violências interpessoais e autoprovocadas
exige das(os) trabalhadoras(es) e das(os)
gestoras(es) da saúde uma postura
cuidadosa e ética tanto em relação à pessoa
que vivencia a situação de violência, quanto
a sua família. Entendemos que, para
acolher, o profissional deve estar voltado
aos usuários e, por isso, utilizar a ficha
como um “questionário”, perguntando os
itens diretamente a eles, causaria efeito
oposto e poderia afastá-los.
10
Vamos falar sobre o sigilo
profissional na saúde?
Um componente importante da
atuação na área da saúde é o sigilo
profissional. A confidencialidade e o
respeito à privacidade, no exercício das
profissões de saúde, datam de milênios
atrás, presente, por exemplo, no Juramento
de Hipócrates. Esses fundamentos indicam
o dever de guarda e reserva de dados de
terceiros, onde o profissional teve acesso à
informações em virtude do seu trabalho
(VILLAS-BÔAS, 2015).
11
com base na confiança de que as
informações prestadas serão utilizadas
apenas para seu cuidado.
12
Os sinais e sintomas podem não ser
bem definidos e variam quanto ao tipo de
violência, a frequência, a duração, o vínculo
afetivo com o autor, o ciclo de vida da
vítima, às medidas de prevenção e o cuidado
ofertado.
13
Suspeita e abordagem de casos
de violência contra criança e
adolescente
14
Sinais Psicológicos/Comportamentais
Mudança de comportamento radical/súbita;
Medo de uma pessoa específica ou de ser deixada em
determinado lugar;
Baixa auto-estima e necessidade de agradar aos outros;
Timidez ou vergonha excessiva; sentimentos de culpa;
Lavar as mãos compulsivamente;
Uso de álcool e outras drogas;
Frequência irregular à escola;
Tiques motores;
Automutilação;
Queda no desempenho escolar; distúrbios na aprendi-
zagem.
Sinais da Sexualidade
Conhecimento ou comportamento sexual semelhante
ao de um adulto;
Relaciona-se com outros adultos e crianças de maneira
sexual;
Esfrega-se sexualmente em outras pessoas;
Masturbação em público e compulsiva;
Força atividade sexual com outras crianças;
Insere objetos em aberturas mesmo quando doloroso
(SANDERSON, 2005).
15
Violência contra a mulher
Sinais Físicos
Queixas crônicas, vagas, sem causa física aparente;
Ferimentos que não condizem com a história relatada;
Ferimentos físicos durante a gravidez;
Ocorrência de gravidez de crianças e adolescentes;
Prurido ou sangramento vaginal;
Evacuação dolorosa ou dor ao urinar;
Dor pélvica ou abdominal;
Cefaleia crônica;
Fadiga;
Dores musculares generalizadas;
Alterações menstruais.
Sinais Psicológicos/Comportamentais
Demora a iniciar o atendimento pré-natal;
Ansiedade, depressão, comportamento autodestrutivo;
Transtornos alimentares; Perda ou excesso de apetite;
Transtorno de estresse pós-traumático;
Crise de pânico;
Baixa auto-estima;
Alterações do sono;
Uso excessivo de substâncias psicoativas;
Parceiros(as) que insistem em acompanhar
atendimentos; que tentam controlar a mulher;
16
Mudança frequente de emprego ou moradia;
Ideação suicida.
Sinais da Sexualidade
Temor da prática sexual;
Diminuição do prazer sexual, insatisfação ou falta de
desejo;
Alteração da frequência sexual - excesso ou diminuição;
Dispareunia: dor genital associada à relação sexual;
Receio de não conseguir ter relações sexuais.
Sinais Físicos
Lesões físicas, principalmente se apresentarem diferentes
estágios de cicatrização e localizadas em regiões incomuns;
Perda de peso ou desnutrição; Desidratação;
Náuseas, vômitos e dores estomacais;
Lesões cutâneas como úlcera por pressão e assadura;
Autocuidado prejudicado;
Alopecia ou edema em couro cabeludo;
Lesões na área genital, perineal e anal, IST, ou infecções
recorrentes;
Administração insuficiente ou excessiva de medicamentos.
17
Sinais Psicológicos/Comportamentais
Afastamento do idoso das situações habituais ou iso-
lamento;
Tristeza ou abatimento profundo;
Distúrbios do sono;
Perda ou excesso de apetite;
Medo de ficar só ou em companhia de determinada pessoa;
Demonstração de medo do familiar/cuidador;
Usuários assíduos dos serviços de saúde, apresentando
queixas vagas ou que não procuram o serviço quando
necessitam.
18
Como abordar um caso suspeito
ou confirmado?
19
hepatite B, contracepção de emergência,
atendimento multiprofissional e
orientações legais. Em caso de gestação,
fornecer assistência psicossocial
adequada seja na opção por interromper
ou prosseguir com a gestação;
Ÿ Avaliar os riscos de repetição ou
agravamento, visando à prevenção de
novos episódios;
Ÿ Obter o máximo de informações sobre a
ocorrência de violência, de maneira
cuidadosa;
Ÿ Criar um canal de comunicação entre as
trabalhadoras e trabalhadores evitando
que a pessoa conte novamente sua
história, a cada novo atendimento;
Ÿ Informar à pessoa atendida que ela
sempre poderá voltar à unidade, caso
sinta necessidade de mais informações
ou orientações;
Ÿ Registrar os encaminhamentos realiza-
dos.
(BRASIL,2017)
20
Com a conclusão desse módulo, foi
possível reconhecer as responsabilidades
das trabalhadoras e trabalhadores no
processo de identificação/notificação dos
casos de violência. No capítulo seguinte,
conversaremos sobre a identificação de um
caso suspeito e o procedimento da
notificação desses casos no Sinan.
FiXaNdO
cOnTeÚdO
22
Referências
23
Referências
24
NoTiFiCaÇãO dE vIoLêNcIa
iNtErPeSsOaL/aUtOpRoVoCaDa
nO SiNaN
Olá, cursista!
Objetivo:
Compreender os fluxos e instrumentos
oficiais da notificação de violência
interpessoal/autoprovocada do Sinan.
Conteúdo:
1.Apresentação do instrumento de
notificação de violência interpessoal /
autoprovocada;
2.Detalhamento do preenchimento da ficha;
3.Principais erros no preenchimento;
4.Fluxo da informação após a realização da
notificação.
Bons estudos!
Quais trabalhadoras/es podem
notificar os casos de violências
interpessoais e autoprovocadas?
04
Educação, do Desenvolvimento Social e
Combate à Fome, do Trabalho e Emprego,
da Justiça, às Secretarias Nacionais de
Direitos Humanos, de Políticas de Promoção
da Igualdade Racial e de Políticas para as
Mulheres. Assim, equipamentos da
Assistência Social, Conselhos Tutelares e
demais componentes da rede de atenção às
pessoas em situação de violência podem
notificar os casos atendidos por meio da
ficha de notificação do Sinan, a partir de
uma pactuação com a Vigilância Epide-
miológica Municipal para definição de
fluxos e responsabilidades.
Doméstica
Sexual Autoprovocada
(intrafamiliar)
Intervenção Violências
legal Tortura
homofóbicas
05
Violência comunitária (extrafamiliar)
06
ATENÇÃO!
Não se deve realizar o preenchimento da ficha como
“questionário” de perguntas e respostas à vítima! As
informações do caso representarão os resultados do
acolhimento e escuta qualificada realizadas pelo
profissional.
A notificação de violências interpessoais e auto-
provocadas exige das trabalhadoras(es) e de
gestoras(es) da saúde uma postura ética e cuidadosa
em relação à pessoa que vivencia situação de
violência e à sua família. Ela não deve ser feita a
partir de uma lógica burocrática. Ao contrário,
notificar os casos de violências implica
compromisso com a pessoa que está em sofrimento
e que necessita de proteção e cuidado (BRASIL,
2017).
07
08
CLIQUE AQUI!
Para acessar a Ficha de Notificação de
Violência Interpessoal / Autoprovocada.
09
06
A partir das orientações do vídeo
instrutivo, vamos relembrar
algumas situações específicas no
preenchimento da notificação?
O preenchimento da ficha de
notificação de violência é intuitivo, mas, até
você estar familiarizado com ela, algumas
dúvidas podem surgir. Listamos abaixo
algumas situações que precisam ser
observadas ao preencher a notificação dos
casos de violência.
10
ou automutilação. Não se deve deixar o
campo "outros" sem especificação.
ATENÇÃO!
Quando ocorrer uma violência autoprovocada, o
campo 54 deverá ser preenchido com o número 1
(sim) afirmando que a lesão foi autoprovocada!
11
Ressaltamos que essa informação é
autodeclarada e deve-se perguntar
diretamente ao usuário qual a raça/cor
que ele se reconhece.
12
Após o preenchimento da
notificação, qual é o fluxo da
informação?
13
IDENTIFICAÇÃO DO CASO NA UNIDADE DE SAÚDE
Violências: física, psicológica, tortura, tráfico de seres humanos,
financeiras /econômica /patrimonial, negligência/abandono,
intervenção legal, trabalho infantil e autoprovocadas
Notificação
Ministério da Saúde- MS
(Consolidação das Geres,
transferência, crítica, análise e
divulgação da informação)
14
Agora que trabalhamos o preen-chimento
da ficha de notificação dos casos suspeitos
e/ou confirmados de violência no Sinan,
vamos, no próximo módulo, compreender
melhor o procedimento da notificação
imediata.
1
Disponibilizamos, nos materiais comple-
mentares, o link para a versão completa
do instrutivo para preenchimento da ficha
de notificação, publicado pelo Ministério
da Saúde, bem como uma versão reduzida.
1
Agora que você concluiu a leitura do
módulo, clique no ícone abaixo para
realizar a atividade avaliativa no AVA.
Somente após realizar essa atividade, você
poderá continuar o estudo dos próximos
módulos.
1
A atividade do presente módulo, trata-se
de um caso clínico onde simula-remos o
preenchimento de uma ficha de
notificação
FiXaNdO
cOnTeÚdO
Referências
16
NoTiFiCaÇãO dE vIoLêNcIa
iMeDiAtA No CiEvS-Pe
Olá, cursista!
Objetivo:
Compreender os fluxos e instrumentos
oficiais da notificação de violência imediata
na plataforma do CIEVS/PE.
Conteúdo:
1.Apresentação do instrumento de notifi-
cação imediata em casos de violência;
2.Instruções para o preenchimento da ficha;
3.Apontar os principais erros no preen-
chimento;
4.Apresentação do fluxo da informação
após a realização da notificação.
Bons estudos!
O que é a notificação imediata?
04
é fator crucial para a prevenção. Além disso,
a notificação pode mobilizar a rede para o
atendimento a essa vítima.
05
Como realizar a notificação
imediata?
06
Clique na imagem acima para acessar o
vídeo instrutivo sobre o acesso e o
preenchimento da ficha de notificação
imediata no site do CIEVS-PE.
07
sQuais trabalhadoras/es podem
realizar a notificação imediata?
Não são
Ideação suicida; objeto de
Suicídio consumado. notificação
compulsória
08
ATENÇÃO!
O registro do suicídio consumado é feito no Sistema
de Informação sobre Mortalidade (SIM), por meio do
preenchimento da Declaração de Óbito pelo
profissional médico.
09
06
informações para os níveis estaduais de
Atenção à Saúde Mental (GASAM/SES-PE), de
Atenção Primária (GEQAP/SES-PE) e para a
Vigilância Epidemiológica da Gerência
Regional de Saúde (Geres) de residência do
caso.
10
09
06
11
Destacamos que a realização da
notificação imediata não exclui a
necessidade da notificação semanal no
Sinan, devendo as duas serem realizadas.
12
doenças/agravos decorrentes da situação
de violência.
13
Estamos perto de finalizar o curso! Após
esse percurso em que pudemos estudar
sobre a identificação dos casos de
violência, a importância do acolhimento,
os casos que são objetos de notificação,
os instrumentos e o modo de realizar a
notificação, dentre outros temas,
abordaremos, no nosso último módulo, os
componentes da rede de atenção às
vítimas de violência.
FiXaNdO
cOnTeÚdO
15
LiNhA dE cUiDaDo àS
vÍtImAs dE vIoLêNcIa
Olá, cursista!
Objetivo:
Conhecer a rede de atenção e compreender
os diferentes papeis de cada componente na
linha de cuidado às vítimas de violências.
Conteúdos:
1.Linha de cuidado às vítimas de violência;
2.Rede de atenção às vítimas de violência.
Bons estudos!
O que são as redes de atenção à
saúde na prática?
O conceito de Redes de
Atenção à Saúde (RAS)
não é recente, ele já está
presente na Constituição
Federal de 1988, no seu
Art. 198 que menciona
que as ações e os servi-
ços públicos de saúde integram uma rede
regionalizada e hierarquizada e constituem
um único sistema. Mundial-mente, a
proposta de RAS é quase centenária já que
foi feita pela primeira vez no Relatório
Dawson, publicado em 1920. Mas há de se
reconhecer que a discussão sobre o que são
as redes de atenção à saúde e a discussão
teórica para o âmbito da normatividade do
SUS são mais recentes. É com a publicação
da Portaria nº 4.279, de 2010, e o Decreto
Presidencial 7.508, de 2011, que a proposta
da organização do sistema de saúde
brasileiro organizado em redes ganha força
(MENDES, 2007; BRASIL, 2010; BRASIL,
2011).
04
Conforme a Portaria nº 4.279, de
2010, as RAS são definidas como arranjos
organizativos de ações e serviços de
saúde, de diferentes densidades
tecnológicas, que integradas por meio de
sistemas de apoio técnico, logístico e de
gestão buscam garantir a integralidade
do cuidado e tem como objetivo promover a
integração sistêmica de ações e serviços de
saúde com provisão de atenção contínua,
integral, de qualidade, responsável e
humanizada, bem como incrementar o
desempenho do Sistema em termos de
acesso, equidade, eficácia clínica e
sanitária, e eficiência econômica (BRASIL,
2010).
06
estrutura operacional (que envolve os
pontos de atenção, sistemas de apoio,
logísticos e de governança) e um sistema
lógico de funcionamento ou modelo de
atenção à saúde (sistemas que organizam o
funcionamento das ações e serviços de
acordo com determinados riscos à saúde).
07
Quais as etapas para
estruturação de uma rede de
atenção às vítimas de violência?
08
sNa rede de atenção às vítimas de
violência, quais os serviços da
saúde e de outros setores
envolvidos?
09
cial que recebem os usuários em processo
de adoecimento ou adoecidos psiqui-
camente; as Unidades de Urgência e
Emergência, que atendem às demandas
agudas, como as tentativas de suicídio, os
abusos sexuais, violências físicas, dentre
outras.
10
06
cionalmente, parcerias e articulações. Uma
visão parcial e fragmentada do problema
não consegue superá-lo.
11
09
06
No setor saúde: dispositivos da
atenção básica (UBS, USF, NASF, SAD);
maternidades; hospitais de urgência e
emergência; Serviços de Pronto Atendi-
mento (SPA); Unidades de Pronto Atendi-
mento (UPA); Policlínicas; Serviço de Atendi-
mento Móvel de Urgência (SAMU); Centros
de Testagem e Aconselhamento (CTA);
Serviço de Assistência Especializada em
HIV/Aids (SAE); Centros de Atenção
Psicossocial (CAPS) e Centro de Informação
e Assistência Toxicológica de Pernambuco
(CIAtox).
12
Também concedem atendimento
integral as seguintes unidades, embora não
estejam habilitados como serviço
especializado: Hospital e Maternidade
Petronila Campos - São Lourenço da Mata;
Hospital Jesus Nazareno – Caruaru; Hospital
Dom Malan - Petrolina; e Hospital Professor
Agamenon Magalhães (HOSPAM) – Serra
Talhada.
13
O Centro de Referência da Assistência Social
(CRAS) se propõe a ser porta de entrada para
os serviços do Sistema Único da Assistência
Social (SUAS), tendo como foco a prevenção
e a promoção da vida. Dentre a oferta de
serviços, a Proteção Social Básica promove o
fortalecimento de vínculos familiares e
comunitários;
14
O Centro de Referência Especializado
da Assistência Social (CREAS) éresponsável
pela organização e oferta de serviços de
Proteção SocialEspecial do SUAS. Lida com
apoio, orientação e acompanhamento às
famílias com um ou mais de seus membros
em situação de ameaça ouviolação de
direitos, por exemplo: violência sexual,
trabalho infantil,pessoas em situação de
rua, discriminação em decorrência da
orientação sexual e/ou raça/etnia, entre
outras;
15
Os Organismos Governamentais de
Políticas para as Mulheres, que são órgãos
executivos voltados à promoção da
igualdade de gênero, por meio da
formulação, coordenação e articulação de
políticas para as mulheres. Configuram-se
como Secretarias, Superintendências e
Coordenadorias de Mulheres e Núcleos de
Políticas para as Mulheres, que atuam tanto
em âmbito estadual como municipal;
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O Ministério Público, órgão fiscali-
zador da lei, atua na garantia de direitos
individuais e coletivos;
As Delegacias Especializadas em
Atendimento à Mulher (DEAMs), que são
unidades da Polícia Civil para o atendimento
às mulheres vítimas de violência;
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Cada território deve articular e
construir sua própria rede, conhecendo os
serviços disponíveis e os atores envolvidos.
18
serviços que atuam isoladamente (GONÇA-
LVES E GUARÁ, 2010). Porém, o movimento
de se aproximar do outro pode trazer novas
potencialidades e parcerias que oxigenam o
trabalho como um todo, além de responder
melhor à complexidade dos fenômenos.
19
Chegamos ao final do Curso de Vigilância
de Violências com Ênfase na Notificação da
Violência Interpessoal e/ou
Autoprovocada. Estamos felizes em fazer
parte da sua trajetória por novos
conhecimentos e qualificação da sua
prática profissional.
FiXaNdO
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Referências
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