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1. Introdução....................................................................................................................................1
2. Contextualização teórica.............................................................................................................1
3. Metodologia.................................................................................................................................1
4. Resultados...................................................................................................................................1
4.1 Território etnográfico................................................................................................................1
4.2 Momentos de observação etnográfica.....................................................................................1
4.3 Primeiro momento de observação etnográfica........................................................................1
4.4 Segundo momento de observação etnográfica.......................................................................1
5. Discussão....................................................................................................................................1
6. Conclusão....................................................................................................................................1
7. Referências..................................................................................................................................1
8. Anexos.........................................................................................................................................1
Introdução:
Devido à situação pandêmica que vivemos desde 2020, provocada pelo vírus Covid-19, cada
elemento do grupo realizou o exercício de observação etnográfica em territórios diferentes, a
partir da janela/varanda da sua respetiva casa. Deste modo, o cenário observado era-nos
bastante familiar, pelo que tivemos de adotar a perspetiva de Gilberto velho, “o que sempre
vemos e encontramos pode ser familiar mas não é necessariamente conhecido” (Velho, 1987,
p.126) e “estranhar o familiar” (Velho, 1987, p.131), prestando atenção a pormenores que sempre
estiveram presentes mas que nunca tínhamos tido a oportunidade de prestar atenção.
Em suma, tentamos interpretar e dar significado às nossas observações sobre os modos e estilos
de vida em contexto urbano.
O objetivo deste trabalho é a prática de uma das técnicas do método etnográfico através do
“olhar” - a observação etnográfica, assim como, identificar a diversidade sociocultural existente
nos diferentes locais observados por cada elemento do grupo.
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Este trabalho foi elaborado de acordo com as normas de referenciação de trabalhos escritos da
ESEL, isto é, a norma da APA 7.
Contextualização teórica
Para a realização deste trabalho, foi necessária a observação etnográfica do terreno. Este
método consiste numa observação participante e num contacto direto com os indivíduos que
observamos como meio de compreensão da sua perceção do mundo e da vida (Malinowski,
1997). Infelizmente isso não foi possível devido à pandemia de COVID-19 que vivemos
atualmente, pelo que pode ter comprometido a veracidade dos resultados obtidos.
Assim, tivemos a oportunidade de observar fenómenos aos quais nunca tínhamos prestado
atenção e concluímos que, por vezes, o que nos parece familiar nem sempre nos é conhecido
(Velho, 1987). No entanto, não podemos reduzir os indivíduos aos fenómenos que observámos
momentaneamente (Malinowski, 1997), porque o nosso conhecimento sobre os seus valores e
crenças pode não corresponder à realidade (Velho, 1987).
Como “mentes destreinadas” que somos, temos tendência a ser marcados por
“pensamentos e conclusões precipitadas” (Malinowski, 1997). Ainda assim, tentámos contrariar
esses estereótipos determinados pela sociedade e fomos capazes de evitar “ideias
preconcebidas” e de alterar as nossas perspetivas em função dos resultados obtidos (Malinowski,
1997).
Todavia, também não foi possível realizar o trabalho de campo por um período longo de
tempo e, uma vez que existem certos acontecimentos que não são superficiais (Velho, 1987) e
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requerem tempo e alguma proximidade para se tornarem familiares (Malinowski, 1997), as nossas
observações podem também ter ficado comprometidas graças a isso.
É importante realçar que cada ação é determinada por certos motivos, incitada por certas
ideias e acompanhada de diversos sentimentos (Malinowski, 1997), ou seja, é uma imposição dos
sistemas de valores e de crenças de cada cultura (Oliveira, 1998). Quando interpretamos a ação
de um determinado indivíduo, devemos vê-lo não individualmente, mas enquanto membro de um
grupo social (Malinowski, 1997).
Metodologia
Este trabalho proposto pela professora Mónica Saavedra, constitui um exercício de observação
etnográfica, feita em dois momentos, a partir da janela da residência de cada um dos elementos
do grupo, sendo os dados recolhidos registados em tabelas. Seguidamente, baseamo-nos em
métodos desenvolvidos e em ideias defendidas por autores que estudamos anteriormente:
Gilberto Velho, Roberto Oliveira, Bronislaw Malinowski e de Erving Goffman. Com estes excertos,
relacionamos os diversos pontos de vista com o que observamos.
Começamos por observar o território abrangido pelas nossas casas, com vista a reconhecer e
comparar as diferenças e semelhanças socioculturais e formas de vida entre os diferentes
ambientes, sejam eles mais monótonos ou mais movimentados, através do “olhar” e do “ouvir”,
registando todos os momentos para chegar a devidas conclusões.
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trabalho de campo etnográfico de Malinowski, rigorosamente e de forma clara, uma vez que ele
se baseia nos seguintes pontos:
Estes métodos, podem ser percecionados no texto “Os argonautas do Pacífico Ocidental”,
nas seguintes citações: “Um etnógrafo que pretenda ser respeitado deverá patentear clara e
concisamente, sob a forma de tabela, aquilo que no seu trabalho resulta das suas próprias
observações” (Malinowski, 1997, p.28). Tal como referido anteriormente, decidimos organizar os
dados recolhidos em tabelas, tal como Malinowski fez, conferindo uma certa credibilidade aos
dados registados retirados de diversas fontes. Estas encontram-se em anexo.
De acordo com Roberto Oliveira, "Evidentemente tanto o ouvir como o olhar não podem
ser tomadas com faculdades totalmente independentes no exercício da investigação. Ambas se
complementam e servem para o pesquisador como duas muletas(...) que lhe permitem caminhar,
ainda que tropegamente, na estrada do conhecimento.” (Oliveira, 1998, p.21). Assim, o “olhar” e o
“ouvir” são necessariamente complementares um do outro e não podem agir separadamente, pois
apenas com esta união é possível construir toda uma realidade observada e transparece-la para
os leitores.
4. Resultados
4.1 Território etnográfico
o Alice Neto (anexo 1): Território etnográfico: Residência da ESEL
o Ana Catarina Candeias (anexo 2): Território etnográfico: Rua Dona Filipa de Lencastre,
Massamá
o Beatriz Almeida (anexo 3): Território etnográfico: Rua Marquês de Pombal, Cacém
o Catarina Filipe (anexo 4): Território etnográfico: Rua José Maria Pedroto, Carnaxide
o Rita Santos (anexo 5): Território etnográfico: Rua António Stromp, Campo grande
o Sofia Reis (anexo 6): Território etnográfico: Rua José Malhoa, Vale de Milhaços
Foram realizados dois momentos de observação etnográfica, com vinte dias de diferença.
Identificámos e registámos cores, ruídos, cheiros, equipamentos, ritmos e trajetos das pessoas,
paisagens e ações/ interações entre as pessoas. Anexamos tabelas de observação individuais,
onde descrevemos estes elementos. Alguns destes aspetos foram semelhantes entre todos os
elementos do grupo, e outros variavam consoante o território.
Nas observações registamos os aspetos que achámos relevantes, de uma forma generalizada,
sendo que a descrição individual está presente nos anexos.
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Cores: predominam o branco (paredes e calçada), o verde e castanho (árvores, plantas e
relva), amarelo (casas, folhas, igreja, ecoponto e pôr-do-sol), azul (céu, mar, ecoponto e
camião das obras) e rosa (casas e tonalidades do pôr-do-sol).
Equipamentos: paragens de autocarro, cafés/restaurantes, mercearias, escolas, lar de
idosos, cabeleireiro, ginásio, stand de automóveis, cemitério, escuteiros, igreja e hospital.
Ritmos de lugar: é comum em todos os ritmos de lugar, carros e pessoas a passarem na
estrada, pessoas a conversar ou a passearem animais. Estudantes e trabalhadores que se
deslocam para a escola/trabalho e o seu regresso a casa. Crianças a brincar e gritar,
alunos a ter aulas de condução e pessoas nas paragens à espera de autocarro.
Descrição dos atores sociais: nas nossas observações destacamos três grupos etários.
No grupo dos jovens predominam as mochilas, gangas, os vestidos de lã, blusões e bonés.
São predominantes as cores cinza, creme, azul e verde. No segundo grupo, pessoas entre
os trinta e os cinquenta anos, destacamos os desportistas, adeptos de cores fluorescentes
e os restantes onde predominam tons mais opacos (preto, cinzento escuro e azul escuro).
O terceiro grupo são pessoas de mais idade, quase sempre acompanhadas de sacos de
compras, bastante agasalhadas.
(Anexos 7 a
Tanto no primeiro momento como neste, estiveram dias soalheiros, embora neste segundo
momento a temperatura esteja mais baixa (12 ° C) e a humidade bastante mais elevada. Os
odores tornaram-se mais intensos, até pelo acumular de fumos das lareiras. Após o pôr-do-sol,
intensificou-se o orvalho, molhando tudo como chuva.
Esta observação é focada nas ações e interações com os atores sociais, sem referir desta vez os
pormenores do meio envolvente (equipamentos, território, etc). Começamos por referir que dois
dos elementos do nosso grupo apenas observaram ações, pois não tiveram possibilidade de
observar interações.
Alice Neto
Ações:
Ana Catarina
Ações:
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o 14:30h-17h → Ambiente muito calmo, ouve-se os pássaros e poucos carros a passarem
o 14:30h-15h → Ruído dos carros das obras a transportar material é grande (cheiro do
material das obras). Também se destaca o ruído do monte a ser desbastado e a grande
quantidade de terra
o 16h-17h → Movimento de pessoas começa a ser maior (maioritariamente os pais com os
filhos) a irem passear e brincar com as crianças no parque
o 16-17h → Algumas pessoas (grupo de 3 adultas) saem à rua para fazer exercício físico
(têm por volta dos 30-40 anos) e vestem roupa desportiva e com toalhas desportivas. Vão
acompanhadas por um personal trainer jovem, por volta dos 20-30 anos.
o 17h → Pessoas começam a chegar do trabalho, e o movimento dos carros aumenta (ruído)
o 17h → Começa a escurecer e a ficar mais frio (percebo isso através dos agasalhos que as
pessoas trazem e pelo facto de ter sido necessário ir buscar uma manta para ficar mais
quente enquanto fazia a observação)
Interações:
o 16:20h → Reparei que começaram-se a aglomerar muitas famílias no parque e que
começaram a falar sobre o que iriam fazer na sua véspera de natal e passagem de ano.
Surgiu também uma conversa interessante acerca do covid e dos problemas que a
pandemia trouxe a nível mundial entre um grupo de pais com cerca de 40 anos.
o 16:35h-17h → grupo de jovens a fazer exercício físico e que, nas pausas, se dedicam a
falar do seu trabalho e de alguns acontecimentos do seu dia a dia
Rita Santos
Ações:
o Senhora com máscara, telemóvel na mão e boina prata circula apressadamente. (30 anos)
o Senhora com sobretudo vermelho, (casa dos 35 anos), leva uma menina 6/7 anos, pela
mão, esta usa um vestido aos quadrados, aquela que parece ser a progenitora usa
máscara e a criança carrega uma mochila.
o Um casal, o membro masculino circula com um saco da loja verde, parecendo vir de lá,
utilizando um casaco extremamente chamativo cor-de-laranja. Nenhum dos elementos do
casal utiliza máscara.
o Grupo de 7 jovens, senta-se na esplanada, 4 rapazes e 3 raparigas. Apenas dois jovens
utilizam máscara, estes têm idades entre 18-25 anos.
o Até agora todas as pessoas passam bem agasalhadas na rua, está um dia frio.
o A senhora que anteriormente circulava com uma criança na mão; circula agora sozinha e
com um saco de desporto, deve ir para o ginásio na rua de baixo;
o Constante ruído automóvel, passagem de muitos carros e autocarros;
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o 17h → O movimento aumenta;
o Passa muita gente no telemóvel;
o Uma criança acompanhada por 2 adultos, adota uma forma de caminhar alegre (tipo
pulinhos) (5 anos).
o Passa 1 senhor com sobretudo preto e atravessa a rua, quando repara na minha presença;
acho que foi a 1 pessoa a ver-me;
o Um casal de idosos passa a passear 3 cães. Ambos usam máscara;
o Uma senhora de top a correr, top laranja, destaca-se por causa da roupa, visto que está
um dia frio, esta tem por volta de 25 anos.
o Está uma senhora na varanda da frente a fumar e a ler.
o Pessoas entram e saem do café vezes sem conta para fumar;
Interações:
o A campainha tocou, fui abrir a porta. Era uma encomenda para mim, quando abri a porta o
senhor perguntou se ali vivia alguém chamado Rita Santos porque tinha uma encomenda
para a mesma, ao que respondi que era para mim. Agradeci e desejei boa tarde.
Sofia Reis
Ações:
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apressada a tirar algumas folhas amareladas, das plantas que tanto cuida, o camião de
recolha estava quase a passar.
o 17:30h → Começou a arrefecer, notei isto pelo facto de as pessoas começarem a vir mais
agasalhadas, pela intensificação do cheiro a lareira e pelo facto de estar a cair mais
humidade.
o 19h → surgiu mais um casal silencioso e que nunca tinha visto, usavam roupas com tons
mais escuros e vinham bastante agasalhados; fiquei apreensiva por ser mais uma visita.
o 20h → O vizinho da frente saiu de casa para ir passear o cão, tinha vestido um robe,
pantufas e máscara colocada no rosto. O cão veio direto ao patrão da minha casa onde
estava o meu cão Scott.
Interações:
Conclusão
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Este trabalho contribuiu, assim, para uma melhor perceção do trabalho do enfermeiro,
trabalho que vai requerer a observação da pessoa que estamos a seguir e do seu
comportamento, sem nunca fazer julgamentos de valor. Precisamos encontrar algo especial que
nos seja familiar e ir além do que o indivíduo aparece ou não faz, e compreender seus hábitos e
rotinas para que possamos prestar-lhe o melhor cuidado possível. Seremos confrontados com
diferentes atores sociais no ambiente de trabalho, com diferentes perspetivas e ideias, de
diferentes culturas, onde a capacidade de se encaixar "na pele do outro e captar experiências
concretas" será fundamental para o bom desempenho das nossas funções como futuros
enfermeiros. "(...) no lugar do outro e captar vivências e experiências particulares (...)"
(Velho,1987)
Julgamos assim que o nosso grupo conseguiu atingir o conceito de método etnográfico,
conseguindo perceber a importância de analisar as relações sociais estabelecidas entre as
pessoas, bem como o meio que as envolve. No entanto, sentimos que os nossos resultados
podem ter sido comprometidos devido à nossa observação não participante, por conta da
pandemia que atravessamos, de covid-19, esta sensação deve-se ao facto de autores como
Malinowski realçar a importância da integração no meio, de forma a estabelecer relações.
“(…) de vez em quando, o etnógrafo ponha de lado a máquina fotográfica, o bloco denotas
e o lápis e intervenha no que se está a passar.” (Malinowski, 1997)’’
Referenciação
Goffman, Erving, 1985, A Representação do Eu na Vida Quotidiana, Petrópolis, Vozes, pp. 169-
197.
Malinowski, Bronislaw, 1997, “Os Argonautas do Pacífico Ocidental”, in Etnologia, 6-8, pp. 17-38.
12
Oliveira, Roberto Cardoso, 1998, ‘O trabalho do antropólogo: olhar, ouvir, escrever’, O Trabalho
do Antropólogo, São Paulo, UNESP, pp. 17-35.
Velho, Gilberto, 1987, ‘Observando o familiar’, Individualismo e Cultura – Notas para uma
Antropologia das Sociedades Contemporâneas, Rio de Janeiro, Zahar Editores, 2ª edição, pp.
123- 132.
Anexos
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Anexo 4- Território etnográfico Catarina Filipe
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Alice Ana Beatriz Catarina Rita Sofia
Catarina
Pão a cozer
na padaria
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Alice Ana Catarina Beatriz Catarina Rita Sofia
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Alice Ana Beatriz Catarina Rita Sofia
Catarina
Ritmos de lugar
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Ritmos de lugar
• 15:32 – dois agentes da polícia a andar pela rua e a observar com atenção um dos prédios.
• 15:42 – dois homens caminham em direção ao café, e um deles pergunta ao outro de forma entusiasmada
se está tudo bem.
• 16:15 – um trabalhador vestido com roupa das obras (t-shirt cheia de tinta) carrega ao ombro baldes de
tintas para o interior de um prédio.
• 16:43 – um rapaz a sair do prédio a correr (como não estava com roupa de treino, provavelmente devia de
estar atrasado para algum compromisso).
• 17:15 – luzes dos candeeiros da rua acendem e as nuvens começam a ficar arrozadas.
• 17:30 – Duas senhoras estão a falar na rua e uma delas está com uma criança pequenina ao colo. Quando
a coloca no chão, a criança afasta-se um pouco para brincar até que começa a fazer uma birra e a senhora
acaba por pegar na criança e despedir-se da outra senhora com quem estava a conversar.
• 17:42 - começa a anoitecer, o frio intensifica-se e aparece uma estrela. Está um por do sol bastante bonito.
Várias pessoas baixam os estores.
Ritmos de lugar
Avó que foi buscar o neto à escola (leva-lhe a mochila e ajuda-o a vestir o casaco)
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Ritmos de lugar
Ritmos de lugar
• Um senhor idoso com um carrinho de bebé, destacado pela sua cor azul, passou duas vezes
• Um senhor destacado pela sua roupa de verão, chinelos, t-shirt branca e calções azuis-escuros a fazer uma
raspadinha e mais tarde a entrar num prédio
• Uma idosa e um bebé a serem fotografados pelo que parece ser a progenitora do bebé
Anexo
• 15-jovem
Um Tabela de provoca
quase observação dos ritmos
um acidente de anda
enquanto lugarde(Rita
skateSantos)
Ritmos de lugar
Anexo
• 16- Tabela
Pessoas dedo
à espera observação
autocarro dos ritmos de lugar (Sofia Reis)
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Descrição dos atores sociais
• Um grupo de 3 amigos com cerca de 20 anos; uma das raparigas tinha um vestido às flores, outra tinha
uma camisola rosa e umas calças bege e ambas traziam malas ao ombro; o rapaz vestia uma camisola
laranja e umas calças de ganga
• Crianças a irem para a escola primária acompanhadas por um adulto. Levam as suas mochilas com
desenhos e personagens infantis e vão agasalhados com roupas e casacos bem quentes, pois hoje está
um dia de inverno soalheiro, mas com temperatura bastante baixa.
• As pessoas de mais idade são as que utilizam mais a máscara na rua. A maioria das pessoas mais
jovens vão sem máscara, ou então utilizam a máscara abaixo do queixo.
Anexo 18- Tabela de observação da descrição dos atores sociais (Ana Catarina)
Idosas (60-80 anos): casacos quentes e compridos, cachecóis, mala de ombro, levam sacos das compras
Anexo 19- Tabela de observação da descrição dos atores sociais (Beatriz Almeida)
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Descrição dos atores sociais
• Muitas crianças do sexo feminino e masculino entre os 4-8 anos bem agasalhadas a brincar na rua,
algumas com os seus cães
• Rapariga (20-25 anos) sentada nos bancos a ler um livro com óculos
Anexo 20- Tabela de observação da descrição dos atores sociais (Catarina Filipe)
• Rapariga (19-25 anos), aparentemente não portuguesa, de mochila, camisola branca, calças de ganga e
meias por cima das calças
• Senhor na esplanada embriagado, vestido com roupas escuras e por volta dos 50-60 anos
• Uma criança (3-5 anos) com um casaco amarelo acompanhada por um adulto
Anexo 21- Tabela de observação da descrição dos atores sociais (Rita Santos)
• Os vizinhos (65-70 anos) que cuidam dos seus quintais estavam com roupas de inverno e com botas de
borracha. Os vizinhos que estão a cuidar dos seus quintais têm consigo um ancinho e luvas.
• Os desconhecidos (30-40 anos) que iam a fazer exercício físico estavam com roupa de desporto e com
auriculares nos ouvidos.
• Os estudantes (16-18 anos) rapazes que regressavam a casa estavam com calças de ganga e com
sweats, enquanto que as raparigas estavam com vestidos de lã. Os estudantes levavam consigo mochilas
e casacos na mão.
• A criança tem um ramo pequeno na mão (5-8 anos) e brinca ao macaquinho do chinês no quintal com os
avós (60-65 anos).
• O senhor Artur e a sua esposa (60-65 anos), (vizinhos do lado), estão sentados na varanda a apanhar sol.
Anexo 22- Tabela de observação da descrição dos atores sociais (Sofia Reis)
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