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DEMOGRAFIA

DEMOGRAFIA - Refere-se ao
estudo das populações humanas e sua
evolução temporal no tocante ao seu
tamanho, distribuição espacial,
composição e características gerais
TRANSIÇÃO DEMOGRÁFICA

Refere-se aos efeitos que as mudanças dos


níveis de fecundidade e mortalidade provocam sobre
o ritmo de crescimento populacional e sobre a
estrutura por idade e sexo, traduzindo-se por um
envelhecimento da população.
FATORES DA DINÂMICA DEMOGRÁFICA

Fecundidade

Mortalidade

Movimentos Migratórios
FATORES DA DINÂMICA DEMOGRÁFICA
•Fecundidade: Refere-se à fecundidade feminina.

Expressa a capacidade reprodutiva de uma população.

Taxa de fecundidade geral=

número de nascidos vivos x 1.000


população de mulheres em
idade fértil (15 a 49 anos)
FATORES DA DINÂMICA DEMOGRÁFICA

Mortalidade: Refere-se aos óbitos


ocorridos numa população em um
determinado período de tempo.

Taxa de mortalidade geral


FATORES DA DINÂMICA DEMOGRÁFICA

Movimentos Migratórios:
São os deslocamentos populacionais
entre as unidades administrativas de
um mesmo território, entre territórios
ou entre países.
ETAPAS DA TRANSIÇÃO DEMOGRÁFICA
Quando as taxas de fecundidade e
mortalidade, principalmente infantil, são
elevadas, a população é jovem e estável.

Com a redução da mortalidade,


principalmente por doenças infecciosas, e a
fecundidade elevada, há ganho de vidas em
todas as idades, o ritmo de crescimento
populacional aumenta e a população permanece
jovem.

Quando a fecundidade começa a diminuir,


mantido o decréscimo da mortalidade, é que
efetivamente a população inicia o seu processo
de envelhecimento, diminuindo o ritmo de
crescimento populacional
ETAPAS DA TRANSIÇÃO DEMOGRÁFICA

Nos países industrializados, a


transição demográfica foi lenta e
gradual (fim do sec.XIX e início
do séc. XX); Melhorias sociais e
econômicas.
ETAPAS DA TRANSIÇÃO DEMOGRÁFICA

• No Brasil:
Queda da mortalidade:década de 40
Queda da fecundidade:década de 60
Métodos anticoncepcionais;
Mercado de trabalho feminino;
Tecnologia médica e sanitária.
Década de 40 a 60 grande crescimento
populacional.
Transição Epidemiológica
Refere-se às modificações, a longo
prazo, dos padrões de morbidade,
invalidez e morte que caracterizam
uma população específica e que, em
geral, ocorrem em conjunto com
outras transformações demográficas,
sociais e econômicas.
Transição Epidemiológica
O processo engloba três mudanças básicas:

Substituição, entre as primeiras causas de


morte, das doenças transmissíveis por doenças
não transmissíveis e causas externas;

Deslocamento da maior carga de morbi-


mortalidade dos grupos mais jovens aos grupos
mais idosos;

Transformação de uma situação em que


predomina a mortalidade para outra em que a
morbidade é dominante.
Estágios da Transição Epidemiológica
Estágio 1: período das pragas e da fome: níveis de mortalidade
e fertilidade elevados, predomínio de doenças
infecciosas e parasitárias, desnutrição, problemas de
saúde reprodutiva.

Estágio 2 : período do desaparecimento das pandemias

Estágio 3: período das doenças degenerativas e provocadas


pelo homem

Estágio 4: período do declínio da mortalidade por doenças


cardiovasculares, envelhecimento populacional,
modificações no estilo de vida, doenças emergentes e
ressurgimento de doenças

Estágio 5: período de longevidade paradoxal, emergência de


doenças enigmáticas e capacitação tecnológica para a
sobrevivência do inapto.
Transição Epidemiológica

No presente: re-emergência das


doenças infecto contagiosas, dengue e
em especial a tuberculose, ligada à
AIDS, e resistência aos antibióticos
(Smallman-Raynor& Phillips,1999;
Waters, 2001).
QUADRO I – ESTÁGIOS EPIDEMIOLÓGICOS
ESTÁGIOS CARACTERÍSTICA ESPERANÇA DE PERÍODOS
VIDA
1) Pestilência e Fome Mortalidade ↑ 20 – 40 anos Pré-moderno

2) Desaparecimento das Mortalidade


50 anos Moderno
Pandemias População ↑

3) Doenças crônicas e Mortalidade Contemporâne


Mais de 50 anos
provocadas pelo homem •Natalidade o

4) •Natalidade
• Declínio das (D.C.D.) DCV Últimas 4
•Mortalidade
•Envelhecimento Mais de 80 anos Décadas do
•Mudança no estilo de vida
•Idades e Grupos Século XX
•Mulher
• Doenças emergentes •Específicos ~
• Doenças reemergentes •População

5)
Mortes MMD e DCD
Longevidade paradoxal Fertilidade ~ Primeiras
Doenças enigmáticas População ↑ 90 anos ou mais Décadas do
Alta tecnologia para sobrevida Séculos XXI
do enfermo
Mortes Violentas
QUADRO II – VELOCIDADES NA TRANSIÇÃO EPIDEMIOLÓGICA
MODELOS LOCAL PERÍODO
1) Clássico/Ocidental Europa Ocidental Séculos XIX e XX
Leste Europeu; Ex:
URSS, Japão pop. que
Século XX (Após II
2) Acelerado e Semi-Ocidental Vivem Fora da Europa;
Guerra)
América do Norte;
Austrália
3) Retardado com Variações na
Transição ou Polarizado
Prolongado
Em Sociedades de 2º Metade do Século
3.1) Variante
Rápido Desenvolvimento XX
Países com Renda Média 2º Metade do Século
3.2) Variante Intermediária
e renda Média Baixa XX Até Hoje
- Rápida Indonésia, Brasil
-Lento Índica, Egito, Paraguai

Países
2º Metade do Século
3.3) Variante Lenta Subdesenvolvidos: Ásia,
XX Até Hoje
África, América Latina
Perfil de saúde dos idosos no Brasil

Com a transição demográfica e


epidemiológica, ocorre maior
proporção de pessoas que vivem até
65 ou 70 anos de idade no Brasil

Os anos de vida ganhos só fazem


aumentar a proporção de
incapacitados e doentes aumentando
o custo do sistema de saúde;

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