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DO ENVELHECIMENTO
SUMÁRIO
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DEMOGRAFIA E EPIDEMIOLOGIA DO ENVELHECIMENTO
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DEMOGRAFIA E EPIDEMIOLOGIA DO ENVELHECIMENTO
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de cigarro está associado a várias das principais de câncer. Do ponto de vista da Saúde Pública, a
causas de morte entre os idosos brasileiros, tais meta é a ingestão diária de cinco ou mais porções
como as neoplasias malignas da traqueia, de frutas e verduras/ legumes frescos.
brônquios e pulmões, e as doenças pulmonares
obstrutivas crônicas. Dietas ricas em frutas e
verduras/legumes frescos, que contêm fibras,
nutrientes essenciais e vitaminas, reduzem o
risco de doenças cardiovasculares e alguns tipos
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pico da mortalidade situa-se na sexta década de Tabela 2 - Taxas de mortalidade (por milhão) por doença de
Chagas segundo o ano, com as coortes de nascimento
vida.
assinaladas. Brasil, 1980, 1985, 1990 e 1995
Resultados semelhantes são
encontrados quando as taxas de mortalidade são
analisadas segundo coortes de nascimento. As
maiores taxas de mortalidade entre as coortes
mais velhas são, possivelmente, reflexo do
sucesso do programa de controle da doença de
Chagas no país, representando a redução da
transmissão da infecção pelo Trypanosoma cruzi
entre as coortes mais jovens.
Dados secundários também têm sido
utilizados para monitorar a qualidade da
assistência hospitalar prestada ao idoso. Na
Figura 1, pode-se verificar que a alta mortalidade
entre idosos internados em uma clínica do Rio de
Janeiro (que levou ao seu fechamento
temporário, a partir de denúncias divulgadas pela
imprensa em 1996), já vinha ocorrendo desde
1993, sendo maior que a observada em hospitais
de referência em vários dos meses estudados.
Esse resultado mostra que a análise adequada
de dados secundários de internações
hospitalares poderia ter antecipado a
identificação do problema pelos órgãos
competentes, evitando o excesso de mortalidade
só identificado em meados de 1996. Figura 1 - Taxa de mortalidade por 1.000 entre idosos (60+)
internados na Clínica Santa Genoveva, Rio de Janeiro-RJ, e
Na Figura 2, são apresentados os entre os pacientes dos hospitais de referência. Rio de Janeiro,
resultados de um estudo descritivo usando dados 1993-maio de 1996
primários. Nesse estudo, cerca de 1.700 idosos e
uma amostra representativa de indivíduos mais
jovens foram entrevistados para determinadas
características, entre elas o hábito de fumar. Os
resultados mostram que a prevalência de
fumantes diminui com a idade, de forma
consistente, em homens e mulheres. A redução
do hábito de fumar entre pessoas mais velhas,
também observada em outros trabalhos, é
consequência de pelo menos um dos seguintes
fatores:
a) redução do hábito de fumar em
virtude do aumento da idade; Figura 2 - Prevalência do hábito de fumar segundo o sexo e
b) efeito de coorte (alteração nos a faixa etária
hábitos em gerações diferentes); e
c) viés de sobrevivência (menor
sobrevivência dos fumantes).
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Esta é a característica
fundamental de um estudo Tabela 3 - Fatores sócio demográficos,
seccional: não é possível independentemente associados à depressão
saber se a exposição nos últimos 30 dias determinada pelo
antecede ou é consequência Composite International Diagnostic Interview
da doença/condição (CIDI).
relacionada à saúde.
Portanto, esse delineamento é fraco
para determinar associações do tipo causa-
efeito, mas adequado para identificar pessoas e
características passíveis de intervenção e gerar
hipóteses de causas de doenças. Em relação ao
estudo de Bambuí, os resultados mostraram que
a depressão é um importante problema de saúde
na comunidade, especialmente entre mulheres,
pessoas mais velhas e aqueles que não estão
trabalhando. O resultado do estudo também
gerou uma hipótese sobre a influência da Estudos caso-controle
ausência de trabalho no desenvolvimento do
episódio depressivo.
Os estudos caso-controle e os estudos
de coorte podem ser utilizados para investigar a
Esta é a característica fundamental de etiologia de doenças ou de condições
um estudo seccional: não é possível saber se a relacionadas à saúde entre idosos,
exposição antecede ou é consequência da determinantes da longevidade; e para avaliar
doença/condição relacionada à saúde. Portanto, ações e serviços de saúde. Os estudos de coorte
esse delineamento é fraco para determinar também podem ser utilizados para investigar a
associações do tipo causa-efeito, mas adequado história natural das doenças.
para identificar pessoas e características
passíveis de intervenção e gerar hipóteses de
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a) determinar a incidência de eventos adversos déficit cognitivo que impeça a sua participação na
de saúde entre idosos, orientando estratégias de pesquisa. Nesse caso, pode-se recorrer a uma
prevenção adequadas à realidade nacional; pessoa próxima para se obter alguma informação
e assegurar
b) contribuir para o entendimento da etiologia de
a validade
algumas doenças; e
interna do
c) estudar fatores culturais, comportamentos e estudo. É
estilos de vida que podem variar entre fundamental,
comunidades e países, associados a esses entretanto,
eventos. que o uso de
respondente
próximo seja considerado na análise (mediante
estratificação ou ajustamento, por exemplo) e na
Figura 4 - Delineamento do estudo de interpretação dos resultados da pesquisa.
coorte. 1996-2007
Uma dificuldade dos estudos
epidemiológicos sobre envelhecimento é a
definição da população-alvo. Isso é
particularmente importante quando o estudo
inclui idosos mais velhos, porque a
institucionalização cresce de forma marcante
com a idade. Estudos epidemiológicos de idosos
residentes na comunidade, que excluem idosos
institucionalizados, podem subestimar a
prevalência de incapacidade na população. Esse
viés será mais acentuado em comunidades com
maior grau de institucionalização.
O viés de seleção sempre deve ser
lembrado em estudos do tipo caso-controle da
Vieses e variáveis de confusão população idosa. Ele ocorre quando casos e
controles diferem entre si sistematicamente,
devido à forma de seleção. O recrutamento de
casos entre pacientes hospitalizados (ou
institucionalizados) é particularmente sujeito ao
viés de seleção, porque os fatores que levam à
hospitalização – por exemplo: gravidade da
doença, tabagismo e maior idade – também
estão associados a muitos fatores de risco.
O viés de sobrevivência, igualmente,
deve ser considerado em estudos sobre a saúde
do idoso. Os participantes idosos de estudos
epidemiológicos são sobreviventes porque
aqueles expostos a fatores de risco têm maior
Além dos aspectos gerais da pesquisa probabilidade de morte prematura. Esse viés
epidemiológica, os estudos sobre tende a reduzir a magnitude das associações
envelhecimento requerem alguns cuidados ou encontradas entre fatores de risco e
estratégias especiais a serem levados em conta, doença/condição relacionada à saúde entre
tanto no planejamento quanto na condução, idosos.
análise e interpretação dos resultados. Entre Para finalizar, também é importante
esses aspectos, destaca-se o uso de considerar o efeito de variáveis de confusão nos
respondentes próximos. Alguns idosos mais estudos epidemiológicos sobre envelhecimento,
velhos podem estar muito doentes ou apresentar ou seja, de fatores que podem ser uma
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há séculos. No segundo grupo estão os países maior, supondo-se que chegue em 2015/25 a
da América Latina e Caribe, que iniciaram esse ser cinco vezes o da população total.
processo há cerca de 50 anos. E, finalmente, os Tabela 1. Taxas de crescimento da
países africanos, que ainda não iniciaram seu
população brasileira, idosa e total, em diferentes
processo de transição demográfica, ou seja,
épocas
ainda têm uma estrutura jovem de população.
Embora o envelhecimento da
população brasileira já pudesse ser prenunciado
no início do século XX, pela queda da
mortalidade, só por volta de 1950 é que esse
fenômeno se estabeleceu realmente, com o
declínio brutal da fecundidade, que passou de 6,2
filhos por mulher em 1940 para apenas 2,3 em
2000 e 2,1 em 2003.
Se atentarmos para o fato de que 2,1 Dentro desse panorama, a parcela dos
filhos por mulher é o valor de reposição da muitos idosos, ou seja, aqueles com 80 anos e
população, breve teremos uma população mais mais, tem um crescimento ainda maior do que as
envelhecida ainda. Alguns estados brasileiros já restantes, pois cresce cerca de 4% ao ano, isto
vivem essa situação, por exemplo, São Paulo, é, a uma taxa de 0,04, bem maior do que o
Santa Catarina e Rio Grande do Sul, que têm crescimento da população total.
taxas de fecundidade de 1,7 filhos por mulher. O processo de envelhecimento nos
Dessa forma, o processo de países desenvolvidos ocorreu muito tempo
envelhecimento depende, também, da dinâmica depois de eles terem adquirido padrões elevados
da população mais jovem que 60 anos: se esta de vida, reduzido desigualdades sociais e
população crescer tão ou mais rapidamente do econômicas, e implementado um número de
que a população mais idosa, algumas questões, estratégias institucionais para compensar os
como o apoio às pessoas idosas podem ser efeitos das desigualdades residuais, ao menos
menos problemáticas, mesmo que o crescimento na área de acesso aos serviços de saúde. O
absoluto da população mais idosa tenha suas desenvolvimento social e econômico na América
próprias consequências econômicas. O que do Norte e Europa Setentrional e Ocidental já
importa é o crescimento relativo dos dois estavam determinados quando as demandas de
segmentos da população: na medida em que a uma sociedade que envelhecia (e mesmo as
população de 60 anos cresça mais rapidamente preocupações sobre isso) foram reconhecidas.
do que a população abaixo de 60 anos, haverá Ou seja, “os países desenvolvidos primeiro
um maior envelhecimento. E é exatamente isso ficaram ricos e depois envelheceram; os países
que estamos vendo ocorrer no Brasil. da América Latina e Caribe estão ficando velhos
antes de serem ricos”.
Nenhum país na América Latina
apresenta uma história e um contexto
institucional similares. Ao contrário: em quase
todos os países, um processo de envelhecimento
altamente comprimido começa a ocorrer no meio
de economias frágeis, níveis crescentes de
pobreza, aumentando, mais do que diminuindo,
as desigualdades sociais e econômicas e,
contraindo, mais do que expandindo, o acesso
aos serviços e recursos coletivamente
Na tabela 1 podem-se observar as financiados.
taxas de crescimento das populações de 60
O cronograma relativamente
anos e mais, e total. Desde as décadas de
comprimido do envelhecimento na região pode,
50/60, o crescimento do contingente idoso é
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padrões de morbimortalidade, na América Latina mais pessoas morram nas idades mais tardias,
as diferentes etapas não se sucedem, mas, sim, ou seja, a curva da mortalidade será empurrada
superpõem-se. Embora o Brasil tenha uma para frente e tenderá à “retangularização”, isto é,
proporção de óbitos por doenças do aparelho toda a coorte se movendo para o ponto de
circulatório bastante alta (31,2%), a proporção máxima idade ao morrer. Essa tendência será
por doenças infecciosas e parasitárias ainda é acompanhada pela curva da morbidade, de tal
bem diferente da dos países desenvolvidos - modo que haverá maior sobrevida sem
5,5% para o Brasil contra 0,4% na Áustria; incapacidade.
Contra-transição: os movimentos de contra- Uma segunda vertente, acredita que
fluxo em vários países da América Latina têm conforme aumenta o tempo total de vida, as
sido frequentes, como mostra, entre nós, por curvas da morbidade e incapacidade não
exemplo, o retorno da febre amarela e da acompanham e, portanto, mais anos serão
dengue; vividos com má saúde ou dependência.
Transição prolongada: os processos Uma terceira opinião diz que a
anteriormente descritos, mostram que não há investigação científica pode levar a grandes
uma resolução clara do processo de transição. incrementos da esperança de vida mediante a
Os países em desenvolvimento continuam em modificação dos processos de envelhecimento.
uma situação de morbimortalidade mista, onde De acordo com essa teoria, as três curvas –
continua existindo uma grande incidência de mortalidade, morbidade e incapacidades –
infecções comuns, sem que se chegue ao mover-se-iam paralelamente.
predomínio completo das doenças crônicas, ao
Ainda uma quarta linha, é a de que as
contrário dos países industrializados, que
tendências da mortalidade, a frequência das
também passaram por essa superposição de
doenças crônicas e a conservação da autonomia
etapas em que coexistiram os dois tipos de
poderiam ser influenciadas de maneira
morbidade. A diferença é o caráter prolongado
independente mediante intervenções que
dessa superposição em alguns países latino-
retardassem o início da doença ou reduzissem
americanos; suas consequências incapacitantes. Se for aceito
Polarização epidemiológica – a persistência que as tendências da mortalidade, morbidade
das desigualdades sociais faz com que haja crônica e incapacidade têm possibilidades
heterogeneidade nas etapas vividas pelos independentes de melhorar, então podem ser
diferentes grupos sociais, convivendo padrões feitas ações específicas que influam sobre cada
pré-transicionais, em algumas regiões com uma delas de maneira diferente. A prevenção
padrões de morbidade pós-transicional. primária (melhoria da nutrição e redução do
consumo de fumo e álcool), com certeza poderia
Essas situações golpeiam os países em
desenvolvimento mais duramente. Embora essas influir nos três fatores, retardando o início de
doenças crônicas progressivas e aumentando a
noções continuem lutando com as doenças
sobrevivência e a proporção de pessoas que
infecciosas, má-nutrição e complicações do
sobrevivem sem doenças em determinadas
parto, elas são confrontadas com o rápido
idades.
crescimento das doenças não-transmissíveis.
Essa “dupla carga da doença” comprime os já Tanto nos países desenvolvidos como
escassos recursos ao limite. A mudança das nos em desenvolvimento, as doenças e agravos
doenças transmissíveis para as não- crônicos não transmissíveis são significativos,
transmissíveis ocorre rapidamente no mundo em podendo causar incapacidade e reduzida
desenvolvimento, onde doenças crônicas, tais qualidade de vida nos idosos. Ações de
como: doença do coração, câncer e depressão promoção da saúde e mudanças de hábitos
estão se tornando rapidamente as principais podem diminuir as consequências dessas
causas de morte e incapacidade. doenças, como vem ocorrendo nos EUA, com a
redução das taxas de incapacidade em relação
E quais são as consequências desse
ao esperado.
envelhecimento para um país não desenvolvido
como o nosso? Há várias opiniões sobre o que
acontecerá com a saúde da população idosa.
Uma delas diz que será possível que, cada vez
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