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TERMOS E

EXpRESSõES
DO BALLET

O VOCABULÁRIO QUE TODO BAILARINO


PRECISA CONHECER.
SOBRE A AULA DE BALLET
1. FAZER AULA: é como os bailarinos se referem ao ato de
frequentar uma aula de ballet.

2. FAZER BARRA: é quando os bailarinos executam


exercícios segurando na barra, que são um dos fundamentos
do ballet. Pode ser com duas mãos ou com apenas uma.
Normalmente, as sequências não misturam os passos e são
realizadas para preparar o corpo do bailarino.

3. FAZER CENTRO: é quando os bailarinos executam


exercícios no centro da sala. Esses exercícios normalmente
são uma sequência de mais de um passo e são mais
dançados. São utilizados para preparar os bailarinos para as
coreografias.

4. FAZER DIAGONAL: assim como as do centro, são


sequências mais complexas que trabalham o deslocamento
pela sala em diagonal, podendo ser exercícios de giros,
saltos e valsas.

5. AULA COM PIANO: aulas de ballet que são


acompanhadas por um pianista tocando ao vivo.
Normalmente, são aulas de níveis mais avançados.

6. “NÃO PODE ENTRAR NA AULA DEPOIS DO PLIÉ”: normalmente o plié é o primeiro exercício da sequência
de fundamentos na barra. Antes dele, são dados alguns exercícios de alongamento e aquecimento para
preparar o corpo. Por isso, se o bailarino se atrasa e “perde” o plié, ele não pode participar da aula, pois não
está com o corpo preparado para ela.

7. QUANDO VOCÊ ESCUTA PALMAS AO FINAL DA AULA: aplaudir a aula é um hábito dos bailarinos para
agradecer ao professor (e ao pianista, quando houver).

SOBRE O BAILARINO
8. (TER) PÉZÃO: é quem tem o peito do pé muito protuberante e o arco do pé muito curvado, o que é
esteticamente plástico para o ballet clássico.

9. (TER) PERNÃO: quem tem muita facilidade em levantar as pernas altas ou tem muita flexibilidade. É também
esteticamente plástico para o ballet clássico, pois existem muitos passos que exigem muita flexibilidade.

10. “É MUITO EN DEHORS”: é quando o bailarino tem facilidade em realizar a rotação externa das pernas
(pés virados para fora). En dehors é uma das bases do ballet clássico e em francês significa “para fora”.
11. PERNA EM X: é uma hiperextensão de joelhos, 18. DUO: quando dois bailarinos dançam juntos.
que ocorre quando eles passam do ângulo que
deveriam chegar ao esticar. É uma perna difícil de 19. “PAS DE DEUX”: diferente do duo, o pas de
trabalhar, porém é esteticamente plástica quando se deux deve ser executado por um bailarino e uma
vê fora do chão. bailarina. Também pode ser extraído de algum ballet
de repertório e ser executado como uma peça
12. PIRUETEIRO: é o bailarino que tem facilidade separada.
em executar giros, o que enche os olhos dos
espectadores. 20.“GRAND PAS DE DEUX”: é uma peça maior
de um ballet de repertório, composta por pas de
13. (TER/FAZER) CARÃO: bailarino que se expressa deux, variação masculina, variação feminina e coda
muito bem artisticamente nas aulas e no palco. A sua (obrigatoriamente nessa ordem).
expressão artística pode, inclusive, se sobrepor à sua
técnica. 21. “CODA”: peça no final de um grand pas de deux,
onde o casal realiza vários movimentos virtuosos
14. FISICÃO/FÍSICO LINDO/FISICUDO/ÓTIMO separadamente, como os famosos
FÍSICO: significa que o bailarino tem um físico com fouettés (vários giros numa mesma perna).
linhas características da dança clássica. Ex: perna
alta, pezão, perna em X, en dehors, linhas longas de 22. CORPO DE BAILE: conjunto composto por um
pernas, braços e troncos, etc. número grande de bailarinas, que dançam ao mesmo
tempo de forma idêntica e harmoniosa.

SOBRE DANÇAR 23. CONCURSO: competições de dança para


bailarinos amadores.

15. BALLET DE REPERTÓRIO: são espetáculos de 24.GRAND PRIX: concursos de dança


ballet que contam uma história usando a dança, internacionais. Normalmente exige uma pré-seleção
a música e a mímica. Foram montados durante os para a inscrição. Exemplo: Prix de Lausanne, Youth
séculos XVIII e XIX e até hoje são remontados com as American Grand Prix.
mesmas músicas e coreografias de origem. Um dos

SOBRE O FIGURINO
coreógrafos mais importantes é Marius Petipa e os
repertórios mais conhecidos são: O Lago dos cisnes,
O Quebra Nozes, A Bela Adormecida e Dom Quixote.

16. VARIAÇÃO: uma peça solo de algum ballet 25. TUTU: é o tipo de vestimenta mais conhecido. É a
de repertório, executada individualmente por um representação das bailarinas no mundo todo. Trata-se de
bailarino ou bailarina. um corpete apertado e de uma saia de várias camadas.

17. SOLO: peça executada individualmente. Pode ser 26. TUTU ROMÂNTICO: é o tutu quando longo.
criação nova, que não pertence a nenhum repertório.
27. TUTU BANDEJA: é quando a saia se torna horizontal,
presa por um arame, se assemelhando a uma bandeja. É o
sonho de toda bailarina.

28. MALHA: roupa justa de stretch usada pelos homens.

29. CASACA: colete justo usado pelos homens.


SOBRE ENSAIOS são conhecidas, em inglês, como legs (ou pernas,
em português). Então, breaking a leg (ou quebrar a
perna, em português) significa ultrapassar a cortina e
30. ENSAIO GERAL: é o último ensaio com todo o entrar em cena.
elenco. Pode ser realizado com figurino e cenários e
é a oportunidade para as últimas correções e ajustes. 39. MERDA: dizer “merda” é quase que um ritual para
os artistas e teve sua origem na França. Antigamente,
31. MARCAÇÃO DE PALCO: é quando o ensaio da as pessoas andavam de charrete, guiada por um ou
apresentação é realizado no palco, para os bailarinos mais cavalos. Quando o espetáculo era muito bom
se localizarem no espaço e marcarem seus lugares. e lotava o teatro, muitas charretes conduziam os
espectadores até o local e, com isso, muitas fezes

SOBRE TEATRO
de cavalo eram encontradas nos arredores. Ou seja,
ter muita “merda” próxima ao teatro era sinônimo de
um grande público, o que era um indicativo de ser
um bom espetáculo. Sendo assim, a expressão não
32. CAMARIM: local onde os artistas se arrumam para é uma ofensa e é sempre usada atrás das cortinas.
o espetáculo. Lembrando que nunca se deve agradecer quando
alguém lhe desejar “merda”. Fique calado ou
33. COXIA: espaço situado dentro da caixa teatral, responda com as mesmas palavras.
porém fora de cena. É onde os artistas aguardam
para entrar no palco.

34. FOSSO: fica na frente do palco, porém mais baixo


que o mesmo. É onde os músicos da orquestra tocam
num ballet de repertório ou numa ópera.

35. PROSCÊNIO: parte do palco na frente da cortina.

36. CICLORAMA: é uma cortina grande ou parede,


geralmente côncava, posicionada na parte de trás do
palco.

37. ROTUNDA: cortina de cor preta que cobre todo


o fundo do paco. Forma o espaço cênico que é a
imagem mais próxima possível da neutralidade.

QUANDO VOCÊ ESCUTA


38. “QUEBRE A PERNA”: pode parecer uma
grosseria, mas é utilizado para desejar “boa sorte”,
quando o um artista estiver prestes a entra em cena.
A expressão foi criada por artistas que acreditavam
que espíritos malignos agiam para atrapalhar
quem está no palco, fazendo tudo ao contrário do
desejado. Por isso, acreditavam que seria melhor
desejar algo muito ruim para trazer boas energias.
Uma outra história conta que as cortinas do teatro
PROFISSIONALIZANDO
40. COMPANHIA: grupo de dança profissional. Exemplo: American Ballet, Paris Opera Ballet, Bolshoi,
Grupo Corpo.

41. COMPANHIA INDEPENDENTE: são grupos ou coletivos de artistas que trabalham sem incentivo
governamental, normalmente por projetos.

42. BAILARINO FREELANCE: bailarino que não tem contrato com apenas uma companhia. Trabalha por
projetos, assim como freelance no mercado convencional.

43. AUDIÇÃO: é a prova ou teste que os bailarinos profissionais fazem para entrar em alguma companhia
profissional.

VEM DANÇAR COM A GENTE! (31) 99556-3017

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