O documento descreve o primeiro livro de António Lobo Antunes, Memória de Elefante, publicado em 1979. O livro narra um dia na vida de um psiquiatra português desde a manhã até a madrugada, enquanto ele se sente solitário e lamenta estar separado de sua família. Através de sua "memória de elefante", ele constantemente retorna ao seu passado na guerra colonial e na infância, períodos que deixaram marcas em sua mente e perturbam seu presente. No final do dia, ele continua em busca
O documento descreve o primeiro livro de António Lobo Antunes, Memória de Elefante, publicado em 1979. O livro narra um dia na vida de um psiquiatra português desde a manhã até a madrugada, enquanto ele se sente solitário e lamenta estar separado de sua família. Através de sua "memória de elefante", ele constantemente retorna ao seu passado na guerra colonial e na infância, períodos que deixaram marcas em sua mente e perturbam seu presente. No final do dia, ele continua em busca
O documento descreve o primeiro livro de António Lobo Antunes, Memória de Elefante, publicado em 1979. O livro narra um dia na vida de um psiquiatra português desde a manhã até a madrugada, enquanto ele se sente solitário e lamenta estar separado de sua família. Através de sua "memória de elefante", ele constantemente retorna ao seu passado na guerra colonial e na infância, períodos que deixaram marcas em sua mente e perturbam seu presente. No final do dia, ele continua em busca
António Lobo Antunes nasceu em Benfica, freguesia de Lisboa, a 1 de
Setembro de 1942, licenciou-se em Medicina pela Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa.Foi médico militar durante a guerra colonial entre 1971 e 1973 e após o cumprimento do serviço militar, Lobo Antunes especializou-se em psiquiatria, tendo exercido a especialidade durante alguns anos no Hospital Miguel Bombarda até a abandonar por completo em favor da literatura.
Em 1979 publicou seu primeiro livro, Memória de Elefante que narra
um dia da vida de um médico psiquiatra desde a manhã de até a madrugada do dia seguinte. Sente-se solitário e carreaga muita mágoa e saudade de sua mulher e suas duas filhas , de quem está separado. O que não deixa de repatir ao longo do livro.
Mesmo sendo narrado em somente um dia, o psiquiatra , graças a sua
memoria de elefante, volta constantemente ao seu passado, nos tempos de guerra, e na sua infância. Passado que deixou muitas marcas em sua mente, que perturbam seu presente.o psiquiatra questiona-se por algumas vezes durante o livro: “Quando é que me fodi?”. Não se sente capaz de tratar os doentes, pois diz que também é um doente, a solidão e a imcompreenssão de seu presente o incomodam.Numa constante busca de sentido para a própria vida, ele afoga-se em suas inúmeras duvidas, ficando deprimido e não encontrando respostas.
Um livro muito denso, onde por inúmeras vezes o narrador se faz o
personagem e vice-versa, necessita de muita concentração e se necessário idas e vindas no enredo para que haja uma melhor compreensão. Trata de um assunto muito comum aos enredos e aos dias de hoje, a crise existencial,embora escrito de maneira bem única o tema não é inédito mas bem relevante, afinal, inúmeras são as pessoas que sofrem com este problema, que ao buscarem um sentido para a própria existência, seja voltando ao seu passado ou no seu presente,acabam não o encontrando e afogando-se em suas mágoas. Investem tudo que podem naquilo que acreditam que lhes trará respostas, há os que não perdem as esperanças vivem numa constante luta, mas há também aqueles que desistem e vivem essa solidão.
No livro o psiquiatra julga-se egoísta e covarde, pois mesmo sofrendo e
querendo mudar a situação, não consegue entregar-se e demonstrar seu amor aqueles a quem ama. Ao final do livro ele continua nessa busca pelo sentido de sua existência. Referências:
-ANTUNES, António Lobo. Memória de elefante. Rio de Janeiro: