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Extensão de Gurué
Estudantes:
Ilorino Lentino
Isabel Ramos
Laurinda Avenido
Reunisio Inoque Sate
Santos Alfredo Limane
Índice
Introdução.........................................................................................................................................1
Objectivos..........................................................................................................................................2
Objectivos especificos........................................................................................................................2
Metodologias.....................................................................................................................................2
Valor temporal do dinheiro...............................................................................................................3
Juros Simples.....................................................................................................................................3
Demonstrações financeiras...............................................................................................................7
Modelos contabilisticos.....................................................................................................................7
As características qualitativas das demonstrações financeiras......................................................8
CONCLUSÃO................................................................................................................................19
Referencias Bibliograficas............................................................................................................20
Introdução
O presente trabalho visa dar forte contributo sobre contabilizacao do valor temporal do
dinheiro, Demonstracoes Financeiras e modelos contabilisticos.
O Valor Temporal do Dinheiro é uma ideia bastante antiga — ela foi explicada pela primeira
vez no início do século XVI pelo teólogo espanhol Martín de Azpilcueta. A constatação
central de que um dólar hoje vale mais que um dólar amanhã pode ser estendida para se
aplicar a muitas situações financeiras comuns. Esta ideia criou Juros devido a inflação que
ocorre em dinheiro.
Normalização contabilística é um conjunto de regras e princípios que visam a elaboração de
um quadro de contas, definição de regras de mensuração e de reconhecimento dos elementos
das DFs, definição do conteúdo, regras de movimentação e articulação das contas, Concepção
de mapas-modelo para as DFs e efinição dos princípios contabilísticos a serem seguidos.
O Trabalho está organizado em introdução, objectivos do trabalho, metodologias do trabalho,
desenvolvimento do tema, Conclusão e Bibliografia.
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Objectivos
Objectivos especificos
Metodologias
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Valor temporal do dinheiro
O Valor Temporal do Dinheiro é uma ideia bastante antiga — ela foi explicada pela
primeira vez no início do século XVI pelo teólogo espanhol Martín de Azpilcueta. A
constatação central de que um dólar hoje vale mais que um dólar amanhã pode ser estendida
para se aplicar a muitas situações financeiras comuns.
O valor temporal do dinheiro ou (time value of money), é o conceito de que um euro
recebido hoje, vale mais do que um euro recebido no futuro, porque o euro recebido hoje
pode render juros até ser recebido o euro futuro.
O conceito do valor temporal do dinheiro é a base de todo o Cálculo Financeiro. Expressa
que o valor de uma mesma quantia de dinheiro não é constante: varia com o tempo. Dispor
dessa quantia tão cedo quanto possível permite maximizar o seu valor futuro, o que nos leva à
noção de preferência pela liquidez.
Por variar no tempo, gera a necessidade de saber, para qualquer momento no tempo qual é
valor de uma quantia noutro momento no tempo, o que nos leva à noção de equivalência
entre capitais e a dois processos inversos um do outro, que são as noções de:
Actualização - o cálculo do valor actual (VA) de um montante futuro, e de
Capitalização - o cálculo do valor futuro (VF) de um montante actual.
Em particular, leva-nos à noção de juro, que representa a diferença entre o valor actual e o
valor futuro e consubstancia, na prática, o valor temporal do dinheiro.
Juros Simples
Exemplo
Um cliente de uma loja pretende comprar uma televisão, que custa 1000 reais à vista, em 5
parcelas iguais. Sabendo que a loja cobra uma taxa de juros de 6% ao mês nas compras a
prazo, qual o valor de cada parcela e o valor total que o cliente irá pagar?.
3
Calcular o Juros Simples
Onde
J: juros, C: capital i: taxa de juros. Para substituir na fórmula, a taxa deverá estar
escrita na forma de número decimal. Para isso, basta dividir o valor dado por 100.
t: tempo. A taxa de juros e o tempo devem se referir à mesma unidade de tempo.
Sua fórmula será:
M=C+J→M=C+C.i.t
Da equação acima, temos, portanto, a expressão:
M = C . (1 + i . t)
Exemplos
Um capital de R$ 400, aplicado a juros simples com uma taxa de 4% ao mês, resultou no
montante de R$ 480 após um certo tempo. Qual foi o tempo da aplicação?
Dados:
C = 400
i = 4% ao mês = 0,04
M = 480
Resolucao:
temos:
M=C.(1+i.t)
480=400.(1+0,04.t)
480=400.(1+400.0,04.t)
480=400+16.t
480-400=16.t
80=16.t→t=80:16 → t=¿5meses
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Juros Compostos
Exemplo: Maria quer comprar uma TV que está sendo vendida por R$ 1.500,00 à vista ou
em 3 parcelas mensais sem juros de R$ 500,00. O dinheiro que Maria reservou para essa
compra não é suficiente para pagar à vista, mas descobriu que o banco oferece uma aplicação
financeira que rende 1% ao mês. Após fazer os cálculos, Maria concluiu que, se pagar a
primeira parcela e, no mesmo dia, aplicar a quantia restante, conseguirá pagar as duas
parcelas que faltam sem ter que colocar nem tirar um centavo sequer. Quanto Maria reservou
para essa compra, em reais?
a) 1.450,2 b) 1.480,20 c) 1.485,20 d) 1.495,20 e) 1.490,20
Resolução:
Seja Q a quantia que Maria tinha inicialmente. O capital C 1 aplicado no primeiro mês, após
Maria ter pago a primeira parcela, foi:
C1 = Q – 500
A aplicação rendia 1% ao mês e Maria manteve o investimento por 1 mês, portanto o
montante final M1 que ela obteve foi:
M1 = (1+0,01) x C1 =1,01 x (Q – 500)
Dessa quantia, Maria tirou R$ 500,00 para pagar a segunda parcela da TV, ficando com um
segundo capital, C2, que ela manteve na aplicação:
C2 = 1,01 x (Q – 500) – 500
Esse capital, ela manteve na aplicação e retirou ao fim de um mês um montante M 2 igual a
última parcela de R$ 500,00:
M2 = 500 = (1 + 0,01) x C2 = 1,01 x [1,01 x (Q – 500) – 500]
Q ≅ 1485,20
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Importância do valor temporal do dinheiro
O Dinheiro não mantém o mesmo valor ao longo do tempo. Basta falar com alguém mais
velho, o nosso pai ou avô por exemplo, para nos surpreendermos quando nos contam quanto
ganhavam no seu primeiro emprego ou por que valores compraram a primeira casa ou carro.
Os valores parecem incrivelmente baixos..
EXEMPLO 8
O salário nominal de um operário recebido no último dia de cada mês, nos últimos 3 meses,
foi o seguinte:
Outubro - R$ 120,00
Novembro - R$ 138,00
Nezembro - R$ 165,60
Calcular a taxa de crescimento real do salário considerando-se que o índice de preços
escolhido teve as seguintes variações: novembro - 19% e dezembro - 20%
Solução. Para deflacionar(colocar os salários em moeda de outubro), usa-se um “deflator”
que assume o valor 1,0000 em outubro. Em novembro, seu valor será 1,000 x 1,19 = 1,1900
e, em dezembro, 1,1900 x 1,22 = 1,4518.
Cr =
Pode-se concluir que em novembro houve perda de 3,36% em termos reais em relação ao mês
de outubro e, em dezembro, houve uma perda real de 1,64% em relação ao mês anterior. No
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período considerado, a perda real foi de 4,95% (taxa real negativa) na capacidade geral de
compra do salário:
Demonstrações financeiras
Modelos contabilisticos
a) Balanço
O balanço mostra a situação patrimonial da empresa, apresentando os valores do seu ativo,
passivo e capital próprio. Tanto ativo como passivo devem ser divididos em corrente e não
corrente e subdivididos nas respetivas rubricas.
Ativo é um recurso que uma empresa controla no decurso de acontecimentos passados e do
qual espera obter benefícios económicos futuros. Já à obrigação de cuja liquidação se espera
que resulte um exfluxo de recursos dá-se o nome de passivo. O capital próprio, por sua vez,
consiste no interesse residual nos activos de uma entidade após terem sido deduzidos todos os
seus passivos.
b) Demonstração de Resultados
A demonstração de resultados é o relatório que apresenta detalhadamente os rendimentos e os
gastos. É, portanto, esta que permite tirar conclusões acerca do resultado da empresa, ou seja,
verificar se obteve lucro ou prejuízo.
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Existem duas formas de apresentação desta demonstração financeira: por naturezas ou
por funções. Na primeira, os resultados são apurados segundo a sua natureza (CMVMC,
custos com pessoal, etc.). Na segunda, os resultados são expostos de acordo com as funções
empresariais (produção, comercial, administrativa ou financeira, por exemplo).
c) Demonstração de Capital Próprio
A demonstração de alterações de capital próprio visa dar a conhecer as mudanças registadas
no capital próprio de uma empresa durante determinado período. Assim, pode denunciar uma
redução ou um aumento dos ativos líquidos da organização.
d) Demonstração de Fluxos de Caixa
O propósito da demonstração de fluxos de caixa é prestar informação sobre os recebimentos e
pagamentos em dinheiro – numerário ou depósitos à ordem – decorrentes da atividade normal
da empresa. Pretende ainda mostrar de que forma foi aplicado o dinheiro (investimentos) e de
que modo foi obtido externamente (financiamentos).
Tendo a noção precisa de onde está a ser empregue o dinheiro, pode fazer-se um planeamento
mais fidedigno sobre os recursos disponíveis e necessários para cada movimentação
financeira. Assim, é possível, por exemplo, evitar atrasos nos pagamentos aos fornecedores.
Com base nesta demonstração, o gestor consegue ainda tomar decisões sobre que aplicações
serão mais vantajosas e o retorno que as mesmas lhe darão, a fim de traçar as metas
empresariais que mais facilmente possam ser cumpridas.
e) Anexo ao Balanço e Demonstração de Resultados
O anexo consiste numa detalhada descrição de todos os factos que se mostrem relevantes na
interpretação das demonstrações financeiras.
Composição do
Balanço
Referencial
Contabilístico
Plano Oficial de Contabilidade Sistema de Normalização
(POC) Contabilística (SNC)
ACTIVO
Imobilizado Activo não Corrente
Circulante Activo Corrente
Acréscimos e Diferimentos
PASSIVO
Provisões Passivo não Corrente
Dívidas a Terceiros – Médio e Passivo Corrente
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Longo Prazo
Dívidas a Terceiros – Curto
Prazo
Acréscimos e Diferimentos
Balanço - SNC
Capital próprio
Activo Passivo
Activo não corrente Passivo não corrente
Activo corrente Passivo corrente
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reconhecido quando for provável que os benefícios económicos futuros fluam para a entidade
e seja um valor mensurável.
Activos correntes: Para que um activo seja considerado corrente, é necessário que satisfaça
qualquer um dos seguintes critérios:
Espera-se que seja realizado, vendidos ou consumido no decurso normal do ciclo
operacional da entidade;
Seja detido essencialmente para a finalidade de ser negociado;
Espera-se que seja realizado num período até 12 meses após a data do balanço ou é caixa
ou equivalente.
Activos não correntes: recursos detidos com carácter de continuidade ou permanência. São
activos tangíveis, intangíveis e financeiros cuja natureza seja de longo prazo (superior a 12
meses), ultrapassando o ciclo operacional
Exemplos de activos: Activos Fixos Tangíveis, Activos Intangíveis, Inventários, Agricultura
(activos biológicos), Propriedade de Investimento, Activos Financeiros (incluindo caixa).
Passivo: passivo é uma obrigação presente da entidade, proveniente de acontecimentos
passados, da liquidação da qual se espera um ex fluxo de recursos da entidade, incorporando
benefícios económicos. Deve ser reconhecido quando for provável que um ex fluxo de
recursos incorporando benefícios económicos resulte da liquidação de uma obrigação
presente e que a quantia seja mensurável.
Passivo corrente: Um passivo é considerado corrente se satisfizer qualquer um dos seguintes
critérios:
Espera-se que seja liquidado durante o ciclo operacional normal da entidade;
Seja detido essencialmente para a finalidade de ser negociado;
Deva ser liquidado num período até 12 meses após a data do balanço;
A entidade não tenha um direito incondicional de diferir a liquidação do passivo durante
pelo menos 12 meses após a data do balanço.
Passivo não corrente: passivos exigíveis num período superior ao ciclo da actividade da
empresa.
Passivos de Funcionamento: derivam da aquisição de bens e serviços;
Passivos de Financiamento: derivam da obtenção de empréstimos junto de 3ºs;
Exemplos de passivos: Provisões, Responsabilidades por benefícios pós-emprego
Financiamentos obtidos, Passivos por impostos diferidos e Contas a pagar.
A Demonstração dos Resultados
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Para Borges et al. (2007, p. 39), a Demonstração dos Resultados é um quadro alfanumérico
que contém informação reportada a um determinado intervalo de tempo, isto é a um período
de tempo que medeia entre as datas do Balanço.
No que respeita à sua apresentação, e à semelhança do balanço, a norma também permite que
se adicionem itens, títulos e subtotais, ao próprio mapa base, se tal for relevante para uma
melhor compreensão do desempenho financeiro da entidade em causa.
De realçar o impedimento da norma na apresentação, pela entidade, de itens de rendimento e
de gasto extraordinários, quer na própria demonstração dos resultados, quer no anexo,
banindo desta forma, uma prática de classificação de certos factos, que à luz do POC, eram
tidos como não correntes que, no entanto, irão continuar a acontecer.
A demonstração dos resultados deverá ser apresentada com base numa classificação por
natureza, embora adicionalmente, possa ser apresentada uma outra demonstração de
resultados baseada numa classificação por funções.
Relativamente à informação a ser apresentada no anexo, respeitante à demonstração dos
resultados, elenca a norma que a natureza e quantia dos itens de rendimentos e gastos
materiais, devem ser divulgadas separadamente.
Para além daquelas, menciona ainda outras circunstâncias que dão origem à divulgação
separada a saber: reestruturação de actividades de uma entidade, assim como reversões de
provisões para os custos relacionados; alienações de activos fixos tangíveis; alienações de
investimentos; unidades operacionais descontinuadas, resoluções de litígios e outras
reversões de provisões (NCRF 1, § 37).
A Demonstração dos Resultados tem como objectivo demonstrar como é que a empresa
gerou os resultados líquidos. A DR Reflecte o desempenho económico da sociedade num
dado período de tempo.
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Outros rendimentos Outros gastos
Resultado antes de depreciações, gastos de financiamento e
impostos (EBITDA)
Gastos/reversões de depreciação e de amortização Imparidade de
investimentos depreciáveis
Resultado operacional (EBIT)
Juros e rendimentos obtidos
Juros e gastos similares suportados
Resultado antes de impostos
Impostos sobre o rendimento
Resultado líquido
Ou pode ter este aspecto
RENDIMENTOS E GASTOS PERÍODO
N S
ot N N-
as 1
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+
Imparidade de dívidas a receber (perdas/reversões) + +/-
/
-
Provisões (aumento/reduções) - -/+
/
+
Imparidade de activos não depreciáveis/amortizáveis - -/+
(perdas/reversões) /
+
Aumentos/reduções de justo valor + +/-
/
-
Outros rendimentos e ganhos + +
Outros gastos e perdas - -
Resultado antes de depreciações, gastos de = =
financiamento e impostos
Gastos/reversões de depreciação e de amortização - -/+
/
+
Imparidade de activos depreciáveis/amortizáveis - -/+
(perdas/reversões) /
+
Resultado operacional (antes de financiamento e = =
Impostos)
Juros e rendimentos similares obtidos + +
Juros e gastos similares suportados - -
Resultado antes de Impostos = =
Imposto sobre o rendimento do período - -/+
/
+
Resultado líquido do período = =
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(2)
Resultado líquido do
período atribuível a: = =
Detentores do capital da
empresa-mãe Interesses
minoritários
Réditos Ganhos
Gastos
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Gastos Perdas
Anexo
No anexo a informação é predominantemente qualitativa (é uma narrativa) e está interligada
com o balanço, demonstração dos resultados, demonstração dos fluxos de caixa e
demonstração das alterações no capital próprio.
Como novidade, são apresentadas nas respectivas faces do balanço, demonstração dos
resultados, demonstração das alterações no capital próprio e anexo, no alinhamento de cada
item, o número da nota do anexo, onde consta informação específica sempre que tal se
justifique, para uma melhor compreensão dos valores em causa (NCRF, § 43).
O preenchimento das três primeiras notas é sempre obrigatório. Todas as outras dependerão
da existência ou não, de informação adicional e esclarecedora, para o que se deve, em caso
afirmativo, mencionar nas DF, em coluna própria, o número da respectiva nota do anexo. A
ordem de apresentação das notas deverá ser a seguinte:
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Identificação da entidade, incluindo domicílio, natureza da actividade, nome e sede da
empresa-mãe, se aplicável;
Referencial contabilístico de preparação das demonstrações financeiras;
Resumo das principais políticas contabilísticas adoptadas; informação de suporte de itens
apresentados na face do balanço, na demonstração dos resultados, na demonstração das
alterações no capital próprio e na demonstração dos fluxos de caixa, pela ordem em que cada
demonstração e cada linha de item seja apresentada; passivos contingentes e compromissos
contratuais não reconhecidos; exigidas por diplomas legais;
de carácter ambiental (NCRF 1, § 44).
Importância das Demonstrações Financeiras
As demonstrações financeiras visam fornecer informação verdadeira sobre:
A posição financeira (Balanço) de uma empresa;
Desempenho económico (Demonstração dos Resultados) da empresa;
Desempenho financeiro (Demonstração dos Fluxos de Caixa) da emresa.
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CONCLUSÃO
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Referencias Bibliograficas
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