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Teoricamente, a tecnologia seria uma grande aliada por sua capacidade de diagnóstico,
individualização, personalização e interatividade ( SOSA; MANZUOLI, 2019 ; TENA; GUTIÉRREZ;
LLORENTE CEJUDO, 2019 ).
Uma opção para as famílias, em tempos sem aulas e para qualquer faixa etária, é a
leitura. A distribuição de livros antes das férias escolares gera impactos positivos em Leitura (
ALLINGTON et al., 2010 ; KIM; WHITE, 2008 ).
Alunos em turmas com tarefas bem selecionadas e desafiadoras aprendem mais que
seus pares ( DETTMERS et al., 2010 ).
Haverá, então, uma grande reorganização das escolas. Edifícios menores. Menos salas
de aula e mais salas ambiente, salas de pesquisa, de encontro, interconectadas. A casa e o
escritório serão, também, lugares importantes de aprendizagem. (MORAN, José, p.2, 1994).
A Internet está caminhando para ser audiovisual, para transmissão em tempo real de
som e imagem (tecnologias streaming, que permitem ver o professor numa tela, acompanhar o
resumo do que fala e fazer perguntas ou comentários). Cada vez será mais fácil fazer
integrações mais profundas entre TV e WEB (a parte da Internet que nos permite navegar, fazer
pesquisas...). Enquanto assiste a determinado programa, o telespectador começa a poder
acessar simultaneamente às informações que achar interessantes sobre o programa, acessando
o site da programadora na Internet ou outros bancos de dados. (MORAN, José, p.3, 1994).
Teremos aulas a distância com possibilidade de interação on-line (ao vivo) e aulas
presenciais com interação a distância. (MORAN, José, p.3, 1994).
É certo que a Informatização traz muitos benefícios para o ser humano, como a rapidez
na troca de informações, a possibilidade de nos comunicarmos com qualquer pessoa em
qualquer lugar no mundo, além da agilidade na realização de tarefas e no pensar sobre as
coisas, na busca de dados, imagens, músicas ou cultura em geral e muitos outros benefícios
que fazem da informática hoje objeto indispensável na vida humana. (AMPARO, 2011, p 2).
Para que haja a aprendizagem o aluno precisa dispor-se a aprender por entender que
ninguém poderá fazê-lo por ele, já que, como afirma Morais, “... a vida é um caminho e ninguém
pode caminhar pelo outro o caminho que é do outro”. Ainda, segundo o mesmo autor, “... só há
ensino quando há companheirismo entre ensinante e ensinando, educador e educando, pois o
que caracteriza o ensinar é a ultrapassagem da coexistência para a convivência” (MORAIS,
1986, p. 10).
(...) não passa de um grave equívoco a ideia de que se poderá construir uma sociedade
de indivíduos personalizados, participantes e democráticos enquanto a escolaridade for
concebida como um mero adestramento cognitivo. E urgente interferir...questionar convicções e
fraternalmente, incomodar os acomodados.” (PACHECO, 2014 p. 06).
Como diz Santos, “Os alunos [...], não querem mais ficar só escutando o professor,
querem falar, querem ser ouvidos, desejam ser mais participativos” (2003, p. 12). Se este é o
desejo de nós professores, se queremos alunos participativos e interessados, para que se
tornem bons cidadãos, é preciso permitir e incentivar que se expressem durante as aulas,
conforme afirma Lorenzato, “Permitir que os alunos se pronunciem é, antes de tudo, um sinal de
respeito a eles e de crença neles” (2006, p. 15).
Segundo Demo (1995, p.130) A velha aula vive ainda da quimera do “fazer a cabeça do
aluno”, via relação discursiva, decaída na exportação e na influência autoritária, sem perceber
que isto, no fundo, sequer se diferencia do fenômeno da fofoca. Educação encontra no ensinar
e aprender apenas apoios instrumentais, pois realiza-se de direito e de fato no aprender a
aprender. Dentro desse contexto, caduca a diferença clássica entre professor e aluno, como se
um apenas ensinasse, outro apenas aprendesse. Ambos colocam-se o mesmo desafio, ainda
que em estágios diversos. A pedagogia da sala de aula vai esvaindo-se irremediavelmente,
porque está equivocada na raiz.
Rosa, S.S.(1996, p.23) A educação brasileira precisa mudar. Ninguém discorda desta
afirmação. Vivemos, e não é de hoje, o que se costuma denominar de crise do ensino. Parece
haver, no entanto, uma espécie de sub-texto, aquele que permanece oculto, de domínio de
todos os que se referem à atual crise da educação brasileira. Não é difícil explicitá-lo. Trata-se,
em última análise, de um problema de qualidade. E aí concorrem inúmeros fatores: o chamado
nível dos alunos, a má formação dos professores, aliada à sua péssima remuneração,
repetência, evasão e por aí afora...
“[...] se a Computação se firmará como uma disciplina do currículo regular da Educação Básica,
ou será apenas disciplina em cursos profissionalizantes.”
“[...] perceberam que, além do domínio do conteúdos específicos da área de formação e dos
conteúdos de cunho pedagógico aprendidos ainda na formação, também existem certos
conhecimentos específicos de conhecimento de conteúdo e de estratégias pedagógicas que
interagem na mente dos professores.”
“[...] Shulman (2014) apresenta uma “base de conhecimento para o ensino”. Essa base seria
“um agregado codificado e codificável de conhecimentos, habilidades, compreensão e
tecnologias”(p. 200).”
“O professor continuará "dando aula", e enriquecerá esse processo com as possibilidades que as
tecnologias interativas proporcionam: para receber e responder mensagens dos alunos, criar listas
de discussão e alimentar continuamente os debates e pesquisas com textos, páginas da Internet, até
mesmo fora do horário específico da aula. ” (MORAN, José, p.2, 1994).
“ A pesquisa documental é realizada a partir de documentos considerados cientificamente
autênticos e é muito utilizada nas ciências sociais, afim de comparar fatos, estabelecendo suas
características [...]” (PÁDUA, 1997).