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Gestão de Carreiras
VIII
Manual do Formando
Formador(a)
Ana Silveira
INDÍCE
Tema Página
Introdução 1
1- Definição e evolução do conceito de
5
carreira
2- Modelos clássicos de carreira 12
2.1- O modelo dos estádios de carreira de
12
Schein
2.2- O modelo das âncoras de carreira de
13
Schein
3- Modelos emergentes de carreira 16
4- As práticas organizacionais da gestão de
18 2
carreiras
4.1- Planos de sucessão 23
4.2- Coaching 25
4.3- Mentoring 27
4.4- Aconselhamento / Counseling 28
4.5- Assessment centres / Development
28
Centres
4.6- O plano de desenvolvimento pessoal 30
4.7- Outplacement 33
4.8- A implementação de um plano de
34
carreiras
5- A relação entre desenvolvimento de
38
carreiras e outras práticas de GRH
INTRODUÇÃO
CONTEÚDOS
OBJECTIVO GERAL
OBJECTIVOS ESPECIFICOS
4
1- DEFINIÇÃO E EVOLUÇÃO DO CONCEITO DE
CARREIRA
Só a partir do século XIX é que se começou a utilizar o termo para
definir trajetória de vida profissional. Até a pouco tempo atrás o
conceito de carreira permaneceu circunscrito a essa analogia, como uma
propriedade estrutural das organizações ou das ocupações, tal como
apresentado na era da industrialização clássica, onde era marcado por
muitos níveis hierárquicos e coordenação centralizada. Os cargos eram
individuais e especializados com tarefas simples e repetitivas.
culturais, económicos e outros aspetos, uma vez que tais fatores sempre
provocam impactos nas organizações e nas pessoas.
Ao colaborador:
À organização:
11
2. MODELOS CLÁSSICOS DE CARREIRA
2.1- O MODELO DOS ESTÁDIOS DE CARREIRA DE SCHEIN
A carreira profissional pode ser analisada tendo como referencia a
teoria de estádios de carreira, onde a carreira é um processo evolutivo
que deve ser analisada ao longo da vida do individuo considerando as
interações do trabalho e família, o trabalho e o autodesenvolvimento.
De acordo com Schein, existem cinco fases de uma carreira:
carreira organizacional.
3. MODELOS EMERGENTES DE CARREIRA
A evolução na investigação desta temática e as mudanças sociais e
económicas que ocorreram nas últimas décadas levaram ao
aparecimento de teorias e conceitos mais recentes e enquadrados na
realidade atual, do ponto de vista organizacional e individual.
TRADICIONAL PROTEAN
LIMITES Uma ou duas Múltiplas 17
organizações organizações
IDENTIDADE Dependente do Independente do
empregador empregador
RELAÇÕES Segurança no Empregabilidade
emprego para performance e
flexibilidade
COMPETÊNCIAS Especificas a Transferíveis
organização
CRITÉRIOS DE Posição Sucesso psicológico
SUCESSO organizacional e
nível salarial
RESPONSABILIDADE A organização O individuo
PELA GESTÃO DE
CARREIRA
ATITUDES – CHAVE Empenho Satisfação no
organizacional trabalho e empenho
profissional
LEGENDA: Comparação entre carreira tradicional e carreira protean
4. PRÁTICAS ORGANIZACIONAIS DE GESTÃO DE
CARREIRAS
As práticas de gestão de carreiras apresentam um papel bastante
relevante na gestão dos recursos humanos nas organizações, uma vez
que constituem um instrumento crucial para o desenvolvimento e
sustentação da sua vantagem competitiva.
de turnover.
pode ser efetuado através de uma série de práticas de pessoal, tais como
o aconselhamento informal, aconselhamento formal ou através de
outras práticas.
4.2. COACHING
A atuação do coaching dá-se basicamente sobre o comportamento
do indivíduo, dos seus hábitos e das suas ações. Para essa metodologia,
todos os resultados são consequências dos comportamentos adotados
pelas pessoas.
O coaching atua com foco no presente
(questões a serem resolvidas e
comportamentos a serem modificados) e
no futuro, com foco no estado desejado.
Trata-se de uma potente metodologia
que gera soluções e resultados,
pautando-se no princípio de que toda
pessoa traz consigo um potencial infinito
a ser atingido. O coaching permite aceder
a isso, focando-se em perguntas bem colocadas, que levem o individuo à
reflexão e ação. Apesar de trabalhar com o foco em objetivos
específicos, ao estimular a mudança de hábitos e comportamentos, o
coaching proporciona uma mudança de vida. Essa metodologia estimula
o individuo a compreender que cada escolha se trata de uma tomada de
decisão, sendo necessário assumir a responsabilidade sobre cada escolha 26
(todos os aspetos positivos e negativos que uma escolha envolve).
Compreende que, como todas as escolhas são feitas pelo o individuo, as
suas respetivas responsabilidades e possíveis desdobramentos também
pertencem a ele, o que evita o processo de vitimização e auto
justificativa para a necessidade de mudança.
4.3. MENTORING
O mentoring, é uma relação entre duas pessoas, onde uma pessoa
com menos experiência e geralmente mais jovem, a ingressar no
mercado, função ou empresa, é orientada por uma pessoa mais velha,
que irá partilhar os seus conhecimentos e experiências, orientando e
aconselhando o desenvolvimento da carreira
✓ Selecionar os colaboradores;
✓ Desenvolver competências;
✓ Centra-se na autoavaliação;
30
4.6 PLANO DE DESENVOLVIMENTO PESSOAL
Atualmente, o talento humano é o capital mais importante para as
empresas, uma vez que são as vantagens competitivas duradouras que
se baseiam no desenvolvimento das competências de seus recursos
humanos.
✓ Consolidar as fortalezas;
✓ Alinhar o desenvolvimento do funcionário às necessidades
da organização;
✓ Proporcionar condições para uma reflexão sobre o
desenvolvimento profissional e pessoal, estimulando o
autodesenvolvimento;
✓ Fortalecer a preparação de profissionais para o crescimento
e sucessão;
✓ Contribuir para a melhoria da satisfação, estimulando maior
engagement das pessoas;
✓ Identificar formas de aprendizagem diversas.
O plano de desenvolvimento individual visa criar caminhos
estáveis da empresa através dos quais eles irão produzir promoções ou
movimentos horizontais de pessoas entre diferentes cargos. Para as
empresas, é verdade que, se um plano de desenvolvimento individual
não for realizado, não podem ser sistematizadas as rotações, sucessões e
promoções.
• ESTABELECIMENTO DE OBJETIVOS
• O tempo disponível;
• A dimensão da organização, pois nas pequenas empresas
têm mais dificuldades em adotar várias metodologias;
• Os recursos financeiros disponíveis, na medida em que
métodos como assessment e development centres
constituem metodologias com custos financeiros elevados;
• As competências internas capazes de apoiar a aplicação das
metodologias;
• A capacidade de disponibilizar os colaboradores para aceder
a estas metodologias, algumas bastantes morosas, como por
exemplo os assessment e development centres, ao contrário
do coaching e mentoring.
• PLANO DE AÇÃO
• EXPERIMENTAÇÃO
• DIVULGAÇÃO E IMPLEMENTAÇÃO
38
• Formação
• Recrutamento Interno/Externo
39
Integração com o planeamento de recursos humanos tendo em
vista delinear uma melhor gestão de competências:
• Avaliação de Desempenho
Ceitil, M. (2008). Gestão de recursos humanos para o Século XXI (1ª ed.).
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Edições Sílabo.
Cunha, M. P., Rego, A., Cunha, R. C., Cabral-Cardoso, C., Marques, C. A., &
Gomes, J. F. (2010). Manual de Gestão de Pessoas e do Capital Humano
(2.ª ed.). Lisboa: Edições Sílabo.
Sousa, M. J., Duarte, T., Sanches, P. G., & Gomes, J. (2006). Gestão de
Recursos Humanos – Métodos e Práticas. 7ª ed., Lisboa: Lidel
https://pt.wikipedia.org/wiki/Gest%C3%A3o_de_carreira
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