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1. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

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Segundo Aníbal Bruno “o conjunto das normas jurídicas que regulam a atuação estatal nesse

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combate contra o crime, através de medidas aplicadas aos criminosos, é o Direito Penal”. Com isso,

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julgue o item abaixo:

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Na função de controle social, o direito penal se revela como uma garantia aos cidadãos de que só

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haverá punição caso sejam praticados os fatos expressamente previstos em lei como infração penal.

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Franz von Liszt dizia: “o código penal é a magna carta do delinquente”.

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COMENTÁRIO
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A assertiva traz, na verdade, o conceito da função de garantia do Direito Penal.
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Por mais paradoxal que possa parecer, o Direito Penal tem a função de garantia. De fato, funciona
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como um escudo aos cidadãos, uma vez que só pode haver punição caso sejam praticados os
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fatos expressamente previstos em lei como infração penal.


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No finalismo, o tipo penal desempenha algumas funções. Veja:


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Função de garantia - É materializada pelo princípio da legalidade (ou taxatividade). Pois esse
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princípio, além de trazer a vertente de instituir o Poder Punitivo criminalizando condutas,


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também é visto como a garantia do indivíduo contra possíveis arbitrariedades do Estado entrando
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na esfera privada/liberdade/patrimônio sem que tenha um tipo penal prevendo aquela conduta
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como crime.
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Função fundamentadora – Está ligada à ideia de 1ª geração dos direitos fundamentais. Nessa
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função, o princípio da legalidade não será considerado como uma garantia do indivíduo, mas sim
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como um fundamento a legitimar a atuação estatal. Assim, o Estado, através do tipo penal, vai
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encontrar o fundamento para cercear a liberdade do indivíduo. (Fundamento do direito de punir)


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Função selecionadora de condutas - Ligada ao princípio da intervenção mínima: através do


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direito penal o legislador seleciona as condutas que têm maior lesividade, maior relevância para
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a proteção dos bens jurídicos. Logo, o tipo penal é a materialização das escolhas que o legislador

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fez ao selecionar as condutas.

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Função indiciária - Está ligada às teorias que buscam relacionar o fato típico com a ilicitude.

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GABARITO: Errado

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2. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

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Acerca dos aspectos introdutórios do Direito Penal, julgue o item abaixo:

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A fonte material do Direito Penal é a União e, excepcionalmente, os estados-membros.
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COMENTÁRIO
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Fonte material ou de produção são os órgãos constitucionalmente encarregados de elaborar o


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Direito Penal. De acordo com o art. 22, I, da CF/88, essa tarefa é conferida precipuamente à União.
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Entretanto, com esteio no art. 22, § único, lei complementar pode autorizar os Estados-membros
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a legislar sobre questões específicas.


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Fontes: GRECO, Rogério. Curso de Direito Penal. Parte Geral. Vol. 1. 23. ed. Rio de Janeiro:
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Impetus, 2021.
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https://www.migalhas.com.br/depeso/44990/fontes-do-direito-penal--necessaria-revisao-desse-
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assunto--parte-1
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GABARITO: Certo
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3. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA
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Acerca dos aspectos introdutórios do Direito Penal, julgue o item abaixo:


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O Direito Penal objetivo é o conjunto de leis penais em vigor. Por outro lado, o Direito Penal
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subjetivo representa o direito de punir do Estado, que nasce no momento em que a lei
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incriminadora é violada.
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COMENTÁRIO

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O Direito Penal objetivo constitui-se das normas penais incriminadoras e não incriminadoras.

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Já o Direito Penal subjetivo é o direito de punir do Estado (jus puniendi).

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Fontes: GRECO, Rogério. Curso de Direito Penal. Parte Geral. Vol. 1. 23. ed. Rio de Janeiro:

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Impetus, 2021.

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https://www.migalhas.com.br/depeso/44990/fontes-do-direito-penal--necessaria-revisao-desse-

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assunto--parte-1

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GABARITO: Certo

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4. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA
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Acerca dos aspectos introdutórios do Direito Penal, julgue o item abaixo:
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O Direito Penal incriminador tem como fontes formais imediatas a lei, a doutrina e a jurisprudência.
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COMENTÁRIO
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O Direito Penal incriminador tem como fonte formal única, exclusiva e imediata a lei, já que para
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criar ou ampliar o ius puniendi a única fonte de exteriorização é a lei formal (lei ordinária ou
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complementar), escrita, cujo conteúdo é discutido, votado e aprovado pelo Parlamento.


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Por força do nullum crimen, nulla poena sine lege nenhuma outra fonte pode criar crimes ou
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penas ou medidas de segurança ou agravar as penas (ou seja: nenhuma outra fonte pode criar ou
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ampliar o ius puniendi).


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A doutrina e a jurisprudência configuram fontes formais mediatas.


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Fontes: GRECO, Rogério. Curso de Direito Penal. Parte Geral. Vol. 1. 23. ed. Rio de Janeiro:
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Impetus, 2021.
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https://www.migalhas.com.br/depeso/44990/fontes-do-direito-penal--necessaria-revisao-desse-
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GABARITO: Certo
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5. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

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Acerca dos aspectos introdutórios do Direito Penal, julgue o item abaixo:

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Segundo Claus Roxin, o Direito Penal tem como função a proteção de bens jurídicos imprescindíveis

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ao convívio harmônico da sociedade.

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COMENTÁRIO

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Para Roxin, a missão central do Direito Penal é a proteção de bens jurídicos. Apenas os interesses

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mais relevantes são erigidos à categoria de bens jurídicos penais, em face do caráter fragmentário

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e subsidiário do Direito Penal. Dessa forma, o Direito Penal deve atender aos reclamos da

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sociedade, levando, por consequência, a uma finalidade prática (e por isso é teleológico) de
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proteção dos bens jurídicos mais relevantes ao convívio social.
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Fontes: GRECO, Rogério. Curso de Direito Penal. Parte Geral. Vol. 1. 23. ed. Rio de Janeiro:
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Impetus, 2021.
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https://www.migalhas.com.br/depeso/44990/fontes-do-direito-penal--necessaria-revisao-desse-
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assunto--parte-1
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GABARITO: Certo
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6. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA
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Ainda no que tange aos Princípios basilares do Direito Penal, julgue o item abaixo:
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Prevalece que a utilização de Tipos Penais Abertos viola o Princípio da Legalidade, na sua vertente
do Princípio da taxatividade.
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COMENTÁRIO
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O Princípio da Taxatividade ou da Máxima Determinação exige que os tipos penais devem ser
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certos, claros e determinados de modo a permitir à população o pleno entendimento sobre o que
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é crime e o que não é. Isso impede o legislador de criar crimes vagos, ambíguos, indeterminados
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ou imprecisos, os quais não protegem o cidadão de arbitrariedade, e habilitam o juiz a realizar a

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interpretação a ponto de violar a Separação dos Poderes.

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Mas é preciso não confundir essas hipóteses com os chamados Tipos Abertos, que na verdade

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são frutos de uma técnica legislativa excepcional e que podem e devem ser valorados pelo

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magistrado para fins de tipificação formal e material, já que não é possível o legislador prever

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todas as formas delitivas.

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São exemplos de Tipos Abertos:

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• Elementos Descritivos do Tipo - ex.: coisa alheia móvel;

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• Elementos Normativos do Tipo: exigem um juízo de valor empírico ou jurídico (ex.: avaliar se o

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ato é obsceno ou se a mulher é honesta); e
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• Crime Culposo: o juiz deve avaliar se a conduta se amolda aos conceitos de imprudência,
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negligência ou imperícia.
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Também representam exceção ao Princípio da Taxatividade as chamadas Normas Penais em


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Branco, que exigem uma complementação normativa para a perfeita adequação da conduta ao
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tipo penal.
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GABARITO: Errado
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7. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA
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Ainda no que tange aos Princípios basilares do Direito Penal, julgue o item abaixo:
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O Princípio da Humanidade postula a racionalidade e a proporcionalidade das penas, e está


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vinculado a um processo histórico que originou os Princípios da Legalidade, da Intervenção Mínima


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e até mesmo o da Lesividade, sob o prisma da “danosidade social” do delito.


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COMENTÁRIO
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O Princípio da Humanização das Penas veda a utilização de penas cruéis e respostas penais
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atentatórias à ideia de Dignidade da Pessoa Humana e contra o intuito ressocializador do Direito


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Penal.
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Tem previsão expressa nos artigos 1º, inciso III, e 5º, inciso XLVII, ambos da Constituição Federal,

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como também, na Declaração dos Direitos do Homem e Cidadão e na Convenção Americana de

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Direitos Humanos.

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DDHC:

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Artigo 5. Ninguém será submetido a tortura, nem a tratamento ou castigo cruel, desumano ou

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degradante.

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CADH:

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Artigo 5º. - Direito à integridade pessoal

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1. Toda pessoa tem direito de que se respeite sua integridade física, psíquica e moral.

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2. Ninguém deve ser submetido a torturas nem a penas ou tratamentos cruéis, desumanos ou
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degradantes. Toda pessoa privada da liberdade deve ser tratada com respeito devido à dignidade
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inerente ao ser humano.
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Para Nilo Batista, o Princípio da Humanidade postula a racionalidade e a proporcionalidade das


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penas, e está vinculado a um processo histórico que originou os Princípios da Legalidade, da


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Intervenção Mínima e até mesmo o da Lesividade, sob o prisma da “danosidade social” do delito.
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GABARITO: Certo
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8. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA
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Ainda no que tange aos Princípios basilares do Direito Penal, julgue o item abaixo:
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O Princípio da Individualização das Penas não deixa de ser um desdobramento do Princípio da


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Isonomia, na sua face material.


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COMENTÁRIO
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O Princípio da Individualização da Pena, estatuído no artigo 5º, inciso XLVI, da Constituição


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Federal, é observado em três momentos, na medida da proporcionalidade:


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1º na definição abstrata do crime e da pena pelo legislador (criação da norma);


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2º na imposição da sanção pelo magistrado (dosimetria penal); e


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2º na fase de execução penal, com a classificação do condenado (artigo 5º da LEP).

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Constituição Federal:

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Art. 5. [...]

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XLVI - a lei regulará a individualização da pena e adotará, entre outras, as seguintes: a) privação

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ou restrição da liberdade; b) perda de bens; c) multa; d) prestação social alternativa; e) suspensão

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ou interdição de direitos;

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LEP: Art. 5º Os condenados serão classificados, segundo os seus antecedentes e personalidade,

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para orientar a individualização da execução penal.

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Superior Tribunal de Justiça: “A individualização da pena, princípio haurido diretamente da
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Constituição Federal, constitui uma das mais importantes balizas do Direito Sancionador e está
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prevista, também, no art. 59 do Código Penal, o qual fixa os critérios norteadores da quantidade
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e da qualidade da sanção estatal a ser aplicada em cada caso concreto.” (HC 275.663/SP, DJe
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02/03/2015);
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“A quantificação dada pelo Juízo sentenciante decorre da estrita observância do princípio da


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individualização da pena (art. 5º, XLVI, da CF) e da regra legal contida nos arts. 59 e 68 do Código
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Penal.” (HC 220.382/MS, DJe 03/03/2015).


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Quanto à aplicação da sanção, a pena deverá ser sempre individualizada para cada infrator. O juiz
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deve analisar todas as circunstâncias na quais o crime foi perpetrado, bem como o grau de
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culpabilidade de cada agente, pois nenhuma conduta e/ou criminoso é igual ao outro. O Princípio,
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portanto, é um puro desdobramento da Isonomia Material.


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GABARITO: Certo
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9. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

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Ainda no que tange aos Princípios basilares do Direito Penal, julgue o item abaixo:

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Um dos desdobramentos de aplicação do Princípio da Vedação ao Bis in Idem é a impossibilidade

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de uma pessoa estar submetida a mais de uma execução relacionada à condenação penal pelo

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mesmo fato.

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COMENTÁRIO

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Implícito na Constituição Federal, e explícito no Estatuto de Roma, o Princípio “no bis in idem”

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determina que ninguém deve ser:

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1º submetido a duplo julgamento pelo mesmo fato (aspecto processual);
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2º condenado pela segunda vez em razão do mesmo fato (aspecto material); e


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3º executado duas vezes por condenações relacionadas ao mesmo fato (aspecto execucional).
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Estatuto de Roma:
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Artigo 20 (Ne bis in idem):


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1. Salvo disposição contrária do presente Estatuto, nenhuma pessoa poderá ser julgada pelo
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Tribunal por atos constitutivos de crimes pelos quais este já a tenha condenado ou absolvido.
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2. Nenhuma pessoa poderá ser julgada por outro tribunal por um crime mencionado no artigo 5°,
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relativamente ao qual já tenha sido condenada ou absolvida pelo Tribunal.


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3. O Tribunal não poderá julgar uma pessoa que já tenha sido julgada por outro tribunal, por atos
A

também punidos pelos artigos 6o, 7o ou 8o, a menos que o processo nesse outro tribunal: a)
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Tenha tido por objetivo subtrair o acusado à sua responsabilidade criminal por crimes da
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competência do Tribunal; ou b) Não tenha sido conduzido de forma independente ou imparcial,


em conformidade com as garantias de um processo equitativo reconhecidas pelo direito
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internacional, ou tenha sido conduzido de uma maneira que, no caso concreto, se revele
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incompatível com a intenção de submeter a pessoa à ação da justiça.


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GABARITO: Certo
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10. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

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Ainda no que tange aos Princípios basilares do Direito Penal, julgue o item abaixo:

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O Princípio da Proporcionalidade Penal é, hoje, visto num duplo enfoque, um positivo e outro

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negativo.

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COMENTÁRIO

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O Princípio da Proporcionalidade prega que os tipos penais devem ser adequados e necessários

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e devem se abster de utilizar meios ou recursos desproporcionais para os fins perseguidos, com

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3
o mínimo de restrição de direitos fundamentais. Em suma, proporcional é tudo que não é

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abusivo, arbitrário ou policialesco.
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Atualmente, o Princípio da Proporcionalidade é trabalhado com uma dupla face:


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• Proteção Positiva, vinculada ao Garantismo Negativo (Proibição do Excesso): significa diminuir


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ao máximo o poder punitivo estatal e aumentar ao máximo as liberdades e garantias do cidadão,


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ou seja, o poder punitivo deve ser mínimo e a garantia deve ser máxima; e
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• Proteção Negativa contra Omissões Estatais, vinculada ao Garantismo Positivo (Proibição de


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Proteção Deficiente): a liberdade individual dos cidadãos deve estar sujeita a condições mínimas
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e razoáveis a serem impostas pelo Estado, de modo a não colidir com o interesse público de
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repressão e prevenção a condutas que lesionem ou coloquem em risco de lesão os bens jurídicos
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fundamentais tutelados pelo Direito Penal.


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GABARITO: Certo
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11. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA


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No que tange aos Princípios Constitucionais Processuais Penais, julgue o item abaixo:
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O Princípio da Identidade Física do Juiz é uma garantia que impõe a obrigatoriedade de o mesmo
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magistrado que tenha presidio a instrução processual seja o signatário da sentença, o que não
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comporta exceções no âmbito penal diferentemente do processo civil.


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COMENTÁRIO

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Princípio da Identidade Física do Juiz: é uma garantia decorrente do Princípio Constitucional do

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Juiz Natural que impõe a obrigatoriedade de o mesmo magistrado que tenha presidio a instrução

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processual seja o signatário da sentença, nos termos do artigo 399, §2º, do CPP:

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Art. 399. Recebida a denúncia ou queixa, o juiz designará dia e hora para a audiência, ordenando

MA
a intimação do acusado, de seu defensor, do Ministério Público e, se for o caso, do querelante e

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do assistente.

EN
[..]

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§2º O juiz que presidiu a instrução deverá proferir a sentença.

3
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Subprincípios da Identidade Física do Juiz:
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1) Princípio da Oralidade: exige a predominância da palavra falada (depoimentos, debates,


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alegações); os depoimentos são orais, não podendo haver a substituição por outros meios, como
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as declarações particulares;
MA

2) Princípio da Concentração: impõe a concentração de toda a produção da prova em audiência;


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e
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3) Princípio da Imediatidade: é uma consequência da proximidade do juiz com a prova por ele
4E

colhida, quando procede ao interrogatório do acusado, à tomada de declarações da vítima ou à


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89

inquirição de testemunha; em razão da proximidade que haverá entre eles, o juiz reunirá
54

condições de compreender melhor a cena em que os fatos se deram, o ambiente em que o delito
50

ocorreu, bem como aferir o nível de cultura ou simplicidade dos envolvidos, o grau de
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confiabilidade e segurança das informações colhidas e etc.


A
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A regra não é absoluta, e a jurisprudência vem flexibilizando nos casos de remoção, licença,
MA

férias, interrogatório mediante precatória e etc., dependendo de cada caso concreto.


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Supremo Tribunal Federal: “Este Sodalício possui jurisprudência sedimentada no sentido de que
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o princípio da identidade física do juiz não pode ser interpretado de maneira absoluta e admite
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exceções que devem ser verificadas caso a caso. O princípio da identidade física do juiz não pode
3
89

ser interpretado de maneira absoluta e admite exceções que devem ser verificadas caso a caso,
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50

à vista, por exemplo, de promoção, remoção, convocação ou outras hipóteses de afastamento


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justificado do magistrado que presidiu a instrução criminal.” (AgRg no AREsp 1294801/SP, DJe
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01/02/2019);
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“É possível a realização de interrogatório por meio de carta precatória, na presença de defensor

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dativo, sendo certo que o princípio da identidade física do juiz não tem caráter absoluto e

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comporta relativização.” (RHC 129871 AgR, julgado em 24/05/2016);

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“O princípio da identidade física do juiz não é absoluto, devendo ser mitigado sempre que a

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sentença proferida por juiz que não presidiu a instrução criminal seja congruente com as provas

A
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produzidas sob o crivo do juiz substituído. O artigo 132 do Código de Processo Civil, aplicado

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analogicamente ao Processo Penal, conforme autorização prevista no art. 3º, do CPP, veicula

MA
exceção à regra prevista no artigo 399 do mencionado Estatuto Processual Penal, com a redação

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dada pela Lei 11.719/08, consistente na possibilidade de o feito ser sentenciado por juiz

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substituto nas hipóteses de convocação, licenciamento, afastamento, promoção ou

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aposentadoria do magistrado que presidiu a instrução criminal. O afastamento do juiz titular por

3
89
motivo de férias autoriza a prolação da sentença por seu substituto, nos termos do artigo 132 do
CPC.” (RHC 123572, julgado em 07/10/2014); 54
50
06
A

Código de Processo Civil (Antigo): Art. 132. O juiz, titular ou substituto, que concluir a audiência
EL

julgará a lide, salvo se estiver convocado, licenciado, afastado por qualquer motivo, promovido
NU

ou aposentado, casos em que passará os autos ao seu sucessor.


MA

Parágrafo único. Em qualquer hipótese, o juiz que proferir a sentença, se entender necessário,
TE

poderá mandar repetir as provas já produzidas.


NI
4E
30

Obs: Para Aury Lopes Jr., o Princípio da Identidade Física do Juiz exige, consequentemente, a
89

observância dos Subprincípios da Oralidade, da Concentração dos Atos e da Imediatidade; há um


54
50

“Encadeamento Sistêmico”, que começa com a necessidade de uma atuação direta e efetiva do
06

juiz em relação à prova oralmente produzida, sem que possa ser mediatizada através de
A
EL

interposta pessoa.
NU

Obs2: Há precedente do STF que afasta a aplicação do Princípio da Identidade Física do Juiz em
MA

procedimentos do ECA, já que possui rito próprio e a audiência é fracionada.


TE

Obs3: O Novo CPC não prevê mais o Princípio da Identidade Física do Juiz.
ENI
04

GABARITO: Errado
3
89
54
50
06
A
EL
NU

13
MA
E
IT
EN
06
A
EL
RETA FINAL

NU
MA
DELEGADO SÃO PAULO

TE
CADERNO SEMANAL DE TREINAMENTO - SEMANA 01

NI
4E
12. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

30
89
Uma das clássicas características atribuídas ao Direito Processual Penal é a instrumentalidade, ou

54
50
seja, o processo é tido como um meio de atuação e aplicação do direito material penal. Sobre o

06
tema e considerando a doutrina moderna, julgue o item abaixo:

A
EL
NU
O processo penal deve ser lido à luz da Constituição Federal e da Convenção Americana de Direitos

MA
Humanos e não ao contrário.

E
IT
EN
COMENTÁRIO

04
3
Segundo Aury Lopes Jr. “O processo penal deve ser lido à luz da Constituição federal e da

89
Convenção Americana de Direitos Humanos e não ao contrário”.
54
50
A Constituição Federal escolheu a estrutura democrática sobre a qual há que existir e se
06

desenvolver um processo penal que atenda ao devido processo legal substancial, sendo certo que
A
EL

o atendimento também deve respeitar a CADH, por seu caráter supralegal de proteção aos
NU

direitos humanos.
MA

O referido autor faz críticas sobre uma inegável crise da Teoria das Fontes, em que uma Lei
TE

Ordinária acaba valendo mais que a própria Constituição. Ora, o CPP que deveria passar por uma
NI
4E

filtragem constitucional.
30
89

GABARITO: Certo
54
50
06

13. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA


A
EL
NU

Segundo Frederico Marques, o Direito Processual Penal é o conjunto de normas e princípios que
MA

regulam a aplicação jurisdicional do Direito Penal, bem como as atividades persecutórias da Polícia
Judiciária e a estruturação dos órgãos da função jurisdicional e seus respectivos auxiliares. Sobre a
TE
NI

aplicação da Lei Processual Penal, julgue o item abaixo:


E
04
3
89

No caso de Recursos, é aplicada a Lei Processual Penal vigente ao tempo da decisão proferida que
54

será objeto de impugnação, mesmo com prazo já iniciado, desde que não estabeleça prazo menor
50

do que a nova lei.


06
A
EL
NU

14
MA
E
IT
EN
06
A
EL
RETA FINAL

NU
MA
DELEGADO SÃO PAULO

TE
CADERNO SEMANAL DE TREINAMENTO - SEMANA 01

NI
4E
30
89
54
COMENTÁRIO

50
06
Em matéria recursal, é aplicada a lei vigente ao tempo da decisão proferida que será objeto de

A
impugnação. Contudo, se já iniciado o prazo recursal, deve ser aplicada a Lei Processual Penal

EL
NU
anterior, se esta não estabelecia prazo menor. Ou seja, se a Lei Nova conferir prazo maior, será

MA
ela aplicada de imediato.

E
IT
Essa é a previsão da Lei de Introdução ao Código de Processo Penal:

EN
04
3
Art. 3º O prazo já iniciado, inclusive o estabelecido para a interposição de recurso, será regulado

89
54
pela lei anterior, se esta não prescrever prazo menor do que o fixado no Código de Processo Penal.
50
06

GABARITO: Certo
A
EL
NU

14. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA


MA
TE

De acordo com o Juiz das Garantias, incluído pelo Pacote Anticrime, julgue o item abaixo:
NI
4E
30

O preso em flagrante ou por força de mandado de prisão provisória será encaminhado à presença
89

do juiz de garantias no prazo de 24 horas, momento em que se realizará audiência com a presença
54
50

do Ministério Público e da Defensoria Pública ou de advogado constituído, sendo possível o


06

emprego de videoconferência.
A
EL
NU

COMENTÁRIO
MA

Trata-se de um dos vetos do Presidente da República derrubados pelo Congresso Nacional ao


TE

Pacote Anticrime.
ENI
04

Art. 3-B, § 1º O preso em flagrante ou por força de mandado de prisão provisória será
3
89

encaminhado à presença do juiz de garantias no prazo de 24 (vinte e quatro) horas, momento em


54
50

que se realizará audiência com a presença do Ministério Público e da Defensoria Pública ou de


06

advogado constituído, vedado o emprego de videoconferência.


A
EL
NU

15
MA
E
IT
EN
06
A
EL
RETA FINAL

NU
MA
DELEGADO SÃO PAULO

TE
CADERNO SEMANAL DE TREINAMENTO - SEMANA 01

NI
4E
GABARITO: Errado

30
89
54
50
15. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

06
A
EL
Acerca dos princípios gerais, das fontes e da interpretação da lei processual penal, bem como dos

NU
sistemas de processo penal, julgue o item abaixo:

MA
E
IT
A Constituição Federal e os princípios gerais do direito são considerados fontes formais mediatas

EN
do direito processual penal.

04
3
89
COMENTÁRIO
54
50
Fontes formais
06
A
EL

Imediatas: Constituição federal; Leis; Tratados; Convenções internacionais.


NU
MA

Mediatas: Princípios gerais do direito; Costumes; Analogia.


TE
NI

Fonte formal ou de cognição: Refere-se ao meio pelo qual uma norma jurídica é revelada no
4E

ordenamento jurídico. Essa fonte é subdividida em fontes primárias ou imediatas ou diretas e em


30
89

fontes secundárias ou mediatas ou indiretas ou supletivas.


54
50
06

Fontes primárias ou imediatas ou diretas: São aquelas aplicadas imediatamente. Consideram-se


A

fontes primárias do Processo Penal: a lei (art. 22, I da CRFB/88), entendida em sentido amplo,
EL

para incluir a própria CRFB/88; os tratados, convenções e regras de Direito Internacional (nos
NU
MA

termos do art. 1º, I do CPP e do art. 5º, §3º da CRFB/88, com a redação dada pela EC nº 45/04).
TE
NI

Fontes secundárias ou mediatas ou indiretas ou supletivas: São aquelas aplicadas na ausência


E

das fontes primárias, nos termos do art. 4º da LINDB. Consideram-se fontes secundárias do
04
3

Processo Penal: costumes, princípios gerais do direito e analogia.


89
54
50

Há séria polêmica em definir se a doutrina e a jurisprudência são fontes do Direito. Vem


06

prevalecendo o entendimento de que, na verdade, elas são formas de interpretação do Direito,


A
EL

pois não possuem efeitos obrigatórios. Entretanto, quanto à jurisprudência, há de se ressaltar


NU

16
MA
E
IT
EN
06
A
EL
RETA FINAL

NU
MA
DELEGADO SÃO PAULO

TE
CADERNO SEMANAL DE TREINAMENTO - SEMANA 01

NI
4E
que as súmulas vinculantes do STF e as decisões proferidas em controle concentrado de

30
constitucionalidade tem força obrigatória, constituindo-se assim em verdadeiras fontes do

89
Direito.

54
50
06
GABARITO: Errado

A
EL
NU
16. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

MA
E
No que tange à Lei de Interceptação Telefônica, julgue o item abaixo:

IT
EN
04
A interceptação telefônica será admitida mesmo que a prova possa ser feita por outros meios

3
89
disponíveis.
54
50
06

COMENTÁRIO
A
EL

Trata-se de medida de ultima ratio, pois, se houver outros meios de prova disponíveis, a
NU

interceptação telefônica não será cabível.


MA
TE

Art. 2° Não será admitida a interceptação de comunicações telefônicas quando ocorrer qualquer
NI

das seguintes hipóteses: II - a prova puder ser feita por outros meios disponíveis;
4E
30
89

GABARITO: Errado
54
50
06

17. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA


A
EL

No que tange à Lei de Interceptação Telefônica, julgue o item abaixo:


NU
MA
TE

A interceptação telefônica poderá ser determinada pelo representante do Ministério Público, de


NI

ofício, mediante idônea fundamentação durante a instrução criminal.


E
04
3
89

COMENTÁRIO
54
50

A interceptação telefônica só poderá ser determinada de ofício pelo Poder Judiciário OU por
06

requerimento da autoridade policial ou do MP.


A
EL
NU

17
MA
E
IT
EN
06
A
EL
RETA FINAL

NU
MA
DELEGADO SÃO PAULO

TE
CADERNO SEMANAL DE TREINAMENTO - SEMANA 01

NI
4E
Art. 3° A interceptação das comunicações telefônicas poderá ser determinada pelo juiz, de ofício

30
ou a requerimento:

89
I - da autoridade policial, na investigação criminal;

54
50
II - do representante do Ministério Público, na investigação criminal e na instrução processual

06
penal.

A
EL
NU
GABARITO: Errado

MA
E
18. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

IT
EN
04
No que tange à Lei de Interceptação Telefônica, julgue o item abaixo:

3
89
54
O juiz deverá decidir, no prazo máximo de 24 (vinte e quatro) horas, sobre o pedido de
50
06

interceptação.
A
EL
NU

COMENTÁRIO
MA

O juiz tem o prazo máximo de 24h para decidir sobre o pedido de interceptação.
TE
NI

Art. 4° (...) § 2° O juiz, no prazo máximo de vinte e quatro horas, decidirá sobre o pedido.
4E
30
89

GABARITO: Certo
54
50
06

19. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA


A
EL

No que tange à Lei de Interceptação Telefônica, julgue o item abaixo:


NU
MA
TE

Somente será admitido o pedido de interceptação telefônica feito por escrito.


E NI
04

COMENTÁRIO
3
89

Admite-se excepcionalmente o pedido verbal.


54
50
06
A
EL
NU

18
MA
E
IT
EN
06
A
EL
RETA FINAL

NU
MA
DELEGADO SÃO PAULO

TE
CADERNO SEMANAL DE TREINAMENTO - SEMANA 01

NI
4E
Art. 4° O pedido de interceptação de comunicação telefônica conterá a demonstração de que a

30
sua realização é necessária à apuração de infração penal, com indicação dos meios a serem

89
empregados.

54
50
§ 1° Excepcionalmente, o juiz poderá admitir que o pedido seja formulado verbalmente, desde

06
que estejam presentes os pressupostos que autorizem a interceptação, caso em que a concessão

A
EL
será condicionada à sua redução a termo.

NU
MA
GABARITO: Errado

E
IT
EN
20. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

04
3
89
A respeito da Lei de Interceptação Telefônica (Lei n. 9.296/96), julgue o item abaixo:
54
50
06

Será admitida a interceptação de comunicações telefônicas quando o fato investigado constituir


A

infração penal punida com pena de detenção.


EL
NU
MA

COMENTÁRIO
TE

NÃO SERÁ admitida a interceptação de comunicações telefônicas quando o fato investigado


NI

constituir infração penal punida com pena de detenção.


4E
30
89

Art. 2° Não será admitida a interceptação de comunicações telefônicas quando ocorrer qualquer
54

das seguintes hipóteses:


50
06

III - o fato investigado constituir infração penal punida, no máximo, com pena de detenção.
A
EL
NU

GABARITO: Errado
MA

21. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA


TE
ENI

A respeito dos procedimentos processuais penais, julgue o item abaixo:


04
3
89
54

As normas definidoras dos direitos e garantias fundamentais possuem aplicabilidade imediata.


50
06
A
EL
NU

19
MA
E
IT
EN
06
A
EL
RETA FINAL

NU
MA
DELEGADO SÃO PAULO

E
T
CADERNO SEMANAL DE TREINAMENTO - SEMANA 01

NI
4E
COMENTÁRIO

30
Conforme o art. 5, CF/88, § 1º: “as normas definidoras dos direitos e garantias fundamentais têm

89
aplicação imediata”.

54
50
06
GABARITO: Certo

A
EL
NU
22. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

MA
E
IT
De acordo com o Supremo Tribunal Federal, na interpretação do princípio da dignidade da

EN
pessoa humana, julgue o item abaixo:

04
3
89
A cláusula da reserva do possível pode ser invocada, pelo Poder Público, com o propósito de
54
50
inviabilizar a implementação de políticas públicas definidas na própria Constituição,
06

encontrando superável limitação na garantia constitucional do mínimo existencial, ainda que


A
EL

represente, no contexto de nosso ordenamento positivo, emanação direta do postulado da


NU

essencial dignidade da pessoa humana.


MA
TE

COMENTÁRIO
NI

O erro da assertiva encontra-se na impossibilidade da reserva do possível ser um óbice a implementação


4E

de políticas públicas definidas pela própria Constituição. Realmente as limitações orçamentárias são um
30

entrave para a efetivação dos direitos sociais. No entanto, é preciso ter em mente que o princípio da
89
54

reserva do possível não pode ser utilizado de forma indiscriminada, devendo respeitar ao menos a noção
50

do mínimo existencial.
06
A
EL

GABARITO: Errado
NU
MA

23. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA


TE
NI

Considerando o art. 5, CF, julgue o item abaixo:


E
04
3

A autorização estatutária genérica conferida à associação é suficiente para legitimar a sua


89
54

atuação em juízo na defesa de direitos de seus filiados, sendo dispensável a manifestação


50

individual do associado ou deliberação em assembleia geral da entidade.


06
A
EL
NU

20
MA
E
IT
EN
06
A
EL
RETA FINAL

NU
MA
DELEGADO SÃO PAULO

ET
CADERNO SEMANAL DE TREINAMENTO - SEMANA 01

NI
4E
COMENTÁRIO

30
A autorização estatutária genérica conferida a associação não é suficiente para legitimar a sua atuação

89
em juízo na defesa de direitos de seus filiados, sendo indispensável que a declaração expressa exigida

54
50
no inciso XXI do art. 5º da CF ('as entidades associativas, quando expressamente autorizadas, têm

06
legitimidade para representar seus filiados judicial ou extrajudicialmente') seja manifestada por ato

A
individual do associado ou por assembleia geral da entidade. (STF, Info 746/2014. RE 573.232).

EL
NU
GABARITO: Errado

MA
E
IT
24. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

EN
04
Considerando o art. 5, CF, julgue o item abaixo:

3
89
54
50
A impetração de mandado de segurança coletivo por entidade de classe em favor dos
06

associados independe da autorização destes.


A
EL
NU

COMENTÁRIO
MA

Súmula 629, STF: "A impetração de mandado de segurança coletivo por entidade de classe em favor dos
TE

associados independe da autorização destes".


NI
4E

GABARITO: Certo
30
89
54

25. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA


50
06

Considerando o art. 5, CF, julgue o item abaixo:


A
EL
NU

É inviolável o sigilo da correspondência e das comunicações telegráficas, de dados e das


MA

comunicações telefônicas, salvo, em qualquer caso, por ordem judicial, nas hipóteses e na
TE

forma que a lei estabelecer para fins de investigação criminal ou instrução processual penal.
ENI
04

COMENTÁRIO
3
89

Art. 5º, XII, CF/88: "É inviolável o sigilo da correspondência e das comunicações telegráficas, de dados e
54

das comunicações telefônicas, salvo, no último caso, por ordem judicial, nas hipóteses e na forma que a
50

lei estabelecer para fins de investigação criminal ou instrução processual penal."


06
A
EL

GABARITO: Errado
NU

21
MA
E
IT
EN
06
A
EL
RETA FINAL

NU
MA
DELEGADO SÃO PAULO

ET
CADERNO SEMANAL DE TREINAMENTO - SEMANA 01

NI
4E
30
89
54
50
06
26. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

A
EL
NU
Considerando o art. 5, CF, julgue o item abaixo:

MA
A lei estabelecerá o procedimento para desapropriação por necessidade ou utilidade pública,

E
IT
ou por interesse social, mediante justa e prévia indenização em dinheiro, se houver dano.

EN
04
3
COMENTÁRIO

89
54
Art. 5º, XXIV, CF/88: "A lei estabelecerá o procedimento para desapropriação por necessidade ou
50
utilidade pública, ou por interesse social, mediante justa e prévia indenização em dinheiro, ressalvados
06

os casos previstos nesta Constituição."


A
EL
NU

GABARITO: Errado
MA
TE

27. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA


NI
4E

Considerando o art. 5, CF, julgue o item abaixo:


30
89
54

As associações só poderão ser compulsoriamente dissolvidas mediante decisão judicial.


50
06

COMENTÁRIO
A
EL

Art. 5º, XIX, CF/88 - "as associações só poderão ser compulsoriamente dissolvidas ou ter suas atividades
NU

suspensas por decisão judicial, exigindo-se, no primeiro caso, o trânsito em julgado."


MA
TE

GABARITO: Errado
ENI
04

28. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA


3
89
54

Sobre os direito e garantias fundamentais, julgue o item abaixo:


50
06

A criação de associações e, na forma da lei, a de cooperativas, dependem de autorização, sendo


A
EL

vedada a interferência estatal em seu funcionamento.


NU

22
MA
E
IT
EN
06
A
EL
RETA FINAL

NU
MA
DELEGADO SÃO PAULO

TE
CADERNO SEMANAL DE TREINAMENTO - SEMANA 01

NI
4E
30
COMENTÁRIO

89
A criação de associações e, na forma da lei, a de cooperativas independem de autorização, conforme

54
50
art. 5° XVIII, CF.

06
A
GABARITO: Errado

EL
NU
MA
29. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

E
IT
Sobre os direito e garantias fundamentais, julgue o item abaixo:

EN
04
3
As associações só poderão ser compulsoriamente dissolvidas ou ter suas atividades suspensas

89
54
por decisão judicial, exigindo-se, no primeiro caso, o trânsito em julgado.
50
06

COMENTÁRIO
A
EL

Literalidade do art. 5, XIX, CF.


NU
MA

GABARITO: Certo
TE
NI

30. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA


4E
30
89

Sobre os direito e garantias fundamentais, julgue o item abaixo:


54
50

As entidades associativas, quando expressamente autorizadas, têm legitimidade para


06

representar seus filiados judicial ou extrajudicialmente.


A
EL
NU

COMENTÁRIO
MA

Literalidade do art. 5, XXI, CF.


TE
ENI

GABARITO: Certo
304
89

31. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA


54
50
06

Considerando o Regime Jurídico-Administrativo e suas peculiaridades, julgue o item abaixo:


A
EL
NU

23
MA
E
IT
EN
06
A
EL
RETA FINAL

NU
MA
DELEGADO SÃO PAULO

E
T
CADERNO SEMANAL DE TREINAMENTO - SEMANA 01

NI
4E
O regime jurídico-administrativo gera apenas prerrogativas para a Administração Pública.

30
89
54
COMENTÁRIO

50
A atuação da Administração Pública, em sua atividade administrativa, sofre a influência de um

06
regime próprio, denominado regime jurídico-administrativo. O referido regime gera um conjunto

A
EL
de prerrogativas e de restrições, não identificadas comumente nas relações entre particulares,

NU
que podem potencializar ou mesmo restringir as atividades da Administração.

MA
E
IT
GABARITO: Errado

EN
04
3
32. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

89
54
50
Considerando o Regime Jurídico-Administrativo e suas peculiaridades, julgue o item abaixo:
06
A
EL

O regime jurídico-administrativo é formado por princípios magnos, dos quais se originam os demais.
NU
MA

São eles: supremacia do interesse público e indisponibilidade do interesse público.


TE

COMENTÁRIO
NI
4E

Conforme Celso A. B. de Mello, o Regime jurídico-administrativo é formado por princípios magnos, em


30

função dos quais se originam todos os demais princípios que conformam a atividade administrativa. Tais
89

princípios magnos seriam: a supremacia do interesse público e indisponibilidade do interesse público.


54
50
06

GABARITO: Certo
A
EL
NU

33. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA


MA
TE

Considerando o Regime Jurídico-Administrativo e suas peculiaridades, julgue o item abaixo:


ENI
04

O princípio da supremacia do interesse público sobre o privado traz como efeito uma relação de
3
89

verticalidade, uma preponderância dos interesses defendidos pela Administração, tidos como
54
50

públicos ou gerais, daqueles interesses defendidos por particulares.


06
A
EL
NU

24
MA
E
IT
EN
06
A
EL
RETA FINAL

NU
MA
DELEGADO SÃO PAULO

TE
CADERNO SEMANAL DE TREINAMENTO - SEMANA 01

NI
4E
30
89
COMENTÁRIO

54
50
06
Traz como efeito uma relação de

A
SUPREMACIA DO INTERESSE PÚBLICO verticalidade, uma preponderância dos

EL
NU
interesses defendidos pela

MA
Administração, tidos como públicos ou

E
gerais, daqueles interesses defendidos

IT
EN
por particulares. Tal supremacia justifica

04
certa posição de superioridade da

3
Administração na prática de certos atos

89
54
e negócios jurídicos, como se dá na
50
intervenção estatal na propriedade, nas
06

cláusulas extravagantes dos SERVI,


A
EL

atributos especiais dos atos


NU

administrativos, etc.
MA

Traz como efeito a impossibilidade de


TE

INDISPONIBILIDADE DO INTERESSE livre transigência, por parte do


NI
4E

PÚBLICO Administrador, dos interesses públicos


30

tutelados. Isso porque os bens e


89

interesses não pertencem ao gestor ou


54
50

mesmo à Administração, cabendo aos


06

agentes administrativos gerenciá-los e


A
EL

conservá-los em prol da coletividade.


NU
MA
TE

GABARITO: Certo
ENI
04

34. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA


3
89
54

Considerando o Regime Jurídico-Administrativo e suas peculiaridades, julgue o item abaixo:


50
06
A
EL

O gestor público não pode livremente transigir sobre os interesses da Administração Pública.
NU

25
MA
E
IT
EN
06
A
EL
RETA FINAL

NU
MA
DELEGADO SÃO PAULO

TE
CADERNO SEMANAL DE TREINAMENTO - SEMANA 01

NI
4E
30
COMENTÁRIO

89
O princípio da indisponibilidade do interesse público impede essa livre transigência, por parte do

54
50
Administrador.

06
A
GABARITO: Certo

EL
NU
MA
35. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

E
IT
EN
Considerando o Regime Jurídico-Administrativo e suas peculiaridades, julgue o item abaixo:

04
3
89
Eventuais colisões entre o interesse público secundário e o interesse do particular, serão
54
50
solucionadas concretamente, mediante ponderação dos princípios e elementos normativos e fáticos
06

do caso concreto.
A
EL
NU

COMENTÁRIO
MA

O conceito de interesse público envolve duas concepções:


TE

Interesse da coletividade
NI

INTERESSE PÚBLICO PRIMÁRIO


4E

Interesse do estado, enquanto sujeito de


30

INTERESSE PÚBLICO SECUNDÁRIO direito.


89
54
50
06

Com a concepção de Estado Democrático de Direito, relativiza-se a preponderância do interesse público


A
EL

secundário, que representa as aspirações da administração, em detrimento dos interesses do cidadão.


NU

A verticalidade, outrora concebida pela doutrina, não pode mais justificar atuações administrativas
MA

autoritárias e arbitrárias, notadamente aquelas que conspurquem direitos individuais consagrados


TE

como fundamentais. O controle dos atos administrativos se impõe quanto há atuação do estado em
NI

confronto com os princípios e valores que norteiam o ordenamento jurídico.


E
04

Em princípio, somente o interesse público primário se apresenta como superior. Conforme explica Luís
3

Roberto Barroso, eventuais colisões entre o interesse público secundário e o interesse do particular, são
89
54

solucionadas concretamente, mediante ponderação dos princípios e elementos normativos e fáticos do


50

caso concreto.
06

Fonte: Direito Administrativo. Vol.9. Fernando F. Baltar Neto e Ronny Charles L. Torres.
A
EL
NU

26
MA
E
IT
EN
06
A
EL
RETA FINAL

NU
MA
DELEGADO SÃO PAULO

ET
CADERNO SEMANAL DE TREINAMENTO - SEMANA 01

NI
4E
GABARITO: Certo

30
89
54
36. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

50
06
Sobre os órgãos públicos, julgue o item abaixo:

A
EL
NU
MA
A doutrina e jurisprudência brasileiras adotam a teoria da representação para justificar a natureza

E
jurídica da relação entre o Estado e seus agentes.

IT
EN
04
COMENTÁRIO

3
89
A questão está errada, pois a doutrina e jurisprudência brasileiras adotam a teoria do órgão ou
da imputação volitiva, e não a teoria da representação. 54
50
06
A

Os entes da federação possuem personalidade jurídica, sendo sujeitos de direitos e obrigações


EL

no nosso ordenamento jurídico. Dessa forma, surge a necessidade de explicar como uma ficção
NU
MA

jurídica pode expressar sua vontade!


TE
NI

Existem diversas teorias que tentam explicar essa manifestação de vontade por parte do Estado.
4E

As principais teorias apresentadas pela doutrina nacional são as seguintes:


30
89
54
50

O Estado outorga a seus agentes um


06

TEORIA DO MANDATO mandato para agir em seu nome.


A
EL
NU

Críticas:
MA

• Não explica como o Estado


TE

transferiu poderes aos seus agentes.


NI

• Retira do mandante a
E
04

responsabilidades pelos atos praticados


3
89

pelo mandatário.
54

O Estado seria representado por seus


50
06

TEORIA DA REPRESENTAÇÃO agentes.


A
EL
NU

27
MA
E
IT
EN
06
A
EL
RETA FINAL

NU
MA
DELEGADO SÃO PAULO

TE
CADERNO SEMANAL DE TREINAMENTO - SEMANA 01

NI
4E
Críticas:

30
• É inconsistente nivelar o estado ao

89
incapaz, que necessita de

54
50
representação.

06
• O representado não responde por

A
EL
atos que extrapolem os poderes da

NU
representação.

MA
O Estado manifesta sua vontade por

E
TEORIA DO ÓRGÃO meio dos órgãos que integram sua

IT
EN
(OU DA IMPUTAÇÃO VOLITIVA) estrutura, de tal forma que quando os

04
agentes públicos que estão lotados nos

3
89
órgãos manifestam a sua vontade, esta
54
é atribuída ao Estado.
50
06

É a teoria mais aceita no nosso


A

ordenamento jurídico.
EL
NU
MA

GABARITO: Errado
TE
NI
4E

37. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA


30
89
54

Sobre os órgãos públicos, julgue o item abaixo:


50
06
A

Órgãos públicos são centros de competência instituídos para o desempenho de funções estatais e
EL

dotados de personalidade jurídica.


NU
MA
TE

COMENTÁRIO
NI

Segundo Helly Lopes Meirelles, órgãos públicos são centros de competência instituídos para o
E
04

desempenho de funções estatais, através de seus agentes, cuja atuação é imputada à pessoa
3

jurídica a que pertencem. Nenhum órgão possui personalidade jurídica própria. José dos Santos
89
54

Carvalho Filho, destaca que apesar dos órgãos serem entes despersonalizados, os órgãos públicos
50

representativos de poderes (ex: tribunais e casas legislativas) podem defender, em juízo, suas
06
A
EL
NU

28
MA
E
IT
EN
06
A
EL
RETA FINAL

NU
MA
DELEGADO SÃO PAULO

ET
CADERNO SEMANAL DE TREINAMENTO - SEMANA 01

NI
4E
prerrogativas constitucionais. Essa capacidade processual extraordinária é chamada de

30
personalidade judiciária.

89
54
50
GABARITO: Errado

06
A
EL
38. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

NU
MA
Sobre os órgãos públicos, julgue o item abaixo:

E
IT
EN
Os órgãos públicos são resultado da desconcentração administrativa.

04
3
89
COMENTÁRIO
54
50
A organização administrativa, tradicionalmente, se efetiva por meio de duas técnicas: a
06

desconcentração e a descentralização. Os órgãos públicos são decorrência da desconcentração,


A
EL

e não da descentralização. Vejamos:


NU
MA

Especialização de funções dentro da


TE

DESCONCENTRAÇÃO própria estrutura estatal, sem que isso


NI
4E

implique a criação de uma nova pessoa


30

jurídica. O resultado desse fenômeno é


89

a criação dos órgãos públicos dentro da


54

mesma estrutura hierárquica.


50
06

Representa a transferência da atividade


A

DESCENTRALIZAÇÃO administrativa para outra pessoa, física


EL
NU

ou jurídica, integrante ou não do


MA

aparelhamento estatal.
TE
ENI

Fontes: Direito Administrativo. Vol.9. Fernando F. Baltar Neto e Ronny Charles L. Torres. 2018.
04
3

Curso de Direito Administrativo. Rafael Carvalho Oliveira Rezende. 2017.


89
54
50

GABARITO: Certo
06
A
EL
NU

29
MA
E
IT
EN
06
A
EL
RETA FINAL

NU
MA
DELEGADO SÃO PAULO

TE
CADERNO SEMANAL DE TREINAMENTO - SEMANA 01

NI
4E
39. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

30
89
Sobre os órgãos públicos, julgue o item abaixo:

54
50
06
Conforme a teoria do mandato, o Estado outorga a seus agentes um mandato para agir em seu

A
EL
nome. Porém, tal teoria recebe crítica doutrinaria por não explicar como o Estado transferiu poderes

NU
aos seus agentes.

MA
E
IT
COMENTÁRIO

EN
04
3
O Estado outorga a seus agentes um

89
TEORIA DO MANDATO
54
mandato para agir em seu nome.
50
06

Críticas:
A
EL

• Não explica como o Estado


NU

transferiu poderes aos seus agentes.


MA

• Retira do mandante a
TE

responsabilidades pelos atos praticados


NI
4E

pelo mandatário.
30

O Estado seria representado por seus


89

TEORIA DA REPRESENTAÇÃO agentes.


54
50
06

Críticas:
A

• É inconsistente nivelar o estado ao


EL
NU

incapaz, que necessita de


MA

representação.

TE

O representado não responde por


NI

atos que extrapolem os poderes da


E
04

representação.
3

O Estado manifesta sua vontade por


89
54

TEORIA DO ÓRGÃO meio dos órgãos que integram sua


50

(OU DA IMPUTAÇÃO VOLITIVA) estrutura, de tal forma que quando os


06

agentes públicos que estão lotados nos


A
EL
NU

30
MA
E
IT
EN
06
A
EL
RETA FINAL

NU
MA
DELEGADO SÃO PAULO

ET
CADERNO SEMANAL DE TREINAMENTO - SEMANA 01

NI
4E
órgãos manifestam a sua vontade, esta

30
é atribuída ao Estado.

89
É a teoria mais aceita no nosso

54
50
ordenamento jurídico.

06
A
EL
GABARITO: Certo

NU
MA
40. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

E
IT
EN
No que concerne à organização da administração pública, julgue o item abaixo:

04
3
89
Existem diversas teorias que tratam da natureza jurídica da relação entre o Estado e seus agentes,
54
sendo que a doutrina e jurisprudência brasileiras adotam a teoria da representação.
50
06
A
EL

COMENTÁRIO
NU

A questão está errada, pois a doutrina e jurisprudência brasileiras adotam a teoria do órgão ou
MA

da imputação volitiva, e não a teoria da representação.


TE
NI

Os entes da federação possuem personalidade jurídica, sendo sujeitos de direitos e obrigações


4E

no nosso ordenamento jurídico. Dessa forma, surge a necessidade de explicar como uma ficção
30
89

jurídica pode expressar sua vontade!


54
50

Existem diversas teorias que tentam explicar essa manifestação de vontade por parte do Estado.
06

As principais teorias apresentadas pela doutrina nacional são as seguintes:


A
EL
NU

O Estado outorga a seus agentes um


MA

TEORIA DO MANDATO mandato para agir em seu nome.


TE
ENI

Críticas:
04

• Não explica como o Estado


3
89

transferiu poderes aos seus agentes.


54


50

Retira do mandante a
06

responsabilidades pelos atos praticados


A
EL

pelo mandatário.
NU

31
MA
E
IT
EN
06
A
EL
RETA FINAL

NU
MA
DELEGADO SÃO PAULO

TE
CADERNO SEMANAL DE TREINAMENTO - SEMANA 01

NI
4E
O Estado seria representado por seus

30
TEORIA DA REPRESENTAÇÃO agentes.

89
54
50
Críticas:

06
• É inconsistente nivelar o estado ao

A
EL
incapaz, que necessita de

NU
representação.

MA
• O representado não responde por

E
atos que extrapolem os poderes da

IT
EN
representação.

04
O Estado manifesta sua vontade por

3
89
TEORIA DO ÓRGÃO meio dos órgãos que integram sua
(OU DA IMPUTAÇÃO VOLITIVA) 54
estrutura, de tal forma que quando os
50
06

agentes públicos que estão lotados nos


A

órgãos manifestam a sua vontade, esta


EL
NU

é atribuída ao Estado.
MA

É a teoria mais aceita no nosso


ordenamento jurídico.
TE
NI
4E

GABARITO: Errado
30
89
54

41. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA


50
06

De acordo com a Lei n. 13.869/2019, que dispõe sobre os crimes de abuso de autoridade, julgue se
A
EL

o item a seguir configura crime de abuso de autoridade:


NU
MA

Cumprir mandado de busca e apreensão domiciliar depois das 5 h (cinco horas) e antes das 21 h
TE

(vinte e uma horas).


ENI
04
3

COMENTÁRIO
89
54

A alternativa inverte a ordem: o que a lei proíbe é a entrada antes das 5h ou após as 21h.
50
06
A
EL
NU

32
MA
E
IT
EN
06
A
EL
RETA FINAL

NU
MA
DELEGADO SÃO PAULO

TE
CADERNO SEMANAL DE TREINAMENTO - SEMANA 01

NI
4E
Art. 22, § 1º, Lei 13.869/19: Incorre na mesma pena, na forma prevista no caput deste artigo,

30
quem:

89
(...)

54
50
III - cumpre mandado de busca e apreensão domiciliar após as 21h (vinte e uma horas) ou antes

06
das 5h (cinco horas).

A
EL
NU
GABARITO: Errado

MA
E
42. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

IT
EN
04
De acordo com a Lei n. 13.869/2019, que dispõe sobre os crimes de abuso de autoridade, julgue se

3
89
o item a seguir configura crime de abuso de autoridade:
54
50
06

Permanecer em imóvel alheio ou suas dependências, sem determinação judicial, a fim de prestar
A

imediato socorro.
EL
NU
MA

COMENTÁRIO
TE

Não há crime se o ingresso for para prestar socorro.


NI
4E
30

Art. 22, § 2º, Lei 13.869/19: Não haverá crime se o ingresso for para prestar socorro (...).
89
54

GABARITO: Errado
50
06
A

43. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA


EL
NU
MA

De acordo com a Lei n. 13.869/2019, que dispõe sobre os crimes de abuso de autoridade, julgue se
o item a seguir configura crime de abuso de autoridade:
TE
NI
E
04

Ingressar, à revelia da vontade do ocupante, em imóvel alheio ou suas dependências.


3
89
54
50

COMENTÁRIO
06

É o que dispõe a Lei 13.869/19 em seu art. 22.


A
EL
NU

33
MA
E
IT
EN
06
A
EL
RETA FINAL

NU
MA
DELEGADO SÃO PAULO

TE
CADERNO SEMANAL DE TREINAMENTO - SEMANA 01

NI
4E
Art. 22, § 2º, Lei 13.869/19: Invadir ou adentrar, clandestina ou astuciosamente, ou à revelia da

30
vontade do ocupante, imóvel alheio ou suas dependências, ou nele permanecer nas mesmas

89
condições, sem determinação judicial ou fora das condições estabelecidas em lei:

54
50
Pena - detenção, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa.

06
A
EL
GABARITO: Certo

NU
MA
44. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

E
IT
EN
De acordo com a Lei n. 13.869/2019, que dispõe sobre os crimes de abuso de autoridade, julgue se

04
o item a seguir configura crime de abuso de autoridade:

3
89
54
Ingressar em imóvel alheio ou suas dependências, quando houver fundados indícios de situação de
50
06

flagrante delito.
A
EL
NU

COMENTÁRIO
MA

Não há crime se o ingresso ocorrer em razão de situação de flagrante delito.


TE
NI

Art. 22, § 2º, Lei 13.869/19: Não haverá crime (...) quando houver fundados indícios que indiquem
4E
30

a necessidade do ingresso em razão de situação de flagrante delito (...).


89
54

GABARITO: Errado
50
06
A

45. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA


EL
NU
MA

De acordo com a Lei 13.869/2019, que dispõe sobre os crimes de abuso de autoridade, julgue o item
a seguir:
TE
E NI
04

Os crimes da Lei de Abuso de Autoridade são de ação penal pública incondicionada ou condicionada
3
89

a representação.
54
50
06
A
EL
NU

34
MA
E
IT
EN
06
A
EL
RETA FINAL

NU
MA
DELEGADO SÃO PAULO

TE
CADERNO SEMANAL DE TREINAMENTO - SEMANA 01

NI
4E
COMENTÁRIO

30
Os crimes de abuso de autoridade são de ação penal pública incondicionada, admitindo-se,

89
contudo, ação privada subsidiária.

54
50
06
Art. 3º Os crimes previstos nesta Lei são de ação penal pública incondicionada.

A
EL
§ 1º Será admitida ação privada se a ação penal pública não for intentada no prazo legal, cabendo

NU
ao Ministério Público aditar a queixa, repudiá-la e oferecer denúncia substitutiva, intervir em

MA
todos os termos do processo, fornecer elementos de prova, interpor recurso e, a todo tempo, no

E
caso de negligência do querelante, retomar a ação como parte principal.

IT
EN
04
GABARITO: Errado

3
89
46. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA 54
50
06
A

De acordo com a Lei 13.869/2019, que dispõe sobre os crimes de abuso de autoridade, julgue o item
EL

a seguir:
NU
MA
TE

Faz coisa julgada em âmbito cível, assim como no administrativo-disciplinar, a sentença penal que
NI

reconhecer ter sido o ato praticado em estado de necessidade, em legítima defesa, em estrito
4E

cumprimento de dever legal ou no exercício regular de direito.


30
89
54

COMENTÁRIO
50
06

O art. 8º da Lei n. 13.869/2019 propõe uma exceção à regra da independência entre as instâncias
A

(civil, penal e administrativa), ao prever que fará coisa julgada – no âmbito cível e no
EL
NU

administrativo-disciplinar – a sentença penal que “reconhecer ter sido o ato praticado em estado
MA

de necessidade, em legítima defesa, em estrito cumprimento de dever legal ou no exercício


regular de direito”.
TE
E NI

GABARITO: Certo
04
3
89
54

47. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA


50
06

De acordo com a Lei 13.869/2019, que dispõe sobre os crimes de abuso de autoridade, julgue o item
A
EL

a seguir:
NU

35
MA
E
IT
EN
06
A
EL
RETA FINAL

NU
MA
DELEGADO SÃO PAULO

TE
CADERNO SEMANAL DE TREINAMENTO - SEMANA 01

NI
4E
30
Entre as penas restritivas de direitos, prevê-se suspensão do exercício do cargo ou da função, pelo

89
54
prazo de 1 (um) a 6 (seis) meses, com a perda dos vencimentos e das vantagens, regra que não se

50
estende aos mandatos eletivos.

06
A
EL
NU
COMENTÁRIO

MA
O art. 5º, II, da Lei n. 13.869/2019 estabelece que a referida suspensão aplica-se para (1) cargos,

E
(2) funções e (3) mandatos, pelo prazo de 1 (um) a 6 (seis) meses, com a respectiva perda dos

IT
vencimentos e das vantagens.

EN
04
3
GABARITO: Errado

89
54
50
48. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA
06
A
EL

De acordo com a Lei 13.869/2019, que dispõe sobre os crimes de abuso de autoridade, julgue o item
NU

a seguir:
MA
TE

Constitui crime de abuso de autoridade a conduta praticada pelo agente público com a finalidade
NI
4E

específica de beneficiar a si mesmo ou a terceiro.


30
89
54

COMENTÁRIO
50

O art. 1º, §1º, da Lei n. 13.869/2019 prevê que as condutas descritas na referida lei constituem
06

crime de abuso de autoridade quando praticadas pelo agente com a finalidade específica de
A
EL

prejudicar outrem ou beneficiar a si mesmo ou a terceiro, ou, ainda, por mero capricho ou
NU

satisfação pessoal.
MA
TE

GABARITO: Certo
E NI
04

49. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA


3
89
54
50

De acordo com a Lei 13.869/2019, que dispõe sobre os crimes de abuso de autoridade, julgue o item
06

a seguir:
A
EL
NU

36
MA
E
IT
EN
06
A
EL
RETA FINAL

NU
MA
DELEGADO SÃO PAULO

TE
CADERNO SEMANAL DE TREINAMENTO - SEMANA 01

NI
4E
A divergência na interpretação de lei ou na avaliação de fatos e provas não configura abuso de

30
autoridade.

89
54
50
06
A
COMENTÁRIO

EL
NU
Nos termos do art. 1º, §2º, da Lei n. 13.869/2019, “a divergência na interpretação de lei ou na

MA
avaliação de fatos e provas não configura abuso de autoridade”. Ou seja, nota-se que o

E
denominado “crime de hermenêutica” (que consiste na criminalização da interpretação que o

IT
agente público faz de uma norma) já era rechaçada pela jurisprudência e, atualmente, é vedada

EN
pela Lei de Abuso de Autoridade.

04
3
89
GABARITO: Certo
54
50
06

50. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA


A
EL
NU

De acordo com a Lei 13.869/2019, que dispõe sobre os crimes de abuso de autoridade, julgue o item
MA

a seguir:
TE
NI
4E

Entre os efeitos da condenação, estão a inabilitação para o exercício de cargo, mandato ou função
30

pública, pelo período de 1 (um) a 5 (cinco) anos; e a perda do cargo, do mandato ou da função
89

pública; os quais são condicionados à ocorrência de reincidência em crime de abuso de autoridade


54
50

e não são automáticos, devendo ser declarados motivadamente na sentença.


06
A
EL

COMENTÁRIO
NU

O art. 4º da Lei n. 13.869/2019 elenca os efeitos da condenação nos casos de crimes previstos na
MA

Lei de Abuso de Autoridade. Confira-se: “Art. 4º. São efeitos da condenação: I – tornar certa a
TE

obrigação de indenizar o dano causado pelo crime, devendo o juiz, a requerimento do ofendido,
E NI

fixar na sentença o valor mínimo para reparação dos danos causados pela infração, considerando
04

os prejuízos por ele sofridos; II – a inabilitação para o exercício de cargo, mandato ou função
3
89

pública, pelo período de 1 (um) a 5 (cinco) anos; III – a perda do cargo, do mandato ou da função
54
50

pública”. O candidato (a) deve ficar atento (a) ao que dispõe o parágrafo único do referido
06

dispositivo, que dispõe que os efeitos previstos nos incisos II e III do caput do art. 4º da Lei n.
A
EL

13.869/2019 não incidem em todo e qualquer caso, mas são condicionados à ocorrência de
NU

37
MA
E
IT
EN
06
A
EL
RETA FINAL

NU
MA
DELEGADO SÃO PAULO

TE
CADERNO SEMANAL DE TREINAMENTO - SEMANA 01

NI
4E
reincidência específica em crime de abuso de autoridade e não são automáticos, devendo ser

30
declarados motivadamente na sentença.

89
54
50
GABARITO: Certo

06
A
EL
NU
MA
E
IT
EN
04
3
89
54
50
06
A
EL
NU
MA
TE
NI
4E
30
89
54
50
06
A
EL
NU
MA
TE
ENI
04
3
89
54
50
06
A
EL
NU

38
MA
E
IT
EN

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