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Dedicação Delta - 1º Semana - Caderno de Questões e Respostas
Dedicação Delta - 1º Semana - Caderno de Questões e Respostas
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Caderno de Comentários
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1. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA
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Segundo Aníbal Bruno “o conjunto das normas jurídicas que regulam a atuação estatal nesse
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combate contra o crime, através de medidas aplicadas aos criminosos, é o Direito Penal”. Com isso,
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julgue o item abaixo:
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Na função de controle social, o direito penal se revela como uma garantia aos cidadãos de que só
E
haverá punição caso sejam praticados os fatos expressamente previstos em lei como infração penal.
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Franz von Liszt dizia: “o código penal é a magna carta do delinquente”.
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COMENTÁRIO
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A assertiva traz, na verdade, o conceito da função de garantia do Direito Penal.
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Por mais paradoxal que possa parecer, o Direito Penal tem a função de garantia. De fato, funciona
NU
como um escudo aos cidadãos, uma vez que só pode haver punição caso sejam praticados os
MA
Função de garantia - É materializada pelo princípio da legalidade (ou taxatividade). Pois esse
54
também é visto como a garantia do indivíduo contra possíveis arbitrariedades do Estado entrando
06
na esfera privada/liberdade/patrimônio sem que tenha um tipo penal prevendo aquela conduta
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como crime.
NU
MA
Função fundamentadora – Está ligada à ideia de 1ª geração dos direitos fundamentais. Nessa
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função, o princípio da legalidade não será considerado como uma garantia do indivíduo, mas sim
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como um fundamento a legitimar a atuação estatal. Assim, o Estado, através do tipo penal, vai
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direito penal o legislador seleciona as condutas que têm maior lesividade, maior relevância para
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a proteção dos bens jurídicos. Logo, o tipo penal é a materialização das escolhas que o legislador
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fez ao selecionar as condutas.
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Função indiciária - Está ligada às teorias que buscam relacionar o fato típico com a ilicitude.
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GABARITO: Errado
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2. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA
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Acerca dos aspectos introdutórios do Direito Penal, julgue o item abaixo:
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A fonte material do Direito Penal é a União e, excepcionalmente, os estados-membros.
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COMENTÁRIO
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Direito Penal. De acordo com o art. 22, I, da CF/88, essa tarefa é conferida precipuamente à União.
MA
Entretanto, com esteio no art. 22, § único, lei complementar pode autorizar os Estados-membros
TE
Fontes: GRECO, Rogério. Curso de Direito Penal. Parte Geral. Vol. 1. 23. ed. Rio de Janeiro:
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Impetus, 2021.
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https://www.migalhas.com.br/depeso/44990/fontes-do-direito-penal--necessaria-revisao-desse-
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assunto--parte-1
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GABARITO: Certo
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3. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA
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O Direito Penal objetivo é o conjunto de leis penais em vigor. Por outro lado, o Direito Penal
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subjetivo representa o direito de punir do Estado, que nasce no momento em que a lei
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incriminadora é violada.
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COMENTÁRIO
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O Direito Penal objetivo constitui-se das normas penais incriminadoras e não incriminadoras.
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Já o Direito Penal subjetivo é o direito de punir do Estado (jus puniendi).
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Fontes: GRECO, Rogério. Curso de Direito Penal. Parte Geral. Vol. 1. 23. ed. Rio de Janeiro:
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Impetus, 2021.
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https://www.migalhas.com.br/depeso/44990/fontes-do-direito-penal--necessaria-revisao-desse-
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assunto--parte-1
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GABARITO: Certo
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4. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA
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Acerca dos aspectos introdutórios do Direito Penal, julgue o item abaixo:
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O Direito Penal incriminador tem como fontes formais imediatas a lei, a doutrina e a jurisprudência.
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COMENTÁRIO
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O Direito Penal incriminador tem como fonte formal única, exclusiva e imediata a lei, já que para
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criar ou ampliar o ius puniendi a única fonte de exteriorização é a lei formal (lei ordinária ou
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Por força do nullum crimen, nulla poena sine lege nenhuma outra fonte pode criar crimes ou
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penas ou medidas de segurança ou agravar as penas (ou seja: nenhuma outra fonte pode criar ou
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Fontes: GRECO, Rogério. Curso de Direito Penal. Parte Geral. Vol. 1. 23. ed. Rio de Janeiro:
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Impetus, 2021.
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https://www.migalhas.com.br/depeso/44990/fontes-do-direito-penal--necessaria-revisao-desse-
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assunto--parte-1
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GABARITO: Certo
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5. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA
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Acerca dos aspectos introdutórios do Direito Penal, julgue o item abaixo:
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Segundo Claus Roxin, o Direito Penal tem como função a proteção de bens jurídicos imprescindíveis
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ao convívio harmônico da sociedade.
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COMENTÁRIO
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Para Roxin, a missão central do Direito Penal é a proteção de bens jurídicos. Apenas os interesses
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mais relevantes são erigidos à categoria de bens jurídicos penais, em face do caráter fragmentário
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e subsidiário do Direito Penal. Dessa forma, o Direito Penal deve atender aos reclamos da
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sociedade, levando, por consequência, a uma finalidade prática (e por isso é teleológico) de
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proteção dos bens jurídicos mais relevantes ao convívio social.
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Fontes: GRECO, Rogério. Curso de Direito Penal. Parte Geral. Vol. 1. 23. ed. Rio de Janeiro:
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Impetus, 2021.
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https://www.migalhas.com.br/depeso/44990/fontes-do-direito-penal--necessaria-revisao-desse-
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assunto--parte-1
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GABARITO: Certo
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6. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA
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Ainda no que tange aos Princípios basilares do Direito Penal, julgue o item abaixo:
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Prevalece que a utilização de Tipos Penais Abertos viola o Princípio da Legalidade, na sua vertente
do Princípio da taxatividade.
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COMENTÁRIO
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O Princípio da Taxatividade ou da Máxima Determinação exige que os tipos penais devem ser
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certos, claros e determinados de modo a permitir à população o pleno entendimento sobre o que
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é crime e o que não é. Isso impede o legislador de criar crimes vagos, ambíguos, indeterminados
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ou imprecisos, os quais não protegem o cidadão de arbitrariedade, e habilitam o juiz a realizar a
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interpretação a ponto de violar a Separação dos Poderes.
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Mas é preciso não confundir essas hipóteses com os chamados Tipos Abertos, que na verdade
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são frutos de uma técnica legislativa excepcional e que podem e devem ser valorados pelo
A
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magistrado para fins de tipificação formal e material, já que não é possível o legislador prever
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todas as formas delitivas.
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São exemplos de Tipos Abertos:
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• Elementos Descritivos do Tipo - ex.: coisa alheia móvel;
04
• Elementos Normativos do Tipo: exigem um juízo de valor empírico ou jurídico (ex.: avaliar se o
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ato é obsceno ou se a mulher é honesta); e
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• Crime Culposo: o juiz deve avaliar se a conduta se amolda aos conceitos de imprudência,
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negligência ou imperícia.
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Branco, que exigem uma complementação normativa para a perfeita adequação da conduta ao
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tipo penal.
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GABARITO: Errado
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7. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA
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Ainda no que tange aos Princípios basilares do Direito Penal, julgue o item abaixo:
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COMENTÁRIO
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O Princípio da Humanização das Penas veda a utilização de penas cruéis e respostas penais
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Penal.
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Tem previsão expressa nos artigos 1º, inciso III, e 5º, inciso XLVII, ambos da Constituição Federal,
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como também, na Declaração dos Direitos do Homem e Cidadão e na Convenção Americana de
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Direitos Humanos.
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DDHC:
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Artigo 5. Ninguém será submetido a tortura, nem a tratamento ou castigo cruel, desumano ou
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degradante.
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CADH:
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Artigo 5º. - Direito à integridade pessoal
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1. Toda pessoa tem direito de que se respeite sua integridade física, psíquica e moral.
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2. Ninguém deve ser submetido a torturas nem a penas ou tratamentos cruéis, desumanos ou
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degradantes. Toda pessoa privada da liberdade deve ser tratada com respeito devido à dignidade
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inerente ao ser humano.
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Intervenção Mínima e até mesmo o da Lesividade, sob o prisma da “danosidade social” do delito.
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GABARITO: Certo
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8. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA
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Ainda no que tange aos Princípios basilares do Direito Penal, julgue o item abaixo:
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2º na fase de execução penal, com a classificação do condenado (artigo 5º da LEP).
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Constituição Federal:
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Art. 5. [...]
06
XLVI - a lei regulará a individualização da pena e adotará, entre outras, as seguintes: a) privação
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ou restrição da liberdade; b) perda de bens; c) multa; d) prestação social alternativa; e) suspensão
NU
ou interdição de direitos;
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LEP: Art. 5º Os condenados serão classificados, segundo os seus antecedentes e personalidade,
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para orientar a individualização da execução penal.
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3
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Superior Tribunal de Justiça: “A individualização da pena, princípio haurido diretamente da
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Constituição Federal, constitui uma das mais importantes balizas do Direito Sancionador e está
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prevista, também, no art. 59 do Código Penal, o qual fixa os critérios norteadores da quantidade
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e da qualidade da sanção estatal a ser aplicada em cada caso concreto.” (HC 275.663/SP, DJe
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02/03/2015);
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individualização da pena (art. 5º, XLVI, da CF) e da regra legal contida nos arts. 59 e 68 do Código
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Quanto à aplicação da sanção, a pena deverá ser sempre individualizada para cada infrator. O juiz
54
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deve analisar todas as circunstâncias na quais o crime foi perpetrado, bem como o grau de
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culpabilidade de cada agente, pois nenhuma conduta e/ou criminoso é igual ao outro. O Princípio,
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GABARITO: Certo
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9. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA
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Ainda no que tange aos Princípios basilares do Direito Penal, julgue o item abaixo:
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Um dos desdobramentos de aplicação do Princípio da Vedação ao Bis in Idem é a impossibilidade
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de uma pessoa estar submetida a mais de uma execução relacionada à condenação penal pelo
NU
mesmo fato.
MA
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COMENTÁRIO
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Implícito na Constituição Federal, e explícito no Estatuto de Roma, o Princípio “no bis in idem”
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determina que ninguém deve ser:
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1º submetido a duplo julgamento pelo mesmo fato (aspecto processual);
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3º executado duas vezes por condenações relacionadas ao mesmo fato (aspecto execucional).
NU
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Estatuto de Roma:
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1. Salvo disposição contrária do presente Estatuto, nenhuma pessoa poderá ser julgada pelo
30
Tribunal por atos constitutivos de crimes pelos quais este já a tenha condenado ou absolvido.
89
2. Nenhuma pessoa poderá ser julgada por outro tribunal por um crime mencionado no artigo 5°,
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3. O Tribunal não poderá julgar uma pessoa que já tenha sido julgada por outro tribunal, por atos
A
também punidos pelos artigos 6o, 7o ou 8o, a menos que o processo nesse outro tribunal: a)
EL
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Tenha tido por objetivo subtrair o acusado à sua responsabilidade criminal por crimes da
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internacional, ou tenha sido conduzido de uma maneira que, no caso concreto, se revele
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GABARITO: Certo
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10. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA
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Ainda no que tange aos Princípios basilares do Direito Penal, julgue o item abaixo:
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O Princípio da Proporcionalidade Penal é, hoje, visto num duplo enfoque, um positivo e outro
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negativo.
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COMENTÁRIO
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O Princípio da Proporcionalidade prega que os tipos penais devem ser adequados e necessários
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e devem se abster de utilizar meios ou recursos desproporcionais para os fins perseguidos, com
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3
o mínimo de restrição de direitos fundamentais. Em suma, proporcional é tudo que não é
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abusivo, arbitrário ou policialesco.
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ou seja, o poder punitivo deve ser mínimo e a garantia deve ser máxima; e
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Proteção Deficiente): a liberdade individual dos cidadãos deve estar sujeita a condições mínimas
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e razoáveis a serem impostas pelo Estado, de modo a não colidir com o interesse público de
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repressão e prevenção a condutas que lesionem ou coloquem em risco de lesão os bens jurídicos
50
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GABARITO: Certo
MA
No que tange aos Princípios Constitucionais Processuais Penais, julgue o item abaixo:
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54
O Princípio da Identidade Física do Juiz é uma garantia que impõe a obrigatoriedade de o mesmo
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magistrado que tenha presidio a instrução processual seja o signatário da sentença, o que não
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COMENTÁRIO
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Princípio da Identidade Física do Juiz: é uma garantia decorrente do Princípio Constitucional do
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Juiz Natural que impõe a obrigatoriedade de o mesmo magistrado que tenha presidio a instrução
06
processual seja o signatário da sentença, nos termos do artigo 399, §2º, do CPP:
A
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NU
Art. 399. Recebida a denúncia ou queixa, o juiz designará dia e hora para a audiência, ordenando
MA
a intimação do acusado, de seu defensor, do Ministério Público e, se for o caso, do querelante e
E
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do assistente.
EN
[..]
04
§2º O juiz que presidiu a instrução deverá proferir a sentença.
3
89
54
50
Subprincípios da Identidade Física do Juiz:
06
alegações); os depoimentos são orais, não podendo haver a substituição por outros meios, como
NU
as declarações particulares;
MA
e
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3) Princípio da Imediatidade: é uma consequência da proximidade do juiz com a prova por ele
4E
inquirição de testemunha; em razão da proximidade que haverá entre eles, o juiz reunirá
54
condições de compreender melhor a cena em que os fatos se deram, o ambiente em que o delito
50
ocorreu, bem como aferir o nível de cultura ou simplicidade dos envolvidos, o grau de
06
A regra não é absoluta, e a jurisprudência vem flexibilizando nos casos de remoção, licença,
MA
Supremo Tribunal Federal: “Este Sodalício possui jurisprudência sedimentada no sentido de que
E NI
o princípio da identidade física do juiz não pode ser interpretado de maneira absoluta e admite
04
exceções que devem ser verificadas caso a caso. O princípio da identidade física do juiz não pode
3
89
ser interpretado de maneira absoluta e admite exceções que devem ser verificadas caso a caso,
54
50
justificado do magistrado que presidiu a instrução criminal.” (AgRg no AREsp 1294801/SP, DJe
A
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01/02/2019);
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“É possível a realização de interrogatório por meio de carta precatória, na presença de defensor
30
dativo, sendo certo que o princípio da identidade física do juiz não tem caráter absoluto e
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comporta relativização.” (RHC 129871 AgR, julgado em 24/05/2016);
54
50
“O princípio da identidade física do juiz não é absoluto, devendo ser mitigado sempre que a
06
sentença proferida por juiz que não presidiu a instrução criminal seja congruente com as provas
A
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produzidas sob o crivo do juiz substituído. O artigo 132 do Código de Processo Civil, aplicado
NU
analogicamente ao Processo Penal, conforme autorização prevista no art. 3º, do CPP, veicula
MA
exceção à regra prevista no artigo 399 do mencionado Estatuto Processual Penal, com a redação
E
dada pela Lei 11.719/08, consistente na possibilidade de o feito ser sentenciado por juiz
IT
EN
substituto nas hipóteses de convocação, licenciamento, afastamento, promoção ou
04
aposentadoria do magistrado que presidiu a instrução criminal. O afastamento do juiz titular por
3
89
motivo de férias autoriza a prolação da sentença por seu substituto, nos termos do artigo 132 do
CPC.” (RHC 123572, julgado em 07/10/2014); 54
50
06
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Código de Processo Civil (Antigo): Art. 132. O juiz, titular ou substituto, que concluir a audiência
EL
julgará a lide, salvo se estiver convocado, licenciado, afastado por qualquer motivo, promovido
NU
Parágrafo único. Em qualquer hipótese, o juiz que proferir a sentença, se entender necessário,
TE
Obs: Para Aury Lopes Jr., o Princípio da Identidade Física do Juiz exige, consequentemente, a
89
“Encadeamento Sistêmico”, que começa com a necessidade de uma atuação direta e efetiva do
06
juiz em relação à prova oralmente produzida, sem que possa ser mediatizada através de
A
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interposta pessoa.
NU
Obs2: Há precedente do STF que afasta a aplicação do Princípio da Identidade Física do Juiz em
MA
Obs3: O Novo CPC não prevê mais o Princípio da Identidade Física do Juiz.
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GABARITO: Errado
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12. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA
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Uma das clássicas características atribuídas ao Direito Processual Penal é a instrumentalidade, ou
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seja, o processo é tido como um meio de atuação e aplicação do direito material penal. Sobre o
06
tema e considerando a doutrina moderna, julgue o item abaixo:
A
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O processo penal deve ser lido à luz da Constituição Federal e da Convenção Americana de Direitos
MA
Humanos e não ao contrário.
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EN
COMENTÁRIO
04
3
Segundo Aury Lopes Jr. “O processo penal deve ser lido à luz da Constituição federal e da
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Convenção Americana de Direitos Humanos e não ao contrário”.
54
50
A Constituição Federal escolheu a estrutura democrática sobre a qual há que existir e se
06
desenvolver um processo penal que atenda ao devido processo legal substancial, sendo certo que
A
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o atendimento também deve respeitar a CADH, por seu caráter supralegal de proteção aos
NU
direitos humanos.
MA
O referido autor faz críticas sobre uma inegável crise da Teoria das Fontes, em que uma Lei
TE
Ordinária acaba valendo mais que a própria Constituição. Ora, o CPP que deveria passar por uma
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4E
filtragem constitucional.
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GABARITO: Certo
54
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06
Segundo Frederico Marques, o Direito Processual Penal é o conjunto de normas e princípios que
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regulam a aplicação jurisdicional do Direito Penal, bem como as atividades persecutórias da Polícia
Judiciária e a estruturação dos órgãos da função jurisdicional e seus respectivos auxiliares. Sobre a
TE
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No caso de Recursos, é aplicada a Lei Processual Penal vigente ao tempo da decisão proferida que
54
será objeto de impugnação, mesmo com prazo já iniciado, desde que não estabeleça prazo menor
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COMENTÁRIO
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Em matéria recursal, é aplicada a lei vigente ao tempo da decisão proferida que será objeto de
A
impugnação. Contudo, se já iniciado o prazo recursal, deve ser aplicada a Lei Processual Penal
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NU
anterior, se esta não estabelecia prazo menor. Ou seja, se a Lei Nova conferir prazo maior, será
MA
ela aplicada de imediato.
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Essa é a previsão da Lei de Introdução ao Código de Processo Penal:
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3
Art. 3º O prazo já iniciado, inclusive o estabelecido para a interposição de recurso, será regulado
89
54
pela lei anterior, se esta não prescrever prazo menor do que o fixado no Código de Processo Penal.
50
06
GABARITO: Certo
A
EL
NU
De acordo com o Juiz das Garantias, incluído pelo Pacote Anticrime, julgue o item abaixo:
NI
4E
30
O preso em flagrante ou por força de mandado de prisão provisória será encaminhado à presença
89
do juiz de garantias no prazo de 24 horas, momento em que se realizará audiência com a presença
54
50
emprego de videoconferência.
A
EL
NU
COMENTÁRIO
MA
Pacote Anticrime.
ENI
04
Art. 3-B, § 1º O preso em flagrante ou por força de mandado de prisão provisória será
3
89
15
MA
E
IT
EN
06
A
EL
RETA FINAL
NU
MA
DELEGADO SÃO PAULO
TE
CADERNO SEMANAL DE TREINAMENTO - SEMANA 01
NI
4E
GABARITO: Errado
30
89
54
50
15. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA
06
A
EL
Acerca dos princípios gerais, das fontes e da interpretação da lei processual penal, bem como dos
NU
sistemas de processo penal, julgue o item abaixo:
MA
E
IT
A Constituição Federal e os princípios gerais do direito são considerados fontes formais mediatas
EN
do direito processual penal.
04
3
89
COMENTÁRIO
54
50
Fontes formais
06
A
EL
Fonte formal ou de cognição: Refere-se ao meio pelo qual uma norma jurídica é revelada no
4E
fontes primárias do Processo Penal: a lei (art. 22, I da CRFB/88), entendida em sentido amplo,
EL
para incluir a própria CRFB/88; os tratados, convenções e regras de Direito Internacional (nos
NU
MA
termos do art. 1º, I do CPP e do art. 5º, §3º da CRFB/88, com a redação dada pela EC nº 45/04).
TE
NI
das fontes primárias, nos termos do art. 4º da LINDB. Consideram-se fontes secundárias do
04
3
16
MA
E
IT
EN
06
A
EL
RETA FINAL
NU
MA
DELEGADO SÃO PAULO
TE
CADERNO SEMANAL DE TREINAMENTO - SEMANA 01
NI
4E
que as súmulas vinculantes do STF e as decisões proferidas em controle concentrado de
30
constitucionalidade tem força obrigatória, constituindo-se assim em verdadeiras fontes do
89
Direito.
54
50
06
GABARITO: Errado
A
EL
NU
16. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA
MA
E
No que tange à Lei de Interceptação Telefônica, julgue o item abaixo:
IT
EN
04
A interceptação telefônica será admitida mesmo que a prova possa ser feita por outros meios
3
89
disponíveis.
54
50
06
COMENTÁRIO
A
EL
Trata-se de medida de ultima ratio, pois, se houver outros meios de prova disponíveis, a
NU
Art. 2° Não será admitida a interceptação de comunicações telefônicas quando ocorrer qualquer
NI
das seguintes hipóteses: II - a prova puder ser feita por outros meios disponíveis;
4E
30
89
GABARITO: Errado
54
50
06
COMENTÁRIO
54
50
A interceptação telefônica só poderá ser determinada de ofício pelo Poder Judiciário OU por
06
17
MA
E
IT
EN
06
A
EL
RETA FINAL
NU
MA
DELEGADO SÃO PAULO
TE
CADERNO SEMANAL DE TREINAMENTO - SEMANA 01
NI
4E
Art. 3° A interceptação das comunicações telefônicas poderá ser determinada pelo juiz, de ofício
30
ou a requerimento:
89
I - da autoridade policial, na investigação criminal;
54
50
II - do representante do Ministério Público, na investigação criminal e na instrução processual
06
penal.
A
EL
NU
GABARITO: Errado
MA
E
18. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA
IT
EN
04
No que tange à Lei de Interceptação Telefônica, julgue o item abaixo:
3
89
54
O juiz deverá decidir, no prazo máximo de 24 (vinte e quatro) horas, sobre o pedido de
50
06
interceptação.
A
EL
NU
COMENTÁRIO
MA
O juiz tem o prazo máximo de 24h para decidir sobre o pedido de interceptação.
TE
NI
Art. 4° (...) § 2° O juiz, no prazo máximo de vinte e quatro horas, decidirá sobre o pedido.
4E
30
89
GABARITO: Certo
54
50
06
COMENTÁRIO
3
89
18
MA
E
IT
EN
06
A
EL
RETA FINAL
NU
MA
DELEGADO SÃO PAULO
TE
CADERNO SEMANAL DE TREINAMENTO - SEMANA 01
NI
4E
Art. 4° O pedido de interceptação de comunicação telefônica conterá a demonstração de que a
30
sua realização é necessária à apuração de infração penal, com indicação dos meios a serem
89
empregados.
54
50
§ 1° Excepcionalmente, o juiz poderá admitir que o pedido seja formulado verbalmente, desde
06
que estejam presentes os pressupostos que autorizem a interceptação, caso em que a concessão
A
EL
será condicionada à sua redução a termo.
NU
MA
GABARITO: Errado
E
IT
EN
20. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA
04
3
89
A respeito da Lei de Interceptação Telefônica (Lei n. 9.296/96), julgue o item abaixo:
54
50
06
COMENTÁRIO
TE
Art. 2° Não será admitida a interceptação de comunicações telefônicas quando ocorrer qualquer
54
III - o fato investigado constituir infração penal punida, no máximo, com pena de detenção.
A
EL
NU
GABARITO: Errado
MA
19
MA
E
IT
EN
06
A
EL
RETA FINAL
NU
MA
DELEGADO SÃO PAULO
E
T
CADERNO SEMANAL DE TREINAMENTO - SEMANA 01
NI
4E
COMENTÁRIO
30
Conforme o art. 5, CF/88, § 1º: “as normas definidoras dos direitos e garantias fundamentais têm
89
aplicação imediata”.
54
50
06
GABARITO: Certo
A
EL
NU
22. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA
MA
E
IT
De acordo com o Supremo Tribunal Federal, na interpretação do princípio da dignidade da
EN
pessoa humana, julgue o item abaixo:
04
3
89
A cláusula da reserva do possível pode ser invocada, pelo Poder Público, com o propósito de
54
50
inviabilizar a implementação de políticas públicas definidas na própria Constituição,
06
COMENTÁRIO
NI
de políticas públicas definidas pela própria Constituição. Realmente as limitações orçamentárias são um
30
entrave para a efetivação dos direitos sociais. No entanto, é preciso ter em mente que o princípio da
89
54
reserva do possível não pode ser utilizado de forma indiscriminada, devendo respeitar ao menos a noção
50
do mínimo existencial.
06
A
EL
GABARITO: Errado
NU
MA
20
MA
E
IT
EN
06
A
EL
RETA FINAL
NU
MA
DELEGADO SÃO PAULO
ET
CADERNO SEMANAL DE TREINAMENTO - SEMANA 01
NI
4E
COMENTÁRIO
30
A autorização estatutária genérica conferida a associação não é suficiente para legitimar a sua atuação
89
em juízo na defesa de direitos de seus filiados, sendo indispensável que a declaração expressa exigida
54
50
no inciso XXI do art. 5º da CF ('as entidades associativas, quando expressamente autorizadas, têm
06
legitimidade para representar seus filiados judicial ou extrajudicialmente') seja manifestada por ato
A
individual do associado ou por assembleia geral da entidade. (STF, Info 746/2014. RE 573.232).
EL
NU
GABARITO: Errado
MA
E
IT
24. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA
EN
04
Considerando o art. 5, CF, julgue o item abaixo:
3
89
54
50
A impetração de mandado de segurança coletivo por entidade de classe em favor dos
06
COMENTÁRIO
MA
Súmula 629, STF: "A impetração de mandado de segurança coletivo por entidade de classe em favor dos
TE
GABARITO: Certo
30
89
54
comunicações telefônicas, salvo, em qualquer caso, por ordem judicial, nas hipóteses e na
TE
forma que a lei estabelecer para fins de investigação criminal ou instrução processual penal.
ENI
04
COMENTÁRIO
3
89
Art. 5º, XII, CF/88: "É inviolável o sigilo da correspondência e das comunicações telegráficas, de dados e
54
das comunicações telefônicas, salvo, no último caso, por ordem judicial, nas hipóteses e na forma que a
50
GABARITO: Errado
NU
21
MA
E
IT
EN
06
A
EL
RETA FINAL
NU
MA
DELEGADO SÃO PAULO
ET
CADERNO SEMANAL DE TREINAMENTO - SEMANA 01
NI
4E
30
89
54
50
06
26. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA
A
EL
NU
Considerando o art. 5, CF, julgue o item abaixo:
MA
A lei estabelecerá o procedimento para desapropriação por necessidade ou utilidade pública,
E
IT
ou por interesse social, mediante justa e prévia indenização em dinheiro, se houver dano.
EN
04
3
COMENTÁRIO
89
54
Art. 5º, XXIV, CF/88: "A lei estabelecerá o procedimento para desapropriação por necessidade ou
50
utilidade pública, ou por interesse social, mediante justa e prévia indenização em dinheiro, ressalvados
06
GABARITO: Errado
MA
TE
COMENTÁRIO
A
EL
Art. 5º, XIX, CF/88 - "as associações só poderão ser compulsoriamente dissolvidas ou ter suas atividades
NU
GABARITO: Errado
ENI
04
22
MA
E
IT
EN
06
A
EL
RETA FINAL
NU
MA
DELEGADO SÃO PAULO
TE
CADERNO SEMANAL DE TREINAMENTO - SEMANA 01
NI
4E
30
COMENTÁRIO
89
A criação de associações e, na forma da lei, a de cooperativas independem de autorização, conforme
54
50
art. 5° XVIII, CF.
06
A
GABARITO: Errado
EL
NU
MA
29. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA
E
IT
Sobre os direito e garantias fundamentais, julgue o item abaixo:
EN
04
3
As associações só poderão ser compulsoriamente dissolvidas ou ter suas atividades suspensas
89
54
por decisão judicial, exigindo-se, no primeiro caso, o trânsito em julgado.
50
06
COMENTÁRIO
A
EL
GABARITO: Certo
TE
NI
COMENTÁRIO
MA
GABARITO: Certo
304
89
23
MA
E
IT
EN
06
A
EL
RETA FINAL
NU
MA
DELEGADO SÃO PAULO
E
T
CADERNO SEMANAL DE TREINAMENTO - SEMANA 01
NI
4E
O regime jurídico-administrativo gera apenas prerrogativas para a Administração Pública.
30
89
54
COMENTÁRIO
50
A atuação da Administração Pública, em sua atividade administrativa, sofre a influência de um
06
regime próprio, denominado regime jurídico-administrativo. O referido regime gera um conjunto
A
EL
de prerrogativas e de restrições, não identificadas comumente nas relações entre particulares,
NU
que podem potencializar ou mesmo restringir as atividades da Administração.
MA
E
IT
GABARITO: Errado
EN
04
3
32. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA
89
54
50
Considerando o Regime Jurídico-Administrativo e suas peculiaridades, julgue o item abaixo:
06
A
EL
O regime jurídico-administrativo é formado por princípios magnos, dos quais se originam os demais.
NU
MA
COMENTÁRIO
NI
4E
função dos quais se originam todos os demais princípios que conformam a atividade administrativa. Tais
89
GABARITO: Certo
A
EL
NU
O princípio da supremacia do interesse público sobre o privado traz como efeito uma relação de
3
89
verticalidade, uma preponderância dos interesses defendidos pela Administração, tidos como
54
50
24
MA
E
IT
EN
06
A
EL
RETA FINAL
NU
MA
DELEGADO SÃO PAULO
TE
CADERNO SEMANAL DE TREINAMENTO - SEMANA 01
NI
4E
30
89
COMENTÁRIO
54
50
06
Traz como efeito uma relação de
A
SUPREMACIA DO INTERESSE PÚBLICO verticalidade, uma preponderância dos
EL
NU
interesses defendidos pela
MA
Administração, tidos como públicos ou
E
gerais, daqueles interesses defendidos
IT
EN
por particulares. Tal supremacia justifica
04
certa posição de superioridade da
3
Administração na prática de certos atos
89
54
e negócios jurídicos, como se dá na
50
intervenção estatal na propriedade, nas
06
administrativos, etc.
MA
GABARITO: Certo
ENI
04
O gestor público não pode livremente transigir sobre os interesses da Administração Pública.
NU
25
MA
E
IT
EN
06
A
EL
RETA FINAL
NU
MA
DELEGADO SÃO PAULO
TE
CADERNO SEMANAL DE TREINAMENTO - SEMANA 01
NI
4E
30
COMENTÁRIO
89
O princípio da indisponibilidade do interesse público impede essa livre transigência, por parte do
54
50
Administrador.
06
A
GABARITO: Certo
EL
NU
MA
35. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA
E
IT
EN
Considerando o Regime Jurídico-Administrativo e suas peculiaridades, julgue o item abaixo:
04
3
89
Eventuais colisões entre o interesse público secundário e o interesse do particular, serão
54
50
solucionadas concretamente, mediante ponderação dos princípios e elementos normativos e fáticos
06
do caso concreto.
A
EL
NU
COMENTÁRIO
MA
Interesse da coletividade
NI
A verticalidade, outrora concebida pela doutrina, não pode mais justificar atuações administrativas
MA
como fundamentais. O controle dos atos administrativos se impõe quanto há atuação do estado em
NI
Em princípio, somente o interesse público primário se apresenta como superior. Conforme explica Luís
3
Roberto Barroso, eventuais colisões entre o interesse público secundário e o interesse do particular, são
89
54
caso concreto.
06
Fonte: Direito Administrativo. Vol.9. Fernando F. Baltar Neto e Ronny Charles L. Torres.
A
EL
NU
26
MA
E
IT
EN
06
A
EL
RETA FINAL
NU
MA
DELEGADO SÃO PAULO
ET
CADERNO SEMANAL DE TREINAMENTO - SEMANA 01
NI
4E
GABARITO: Certo
30
89
54
36. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA
50
06
Sobre os órgãos públicos, julgue o item abaixo:
A
EL
NU
MA
A doutrina e jurisprudência brasileiras adotam a teoria da representação para justificar a natureza
E
jurídica da relação entre o Estado e seus agentes.
IT
EN
04
COMENTÁRIO
3
89
A questão está errada, pois a doutrina e jurisprudência brasileiras adotam a teoria do órgão ou
da imputação volitiva, e não a teoria da representação. 54
50
06
A
no nosso ordenamento jurídico. Dessa forma, surge a necessidade de explicar como uma ficção
NU
MA
Existem diversas teorias que tentam explicar essa manifestação de vontade por parte do Estado.
4E
Críticas:
MA
• Retira do mandante a
E
04
pelo mandatário.
54
27
MA
E
IT
EN
06
A
EL
RETA FINAL
NU
MA
DELEGADO SÃO PAULO
TE
CADERNO SEMANAL DE TREINAMENTO - SEMANA 01
NI
4E
Críticas:
30
• É inconsistente nivelar o estado ao
89
incapaz, que necessita de
54
50
representação.
06
• O representado não responde por
A
EL
atos que extrapolem os poderes da
NU
representação.
MA
O Estado manifesta sua vontade por
E
TEORIA DO ÓRGÃO meio dos órgãos que integram sua
IT
EN
(OU DA IMPUTAÇÃO VOLITIVA) estrutura, de tal forma que quando os
04
agentes públicos que estão lotados nos
3
89
órgãos manifestam a sua vontade, esta
54
é atribuída ao Estado.
50
06
ordenamento jurídico.
EL
NU
MA
GABARITO: Errado
TE
NI
4E
Órgãos públicos são centros de competência instituídos para o desempenho de funções estatais e
EL
COMENTÁRIO
NI
Segundo Helly Lopes Meirelles, órgãos públicos são centros de competência instituídos para o
E
04
desempenho de funções estatais, através de seus agentes, cuja atuação é imputada à pessoa
3
jurídica a que pertencem. Nenhum órgão possui personalidade jurídica própria. José dos Santos
89
54
Carvalho Filho, destaca que apesar dos órgãos serem entes despersonalizados, os órgãos públicos
50
representativos de poderes (ex: tribunais e casas legislativas) podem defender, em juízo, suas
06
A
EL
NU
28
MA
E
IT
EN
06
A
EL
RETA FINAL
NU
MA
DELEGADO SÃO PAULO
ET
CADERNO SEMANAL DE TREINAMENTO - SEMANA 01
NI
4E
prerrogativas constitucionais. Essa capacidade processual extraordinária é chamada de
30
personalidade judiciária.
89
54
50
GABARITO: Errado
06
A
EL
38. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA
NU
MA
Sobre os órgãos públicos, julgue o item abaixo:
E
IT
EN
Os órgãos públicos são resultado da desconcentração administrativa.
04
3
89
COMENTÁRIO
54
50
A organização administrativa, tradicionalmente, se efetiva por meio de duas técnicas: a
06
aparelhamento estatal.
TE
ENI
Fontes: Direito Administrativo. Vol.9. Fernando F. Baltar Neto e Ronny Charles L. Torres. 2018.
04
3
GABARITO: Certo
06
A
EL
NU
29
MA
E
IT
EN
06
A
EL
RETA FINAL
NU
MA
DELEGADO SÃO PAULO
TE
CADERNO SEMANAL DE TREINAMENTO - SEMANA 01
NI
4E
39. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA
30
89
Sobre os órgãos públicos, julgue o item abaixo:
54
50
06
Conforme a teoria do mandato, o Estado outorga a seus agentes um mandato para agir em seu
A
EL
nome. Porém, tal teoria recebe crítica doutrinaria por não explicar como o Estado transferiu poderes
NU
aos seus agentes.
MA
E
IT
COMENTÁRIO
EN
04
3
O Estado outorga a seus agentes um
89
TEORIA DO MANDATO
54
mandato para agir em seu nome.
50
06
Críticas:
A
EL
• Retira do mandante a
TE
pelo mandatário.
30
Críticas:
A
representação.
•
TE
representação.
3
30
MA
E
IT
EN
06
A
EL
RETA FINAL
NU
MA
DELEGADO SÃO PAULO
ET
CADERNO SEMANAL DE TREINAMENTO - SEMANA 01
NI
4E
órgãos manifestam a sua vontade, esta
30
é atribuída ao Estado.
89
É a teoria mais aceita no nosso
54
50
ordenamento jurídico.
06
A
EL
GABARITO: Certo
NU
MA
40. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA
E
IT
EN
No que concerne à organização da administração pública, julgue o item abaixo:
04
3
89
Existem diversas teorias que tratam da natureza jurídica da relação entre o Estado e seus agentes,
54
sendo que a doutrina e jurisprudência brasileiras adotam a teoria da representação.
50
06
A
EL
COMENTÁRIO
NU
A questão está errada, pois a doutrina e jurisprudência brasileiras adotam a teoria do órgão ou
MA
no nosso ordenamento jurídico. Dessa forma, surge a necessidade de explicar como uma ficção
30
89
Existem diversas teorias que tentam explicar essa manifestação de vontade por parte do Estado.
06
Críticas:
04
•
50
Retira do mandante a
06
pelo mandatário.
NU
31
MA
E
IT
EN
06
A
EL
RETA FINAL
NU
MA
DELEGADO SÃO PAULO
TE
CADERNO SEMANAL DE TREINAMENTO - SEMANA 01
NI
4E
O Estado seria representado por seus
30
TEORIA DA REPRESENTAÇÃO agentes.
89
54
50
Críticas:
06
• É inconsistente nivelar o estado ao
A
EL
incapaz, que necessita de
NU
representação.
MA
• O representado não responde por
E
atos que extrapolem os poderes da
IT
EN
representação.
04
O Estado manifesta sua vontade por
3
89
TEORIA DO ÓRGÃO meio dos órgãos que integram sua
(OU DA IMPUTAÇÃO VOLITIVA) 54
estrutura, de tal forma que quando os
50
06
é atribuída ao Estado.
MA
GABARITO: Errado
30
89
54
De acordo com a Lei n. 13.869/2019, que dispõe sobre os crimes de abuso de autoridade, julgue se
A
EL
Cumprir mandado de busca e apreensão domiciliar depois das 5 h (cinco horas) e antes das 21 h
TE
COMENTÁRIO
89
54
A alternativa inverte a ordem: o que a lei proíbe é a entrada antes das 5h ou após as 21h.
50
06
A
EL
NU
32
MA
E
IT
EN
06
A
EL
RETA FINAL
NU
MA
DELEGADO SÃO PAULO
TE
CADERNO SEMANAL DE TREINAMENTO - SEMANA 01
NI
4E
Art. 22, § 1º, Lei 13.869/19: Incorre na mesma pena, na forma prevista no caput deste artigo,
30
quem:
89
(...)
54
50
III - cumpre mandado de busca e apreensão domiciliar após as 21h (vinte e uma horas) ou antes
06
das 5h (cinco horas).
A
EL
NU
GABARITO: Errado
MA
E
42. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA
IT
EN
04
De acordo com a Lei n. 13.869/2019, que dispõe sobre os crimes de abuso de autoridade, julgue se
3
89
o item a seguir configura crime de abuso de autoridade:
54
50
06
Permanecer em imóvel alheio ou suas dependências, sem determinação judicial, a fim de prestar
A
imediato socorro.
EL
NU
MA
COMENTÁRIO
TE
Art. 22, § 2º, Lei 13.869/19: Não haverá crime se o ingresso for para prestar socorro (...).
89
54
GABARITO: Errado
50
06
A
De acordo com a Lei n. 13.869/2019, que dispõe sobre os crimes de abuso de autoridade, julgue se
o item a seguir configura crime de abuso de autoridade:
TE
NI
E
04
COMENTÁRIO
06
33
MA
E
IT
EN
06
A
EL
RETA FINAL
NU
MA
DELEGADO SÃO PAULO
TE
CADERNO SEMANAL DE TREINAMENTO - SEMANA 01
NI
4E
Art. 22, § 2º, Lei 13.869/19: Invadir ou adentrar, clandestina ou astuciosamente, ou à revelia da
30
vontade do ocupante, imóvel alheio ou suas dependências, ou nele permanecer nas mesmas
89
condições, sem determinação judicial ou fora das condições estabelecidas em lei:
54
50
Pena - detenção, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa.
06
A
EL
GABARITO: Certo
NU
MA
44. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA
E
IT
EN
De acordo com a Lei n. 13.869/2019, que dispõe sobre os crimes de abuso de autoridade, julgue se
04
o item a seguir configura crime de abuso de autoridade:
3
89
54
Ingressar em imóvel alheio ou suas dependências, quando houver fundados indícios de situação de
50
06
flagrante delito.
A
EL
NU
COMENTÁRIO
MA
Art. 22, § 2º, Lei 13.869/19: Não haverá crime (...) quando houver fundados indícios que indiquem
4E
30
GABARITO: Errado
50
06
A
De acordo com a Lei 13.869/2019, que dispõe sobre os crimes de abuso de autoridade, julgue o item
a seguir:
TE
E NI
04
Os crimes da Lei de Abuso de Autoridade são de ação penal pública incondicionada ou condicionada
3
89
a representação.
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Os crimes de abuso de autoridade são de ação penal pública incondicionada, admitindo-se,
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contudo, ação privada subsidiária.
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Art. 3º Os crimes previstos nesta Lei são de ação penal pública incondicionada.
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§ 1º Será admitida ação privada se a ação penal pública não for intentada no prazo legal, cabendo
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ao Ministério Público aditar a queixa, repudiá-la e oferecer denúncia substitutiva, intervir em
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todos os termos do processo, fornecer elementos de prova, interpor recurso e, a todo tempo, no
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caso de negligência do querelante, retomar a ação como parte principal.
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GABARITO: Errado
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46. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA 54
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De acordo com a Lei 13.869/2019, que dispõe sobre os crimes de abuso de autoridade, julgue o item
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a seguir:
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Faz coisa julgada em âmbito cível, assim como no administrativo-disciplinar, a sentença penal que
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reconhecer ter sido o ato praticado em estado de necessidade, em legítima defesa, em estrito
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COMENTÁRIO
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O art. 8º da Lei n. 13.869/2019 propõe uma exceção à regra da independência entre as instâncias
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(civil, penal e administrativa), ao prever que fará coisa julgada – no âmbito cível e no
EL
NU
administrativo-disciplinar – a sentença penal que “reconhecer ter sido o ato praticado em estado
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GABARITO: Certo
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3
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De acordo com a Lei 13.869/2019, que dispõe sobre os crimes de abuso de autoridade, julgue o item
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a seguir:
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Entre as penas restritivas de direitos, prevê-se suspensão do exercício do cargo ou da função, pelo
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prazo de 1 (um) a 6 (seis) meses, com a perda dos vencimentos e das vantagens, regra que não se
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estende aos mandatos eletivos.
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COMENTÁRIO
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O art. 5º, II, da Lei n. 13.869/2019 estabelece que a referida suspensão aplica-se para (1) cargos,
E
(2) funções e (3) mandatos, pelo prazo de 1 (um) a 6 (seis) meses, com a respectiva perda dos
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vencimentos e das vantagens.
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3
GABARITO: Errado
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48. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA
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De acordo com a Lei 13.869/2019, que dispõe sobre os crimes de abuso de autoridade, julgue o item
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a seguir:
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Constitui crime de abuso de autoridade a conduta praticada pelo agente público com a finalidade
NI
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COMENTÁRIO
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O art. 1º, §1º, da Lei n. 13.869/2019 prevê que as condutas descritas na referida lei constituem
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crime de abuso de autoridade quando praticadas pelo agente com a finalidade específica de
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prejudicar outrem ou beneficiar a si mesmo ou a terceiro, ou, ainda, por mero capricho ou
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satisfação pessoal.
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GABARITO: Certo
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De acordo com a Lei 13.869/2019, que dispõe sobre os crimes de abuso de autoridade, julgue o item
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a seguir:
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A divergência na interpretação de lei ou na avaliação de fatos e provas não configura abuso de
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autoridade.
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COMENTÁRIO
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Nos termos do art. 1º, §2º, da Lei n. 13.869/2019, “a divergência na interpretação de lei ou na
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avaliação de fatos e provas não configura abuso de autoridade”. Ou seja, nota-se que o
E
denominado “crime de hermenêutica” (que consiste na criminalização da interpretação que o
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agente público faz de uma norma) já era rechaçada pela jurisprudência e, atualmente, é vedada
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pela Lei de Abuso de Autoridade.
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GABARITO: Certo
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De acordo com a Lei 13.869/2019, que dispõe sobre os crimes de abuso de autoridade, julgue o item
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a seguir:
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Entre os efeitos da condenação, estão a inabilitação para o exercício de cargo, mandato ou função
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pública, pelo período de 1 (um) a 5 (cinco) anos; e a perda do cargo, do mandato ou da função
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COMENTÁRIO
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O art. 4º da Lei n. 13.869/2019 elenca os efeitos da condenação nos casos de crimes previstos na
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Lei de Abuso de Autoridade. Confira-se: “Art. 4º. São efeitos da condenação: I – tornar certa a
TE
obrigação de indenizar o dano causado pelo crime, devendo o juiz, a requerimento do ofendido,
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fixar na sentença o valor mínimo para reparação dos danos causados pela infração, considerando
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os prejuízos por ele sofridos; II – a inabilitação para o exercício de cargo, mandato ou função
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pública, pelo período de 1 (um) a 5 (cinco) anos; III – a perda do cargo, do mandato ou da função
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pública”. O candidato (a) deve ficar atento (a) ao que dispõe o parágrafo único do referido
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dispositivo, que dispõe que os efeitos previstos nos incisos II e III do caput do art. 4º da Lei n.
A
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13.869/2019 não incidem em todo e qualquer caso, mas são condicionados à ocorrência de
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reincidência específica em crime de abuso de autoridade e não são automáticos, devendo ser
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declarados motivadamente na sentença.
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GABARITO: Certo
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