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Atualmente uma grande confusão tem tomado conta dos homens. E em muitos casos o que era errado
foi promovido a certo e o certo perdeu seu lugar. Esta inversão tem o patrocínio do maligno, que
deseja a desgraça da humanidade.
E muitos incautos, no calor das convicções desta terra, levantam-se contra governos e autoridades
constituídas. Com palavras e atos de rebeldia, tornando-se alvos de punição.
O objetivo deste texto é mostrar a visão bíblica em relação às autoridades e a nossa forma de
submissão às mesma.
Quando Paulo lá pelos idos do ano 62 dC escreveu ao povo de Filipos, afirmando que a nossa
verdadeira pátria está nos céus (Fp 3.20) não estava aconselhando ou mesmo autorizando ao povo
rebelar-se contra o governo e demais autoridades. Na verdade, entende-se que para ser cidadão dos
céus e preciso ser segundo o coração do Senhor Jesus, observando e praticando seus ensinamentos.
Exemplo fortíssimo de patriotismo nos é dado pelo povo judeu. A enxergamos nos reinos antigos,
onde defendiam a pátria com todo vigor, inclusive se preciso dando a vida. Neste caso em especial,
havia um sincronismo, o zelo pela pátria esta intrinsecamente ligado ao amor a Deus (2Sm 10.12; Sl
137.1; Is 66.10), já que reconheciam o governo de Deus (teocracia) sobre suas vidas. Governo este que
era manifestado na direção de homens, primeiros os juízes e em seguida os reis. Os profetas eram elos
de ligação com o Senhor, estes homens puros, santos recebiam e transmitiam a vontade do Senhor aos
governantes.
Vivemos em uma nação com leis e direitos e devemos submissão àqueles que estão incumbidos de
administrar este grande e abençoado país. Infelizmente nossa nação não é dirigida segundo a
orientação do Espírito Santo e certamente não teremos governantes nesta condição, pois a nossa
forma de governo não possibilita tal. Resta-nos, portanto, orarmos, jejuarmos e sermos fieis ao Mestre.
“Lembra-lhes que se sujeitem aos que governam, às autoridades; sejam obedientes… não difamem a
ninguém… sejam cordatos… para com todos os homens.” Tt 3.1,2
“Todo homem esteja sujeito às autoridades superiores; porque não há autoridade que não proceda de
Deus; e as autoridades que existem foram por ele instituídas. De modo que aquele que se opõe à
autoridade, resistem à ordenação de Deus.” Rm 13.1,2
Paulo encontrava-se provavelmente na Ásia, havia sido liberto das prisões romanas recentemente,
quando escreveu estas recomendações a Tito. Seu coração poderia estar cheio de rancores, revoltado
com toda espécie de autoridade; no entanto, seu conselho é que sejam submissos, obedientes às leis.
Quando Paulo pregava que deveriam ser submissos, isto incluía todos os ângulos da vida, tais como:
o agir, o falar, etc
Tiago a dois mil anos inspirado pelo Senhor já afirmava o que vemos hoje uma terrível realidade. A
dificuldade de controlarmos a língua diante de tanta coisa errada praticadas por aqueles que estão
investidos de autoridades, sejam governantes ou não. Verdadeiramente é impossível ser coniventes
com esta situação sombria; no entanto jamais devemos nos sentar juntos àqueles que abrem suas
bocas falar e difamar nossas autoridades.
A missão que está em nossa mão é: Orar, Clamar. Sejamos fieis e vivamos no temor do Senhor.
“ A autoridade é ministro de Deus para teu bem. Entretanto se fizeres o mal, teme… pois é ministro
de Deus, vingador, para castigar o que pratica o mal.” Rm 13.4
O nosso agir dever ser em retidão, observando o direito do próximo, viver em justiça. Jamais nos
assemelharmos aos arruaceiros. Pois, para estes a justiça é como uma espada que fere.
A oração (1Tm 2.1,2) contínua pelas autoridades é a vontade de Deus para a vida de seus servos.
Vamos orar, jejuar por esta nação, pedir o livramento e que sejam iluminados os homens investidos
de poder, para que hajam sabiamente para o bem do povo e desenvolvimento da nação. Oremos!
Afinal, se somos cidadãos da Pátria Celestial, estamos mais que preparados para vivermos bem nesta
pátria chamada Brasil. Oremos pelo Brasil.
Elias R. de Oliveira