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TRATAMENTO DE ÁGUAS E RESÍDUOS


Tratamento de águas e considerações sobre projeto
DOENÇAS RELACIONADAS
§ Segundo a OMS, 80% das doenças dos países em
desenvolvimento são proveniente da água de má qualidade
DOENÇA AGENTES CAUSADORES
Febre tifoide Salmonela tifoide
Febres paratifoides (3) Salmonelas paratifoides (A, B e C)
Disenteria bacilar Bacilo disentérico
Disenteria amebiana Entamoeba histolítica
Cólera Vibrião de cólera
Diarreia Enterovírus, E. Coli
Hepatite infecciosa Vírus Tipo A
Giardiose Giárdia Lamblia

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DOENÇAS RELACIONADAS
§ Além disso, podem ocorrer
problemas devido à substâncias
tóxicas e nocivas
§ Mais de 40 enfermidades podem
ser transmitidas por águas
poluídas, falta de higiene ou
vetores que vivem em meio
aquático

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ESCOLHA DO MANANCIAL
§ Decisão mais importante e de
maior responsabilidade

§ Considerar todas as possibilidades


no projeto
§ Estudar aspectos técnicos e
econômicos

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ESCOLHA DO MANANCIAL
§ No geral:
ü Mais caudalosos (atender demanda por tempo maior)
ü Maior qualidade
ü Menos sujeitos à poluição

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QUALIDADE DA ÁGUA
§ Erro comum: projetar baseado em
número de análises insuficientes

§ Qualidade da água varia com o tempo,


portanto deve-se ter controle constante
§ Inspeções nas bacias também devem
ocorrer

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INVESTIGAÇÕES EM LABORATÓRIO
§ Antes de projetar, realizar ensaios em
laboratório (piloto)

§ Permitem:
ü Melhorar tecnicamente os projetos
ü Reduzir custos
ü Oferecer maior segurança

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INVESTIGAÇÕES EM LABORATÓRIO
§ Análises em escalas piloto pode trazer
melhorias em diversas operações:

ü Purificação
ü Coagulação
ü Floculação
ü Sedimentação
ü Filtração
ü Desinfecção

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FINALIDADES DO TRATAMENTO
§ Higiênicas: remoção de bactérias, vírus e outros MO;
substâncias venenosas ou nocivas, redução de impurezas e
compostos orgânicos

§ Estéticas/ sensoriais: correção de cor, odor e sabor

§ Econômicas: redução da corrosividade, dureza, cor, turbidez,


ferro, manganês, odor e sabor

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TRATAMENTOS COMUNS
§ Águas provenientes de fontes, poços profundos bem protegidos,
galerias de infiltração ou de bacias de acumulação
frequentemente dispensam tratamentos

§ Para evitar tratamento, as bacias devem ser:


ü Moles
ü Pouco coloridas
ü Pouca turbidez
ü Baixos teores de Fe e outros
ü Boa qualidade microbiológica

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TRATAMENTOS COMUNS
§ Em resumo:
ATRIBUTO UNIDADE LIMITE LIMITE
DESEJÁVEL MÁXIMO
Dureza mg/L < 100 200
Cor mg/L < 30 50
Turbidez mg/L < 10 25
Ferro mg/L < 0,3 1
Coliforme NMP/100 mL < 50 100

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TRATAMENTOS COMUNS
§ Importante: padrões de potabilidade
devem ser sempre consultados

§ Cloração deve ser prevista como


medida de segurança

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TRATAMENTOS COMUNS
§ Processos mais aplicados:
ü Desferrização: águas límpidas, bacteriologicamente boas,
altos teores de Fe
ü Filtração lenta: águas de alta turbidez
ü Coagulação, floculação, decantação e filtração rápida:
águas superficiais geralmente turvas e ou coloridas
ü Superfiltros: águas superficiais coloridas (pequenas
instalações)

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CLASSIFICAÇÃO DAS ÁGUAS

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CLASSIFICAÇÃO DAS ÁGUAS
§ De acordo com a ABNT, águas naturais podem ser:
ü TIPO A – subterrâneas ou superficiais, provenientes de
bacias sanitariamente protegidas e que respeite os padrões
de potabilidade

ü TIPO B – subterrâneas ou superficiais, provenientes de


bacias não protegidas e que possam se enquadrar nos
padrões de potabilidade mediante processo de tratamento
que não exija coagulação

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CLASSIFICAÇÃO DAS ÁGUAS
§ De acordo com a ABNT, águas naturais podem ser:
ü TIPO C – superficiais, provenientes de bacias não
protegidas e que exijam coagulação para se adequar aos
padrões de potabilidade

ü TIPO D –superficiais, provenientes de bacias não protegidas,


sujeitas a fontes de poluição e que exijam processos
especiais de tratamento para que possam se enquadrar nos
padrões de potabilidade

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CLASSIFICAÇÃO DAS ÁGUAS
§ Águas receptoras de produtos tóxicos podem, em caráter
excepcional, ser utilizadas para abastecimento público

§ Só pode ser feito quando estudos garantirem sua


potabilidade
§ Além disso, deve ter autorização e controle de órgãos
sanitários e de saúde pública

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CLASSIFICAÇÃO DAS ÁGUAS
§ Tratamento mínimo necessário para cada tipo de água:

ü TIPO A: desinfecção e correção de água


ü TIPO B: desinfecção e correção de água; além de:

a) decantação simples – para águas contendo sólido


sedimentáveis
b) filtração precedida ou não de decantação – para
águas de turbidez natural

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CLASSIFICAÇÃO DAS ÁGUAS
§ Tratamento mínimo necessário para cada tipo de água:

ü TIPO C: coagulação, seguida ou não de decantação,


filtração em filtros rápidos, desinfecção e correção de pH

ü TIPO D: tratamento mínimo do TIPO C e tratamento


complementar a cada caso

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CUSTO DAS ETA
§ Custos básicos das estações de tratamento variam de
acordo com a qualidade da água

§ Deve-se levar em conta também as condições locais,


características do projeto e etc

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CUSTO DAS ETA

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