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RBEn, 30 : 2 37-243, 1977

EVOLUÇÃO DO PACI ENTE: ANOTAÇÕES DE E N F E RMAGEM


NO KARDEX E PASSAGEM DE PLANTÃO
COM EQU IPE M U LTIPROFISSIONAL

* Vera Lucia Regina Maria


* Kazume Horigoshi Iwakura
* Theresinha Avila Lim
** Sonia Lima Medeiros

RBEn/02

MARIA, V.r..R. e colaboradores - Evolução do paciente : anotações de enfermagem no


kardex e passagem de plantão com equipe multiprof1ss1onal. Rev. Bras. Enf.; DF.
30 : 2 37-2 43, 1977.

1 - CONSIDERAÇõES GERAIS: cirúrgico-clínico, exames de cateterismo


cardíaco e hemodiálise.
O Instituto de Cardiologia do Estado O Instituto de Cardiologia hoje cha­
teve seu inicio na Av. Paulista, há %0 mado Instituto "Dante Pazzanese" de
anos passados. Graças aos esforços mé­ Cardiologia, homenagem póstuma ao Di­
dicos daquele tempo ele cresceu e em retor Dr. Dante Pazzanese, conta com
1958 foi transferido para o Ibirapuera 157.000 matriculados, o prédio é uma
funcionando somente o Ambulatório com construção em monobloco com capaci­
Raio X, Laboratório e Eletrocardiogra­ dade para 100 leitos, estes pela demanda
'
ma. A internação dos pacientes era feita atual tornaram-se insuficientes havendo
em convênio COm a Beneficiência Por­ projetos para construção de novos pré­
tuguêsa. O número· de matriculados au­ dios.
mentou e consequentemente apareceu a O Serviço de Enfermagem inicialmen- .
necessidade de construir um prédio para te planejado e organizado pelas enfer­
internação. Em 29 de dezembro de 1971, meiras Berenice M. Martinez e Maria
foi inaugurado o prédio destinado ao Perales tem continuado com Gilka Sam­
hospital, iniciando nesta ocasião as ad­ paio Garcia, Diretora de Enfermagem
missões de pacientes para tratamento· em exercício, que vem mantendo os prin-

* Eà1fermeiras.
•• Assistente Social.

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kardex e passagem de plantão com equipe multiprof1ss1onal Rev. Bras. Enf.; DF.
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cípios básicos planejando e adotando pa­ - Funciona como meio de comunica­


drões novos peculiares a equipe de tra­ ção nas reuniões da equipe multiprofis­
balho e as modificações da organização sional ;
hospitalar. - Pode ser usado como doeumentaçãl>
do trabalho realizado - auditoria;
Como um dos principios básicos plane­
- Pode ser usado eom meio de pes­
'ado temos mantido a filosofia de tra­
quisa.
balho, em equipe, e o sistema de regis­
tro nas fichas Kardex. Várias modifica­
4 - KARDEX:
ções foram feitas no serviço de enfer­
magem, mas o encontro da equipe de
4.1 - O que é o Kardex?
profissionais, nas passagens de plantão
- Definição - São impressos de pa­
não foi interrompida 1 (um) só dia nos
pel cartão (fichas) - com 5 x 8 polega­
5 anos de existência do Hospital. O uso
das ; usadas em 2 ( dois) modelos. A l.&.
e as anotações da fieha Kardex 10ram
para entrevista identificando o paciente
feitas nos três periodos das 24 horaS
e a 2.a de problemas e reeomendações.
durante os 5 anos.
As fichas são arquivadas em uma pran­
As primeiras anotações na ficha Kar­ cha de proj eção (papelão grosso) . Temos
dex eram feitas à lápis e depois apaga­ uma prancha para eada pôsto nas uni­
das. Por sugestão da Dra. Aracy L. VIa­ dades, faellitando o manuseio e a con­
zolll dos Santos, Prof.a Assistente do De­ sulta.
partamento de Cl1n1ca Médiea da U . S . P . , 4 . 2 - Composição do Kardex:
passamos a registrá-las à tinta com o ob­
4 . 2 . 1 - Ficha (fê entrevista, com os.
j etivo de ' guardar comó doeumentação e
dados. de identificação, condições gerais.
pesquisa. Segundo a mesma "as anota­
condições especificas, condições psicoló­
ções são valiosas e não devem ser apa­
gicas, queixas do paciente, orientaçãl>
gadas". Usando nossos arquivos conse­
geral sobre o Hospital e observações dI>
guimos fazer este trabalho, enfermeiro.
Cooperaram conosco assistentes soeiais,
4.2.2 - Ficha de recomendações: onde
nutricionistas, terapeuta ocupacional e
são anotadas todas ocorrências com o
médicos residentes.
paCiente desde admissão até alta.
4 . 2 . 3 - Ficha de internação : preen­
2 - FINALIDADE:
chido pelo SAME e enviada à Unidade
de Internação, Juntamente com Fieha
A finalidade deste trabalho é trans­
Clínica e RX anteriores, contendo in­
mitir nossa experiência com o uso das
formações soeiais e médieas.
anotações em Kardex, com a equipe
4.3 Ob;etivos Gerais :
multiprofisisonal nas passagens de plan­
-

tão. problemas vividos para manter fun­ 4 . 3 . 1 - Comunicação da equipe de


cionando e principalmente pr.omover dis­ profissionais.
cussões sobre o assunto. O Serviço de Enfermagem do Institu­
to "Dante pazzanese" de Cardiologia.
3 - OBJETIVOS: mantém encontro de equipes para pas­
sagem dos plantões nas várias unidades
Queremos demonstrar que : do Serviço. Na Unidade de Internação a
- O Kardex é meio prático de ano­ "passagem de pl antão" é feita com equi­
tação; pe multiprofiss10nal, (Assistente-social.

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Enfermeiros, Terapeuta OCupacional, Au­ tiprofissional as fontes de comunicações


xiliares de Enfermagem, Atendentes, são várias também.
Professores e Alunos em estágio e oca­ A quem? Receptor é o elemento mais
sionalmente médico residente) , a equipe im.portante na comunicação, quanto
se comunica diariamente nos períodos da maior a habilfdade intelectual do recep­
manhã, tarde e noite. tor melhor será a comunicação. As ex­
Quinzenalmente em reunião previa­ periências têm provado quanto maior a
mente planejada são abordados proble­ relação de status social maior é a acei­
mas gerais do grupo e do paciente. No tação da mensagem, mais eficiente a co..
decurso do trabalho as comunicações se municação. Nossa equipe multiprofissio­
desenvolvem facilmente devido à planta nal sendo composta na maioria de ele­
física, a unidade de internação e . tera­ mentos de nível universitário têm tra­
pias ficam a o longo de um corredor me­ balhado com mais compreensão.
dindo mais ou menos 100 metros que Diz o que? A mensagem deve ser pla­
centraliza pacientes e serviços. nejada e expedida de modo a ter aten­
ção do receptor pretendido. o enfermei­
A comunicação é o instrumento mais
ro como coordenador da equipe de tra­
completo de trabalho. O enfermeiro da
equi� multiprofisisonal · funciona como balho seleciona e encaminha ao prof�s,.
vínculo ou central ,de relacionamento. sional próprio as mensagens recebidas do
paciente envolvendo familia, etc., ou re­
É o coordem:dor do interrelaciona·
cebidos sobre o paciente Os problemas
. .

mento dos componentes ' da equipe de


"int1mos" são registrados no Kardex
saúde; a nossa preocupação é o paciente
mais não são passa dos no plantão.
c9mo ' pessoa � não como 1 (um) · caso,
Os meios (canal) usados . pela equipe
número . de leito ou 1 (um ) diagnóstico;
para detectar as mensagens (problemas)
O profissional de enfermagem para
são: símbolos verbais escritos, falados,
assumir . liderança no trabalho ' de equipe
ouvindo o paciente, entrevistando-o, visi­
não pode estar alheio ao processo de co­
tando-o diariamente.
municação, ao tratamento que deve dis­
As reações do receptor como respostas
pensar à mensagem recebida daqueles
aos problemas ouvidos, escritos e lidos
que contatuam com o paciente, não pode
do Kardex ( Feed-back) nos ajudam a
estar alheio a escolha do Canal de co­
avaliar a eficiência do grupo e a validade
municação (experiência, símbolos, etc.>
da passagem do plantão. O conhecimen­
e principalmente à percepção do feed­
to do problema estabelece uma interde­
back e situações empáticas.
pendênCia entre paciente e equipe. A
Segundo Laswell a fórmula da co­ empatia é usada na comunicação. É im­
municação consiste em se estabelecer: portantíssimo, usando a capacidade de
Quem? Diz o que? Com que meios? Com nos colocarmos no lugar do outro e pro­
que final? Quem? A fonte da comuni­ jt:tarmo-nos dentro de sua personalida­
cação, pOde receber influências que de­ de, sentir seus sentimentos, compreender
terminam sucesso ou fracasso da men­ suas expectativas, assim não estamos cor­
sagem. Depende das habilidades comu­ rendo o risco de tomarmo-nos indife­
nicativas, atitudes para consigo mesma, rentes "frias" à problemática do paciente
auto imagem positiva, etc. As anotações internado. Interferência em comunicação
do Kardex cristalizam "pontos de vistas, é toda circunstância pessoal ou ambiental
observação" que os elementos da equipe que perturba o processo. No encontro da
têm dos pacientes. Sendo a equipe mul- equipe durz.nte a passagem de plantão

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temos tido interferência ora de ordem - em casos de emergência


pessoal a enfermeira que lê o Kardex - cIrurgia realizada e evolução no
tem voz monótona. Por outro lado a pas­ trans e post operatório
sagem de plantão sendo feita no corre­ - respostas do paciente: sintomas,
dor facilmente é interrompida por es­ manifestação e queixas.
tranhos que querem informações, servi­
4 . 3 . 4 - Catalizador das atividades
çais que passam para trabalhar, etc.
realizadas com Os pacientes.
4. 3 . 2 - Orientação dos funcionários :
l!: através do Kardex que temos uma
através dos registros no Kardex o en­
fermeiro estabelece um plano imediato visão geral de todos os pacientes inter­
de ação, levando o funcionário a cons­ nados e consequentemente do seu esta­
cientizar-se do mesmo e adotar uma do de dependência de enfermagem (diag­
conduta terapêutica, correspondente. nóstico) pode-se então fazer o planeja­
mento das atividades dos funcionários,
4. 3 . 3 - Fonte de infoTnlação sobre o
revertendo numa melhor assistência com
paciente na ficha Kardex, vamos en­ menor esforço.
contrar informações sobre:
As recomendações são feitas pelo en­
....,.. estado tisico, psíquico e social do fermeiro que orienta diretamente os
paciente nas 24 horas. funcionários sob suas ordens, facilitando
- exames solicitados e realizados. a distribuição de serviços para sua equi­
- encaminhamentos para outros se- pe, que fica familiarizada com suas fun­
tores e hospitais. ções e sua relação com os outros mem­
- mudanças de ordens e prescrições bros.
médicas. Esta discriminação de tarefas é clara­
....,.. medicações espeCiais (heparina, re­ mente definida e por escrito, evitando
vivan, cloreto de potássio, etc.) . confusões observadas em várias situa­
- modificações e proibições dietéticas. ções, em que havia apenas interpretação
- cuidados ' especiais, preparo para oral das responsabilldades.
exames e para Cirurgia, banhos no leito, Baseada no Kardex, a discrIminação
mudança de decúbito, etc. de tarefas é feita para cada membro da
....,.. solicitação e informação de fami­ equipe pretendendo-se mostrar apenas &
liares. relação entre as tarEl.fas e a diferencia­
- ocorrências de relacionamento (con- ção de funções.
flitos) . No Instituto "Dante Pazzanese" de
- paciente-enfermagem CardiOlogia, utilizamos a escala diária de
- paciente-paciente trabalho, com as espeCificações.
- paciente-familla Exemplo:
- paciente-equipe
- isolamento de paciente infectado. - Atendentes - preparos para ci­
- data provável de al� e execuçâo rurgia;
do plano de alta de enfermagem que - banho n o leito;
consta de: - encaminhamentos pars. banho
- orientação sobre dieta de chuveiro;
....,.. alimentos proibidos - preparo de unidades;
-- atividades (fisica-sexual) - controle de peso;
--- medicação a ser tomada: - tricotom1as;
- em casa (dose e horário) - distribuição de alimentação.

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- Auxiliares - administração de me­ viram de base para pesquisá de traba­


dicação ; lhos, incluso este, o que nos permitiu
- aj udar nos banhos; promover variações e adaptações, trans­
- controle de sinais vitais; formando-o num elemento de grande
valor dentro da. equipe de saúde do Ins­
- controle de dlurese ;
tituto "Dante Pazza.nese" de Cardiologia.
- curativos de cateterismo car-
4. 3 . 7 Objetivo Específico do Kardex
diaco.
-

- Enfermeiros - nas terapias presta Reunir todas as informações sobre .0

cuidados integrais ao p aciente e paciente, encarando individualmente,


desempenha atividades administra­ orientando a equipe de saúde, para uma
tivas. assistência integral ao paciente.

- na unidade de internação de­


5 - NORMAS DE UTILIZAÇAO :
sempenha atividades administra­
tivas e ocasionalmente presta
5 . 1 - As anotações no Kardex, são de
cuidados de enfermagem direta­
competência exclusiva do enfermeiro .
mente ao paciente.
5 . 2 - São utilizadas fichas indivldua.1s
4.. 3 . 5 - Indicador de controle de Ava­ para cada paciente.
Uação do Grupo: 5.3. - A linguagem para as anotações
A avaliação é u m processo, continuo. deve ser objetiva, sem fugir da termi:'
As anotações dos problemas do paciente, nologia cientifica ; que funciona como
medidas tomadas para sua solução e estimulador do conhecimento e promove
ocorrências durante as 24 horas, propor­ o interesse do enfermeiro em acompa­
cionam meios tangiveis de avaliação . O nhar a evolução do paciente.
paciente é sempre o indicador d o su­ 5.4 Por ocasião da admissão do
-

cesso da atuação da enfermagem com paciente, é preenChida a ficha. de entre­


relação aos cuidados prestados. vista e arquivada a ficha de internação,
A Anotação é um elemento essencial juntamente com o cartão de matrícula.
para a estImativa. É um meio de comu­ 5.5 - Por ocasião da alta, é entregue
nicação entre os membros do Serviço de o cartão de matricula ao paciente e as
Enfermagem e o grupo de profissionais fichas Kardex são grampeadas e arqui­
afins, constituindo o .Kardex, uma. fase vadas num armário, por não poder fazer
riquíssima do plano total de cuidados, parte do prontuário do paciente.
Estes registros em si, j á são um ins­
trumento de controle autolilátleo das 6 - PROBLEMAS VIVIDOS PARA
�tividades desenvolvidas na unidade. Se MANTÉ-LO
houver falha de um plantão a anotação
referente a determinado problema ou 6. 1 - Não conscientização de algumaS
atividade não será feita, consequente­ cl1fermeiras, que relutam em apresentar
mente, captada pelo plantão seguinte, argumentos contra a utillzação do Kar­
que procurara sanar a falta e alertar a dex, efetuando de maneira insatisfatória
equipe, para evitar nova falha. as anotações de evolução d o p aciente .
.( . 3 ; 6 - Meio de pesquisa : para nós, é 6 . 2 - Nas terapias o Kardex foi intro"
de alto valor. ressaltarmos, que as fichas duzido, com o plano de enfermagem, mas
Kardex, grampeadas e arqUivadas, du­ passou a ser considerado uma "sobrecar­
rante 5 anos, sem interrupção, nos ser- ga de serviço" j á que a ficha não la para

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o prontuário do paciente e havia a ne­ documentos importantíssimos sob o pon­


cesSidade de repetir tod�.s as anotações to de vista legal e de pesquisa.
na folha de prescrição. 8.4 - Promover pesquisas, com obj e­
- - 6 . 3 - Falta de pessoal, principalmente tivo de se encontrar sempre, maneira
no Serviço Noturno, sendo que as obser­ mais prática, mais eficiente e mais pro­
vações se reduziram ao essencial . dutiva de registros.

8 . 5 - Realizar entrevistas periódicas


7 - CRíTICAS com a equipe de saúde, �om finalidade
de avaUação da eficiência do Kardex,
As anotações dos aux1liares de enfer­ aceitando novas sugestões de aperfeiçoa­
magem ' na folha de prescrição, e que mento e colocando-as em prática .
portanto consta como documento no
prontuário do paciente, são habituais e
9 - CONCLUSAO :
rotineiras, resumindo:'se nos têrmos :
sem queixas, Bem ou sem alteração; ao
Este sistema de registro, nos tem dado
pasSó que no Kardex, são checados itens
certa realização profissional, embora sai­
como : ' alimentação, eliminação, altera­
bamos que o processo não estej a com­
ções de sinais vitais e cuid,ados presta­
pleto, já que para isto, precisaríamos
dos. Estas informações são obtidas pela
estar registrando de uma maneira for­
,visita do enfermeiro, somadas as obser­
mal, com a execução do plano de enfer­
vações feitas pelos membros da e quipe
magem. Apesar das falhas, cremos que
lnultiprofisisonal.
realmente, na prática, nos tem dado sa­
Como no Kardex a anotação é com­ t.1sfação e motivação, acompanhadas de
pleta, Ci auxiliar se preocupa em comu;' elogios também médicos, que podem con­
nicar à enfermeira fatos importantes fiar mais plenamente nos cuidados e nas
ocorridos com o paciente e não os ano­ informações prestadas por este Serviço
tados na folha de prescrição e a ficha de Enfermagem.
Kardex por não fazer parte no prontuá­
Isto tudo nos levou a estudos e novas
rio serve como fonte de pesquisa apenas
lutas para seu aprimoramento e mais
para o pessoal de enfermagem.
uma vez repetimos : nosso trabalho de
hoje, é resultante de nosso amor à nossa
8 RECOMENDAÇõES :
profissão, das falhas, dos estudos e prin­
-

Cipalmente do entusiasmo pelo que fa-


8 . 1 - Lutar pelo arquivamento das
7-emos.
fichas, em anexo às fichas clinicas, pelO
�AME. É de grande utilidade, ressaltar
10 - REFErutNCIAS BmLIOGRAFICAS
aqui, a microfilmagem.

8 . 2 - Abolir as anotações de enfer­ 1 - ABDALAH, F. G. Patient centered


approaches to nursing. New York.
magem dos Aux1liares, na folha de pres­
The Macmilan Company, april,
crição e habituar os médicos a procurar 1960.
informações dos pacientes no Kardex. 2 - ANAIS do Congresso Brasileiro de As­
sistentes Sociais (D . Rio de Ja­
8 . 3 - Motivar continuamente as en­ neiro, 1974.
fermeiras para efetuarem satisfatoria­ 3 - BERLO, D. K. O processo da comuni­
mente as anotações, sem interrupção, cação. Rio de Janeiro, Editora Fun­
motivação esta resultante do interesse de do de Cultura, 1972.
4 - CARVALHO, V. de. A problemática do
toda equipe em consultar o Kardex, e do
diagnóstico de enfermagem. IN:
fato, de saber, que seus registras, são Revista Bras!leira de Enfermagem,

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MARIA, V.L.R. e colaboradores - Evolução do paciente : anotações
de enfermagem no
kardex e passagem de plantão com equipe multiprof1sis onal. Rev. Bras.
Enf. ; DF.
30 : 237-243, 1977.

Rio de Janeiro, 1 e 2,: ll4-125, ja­ 10 - LAMBERTSEN, E. D. Equipe de en­


neiro/abril, 1972. fermagem: organização e fUllCio­
5 - COLIN, C. A comunicação humana. namento. Brasil, Associação Brasi­
São Paulo, Editora Cultrix, 1971. leira de Enfermagem, 1966.
� - GONÇALVES, L. H. T. Planejamento II - MARTINS, C. B. G. Avaliação da assis­
de cuidados de enfermagem a pa­ tência de enfermagem. lN : Re­
cientes hospitalizados. Escola Pau­ vista de Enfermagem em novas
lista de Enfermagem. São Paulo. Dimensões, São Paulo, 1 : ll3-118,
<; - HORTA, W. A. O processo de enfer­ julho/agosto, 1975.
magem : fundamentação e aplica­
12 - ORTIZ, M. de L. S. Plano de cuidado,
ção. lN: Revista de Enfermagem
uma experiência no Hospital das
em Novas Dimens6es, São Paulo,
Clinicas. São Paulo.
1: 10-16, março/abril, 1975.
13 PEPLAU, H. Interpersonal relations ln
8 HORTA, W. A. et a!. O ensino dos ins­
-
-

trumentos básicos de enfermagem. nursing. New York, G. F. Putnan's


lN: Revista da Escola de Enferma­ sons, 1952.
gem U . S . P . , São Paulo, 4 : 5-20, 14 - REZENDE, A. L. M. O processo de
1970. comunicação como instrumental de
S - KUREGANT, P. Plano de cuidados de enfermagem. lN: Revista de En­
enfermagem - necessidade admi­ fermagem em novas Dimens6eS
nistrativa. Escola de Enfermagem São Paulo, 2 : 98-ll1, maio/Junho,
da U . S . P . , São Paulo. 1976.

24S

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