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IFPR

CURSO TECNICO EM SERVIÇOS JURÍDIDOS

SECRETARIADO

ALEXANDRE M. SANCHES

BRUNA PIANA, BRUNA POYER, GABRIELE GUERIOS, STEPHANY


BAUMER E VITÓRIA.

DATA: 01/04/2015

ASPECTOS ECONÔMICOS DA RELAÇÃO PROCESSUAL E O ACESSO À


JUSTIÇA – A QUESTÃO ECONÔMICA COMO MEIO DE ABUSO
PROCESSUAL.

É lamentável que hoje em dia, ainda exista abusos processuais, que isso ainda
interfira em nossa sociedade.
Um exemplo disso é grandes empresas, que se aproveitam das pessoas para
causar o bem individual, aproveitando se da condição sócio econômica,
favorecendo-se a si próprios, mantendo práticas lesivas aos seus clientes (mas
lucrativas para sua empresa), a condição atual do cliente não deve ser
considerada uma barreira para um bom atendimento.
Não devemos deixar que aspectos econômicos interferissem na efetividade da
justiça, pois toda a pessoa indiferente da cor, condição social, religião, devem
ser defendidas com respeito e transparência.
Então isso merece a máxima atenção de todos para que esse importante
instrumento não seja usado para interesses individuais, omitindo o objetivo real
que seria a justiça feita.
A parte que possui maior poder econômico, que no caso possui maiores
vantagens no processo em relação ao autor, economicamente sem recursos
próprios. Com a diminuição dos custos do processo as pessoas passaram a
processar os outros com mais facilidade e por qualquer motivo, gerando um
acúmulo excessivo de processos. As empresas que geralmente são rés
habituais, vão aos tribunais por opção, pois sabem que as pessoas que
recorrerem ao processo não conhecem seus direitos e acabam recebendo
muito menos do que deviam, mas só se dão conta disso depois que já
receberam a indenização, e não podem voltar atrás pedindo mais porque seria
irregular. E não poderá processar por danos morais, pois o juiz pode achar que
o autor esta tentando se beneficiar com o enriquecimento ilícito da parte.

Abaixaram os custos do processo para que todos pudessem ter um amplo


acesso sem que ninguém fosse suprimido de um julgamento justo. Diante disto
não se deve restringir o acesso a justiça das partes, mas que elas tenham mais
consciência ao ingressar com uma ação. Em relação á juizados, para os quais
não exista planejamento de custos até o recurso, deveria – se concentrar na
conscientização populacional para utilizar tal recurso apenas quando
necessário.

Alguns autores até contestam que devem se julgar apenas grandes causas, ou
seja, de devida importância para que todos tenham acesso a um julgamento
menos lento e assim o poder judiciário não precisara recorrer de grandes
custos financeiros.

Observa – se que o grande número de demandas é causado


inconscientemente e abusivamente pelo acaso das pessoas não conhecerem
realmente seus direitos e não pelo fato de ele ter ma fé na ação.

A sociedade também esta envolvida nesses casos e ela não fica satisfeita, pois
vê abuso por parte da empresa, e é identificado o abuso econômico, ela não
pagou o que deveria com o acordo e a indenização ficou menor que deveria
ser.
As empresas grandes continuam sem sair prejudicadas, pois as indenizações
não vão gerar nenhum peso no seu capital, porque já inclui supostos
pagamentos de danos nas suas despesas.
A responsabilidade Civil também tem grande influencia nisso, pois de um lado
ela tem a necessidade de punir e prevenir o ilícito e de outro lado de reparar a
vitima com eficácia. isto poderia ser ajustado sendo estabelecido os valores
das condenações a danos sofridos e ao pagamento a defesa especifica, um
valor que realmente seja de punição e prevenção. Às vezes o valor que é pago
aparenta ser grande em comparação a renda do autor, mas não interfere no
faturamento da empresa e com isso ela não se preocupa em melhorar os
serviços e atendimentos por ela ofertados ao consumidor.

Como pode -se ver, os abusos processuais estão mais presentes do que
imaginava-se em nossos tribunais.Esse tipo de atitude pode ocasionar
problemas entre as relações processuais (autor, réu, juiz), evolvendo mesmo
até nos a sociedade em geral.

Portanto isso deve ser fiscalizado para não alegarem que isso é um tipo de
impedimento para ter acesso a justiça ou como também meio de
enriquecimento ilícito da parte.

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