Você está na página 1de 3

Dupla: Guilherme Rodrigues (120096098) e Miguel Teles (120031454)

Legislação Tributária (turma A) | Prof. Dr. Hendrick Pinheiro

Estudo dirigido – Imposto Sobre a Renda (Lucro Real)

1. Quando o governo inclui uma dívida na lista de devedores, isso é feito para
recuperar os impostos não pagos pelos contribuintes. Essa inclusão significa
registrar oficialmente a dívida nos registros do governo, comunicada-a em um título
executivo fora dos tribunais. Isso permite que medidas coercitivas sejam tomadas
para cobrar o valor devido.
Em teoria, essa inclusão na lista de devedores desempenha um papel importante na
cobrança dos impostos, permitindo que o governo arrecade os recursos necessários
para financiar políticas públicas e serviços para a população. Além disso, serve
como um mecanismo de controle, evitando a sonegação fiscal e promovendo a
justiça tributária. No entanto, é importante pensar criticamente sobre o papel dessa
inclusão na lista de devedores, considerando alguns pontos relevantes. primeiro,
questiona-se se a abordagem coercitiva é a forma mais eficiente e justa de cobrar os
impostos em atraso.
Embora seja compreendido que o governo precisa garantir o pagamento dos
impostos devidos, é importante levar em conta que muitos contribuintes podem
enfrentar dificuldades financeiras legítimas e que a abordagem coercitiva pode piorar
essa situação. Além disso, é necessário avaliar se a inclusão na lista de devedores é
o método mais eficaz para recuperar os valores devidos.
A cobrança dessas dívidas pode ser demorada e custosa, envolvendo processos
que consomem recursos e tempo do governo. Isso levanta a questão de se a
estrutura de cobrança atual é a mais eficiente e se existem alternativas mais
eficazes para arrecadar esses recursos. Outro ponto crítico é a necessidade de
transparência e controle na inclusão na lista de devedores. É fundamental que os
procedimentos de inclusão sejam claros, justos e baseados em critérios objetivos.
Caso contrário, há o risco de ocorrer abusos e arbitrariedades, prejudicando os
contribuintes e minando a confiança no sistema tributário.
Além disso, é importante avaliar se a cobrança dos impostos deve se concentrar
apenas na inclusão na lista de devedores ou se seria mais eficiente adotar
alternativas, como programas de parcelamento de dívidas, incentivos fiscais para
regularização ou até mesmo uma revisão mais ampla da estrutura tributário.
Em resumo, embora a inclusão na lista de devedores seja uma ferramenta
importante para cobrar os impostos em atraso, é necessário refletir criticamente
sobre sua eficácia, justiça e eficiência.
2. Sim, a exigência de inscrição em dívida ativa pode ser considerada uma restrição
aos direitos dos contribuintes. Isso ocorre porque quando uma dívida é inscrita em
dívida ativa, uma série de consequências jurídicas e financeiras podem afetar os
direitos dos contribuintes de várias maneiras. Algumas das restrições mais comuns
são:
Medidas coercitivas: Após a inscrição em dívida ativa, o Estado pode adotar
medidas coercitivas para cobrar o débito. Isso inclui a possibilidade de penhora de
bens, bloqueio de contas bancárias e outras ações que afetam o patrimônio e a
liberdade financeira dos contribuintes.
Restrição ao crédito: O não pagamento de tributos e a inscrição em dívida ativa
podem levar à negativação do contribuinte nos órgãos de proteção ao crédito. Isso
dificulta a obtenção de empréstimos, financiamentos e outras formas de crédito.
Impedimento de participação em licitações: Em alguns casos, a existência de
débitos inscritos em dívida ativa pode impedir que empresas participem de
licitações, limitando suas oportunidades de negócios com o governo.
Responsabilidade dos sócios e administradores: Em determinadas situações, a
legislação tributária permite que os sócios e administradores de uma empresa sejam
responsabilizados pessoalmente pelo pagamento dos débitos fiscais da empresa.
Isso pode afetar seus patrimônios individuais.
É importante ressaltar que essas restrições são aplicadas de acordo com a
legislação de cada país e podem variar em sua abrangência e severidade. O
objetivo desses limites é incentivar o cumprimento das obrigações tributárias e
garantir a arrecadação dos recursos necessários para o funcionamento do Estado e
a prestação de serviços públicos.

3. Com Carolina Jorge. Devido aos principais pontos: liberdade de expressão,


prevenção de abusos de poder e o estímulo à diversidade de opiniões.
Liberdade de expressão: Carolina Jorge argumenta que proibir sanções políticas é
importante para garantir a liberdade de expressão e o direito dos cidadãos de
expressarem suas opiniões políticas sem medo de serem punidos. Ela defende que
a participação ativa na política é essencial para uma democracia saudável e que
qualquer punição ou restrição pode desencorajar as pessoas a se envolverem e
dificultar a diversidade de ideias.
Prevenção de abusos de poder: Carolina Jorge destaca que a proibição de sanções
políticas é uma medida para evitar que autoridades usem seu poder de maneira
arbitrária ou punitiva contra opositores políticos. Ela acredita que proibir essas
sanções protege a integridade do sistema democrático, garantindo que as decisões
políticas sejam tomadas com base em princípios democráticos e no interesse
público, em vez de motivações pessoais ou partidárias.
Estímulo à diversidade de opiniões: Carolina Jorge enfatiza que proibir sanções
políticas é essencial para promover a diversidade de opiniões e a participação de
diferentes perspectivas no debate político. Ao garantir que os cidadãos possam
expressar livremente suas visões políticas, sem medo de retaliação, é possível criar
um ambiente propício ao diálogo e enriquecer o processo democrático com ideias
diversas.

Você também pode gostar