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FACULDADE DE DIREITO DO SUL DE MINAS – FDSM – POUSO ALEGRE/MG

DIREITO PROCESSUAL PENAL IV (DPP4) – 8º. PERÍODO DE DIREITO


PROF. DR. HAMILTON DA CUNHA IRIBURE JÚNIOR

TÓPICOS DE AULA

TEORIA GERAL DOS RECURSOS


NO PROCESSO PENAL BRASILEIRO

1. COISA JULGADA
1.1 Noção Geral – recurso não interposto; esgotamento das vias recursais.
1.2 Imutabilidade do comando da sentença.
1.3 Constituição da República de 1988 – Título II (Dos Direitos e Garantias Fundamentais);
Capítulo I (Dos Direitos e Deveres Individuais e Coletivos ); artigo 5º., inciso XXXVI.

NOTA . CR/1988. Art.5º. (...)


(...)
XXXV – a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário, lesão ou ameaça a
direito;
XXXVI – a lei não prejudicará o direito adquirido, o ato jurídico perfeito e a
coisa julgada;
(...)

1.4 Princípio da Justiça e da Segurança Jurídica.

1.5 Coisa julgada formal (imutabilidade interna) e coisa julgada material (imutabilidade
externa).

2. DUPLO GRAU DE JURISDIÇÃO


2.1 Preceito constitucional implícito.

2.2 Fundamento – controle interno (exercido pelos órgãos de jurisdição diversos do que
julgou em primeiro grau)

2.3 Jurisdição inferior (competência originária) e superior (revisional) – competência de


derrogação.

3. CARACTERÍSTICAS GERAIS DOS RECURSOS


3.1 Noção de recurso – instrumento aplicável contra as decisões judiciais, exercido antes do
trânsito em julgado, visando exatamente obstá-lo.

3.2 Voluntariedade do recorrente.


1-) Meio voluntário de impugnação de decisões.
2-) Reexame de uma decisão judicial.

3.3 Natureza jurídica do recurso – desdobramento do direito de ação.


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FACULDADE DE DIREITO DO SUL DE MINAS – FDSM – POUSO ALEGRE/MG
DIREITO PROCESSUAL PENAL IV (DPP4) – 8º. PERÍODO DE DIREITO
PROF. DR. HAMILTON DA CUNHA IRIBURE JÚNIOR

3.4 Classificações dos recursos – usam-se os seguintes critérios:


i. quanto à extensão da matéria impugnada – total ou parcial;
ii. quanto aos fundamentos – fundamentação livre ou vinculada, ou,
iii. quanto à tutela do direito discutido – extraordinário ou ordinário.

4. PRINCIPIOLOGIA
4.1 Taxatividade recursal.
4.2 Unirrecorribilidade recursal.
4.3 Variabilidade recursal.
4.4 Complementariedade recursal.
4.5 Fungibilidade recursal (art. 579/CPP).
4.6 Dialeticidade recursal.
4.7 Disponibilidade recursal – renúncia à interposição recursal e desistência do recurso
interposto.
4.8 Irrecorribilidade das decisões interlocutórias – exceção pelo artigo 581/CPP.
4.9 Personalidade recursal.
4.10 Proibição da reformatio in pejus (parte final do artigo 617/CPP).

5. EFEITOS RECURSAIS
5.1 Efeito geral – impedir a ocorrência da preclusão da decisão a qual se tenha recorrido.
5.2 Efeito devolutivo – total ou parcial.
5.3 Efeito suspensivo – o recurso impede a produção imediata dos efeitos da decisão
recorrida (sentenças condenatórias suspensas).
5.4 Efeito extensivo (art. 580/CPP) – no caso de corréus/partícipes.
5.5 Efeito iterativo (regressivo ou diferido).

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