O documento discute a teoria geral dos recursos no direito processual brasileiro. Apresenta os principais tipos de recursos previstos no CPC, como apelação, agravo de instrumento e embargo de declaração. Também explica conceitos como juízo de admissibilidade, mérito, efeitos dos recursos e princípios como voluntariedade, taxatividade e duplo grau de jurisdição.
O documento discute a teoria geral dos recursos no direito processual brasileiro. Apresenta os principais tipos de recursos previstos no CPC, como apelação, agravo de instrumento e embargo de declaração. Também explica conceitos como juízo de admissibilidade, mérito, efeitos dos recursos e princípios como voluntariedade, taxatividade e duplo grau de jurisdição.
O documento discute a teoria geral dos recursos no direito processual brasileiro. Apresenta os principais tipos de recursos previstos no CPC, como apelação, agravo de instrumento e embargo de declaração. Também explica conceitos como juízo de admissibilidade, mérito, efeitos dos recursos e princípios como voluntariedade, taxatividade e duplo grau de jurisdição.
- RECURSOS (não forma uma nova relação jurídica processual) - AÇÕES AUTONOMAS DE IMPUGNAÇÃO (forma uma nova relação jurídica processual) OBJETO DO RECURSO - decisão interlocutória: atos judiciais de conteúdo decisório, que se prestam a resolver questões incidentes, sem pôr fim ao processo ou à fase condenatória - sentenças: pronunciamentos do juiz por meio dos quais ele, com fundamento nos arts. 485 e 487 do CPC, põe fim à fase cognitiva do procedimento comum. - acórdãos: decisões colegiadas dos Tribunais (art. 204); contra elas, além dos embargos de declaração, poderão caber:- recurso extraordinário e especial, em caso de ofensa à Constituição ou à lei federal. Também será admissível o recurso ordinário, nos casos previstos na Constituição Federal. - decisão monocráticas do relator: O relator dos recursos ou dos processos de competência originária dos tribunais tem uma série de atribuições, elencadas no art. 932. Pode até mesmo, em determinados casos, julgar monocraticamente o recurso, dando-lhe ou negando-lhe provimento (art. 932, IV e V). Da decisão do relator cabe agravo interno; ESPÉCIE DE RECURSOS - ART 994 DO CPC - APELAÇÃO - AGRAVO DE INSTRUMENTO - AGRAVO INTERNO - EMBARGOS DE DECLARAÇÃO - RECURSO ORDINÁRIO - RECURSO ESPECIAL - RECURSO EXTRAORDINÁRIO - EMBARGOS DE DIVERGÊNCIA JUÍZO DE ADMISSIBILIDADE - REQUISITOS INTRÍNSECOS - diz respeito à existência do direito de recorrer e pode ser visualizada a partir da decisão (exemplo: legitimidade, interesse recursal) - REQUISITOS EXTRÍNSECOS - diz respeito ao modo correto do exercício do recurso (exemplo: preparo e tempestividade) Obs. 1: Em caso negativo, não conhecerá do recurso; em caso afirmativo, conhecerá, podendo dar- -lhe ou negar-lhe provimento, conforme acolha ou não a pretensão recursal. JUÍZO DE MÉRITO - pode auferir um erro in procedendo (erro no processo / erro na forma) - erro in judicando (questiona o conteúdo) Obs. 2: Em regra os recursos são interpostos no juízo a quo (juízo que proferiu a decisão recorrida). Exceção: agravo de instrumento é interposto no juízo ad quem (tribunal) Obs. 3: O juízo ad quem fará tanto o juízo de admissibilidade quanto o juízo de mérito PRINCÍPIOS: VOLUNTARIEDADE (ninguém é obrigado a recorrer) TAXATIVIDADE (todos os recursos estão previsto em lei / só será recurso o que a lei diz que é) DUPLO GRAU (reexame da decisão por órgão superior) FUNGIBILIDADE (acolhe o recurso errado como se fosse correto) ex: art.1024, §3º, cpc DIALETICIDADE RECURSAL (razões de fato e de direito do inconformismo) UNICIDADE RECURSAL (decisões judiciais só podem ser impugnadas por um único instrumento) EFEITO DOS RECURSOS EFEITO SUSPENSIVO – os recursos não impedem a eficácia da decisão, salvo disposição legal ou decisão judicial em sentido contrário (regra) EFEITO DEVOLUTIVO – autoriza o órgão julgador o reexame da questão fática e/ou jurídica, variando de acordo com a espécie recursal EFEITO TRANSLATIVO – autoriza o órgão julgador a analisar as matérias de ordem pública (falta de condição da ação, incompetência absoluta do juízo, prescrição, decadência) são matérias que o juiz da causa pode analisar e, se ele esquecer de analisar e esse processo chegar ao tribunal, o tribunal pode analisar por causa do efeito translativo, mesmo que a parte não tenha indicado a matéria de ordem pública no recurso EFEITO SUBSTITUTIVO – ART. 1008 – o julgamento proferido pelo tribunal substituirá a decisão impugnada no que tiver sido objeto de recurso (a nova decisão do tribunal acaba substituindo a sentença proferida em primeiro grau)