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Trabalho final
Levantar essas questões vem à ideia de que, no mundo dos objetos, onde
a estética é tangível, a digitalização das fotografias toma sua própria linguagem
e, assim, os sistemas de materialização implicam uma nova maneira de
conceber a morfologia estética da fotografia digital.
O que acontece com a fotografia digital é que ela pode mentir, porque a
existência de uma imagem fotográfica digital não implica necessariamente a
constância do objeto como tal. A fotografia digital tem uma capacidade que seu
antecessor desenvolveu de forma limitada, pois pode criar um espaço digital
através de vários processos de manipulação de megapixels, que levam à ideia
de que a fotografia digital, hoje, termina com a certeza da existência de o que
ele capturou.
2 José Luis Brea, Las tres eras de la imagen, AKAL, Madrid, 2010 p. 71
Para poder entender a fotografia digital, é necessário citar Michel
Foucault, para quem nosso tempo é, em si, a era do espaço. Considera que
estamos imersos em uma corrente flutuante e contínua, das distâncias próximas
e das proximidades distantes.
7Michael Foucault,
http://ghiraldelli.pro.br/wpcontent/uploads/michelfoucaultheterot_carmela.pdf
Novembro de 2018.
tempo específico, seja pequenos momentos, pequenas porções de tempo,
ligados ao que o Foucault chama de heterocronias.
Alem disso, Brea também pode se referir ao ciberespaço, mas ele chama
“ese jardín leibniziano de las infinitas imágenes nómadas…en el escenario
electrónico”, para o autor, essas fotografias digitais são portadoras nômades de
lugares, de espaços infinitos em um lugar diferente.
http://www.uel.br/revistas/uel/index.php/signum/article/view/4821/5738
Bibliografía