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Assim também para Chaui "A literatura, como a pintura, a música, a escultura e
qualquer das artes, é a passagem do instituído ao instituinte, transfiguração do existente
numa outra realidade, que o faz renascer sob a forma de uma obra”3, para qual a filósofa
novamente apresenta uma oposição entre o instituído como que predefinida pelas
convenções, e que instituinte como o que precisa instuído ara legitimar-se.
Chaui também aborda as questões de arte e técnica; Arte como uma habilidade
que reúne um esquema de regras que predispõen o realmente artístico. Esta
particularidade pode ser aplicada a qualquer perspectiva que utilize tecné como também
fazer a partir das regras.
1
Marilena Chaui, Convite à Filosofia, Ed. Ática, São Paulo, 2000, p. 402
2
Ídem.
3
Ibid., p. 404
De acordo com a autora, o filósofo grego Platón nem sequer distinguiu a arte da
ciência ou da filosofia; sem embargo seu discípulo Aristóteles estabeleceu uma diferença
entre ciência-filosofia e arte-técnica, Plotinio completa a distinção de Aristóteles
separando a teoria da prática, as artes que obedecem a natureza e aquelas que
simplesmente servem o homem. Mais tarde se estabelece uma divisão entre o artístico e
o non-artístico, sendo o primeiro a arte na essência e o segundo o artesanato.
Chaui cita o Renascimento e a luta estabelecida desde essa época pela dignificação
do trabalho manual, desde que prevaleceu neste período a valorização do trabalho
intelectual sobre o trabalho manual. Esta luta teve sua primeira vitória elevando as artes
mecânicas à condição de artes liberais.
São três manifestações de arte contemporâneo citado por Chaui aqueles que
definem esta nova abordagem para a arte; fotografia, cinema e o design, pois estas duas
primeiras se apropriam da realidade enquanto o design é responsável responsável por
garantir as possibilidades de reprodução dessas manifestações artísticas.
Posterior a estas novas manifestações artísticas, o texto divide a ligação entre arte
e religião, pois ambos foram unidos desde tempos imemoriais, isto de acordo com a autora
remonta aos tempos em que a arte era o ligação dos primeiros núcleos humanos,
delimitando espaço e tempo ligados com o sagrado. Também o texto menciona que as
belas artes nascem dentro dos cultos, e milhares de anos foram necessários a fim de criar
uma lacuna entre eles que os faria tomar distância e adquirir uma postura autônoma.
4
Ibid., p. 407
E entre religião e adoração, Chaui cite a aura. Walter. Benjamin e sua definição
para esta trama – aparición y lejanía, pois de acordo com a filósofa:
Pois aplicado à arte, a aura fala de sua autenticidade, sua característica inédita,
única, como a obra de arte que carrega com ele um fardo aurática é aquele que ele retorna
perto desse distante, dotando o elemento de uma qualidade transcendente. Ao final a arte
em essência nasce das manifestações religiosas e, portanto, carrega com eles um fardo
aurática aunque sejam parcialmente autônomas.
Esta ligação aurática remite para a estética; a autora declara que Estética “significa
conhecimento sensorial, experiência, sensibilidade”6 pois de acordo com o texto, no
início, o Estética estava indo em direção a experiência sensorial de beleza como o
propósito da obra de arte. Mas a arte deixou de ser um mero veículo do sublime para se
tornar um portador de experiências, estes em comunhão com o mundano removeram da
arte da beleza para ligá-lo às subjetividades.
Mas foi a partir do Romancismo quando a arte é definida como criação. Esta
definição também levanta a ideia de inspiração, de acordo com a autora, a arte já não
imita ou reproduz a natureza, mas torna a realidade a fantasia do artista.
Na contemporaneidade, de acordo com o texto é “concebe a arte como expressão
e construção”7, a arte não está mais limitada a mera representação realista, imitativa ou
reprodutiva, mas é uma coleção de liberdade de criatividade.
A relação entre Arte e Humano é apresentado no texto como antigo, eles vêm da
Grécia de Platón e Aristóteles. Platón concebeu-o como uma forma de conhecimento e
Aristóteles como uma atividade prática. No Renascimento a concepção platônica foi
5
Ibid., p. 409
6
Ibid., p. 411
7
Ibid., p. 412
retomada, embora com uma ótica diferente. No romantismo, a arte como expressão do
conhecimento encontra seu zênite
Seus finalidades-funções falan que sempre duas funções predominam para a arte,
sua condição pedagógica e expressiva. A ligacao entre arte e sociedade refere-se aos
acontecimentos ocorridos durante a história que deixou a sua marca na arte, a arte como
um elemento de doutrinação-como um propósito social, mas Chaui cita que a arte só pode
ser arte se for pura, enquanto que não interfira em circunstâncias além do mero deleite; e
em oposição, o valor da arte deriva do seu compromisso com as circunstâncias sociais
que a rodeiam.
Chaui también aborda las cuestiones de arte y técnica; arte como una destreza que
cumple un esquema de reglas que conjuntamente propician lo realmente artístico. Esta
particularidad podría aplicarse a cualquier perspectiva que utilice tanto la tecné como el
hacer a partir de reglas.
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Marilena Chaui, Convite à Filosofia, Ed. Ática, São Paulo, 2000, p. 402
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Ídem.
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Ibíd., p. 404
Según la autora, el filósofo griego Platón no distinguía siquiera al arte de las
ciencias o de la filosofía; sin embargo, su discípulo Aristóteles sí estableció una diferencia
entre ciencia-filosofía y arte-técnica, Plotinio completa la distinción de Aristóteles al
separar la teoría de la práctica, las artes que obedecen a la Naturaleza y las que
simplemente sirven al hombre. Más sim embargo posteriormente se establece una
división entre lo artístico y lo no artístico, siendo lo primero el arte en esencia y lo segundo
la artesanía.
Son tres manifestaciones artísticas contemporáneas citadas por Chaui las que
definen esta nueva aproximación al arte; la fotografía, o cinema e o desing, pues estas dos
primeras se apropian de la realidad mientras el desing es el encargado de sostener las
posibilidades de reproducción de estas manifestaciones artísticas.
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Ibíd., p. 407
del interior de los cultos, y se precisaron miles de años para poder crear una brecha entre
ellas que las haga distanciarse y adoptar una postura autónoma.
Y entre religión y culto, Chaui cita el aura, a Walter Benjamin y su definición para
esta trama – aparición y lejanía, pues según la filósofa:
“A aura é a absoluta singularidade de um ser – natural ou artístico -, sua
condição de exemplar único que se oferece num aqui e agora irrepetível, sua
qualidade de eternidade e fugacidade simultâneas, seu pertencimento necessário ao 12
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contexto onde se encontra e sua participação numa tradição que lhe dá sentido”.
Este vínculo aurático remite a la estética; la autora afirma que Estética “significa
conhecimento sensorial, experiência, sensibilidade”13 pues según el texto, al inicio la
Estética apuntaba a la experiencia sensorial de la belleza como finalidad de la obra de
arte. Mas el arte dejó de ser un mero vehículo de lo sublime para volverse portador de
experiencias, éstas en comunión con lo mundano removeram al arte de la belleza para
atarla a subjetividades.
Pero fue a partir del Romancismo cuando al arte se lo define como criação. Con
esta definición surge también la idea de inspiração, pues según la autora, el arte ya no
imita ni reproduce la naturaleza, sino que hace realidad la fantasía del artista.
En la contemporaneidad, según el texto se “concebe a arte como expressão e
12
Ibíd., p. 409
13
Ibíd., p. 411
construção”14, el arte ya no se limita a la simple representación realista, imitativa o
reproductiva, sino que hace acopio de una libertad de creatividad.
Aunque según la autora se presenta una gran diferencia entre los meios de
comunicação y el cine, pues aunque ambos pertenecen a la industria, la característica
particular del cine es que es arte. Según Chaui lo positivo es que o cinema a arte
democrática do nosso tempo.
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Ibíd., p. 412