Você está na página 1de 54

Prof.

Joel Rocha Pinto 1


Prof. Joel Rocha Pinto

e-mail: joel.rocha@facens.br

Prof. Joel Rocha Pinto 2


4. DISTRIBUTION AUTOMATION EQUIPAMENT

Prof. Joel Rocha Pinto 3


4.2.1 COMPONENTES PARA ISOLAMENTO E RESTAURAÇÃO DE FALHAS
Sempre que houver uma falha em uma parte da rede de distribuição, a corrente de falha deve ser
interrompida rapidamente, a seção com falha isolada da rede íntegra e, em seguida, uma vez
removida a falha, o fornecimento aos clientes deve ser restaurado. Isso é obtido por meio de uma
variedade de equipamentos geralmente conhecidos como painéis. O termo conjunto de manobra
inclui: um disjuntor que é capaz de ligar e interromper correntes de falha, um religador que é
essencialmente um disjuntor com uma capacidade de interrupção de falha limitada e padrão
variável de disparo e fechamento automático, uma chave seccionadora que tem uma capacidade
limitada de interromper a falha (e que é capaz de ligar e interromper a corrente de carga normal) e
um seccionador que é capaz de ligar e interromper a corrente de carga normal, mas não a corrente
de falha.

Prof. Joel Rocha Pinto 4


O quadro de comutação da subestação de 33 kV pode estar localizado dentro do prédio da
subestação ou em um composto externo de alta tensão; enquanto que o quadro de subestação de 11
kV é normalmente do tipo interno ou montado nos postes da linha aérea. Os equipamentos de
proteção e medição do quadro de distribuição da subestação estão alojados dentro da sala de
controle da subestação. Em circuitos de 11 kV, longe de subestações primárias, o quadro de
manobra geralmente fica ao ar livre, geralmente como uma unidade principal de anel (RMU).
Uma RMU típica consiste em duas chaves seccionadoras e uma chave fusível 2 ou disjuntor (Figura
6.16).

Figure 6.16 Typical RMU configurations (Ring Main Unit) Figure 6.17 Part of an automated RMU

Prof. Joel Rocha Pinto 5


A maioria das faltas de linha aérea são transitórias e com autolimpeza assim que o circuito é
desenergizado.
Consequentemente, o religamento automático dos disjuntores das subestações ou um religador
autocontrolado, que pode realizar um padrão variável de trip e religamento, é usado em muitos circuitos
de distribuição aérea.
Isso evitará interrupções sustentadas desnecessárias para falhas temporárias. A maioria dos religadores
possui características de trip instantâneos e temporizados. A prática padrão é usar uma série de trips
instantâneos seguidas por trips temporizados.

Prof. Joel Rocha Pinto 6


A sequência superior da Figura 6.18 mostra como um religador elimina uma falta temporária
após dois religamentos. O propósito do trip retardado (veja a sequência inferior da Figura 6.18)
é se a falta for permanente, o retardo permite que a corrente (e tempo) suficiente passe pelo
fusível a jusante para eliminar a falha. Em alguns casos, o tempo de retardo permite que a falta
se “queime”, de modo que um religamento subsequente restaure o fornecimento.

Figure 6.18 Reclose sequence for temporary and permanent


Prof. Joel Rocha Pinto 7
faults. Note: Fault current is not to scale
Religadores montados em poste são amplamente usados em circuitos de distribuição. Eles têm
diferentes classificações de tensão (por exemplo, 11, 15, 33 kV) e correntes de interrupção de 8 a 16
kA. A energia necessária para operar o arranjo de religamento é fornecida por uma solenóide,
conforme mostrado na Figura 6.19. Nesse arranjo, sempre que a corrente da linha for alta (devido a
uma falha), a bobina de desarme em série abre o disjuntor de vácuo. Conforme o disjuntor é aberto,
os contatos auxiliares são fechados automaticamente, fornecendo energia para a operação de
religamento.

Figure 6.19 Recloser arrangement. Note: Only one phase is shown [7, 18]

Prof. Joel Rocha Pinto 8


Um alimentador de distribuição que emprega um religador montado em poste é mostrado
na Figura 6.20. A característica do religador é selecionada de forma a garantir que seu
rápido tempo de operação seja muito mais rápido que o tempo de operação dos fusíveis a
jusante e seu tempo de operação lenta seja mais lento que o tempo de operação dos
fusíveis (ver Figura 6.23).

Figure 6.20 A typical distribution feeder with recloser and fuses. Source: Courtesy of S & C ElectricEurope Ltd.

Prof. Joel Rocha Pinto 9


Figure 6.21 A pole-mounted recloser and RTU. Source: Courtesy of S & C Electric Europe Ltd.

Prof. Joel Rocha Pinto 10


Example 6.2:
Duas redes de distribuição são mostradas na Figura 6.22. Rede A tem fusíveis
para proteger cada seção de linha, enquanto a rede B tem seccionadores. A
característica do fusível F4 (curva pontilhada) e do religador montado em poste
(curva sólida) é mostrada na Figura 6.23.
O seccionador tem uma corrente de pick-up de 200 A. Discuta a operação dos
arranjos de proteção nos dois circuitos para uma falta temporária (como
mostrado) que produz uma falta de corrente de 1000 A e 2000 A.

Prof. Joel Rocha Pinto 11


Prof. Joel Rocha Pinto 12
Para a rede A:
Quando a corrente de falta é de 1000 A (linha esquerda da Figura 6.23), o religador a
montante operará em seu ajuste de disparo instantâneo. Então, após um retardo, o
religador é religado.
Se a falha for temporária, a alimentação será restaurada para todas as cargas.
Quando a corrente de falta é 2.000 A (linha direita na Figura 6.23), o fusível F4 irá operar
antes do religador, assim todos os consumidores naquele sub alimentador perderão a
alimentação mesmo que a falta seja temporária.

Prof. Joel Rocha Pinto 13


Para a rede B:
Como o seccionador tem pickup de 200 A, seu contador iniciará imediatamente após o
religador abrir o circuito. Como a falta é temporária, o religador fechará o circuito em seus
religamentos subsequentes, fornecendo energia a todos os consumidores.
O seccionador irá zerar seu contador imediatamente após a energia ser restaurada.

Prof. Joel Rocha Pinto 14


4.2.2 LOCALIZAÇÃO DE FALHAS, ISOLAÇÃO E RESTAURAÇÃO
A Figura 6.24 mostra uma rede de distribuição típica de 11 kV. Quando há uma falha na rede no local
mostrado, o elemento de proteção de sobrecorrente no IED1 detecta a falha e abre CB1. Isso resultará em
uma interrupção nas cargas L1 a L5. Como não há componentes automatizados na rede, a restauração do
abastecimento de uma parte da rede requer a intervenção de uma equipe de restauração e, em algumas
áreas, pode levar até 80 minutos.

Figure 6.24 Typical distribution network section

Prof. Joel Rocha Pinto 15


O restabelecimento do fornecimento é normalmente iniciado por telefonemas de um ou
mais clientes (na área onde ocorreu a interrupção) relatando uma perda de fornecimento
ao fornecedor de eletricidade. Ao receber essas ligações, uma equipe de restauração é
enviada para a área. A equipe levará algum tempo para localizar a falha e isolá-la
manualmente abrindo SD3 e SD4. Em seguida, CB1 é fechado para restaurar o
fornecimento de L1, L2 e L3. O ponto normalmente aberto (NOP) é ​fechado para
restaurar o fornecimento para L5. A carga L4 ficará sem alimentação até que a falha seja
reparada.

Figure 6.24 Typical distribution network section

Prof. Joel Rocha Pinto 16


Um método simples para reduzir o tempo de restauração das cargas L1, L2, L3 e L4 é usar um
religador montado em poste e seccionador, conforme mostrado na Figura 6.25. Quando ocorre uma
falta, o religador desarma. Ao detectar a interrupção, o seccionador, S, incrementa seu contador em
1.
Após uma curta temporização, o religador fecha e se a falta persistir, ele disparará novamente. O
contador de S aumenta novamente e é então aberto. O religador então fecha com sucesso.
A operação do seccionador facilita a restauração da alimentação de L1, L2, L3 e L4 em alguns
minutos. No entanto, a restauração do abastecimento de L5 requer a intervenção da tripulação.
Como esse método não precisa de nenhuma infraestrutura de comunicação, é confiável e
relativamente barato.

Figure 6.25 Distribution network with some degree of automation


Prof. Joel Rocha Pinto 17
Um maior grau de automação pode ser introduzido pelo uso de religadores com RTUs, com
infraestrutura de comunicação entre eles (ver Figura 6.26). Nesse esquema, é empregado um
Agente que coleta dados de todos os dispositivos inteligentes do sistema. Durante a operação
normal, o Agente pesquisa todas as RTUs e IEDs para estabelecer o status do sistema.
Quando há uma falha no local mostrado, o IED1 detecta a corrente de falha, abre o disjuntor
e informa o Agente. O Agente envia comandos da RTU1 para a RTU4 (unidades terminais
remotas até o ponto normalmente aberto) para abri-los e solicitar dados de corrente e tensão
deles em tempo real. Um possível método de restauração automática é:

Prof. Joel Rocha Pinto 18


1. Envie um comando para IED1 para fechar CB1.
2. Envie um comando para RTU1 para religar R1. Se a corrente de falha prevalecer, inicie um trip, mas como
não há corrente de falha, R1 permanece fechado. Da mesma forma, envie comandos para RTU2, 3 e 4 para
religar R2, R3 e R4. Quando R3 está fechado, a corrente de falha flui, fazendo com que R3 desarme e
bloqueie.
3. Em seguida, envie um comando para a RTU9 para fechar o ponto normalmente aberto.
4. Finalmente, envie um comando para RTU4 para fechar R4. Conforme a corrente de falha flui, um
comando de trip é iniciado para R4. Assim, R3 e R4 isolam a falha e a alimentação é restaurada para as
cargas L1, L2, L3 e L5.

Figure 6.26 Fully automated distribution network.


Prof. Joel Rocha Pinto 19
Example 6.3: Uma seção de uma rede de distribuição é mostrada na Figura 6.27.
Perfis de carga diária de cada carga são dados na Figura 6.28. Todas as cargas são
consideradas como fator de potência unitário:

1. Discuta a consequência da perda do suprimento A quando não houver


automação.

2. Discuta um possível esquema de restauração automática que emprega um


Agente e religadores com unidades terminais remotas que fornecem interrupção
mínima para todas as cargas.

Prof. Joel Rocha Pinto 20


Prof. Joel Rocha Pinto 21
1. Sem nenhuma automação: No caso da rede passiva (sem automação), a perda da
Fonte A resultou na transferência automática da carga L3 para o gerador reserva. A carga
L1 passará por uma interrupção. Ao informar a operadora da rede da indisponibilidade,
uma equipe de restauração será enviada ao local. A equipe, que tem acesso à Figura
6.27, examinará as classificações de diferentes cargas e decidirá sobre o esquema de
restauração. Como a carga L3 contém cargas críticas e como o gerador de backup não
pode funcionar continuamente, o único esquema de restauração possível para esta rede
é fechar o isolador normalmente aberto entre os barramentos 3 e 4 e restaurar a
alimentação para a carga L3. A carga L1 ficará sem suprimento até que o suprimento A
seja restaurado.

Prof. Joel Rocha Pinto 22


2. Com sistema de restauração automática: A Figura 6.29 mostra a carga total na rede.
Pode-se ver claramente que o único momento em que a carga total ultrapassa a
capacidade do Suprimento B é das 14h00 às 16h00. No entanto, isso é menor do que
a capacidade total da Fonte B e a saída do gerador reserva.

Quando um Agente é usado, ele interroga um banco de dados (onde os perfis de carga
são armazenados) e armazena o perfil de carga da rede em sua própria memória (que
será atualizada toda vez que o Agente interrogar o banco de dados). Imediatamente
após a perda do Suprimento A, o Agente verifica o perfil de carga para decidir o
possível esquema de restauração. Por exemplo, se a falha ocorrer às 10.00 horas, o
Agente envia comandos para fechar dois NOPs e alimentar as cargas L1 e L3 da Fonte
B com atraso mínimo (já que a carga total pode ser fornecida da Fonte B). Pouco antes
das 14h, um sinal é enviado para ligar o gerador de backup. Às 14h00, um sinal é
enviado para o ATS e transfere L3 para o gerador reserva, mantendo assim o
fornecimento para as cargas L1 e L3. Às 16h00, o gerador reserva é desligado,
conectando a carga L3 à Fonte B. A configuração da rede é retornada à sua
configuração original imediatamente após a Fonte A ser restaurada.

Prof. Joel Rocha Pinto 23


4.3 RECOMPOSIÇÃO AUTOMÁTICA DE ENERGIA

Prof. Joel Rocha Pinto 24


4.3.1 RECONFIGURAÇÃO POR ANEL

Prof. Joel Rocha Pinto 25


Prof. Joel Rocha Pinto 26
Prof. Joel Rocha Pinto 27
Prof. Joel Rocha Pinto 28
Prof. Joel Rocha Pinto 29
4.3.2 CARGA PRIORITÁRIA

Prof. Joel Rocha Pinto 30


Prof. Joel Rocha Pinto 31
Prof. Joel Rocha Pinto 32
Prof. Joel Rocha Pinto 33
Prof. Joel Rocha Pinto 34
Prof. Joel Rocha Pinto 35
Prof. Joel Rocha Pinto 36
Prof. Joel Rocha Pinto 37
Prof. Joel Rocha Pinto 38
Prof. Joel Rocha Pinto 39
Prof. Joel Rocha Pinto 40
4.4 DETECÇÃO DE FALHAS, ISOLAMENTO E RESTAURAÇÃO (DFIR) – PARTE 2

A grande motivação e benefício para as concessionárias de execução da DFIR é a maior confiabilidade, que,
eventualmente, também leva a melhorias no funcionamento geral do sistema e na eficiência. A automação de
dispositivos de comutação de campo favorece o mais rápido isolamento de falhas e restauração de clientes não
afetados. Assim, a satisfação do cliente é um benefício ao lado da DFIR. Muitas concessionárias estabeleceram um
tempo-alvo de restauração máximo a ser alcançado com esse nível de automação, tais como um ou cinco minutos.
Métricas são tipicamente usadas para medir a confiabilidade das concessionárias, e as comissões reguladoras, em
geral, usam essas métricas para pressionar tais concessionárias a melhorar a confiabilidade em circuitos de
distribuição de baixo desempenho.

Prof. Joel Rocha Pinto 41


Concessionárias de serviços elétricos têm tradicionalmente usado um sistema de chamada para resolver
problemas do cliente, baseados em telefone, para detectar quando uma falta de energia ocorreu no sistema de
distribuição. O sistema de chamada para resolver problemas tenta determinar a causa da interrupção, tipicamente
uma avaria ou funcionamento de um ou mais componentes do circuito de distribuição (por exemplo,
insuficiência de isolamento do cabo/condutor, falha no transformador, operação de fusível, operação do
religador ou do disjuntor). Na sequência, uma equipe de manutenção é despachada pelo pessoal da operação
para encontrar a localização da falha, isolá-la dos clientes não afetados e reparar o componente danificado, o que
pode levar várias horas.

A automação dos dispositivos de comutação de campo, tais como religadores, interruptores e mesmo disjuntores,
incluindo a instalação de dispositivos de comunicação de longo alcance nos locais remotos, leva à redução
significante do tempo para isolar a falha e restaurar os clientes não afetados. Essa redução do tempo favorece
uma economia significativa para as concessionárias tanto em termos da diminuição da receita perdida dos
clientes como no custo de multas dos órgãos reguladores.

Prof. Joel Rocha Pinto 42


Os esquemas de comunicação peer-to-peer (por pares) são normalmente utilizados para a verdadeira
DFIR distribuída, em que os DEIs de alimentação localizados nos dispositivos de comutação em campo
realizam todas as ações de controle inteligentes, comunicando-se com DEIs em outros dispositivos de
comutação para troca de dados e/ou comandos de controle (veja a Figura 1.4) por meio do protocolo DNP3
ou do padrão IEC 61850.

Figura 1.4 Esquema de DFIR baseado em comunicação peer-to-peer


Prof. Joel Rocha Pinto 43
Os esquemas baseados no computador da subestação empregam a arquitetura de comunicação mestre-escravo,
em que o computador da subestação é o controlador mestre que envia comandos para os DEIs alimentadores (veja
a Figura 1.5). Para esse esquema, a lógica é centralizada e reside no computador da subestação, enquanto os DEIs
alimentadores basicamente atuam como dispositivos no nó da extremidade e transmitem dados de alimentação de
volta para receber comandos de controle do computador da subestação. Protocolos normalmente utilizados para
esses esquemas são o Modbus, o DNP3 ou padrão IEC 61850. Com a maioria desses esquemas, o computador da
subestação contém um modelo de conectividade simples da topologia do alimentador, incluindo dispositivos de
comutação, linhas e cargas. O computador da subestação recebe dados contínua ou periodicamente a partir dos
DEIs de alimentação, dependendo do sistema de comunicação implantado. Depois de ocorrer uma falha, o
computador da subestação detecta o segmento de alimentação com falha a partir dos dados do DEI de alimentação,
permite o DEI de fluxo acima e o dispositivo de comutação isolar a falha de um lado, determina as ações ideais de
comutação a serem tomadas para o isolamento e restauração fluxo abaixo e, eventualmente, transmite os comandos
de controle dos DEIs apropriados para executar essas ações. Tal como ocorre com o esquema peer-to-peer, uma
verificação de capacidade é realizada primeiro, para garantir que o alimentador com defeito dos clientes não
afetados pode ser de maneira correta restaurado.

Prof. Joel Rocha Pinto 44


Figura 1.5 Esquema de DFIR baseado em computador da subestação

Prof. Joel Rocha Pinto 45


Esquemas de DFIR baseados em centro de controle diferem dos
esquemas de campo no modelo de rede administrado no centro de
controle da concessionária e são usados para determinar as ações de
comutação ótimas para o isolamento e restauração a fim de
restabelecer a energia dos clientes não afetadas. O modelo de rede, em
geral, contém informações detalhadas do componente do circuito de
distribuição, como localização geográfica, tipo de componente,
classificação do componente, os dados de impedância, as fases
envolvidas e outras informações pertinentes. Elas estão contidas
no software do sistema de gerência de distribuição (DMS), que
tipicamente recebe os dados de campo do sistema supervisório e de
aquisição de dados da concessionária (SCADA). Os dispositivos de
comutação automáticos de campo se comunicam direta ou
indiretamente (por exemplo, por meio de computadores da subestação
ou gateways) com o sistema SCADA (veja a Figura 1.6). No passado,
a comunicação com os dispositivos de campo não estava disponível, e
as ações de comutação tinham que ser realizadas de forma manual por
intermédio da comunicação com as equipes de manutenção, via
comunicações de voz.

Prof. Joel Rocha Pinto 46


Figura 1.6 Esquema de DFIR baseado em centro de controle.
4.5 REGULAÇÃO DE TENSÃO

(in the UK the voltage on the 230/400 V circuits should be maintained within +6 per cent and −10 per cent).

Figure 6.31 Automatic OLTC arrangement

Prof. Joel Rocha Pinto 47


1) Calcule a tensão que o OLTC deve manter no barramento A para atingir uma tensão de linha de 11 kV no barramento B,
quando (i) L1 = 1 MW e (ii) L1 = 3 MW.

2) Se o transformador de 33/11 kV tiver taps de ± 12,5 por cento em etapas de 2,5 por cento, discuta a configuração de
tap para os casos (i) e (ii). Suponha que a tensão primária do transformador seja 33 kV.

3) Com a tensão calculada em (a) (i) no barramento A, calcule o valor do capacitor em MVAR necessário para definir a
magnitude da tensão da linha no barramento B para 11 kV, quando L1 = 3 MW.

Prof. Joel Rocha Pinto 48


Prof. Joel Rocha Pinto 49
Em um transformador de 33/11 kV, um comutador normalmente está no lado de 33 kV. Quando o ajuste do
tap está em 0 por cento, a tensão no barramento é 1 pu. Abaixando a posição do tap em um passo, a tensão
torna-se 1,025 pu. Portanto, no caso (a) (i), a configuração do tap permanecerá em 0 por cento. Quando a
carga é aumentada para 3 MW, para manter a tensão necessária, a posição do tap deve ser abaixada em
dois níveis, ou seja, para −5 por cento. Isso dá uma tensão de 1,05 pu.

Prof. Joel Rocha Pinto 50


Prof. Joel Rocha Pinto 51
Prof. Joel Rocha Pinto 52
Prof. Joel Rocha Pinto 53
MUITÍSSIMO OBRIGADO POR COMPARTILHAR O VOSSO TEMPO CONOSCO.

ATÉ A PRÓXIMA.

PAZ E SAÚDE PARA TODOS.

ABRAÇOS!!!

Prof. Joel Rocha Pinto 54

Você também pode gostar