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Esse mesmo autor relata que para os produtores apícolas não há receio de
superprodução, pois vários países solicitam insistentemente o mel. O Brasil tem poucas
e baixos custos operacionais; esta atividade permite o consórcio com qualquer outra atividade
agropecuária, pois não concorre com nenhum animal no pastejo, pois as abelhas não
consomem a forragem, o que mostra mais uma vantagem que é a não necessidade de uma
formação de pastagens; com a vegetação e clima da região, a produção apícola torna-se muito
produtiva chegando a uma média de 30 kg / colméia / ano; os produtos gerados são naturais e
de alto valor de mercado, além de, com apiários localizados em vegetação nativa, haver a
internacional (VAN TOL FILHO, 1963). Atualmente, o valor pago pelo Kg de mel ao
produtor varia de R$ 1,50 a R$ 2,00, chegando ao varejo com valores entre R$ 15,00 e R$
40,00 o Kg.
propriedade com boa florada deve aproveitá-la para manter algumas colméias que, além do
profissionais que se preocupam com a atualização tecnológica, porque sua renda depende das
abelhas;
A criação racional de Apis mellifera no Brasil é atualmente a miscigenação de
polinização, visto que o mel é uma conseqüência da visita que as abelhas fazem a um mesmo
tipo de flor (polinização dirigida) (WIESE, 1980). A produção de mel está diretamente
associada à flora apícola, pois além do volume produzido, a cor e o sabor do mel dependem
abelhas. Outros produtos de maior interesse comercial são: o pólen, a própolis, a geléia real, a
considerado o elixir de longa vida. Não só como alimento, mas também como portador de
pólen de flor em flor realiza coleta também para levá-lo à colméia como matéria-prima na
A própolis é uma resina que as abelhas extraem de algumas plantas e a usam para
vedar as frestas e impermeabilizar as paredes internas e favos (VIEIRA, 1986). O uso pelo
homem visa aproveitar o seu grande poder bactericida no tratamento de doenças respiratórias