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ARAÚJO, Nádia de. Direito Internacional Privado: teoria e prática brasileira. 7 ed. ver. atual. e
ampl. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2018.
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“Berço da teoria do conflito de leis, com os estatutários italianos, e depois com a tese
savigniana, incorporada nas grandes codificações, a Europa encontra-se mais uma
vez na liderança do movimento precursor de uma nova era no DIPr.” (fl. 68).
“Fraçois Rigaux refletiu sobre o papel e lugar do DIPr na União Europeia, concluindo
que, longe de ser eliminado pela nova ordem jurídica comunitária, o DIPr se instalou
em diversas instâncias e está presente em todas as fontes do Direito Comunitário
como convenções, diretivas e, atualmente, com mais intensidade, regulamentos”. (fl.
69).
“As modificações do DIPr nas Américas aparecem de três maneiras: nas ocorridas
pela atividade internacional promovida pela OEA, através do labor das CIDIPs; em
iniciativas do Mercosul com repercussão no DIPr; e na reforma da legislação interna
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“No plano regional, o movimento pela harmonização do DIPr teve enorme acolhida
na América Latina, desde meados do século XIX, numa tentativa de uniformizar toda
a matéria através de grandes codificações.” (fl. 72).
“As normas narrativas existentes nas convenções citadas são um importante avanço
na codificação interamericana. Para Erik Jayme, seu valor reside na influência que
exercem sobre a decisão em questões conflituais ainda não solucionadas pelo direito
autônomo.” (fl. 82).
“À exceção do Protocolo de Las Leñas, que conta com alguma jurisprudência no STF
e posteriormente no STJ, não temos notícia da utilização diuturna dos demais
Protocolos pelos tribunais brasileiros. Esse protocolo simplifica o sistema de
cooperação jurídica internacional entre os países membros, ao permitir que decisões
estrangeiras sejam enviadas diretamente ao país para cumprimento por meio de
cartas rogatórias (o que ocorre somente após o exequator pelo STJ).” (fl. 85).