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CENTRO UNIVERSITÁRIO CESMAC

GRADUAÇÃO EM DIREITO

FICHAMENTO DOS LIVROS: “ELEMENTOS DE DIREITO INTERNACIONAL


PÚBLICO EPRIVADO.” “

BIANCA MARIA PIMENTEL AGRA

MACEIÓ
2023

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BIANCA MARIA PIMENTEL AGRA

Fichamento solicitado como requisito parcial para obtenção


de nota da 1ª avaliação na disciplina de Direito Internacional
no curso de bacharelado em Direito, do Centro Universitário
Cesmac.
Docente orientadora: Prof. Eduarda Calixto.

MACEIÓ
2023

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Fichamento de Citação

GODINHO, Thiago. Elementos de Direito Internacional Público e Privado. 1. ed.


São Paulo: Atlas, 2010.

“Chamam-se fontes formais do Direito Internacional Público as técnicas do


desenvolvimento do direito, técnicas que permitem produzir o direito positivo,
modos pelos quais se estabelece ou constata uma regra jurídica aplicável a um
caso concreto.” (GODINHO, 2010, p.19)
“As fontes materiais do Direito Internacional Público são as causas da formação
das regras jurídicas.” (GODINHO, 2010, p.20)
“Não se deve confundir a norma jurídica internacional e as fontes formais do Direito
Internacional Público. Pelo conteúdo da norma, entende-se a regra de conduta
elaborada, que deve respeitar o procedimento correspondente de uma fonte
formal.” (GODINHO, 2010, p.20)
“Articulam-se no conceito de fontes principais as fontes escritas, que são os
tratados, e as fontes não escritas, como, por exemplo, o costume. Ainda, somam-
se a essas as fontes subsidiárias, que são os princípios gerais de direito,
os precedentes jurisdicionais e a doutrina.” (GODINHO, 2010, p.25)
“Para a visão objetivista, o costume é fenômeno sociológico. Ele decorre de uma
necessidade social.” (GODINHO, 2010, p.26)
“Tradicionalmente, considera-se que o costume exige a reunião de dois elementos:
um elemento material (a consuetudo) e um elemento psicológico (a opinio juris).”
(GODINHO, 2010, p.26)
“O fenômeno da codificação é a apresentação sistemática e ordenada, em um
corpo escrito, das regras costumeiras do Direito Público Internacional.” (GODINHO,
2010, p.29)
“Ato unilateral internacional é aquele em que apenas uma parte coloca uma norma
geradora de direitos e obrigações nas suas relações jurídicas interessando a outros
sujeitos de direito internacional.” (GODINHO, 2010, p.33)
“A notificação é o ato solene pelo qual o Estado dá conhecimento aos outros
sujeitos de direito internacional de determinado fato que gera consequências

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jurídicas. Ela é geralmente facultativa e se exemplifica pelas declarações de
guerra, de neutralidade ou de sucessões a tratados.” (GODINHO, 2010, p.34)
“O reconhecimento é a manifestação que pretende considerar como legal e
legítima determinada situação fática ou pretensão jurídica. Este reconhecimento
pode ter efeito constitutivo ou declaratório, como no reconhecimento de um
costume ou de um Estado ou governo, respectivamente.” (GODINHO, 2010, p.34)

PORTELA, Pedro Henrique Gonçalves. Fontes do Direito Internacional


Público.

CITAÇÕES

Mazzuoli definiu a analogia como ‘’ a aplicação a determinada situação de fato de


uma norma jurídica feita para ser aplicada a caso parecido ou semelhante ‘’,
apontando-a como resposta à falta ou inutilidade de preceito existente para regular
caso concreto. A analogia refere-se, portanto, à forma de regular relações sociais
que não sejam objeto de norma jurídica expressa por meio do emprego de regras
aplicáveis a casos semelhantes.

p. 77
Dentre os princípios gerais do Direito Internacional indicamos: a soberania nacional;
a não-intervenção; a igualdade Jurídica entre os Estados; a autodeterminação dos
povos; a cooperação internacional; a solução pacífica as controvérsias
internacionais; a proibição da ameaça ou do uso da força; e o esgotamento dos
recursos internos antes do recurso a tribunais internacionais. Outro princípio, que
adquire relevo cada vez maior, a ponto de ser visto por parte da doutrina como o
mais importante dentre todos, é o da prevalência dos direitos humanos nas
relações internacionais.
p. 77

As decisões de organizações internacionais são os resultados das atividades de


entidades como a Organização das Nações Unidas (ONU), que se materializam em
atos que podem gerar efeitos jurídicos para o organismo que o praticou e para
outros sujeitos de Direito Internacional. São também denominadas de ‘’atos
unilaterais de organizações internacionais ‘’.
p. 79
O soft law pode posteriormente ser incorporado a fontes tradicionais do Direito
Internacional, como os tratados, ou gerar leis internas, como as recomendações da

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Organização Internacional do Trabalho (OIT), que incluem propostas de normas
sobre temas de Direito do Trabalho, a serem submetidas aos parlamentos
nacionais.
p. 84
Entretanto, o Estatuto da CIJ apresenta uma lista que abrange apenas algumas das
fontes do Direito Internacional e, nesse sentido, não configura um rol exaustivo, que
esgota o conjunto de fontes formais do Direito das Gentes e que impede que a
dinâmica da sociedade internacional revele a existência de outras fontes.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

PEREIRA, Bruno Yepes. Curso de direito internacional público, p. 42


AMARAL JÚNIOR, Alberto do. Manuel do candidato: Direito Internacional, p.396
DINH, Nhuyen, Quac: PELLET, Allaln, DAILLER,Patrick. Direito Internacional
Público, p.101.
MAZZUOLI, Valério de Oliveira, Direito internacional público, parte geral, p.37

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