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PRÁTICA DE REDAÇÃO

DIONÍSIO NETO REDAÇÃO

/ 08 / 2022

Estamos de volta a nossa prática semanal. Agora é reta final, galera! Vamos aumentar nossos esforços para que
nossa produção de textos tenha a cara da vida real, do que você vai fazer no dia D, no dia de sua prova. Para isso,
vamos a algumas recomendações importantes:

1. Calcule seu tempo: tente fazer seu texto, nessa reta final, condicionando seu trabalho em torno de uma
hora de produção (você sabe que no dia da prova, há uma série de questões também para resolver, marcar
gabarito... a redação não aparece sozinha, logo você precisa adequar melhor seu tempo)
2. Não utilize lápis, borracha, corretivo para a prática textual. Lá, na hora da prova, isso não é permitido, separe
a velha conhecida CANETA PRETA e só! Bem, é sobre isso, é o que temos!
3. Conforme orientado, faça um mapa mental, planeje suas ideias antes de ir para o rascunho, isso lhe
ajudará a escolher melhor o que deve ir para sua folha original de acordo com o que o tema pede, sem
riscos de fuga parcial, sem riscos de esquecer algum detalhe do recorte temático.
4. Revise seu texto antes de entregar ao corretor, quanto menos trabalho ele tiver, melhor para você, ele irá
perceber que o texto teve um devido zelo antes de parar nas mãos dele. Essa parte da revisão envolve não
apenas a questão do conteúdo da redação, dos repertórios, ela envolve também os desvios em relação à
norma culta, a famosa competência 1 que geralmente é uma competência muito difícil de se obter 200
pontos.
5. Aumente seu nível de leitura para esse retorno às aulas, não adianta apenas a equipe de professores de
redação criar estratégias, temas, aprofundamento, modelos de texto, se você não faz o principal: LER! Faça
pequenos resumos, roteiros dessas leituras, isso vai lhe ajudar a guardar mais informações.
Bom retorno às aulas! Esse semestre vai ser show!

Prof. Dionisio

TEXTOS MOTIVADORES

TEXTO I

01. O que é Classificação Indicativa?


É a indicação à família sobre a faixa etária para a qual obras audiovisuais (televisão, mercado de cinema e vídeo,
jogos eletrônicos, aplicativos e jogos de interpretação – RPG) não se recomendam. É aconselhável que os pais
assistam e conversem com os filhos sobre os conteúdos e temas abordados.
02. Classificação Indicativa é a mesma coisa que censura?
Não. Totalmente diferente da censura, a classificação é um processo democrático dividido entre Estado, empresas
de entretenimento e sociedade, com o objetivo de informar às famílias brasileiras a faixa etária para qual não se
recomendam as diversões públicas. Assim, a família tem o direito à escolha garantido e as crianças e adolescentes
têm seu desenvolvimento psicossocial preservado. O Ministério da Justiça não proíbe a transmissão de programas,
a apresentação de espetáculos ou a exibição de filmes. Cabe ao Ministério informar sobre as faixas etárias e horárias
para as quais os programas não se recomendam. É o que estabelece a Constituição Federal, o Estatuto da Criança
e do Adolescente e a Portaria do Ministério da Justiça. Como se pode observar, classificação indicativa não é
censura e não substitui a decisão da família.
03. A classificação se aplica também a PPV (Pay Per View), VOD (Vídeo on Demand) e a outros canais
de distribuição?
Sim. O sistema é aplicável a qualquer tipo de obra audiovisual destinada à distribuição e exibição em televisão ou
similar, seja qual for o formato final de difusão ou distribuição.
04. Programas ao vivo devem ser classificados?
Sim, não distinção de regras para programas ao vivo ou gravados. O programa seguirá as regras de classificação
de acordo com seu segmento de mercado (TV aberta, por assinatura, ou VOD).
Adaptado de: http://www.classificacaoindicativa.org.br/entenda-a-classificacao/

TEXTO II

No Brasil, o órgão responsável pela classificação etária em produtos para televisão, mercado de cinema e
vídeo, jogos e aplicativos é a Secretaria Nacional de Justiça (Senanjus), que integra o Ministério da Justiça e
Segurança Pública do governo federal. De acordo com o ministério, a ClassInd, como é chamada a recomendação,
é "uma informação prestada às famílias sobre a faixa etária para a qual obras audiovisuais não se recomendam".
As decisões são feitas com base na Constituição Federal de 1988 e no Estatuto da Criança e do Adolescente,
a Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990. A Portaria MJ nº 502 de 2021 reúne todas as instruções atuais sobre a
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classificação indicativa. Cada obra é assistida e analisada por profissionais de diferentes áreas de atuação. Eles
discutem sobre as inadequações, agravantes e atenuantes encontrados e chegam a uma conclusão sobre a
classificação da obra. A análise ocorre sobre o conteúdo como um todo — ou seja, no caso de uma série, a
classificação etária é feita com base em todo o conjunto de episódios.
Junto das classificações, no caso da transmissão pela televisão, também são estabelecidos horários para exibição.
São eles:
• Livre - exibição em qualquer horário
• 10 anos - exibição em qualquer horário
• 12 anos - a partir das 20h
• 14 anos -a partir das 21h
• 16 anos -a partir das 22h
• 18 anos -a partir das 23h
Adaptado de: https://gauchazh.clicrbs.com.br/cultura-e-lazer/cinema/noticia/2022/03/como-funciona-a-classificacao-indicativa-de-filmes-no-brasil-
cl0tsbn7b003p0165k00p3tqt.html

TEXTO III

https://www.fatosdesconhecidos.com.br/como-e-determinada-a-classificacao-indicativa-de-um-filme/

TEXTO IV

“Crianças e jovens que têm acesso a conteúdo inadequado, permitido por seus pais, podem estar
crescendo, mas não amadurecendo na plenitude de seus direitos humanos, propensos a não serem emocional ou
psicologicamente sadios”, alerta Leopoldo Nogueira Paqonawta, Mestre em Educação e Comunicação pela UFSC
e Doutorando em Educação e Infância. Ele completa: “quando esses pais definitivamente não fazem a mediação ou
o diálogo indispensável no momento da exibição dos conteúdos, creio que a situação piora ainda mais. Há um
prejuízo, muitas vezes quase irremediável, quando se tornam adultos que não sabem lidar consigo mesmos e com
o próximo em bases de respeito à dignidade”. E o pedagogo vai além e questiona: “adultos misóginos, homofóbicos,
sexistas, violentos, abusadores psicológica e fisicamente etc. não “aprenderam” também a serem assim com a
colaboração de programas inadequados em horários que assistiam TV quando eram crianças?”
Adaptado de: https://rebrinc.com.br/destaques/infancia-especialistas-falam-dos-prejuizos-da-exposicao-a-conteudos-adultos/

PROPOSTA DE REDAÇÃO
A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação,
redija texto dissertativo-argumentativo em modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema: “Conteúdo
inadequado da TV e atuação da família: o papel da Classificação Indicativa como garantia aos direitos das crianças
e dos adolescentes”, apresentando proposta de intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione, organize
e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.

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