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Fase folicular: começa com o término do período menstrual, com os níveis de estrogênio
aumentado. Dura de 10 a 15 dias.
Mais disposição;
Melhora do humor;
Menor estresse.
• Lútea tardia: segunda semana da fase lútea, com o maior nível de sintomas de
TPM.
Ciclo menstrual e os níveis hormonais:
Níveis hormonais de acordo com a fase do ciclo menstrual. Alterações nas concentrações dos
hormônios sexuais femininos (progesterona, hormônio luteinizante, hormônio folículo-
estimulante, estradiol) que caracterizam as 5 fases (ciclo menstrual, folicular, periovulatório,
lútea e pré-menstrual) do ciclo menstrual. Alterações na concentração de hormônio
estimulante folicular sobrepostas.
Até 90% das mulheres experimentam alguma forma de TPM ao longo dos seus
anos reprodutivos. Essa etiologia não é clara ainda, mas um dos fatores que
pode estar relacionado é a baixa concentração de vitamina B, vitamina D, cálcio
e magnésio, visto que são vitaminas essenciais para a síntese de
neurotransmissores e para garantir um equilíbrio hormonal.
O DIU não impede a ovulação, mas como não ocorre a menstruação na maioria
delas, as mulheres tendem a não sabem que tem TPM, porém os sintomas existem.
Por isso, deve-se sugerir que o paciente utilize diários emocionais para saber os dias
em que ela sente os sintomas de TPM.
Diagnóstico da TDPM
Existe também, além da TPM, uma síndrome conhecida como TDPM (Transtorno
Disfórico Pré-Menstrual). A TDPM é um subtipo de TPM, porém de uma forma mais
grave, a prevalência do TDPM é de 3% a 8% e os sintomas estão relacionados ao
humor, PODENDO CAUSAR IMPACTO NA VIDA PROFISSIONAL, SOCIAL E FAMILIAR.
Os critérios utilizados para diagnosticar o TDPM são aqueles estabelecidos pelo Manual
de Diagnóstico e Estatística da Associação Psiquiátrica Americana (DSM IV). Deve ser
feito por um Médico Psiquiatra. Devem estar presentes cinco ou mais sintomas na
maioria dos ciclos menstruais durante a última semana da fase lútea, sendo que estes
começam a diminuir após o início da fase folicular. Dentre os cinco ou mais sintomas
relatados, deve estar presente pelo menos um dos quatro primeiros listados a seguir:
Diminui a competição de
Glicose
triptofano com os Serotonina
Açúcar
Insulina aminoácidos de cadeia
ramificadas, como o BCAA
O período menstrual influencia o tamanho das refeições e do apetite, podendo levar ao
desenvolvimento de compulsão por certos tipos de alimentos. É muito comum
acontecer uma ingestão maior de carboidratos na fase lútea, que pode ser explicada
pela diminuição dos mediadores de serotonina nessa fase do ciclo. Uma modificação na
dieta de modo que se priorizem alimentos ricos em carboidratos faz com que aumente
a produção de 3-fosfoglicerato, um metabólito da glicólise que gera a síntese de
aminoácidos aromáticos, entre eles, o triptofano. Este através da enzima triptofano
hidroxilase, transforma-se em serotonina, aumentando sua concentração.
Costa, Y.R.; Fagundes, R.L.M.; Cardoso, R.B. Ciclo Menstrual e
Consumo de Alimentos. Rev Bras Nutr Clin, Vol. 22. Num. 3, 2007. p.
203-209
CAUSAS
TRATAMENTO DA TDPM
Tratamento padrão:
Outros tratamentos:
Utilização de contraceptivo oral – monofásico;
Ovariectomia – retirada dos ovários.
TRATAMENTOS PARA A TPM
B6;
Cálcio;
Vitamina D.
MAGNÉSIO
Mais de 50% da população em média possuem deficiência de magnésio.
Magnésio
Dose usual 250mg
Dose mínima 100mg
Dose máxima 700mg
Secreção de serotonina:
Triptofano
Nutrientes essenciais:
Vitamina B6, Vitamina B3,
zinco, ácido fólico e magnésio.
5-
hidroxitriptofano
Nutrientes essenciais:
Vitamina B6, Vitamina C, zinco,
ácido fólico e magnésio.
Serotonina
Secreção de dopamina e noradrenalina:
Tirosina
Nutrientes essenciais:
Vitamina B6, ácido fólico e
ferro.
L-Dopa
Nutrientes essenciais:
Vitamina B6 e magnésio.
Dopamina
Nutrientes essenciais:
Vitamina C e cobre.
Noradrenalina
ATIVIDADE DA SEROTONINA
Ela possui papel importante em diversas funções no nosso corpo, principalmente nos processos do
SNC, como na depressão, no trato gastrointestinal, na regulação mediada pelo sistema nervoso
entérico e entre outros.
No SNC, ela participa na regulação do sono, apetite, temperatura corporal, ansiedade, atividade
motora, ritmo biológico, aprendizagem e memória.
No trato gastrointestinal, ela aumenta a secreção de eletrólitos (Cl-, Na+ e K+), água na luz intestinal
e estimula a secreção de HCO3- nas criptas do íleo. A serotonina também modifica a absorção
intestinal de nutrientes. Sendo também importante para a contração e o relaxamento do músculo
liso presente no intestino, através da estimulação da liberação de acetilcolina e do óxido nítrico.,
respectivamente, e pela sinalização molecular, participando na transdução sensorial da mucosa do
estômago, estimulando as fibras nervosas aferentes intrínsecas, dando origem ao reflexo
peristáltico.
Sua deficiência pode causar doenças neuropsiquiátrica como desordens afetivas, conduta
compulsivo-obsessiva, síndrome do pânico e depressão. Também pode causar ansiedade, mau
humor, agressividade, nervosismo, problema no sono, fadiga e compulsão alimentar.
NAVES, Andréia. Nutrição clínica funcional: Modulação
Hormonal. São Paulo: VP editora. 2010. 272 p.
BDNF
O fator neurotrófico derivado do cérebro (BDNF) pertence à superfamília da neurotrofina e tem
um papel essencial na neurogênese e neuroplasticidade do cérebro. A sinalização do BDNF apoia
a sobrevivência dos neurônios existentes e encoraja a proliferação e diferenciação de novos
neurônios e sinapses no sistema nervoso central e periférico. No cérebro, o BDNF é altamente
expresso no hipocampo, no córtex e no prosencéfalo basal e tem um papel importante em regiões
vitais para a aprendizagem e a memória.
TOH, Yi Long et al. Impact of brain-derived neurotrophic factor genetic
polymorphism on cognition: A systematic review. Brain And Behavior,
[s.l.], p.1-14, 1 jun. 2018.
CÓLICA
Durante a cólica ocorre:
Uma hipertrofia do miométrio e vasoconstrição arteriolar;
Aumento da quantidade de marcadores da inflamação.
ENXAQUECA
Peikert et al, realizaram um ensaio controlado por placebo para avaliar a eficácia do
magnésio oral diário por 12 semanas e encontraram uma redução de 41,6% na
frequência de crises de enxaqueca no grupo que consumiu magnésio em comparação
com uma redução de 15,8% no grupo placebo.
A suplementação de magnésio também foi avaliada em combinação com a vitamina B6
e os resultados mostraram ser mais eficaz do que o magnésio sozinho e placebo na
diminuição dos sintomas da TPM.
VITAMINA B6
A piridoxina (B6) é uma vitamina hidrossolúvel que atua como cofator em mais de 100 reações
enzimáticas, incluindo reações do metabolismo de aminoácidos e proteínas como
hemoglobina, serotonina, dopamina, hormônios e prostaglandinas.
Sua deficiência causa baixa produção de dopamina, com consequência, leva ao aumento de
prolactina. A deficiência também pode causar depressão, distúrbios do sono, inflamação dos
nervos, síndrome pré-menstrual, letargia, diminuição da concentração, mobilidade alterada,
homocisteína elevada, náuseas, vômitos, dermatite seborreica, eczema em boca, nariz e
ouvidos, estomatite angular, glossite e queilose. Também foi associada a alterações de
marcadores inflamatórios, como a PCR (proteína C reativa) e com a ocorrência de doenças
inflamatórias.
SANT’ANNA, V. MARQUES, N. PASCHOAL, V. Nutrição clínica funcional:
Suplementação. 2d. São Paulo: VP editora. 2012. 416 p; KAEWRUDEE,
Srinaree et al. Vitamin or mineral supplements for premenstrual
syndrome. Cochrane Database of Systematic Reviews, n. 1, 2018.
Piridoxina (B6)
Dose usual 40mg
Dose mínima 30mg
Dose máxima 200mg
Suplementação de magnésio
*Elementar
CÁLCIO
O estradiol influencia no metabolismo do cálcio e da vitamina D ao longo do ciclo menstrual,
induzindo flutuações nas concentrações de cálcio e desencadeando os sintomas da fase lútea.
Ou
76 estudantes
Dois grupos, grupo de intervenção 1, cálcio (500 mg)
e vitamina B6 (40 mg) e grupo 2, apenas vitamina B6
2x por dia durante 2 meses.
VITAMINA D
Cálcio e
Vitamina D
Paratormônio
Deve-se prestar atenção no período menstrual em que a paciente está quando for
avaliar os níveis de vitamina D sérica
Estudos mostraram que existe redução no nível de vitamina D durante a
fase lútea e que essa deficiência pode estar associada à gravidade dos
sintomas pré-menstruais. Essa redução se dá pela presença de receptores
de vitamina D que é expresso em tecido ovariano, no endométrio e no SNC.
A vitamina D reduz a produção de prostaglandinas, substâncias inflamatórias e melhora
o humor por atuar na síntese de serotonina (agindo na Triptofano hidroxilase 2).
Papel da vitamina D na síntese de serotonina:
Triptofano
5-HTP
Vit B6
Serotonina
A importância da Vitamina D:
2019
Principal:
EMOCIONAL
SINTOMAS:
SPM: depressão, explosões de raiva, irritabilidade, ansiedade, confusão, isolamento
social
TDPM: Instabilidade afetiva acentuada (oscilação importante humor, sentimentos
repentinos de tristeza e vontade de chorar, aumento da sensibilidade à rejeição);
acentuada irritabilidade, raiva ou aumento de conflitos interpessoais; acentuado humor
deprimido, sentimentos de desesperança ou pensamentos autodepreciativos;
acentuada ansiedade, tensão e/ou sentimentos de estar tenso ou no limite.
Focar no que controla as emoções:
NEUROTRANSMISSORES
Estrógeno Progesterona
Esses dois hormônios reprodutivos podem ter um impacto na amígdala e no córtex pré-
frontal e, portanto, podem ter efeitos no processamento e na regulação das emoções.
No período menstrual ocorre:
Exacerbação do sistema límbico;
Maior ativação das amígdalas;
Maior ativação do eixo HHA.
Amígdala
A amígdala ou complexo amigdaloide, é um aglomerado heterogêneo de núcleos neurais
localizados no lobo temporal. Considerada o centro emocional cerebral, acredita-se que
a amígdala desempenhe um papel chave no planejamento comportamental baseado na
integração de informação íntero e exteroceptiva.
Tem-se atribuído uma grande variedade de funções para o complexo amigdaloide,
incluindo memória, atenção, interpretação do significado emocional dos estímulos
sensoriais e gênese dos aspectos emocionais dos sonhos.
A amígdala parece desempenhar um papel crítico no aprendizado sempre que este
envolver o condicionamento a um reforço com valor emocional, independente de se
tratar de recompensa ou punição, e estudos em humanos, roedores e primatas não
humanos sugerem que a atividade neural nessa estrutura é diferencialmente afetada pela
valência emocional do estímulo.
ALBUQUERQUE, Fabíola da Silva; SILVA, Regina Helena. Amygdala
and the slight boundary between memory and emotion. Revista
de Psiquiatria do Rio Grande do Sul, v. 31, n. 3, p. 0-0, 2009.
SAIBA MAIS
Estruturas do cérebro relacionadas à emoção:
Inibe
Os neurônios produtores de serotonina são sensíveis à presença ou ausência de
estrogênio e durante a fase lútea, ocorre uma queda do estrogênio e uma
predominância de progesterona.
Estrogênio:
Conversão do triptofano em serotonina;
Inibição da MAO (monoamina oxidase);
Inibição de COMT (Catecol O- Metiltransferase).
Progesterona:
Filmes de Boas
Sorriso Bom humor
comédia companhias
Exercício
Rir Luz solar
físico
Aumenta o triptofano no
cérebro
Aumenta
BOM HUMOR
SEROTONINA
SORRISO
Aumenta
Exercício e síntese de serotonina:
“Evidências indicam que o exercício físico atua no sistema serotoninérgico através de medidas
de triptofano sanguíneo e concentrações de ácido 5- Hidroxiindolacético, que é o metabólico da
serotonina no fluido cérebro-espinhal. Durante o exercício físico, a distribuição do triptofano,
aminoácido precursor da serotonina seria alterado pela lipólise, já que uma concentração
crescente de ácidos graxos livres no plasma deslocaria o triptofano de seus sítios de ligação da
albumina elevando, assim, os níveis de triptofano livre. Por outro lado, ocorreria um aumento
da captação e oxidação dos aminoácidos de cadeia ramificada pelos músculos que estão sendo
submetidos ao exercício, e, consequentemente, a concentração desses aminoácidos na
circulação seria reduzida. Todo esse processo estimularia a capacidade de captação do
triptofano livre e promoveria tanto a síntese quanto a liberação de serotonina centralmente. ”
LESSA, Patrícia; OSHITA, Tais Akemi Dellai. A Influência do exercício físico para tratamento do portador de
transtorno afetivo bipolar. Unimontes científica, v. 7, n. 1, p. 87-94, 2008.
Outros cofatores para a síntese de serotonina:
Triptofano - 5HTP;
Zinco;
Cobre;
Ferro;
Magnésio;
B6;
B9;
Ácido fólico;
B12;
SAME (S adenosilmetionina).
AVALIAR HEMOGLOBINA,
HEMATÓCRITO E FERRITINA!
Como está o intestino do
seu paciente?
Inflamação
3-hidroxi-quinurenina
**
*
*Indoleamina-2,3-dioxigenase (IDO)
**Quinureninase, 3-hidroxi-antranilato, 3,4-dioxigenase
PRESENÇA DE NEUROTRANSMISSORES NOS ALIMENTOS
SEROTONINA (HUMOR)
Mamão Maracujá
Banana Banana- Abacaxi Ameixa
da-terra
Espinafre Cogumelos
Ervilha Tomate Trigo sarraceno
Causa:
Redução do estrogênio (menor ativação do núcleo da saciedade) e aumento da
progesterona;
Redução da serotonina, GLP1 e PYY (peptídeos da saciedade);
Aumento da grelina (hormônio da fome).
Menor sensibilidade à CCK.
Geary N. Estradiol, CCK and satiation. Peptides 22: 1251–1263, 2001; MCKIE,
Greg L. et al. Characterizing the appetite-regulatory response throughout the
menstrual cycle. The FASEB Journal, v. 32, n. 1_supplement, p. 756.2-756.2,
2018.
Para aumentar os peptídeos da saciedade, consumir boas fontes proteicas e melhorar a
microbiota intestinal e consumir fontes de fibras para ocorrer a produção de AGCC
(ácidos graxos de cadeia curta).
AÇÚCAR
DOPAMINA
GORDURA
Yen, J.-Y., Chang, S.-J., Ko, C.-H., Yen, C.-F., Chen, C.-S., Yeh, Y.-C., &
Chen, C.-C. (2010). The high-sweet-fat food craving among women
with premenstrual dysphoric disorder: Emotional response, implicit
attitude and rewards sensitivity. Psychoneuroendocrinology, 35(8),
1203–1212;
Resultados: Quase dois terços das mulheres com diabetes tipo 1 experimentam um
fenômeno do ciclo menstrual, atribuível a um aumento nas excursões hiperglicêmicas
durante a fase lútea.
Resultados:
Aumento na frequência de hiperglicemia durante a fase lútea;
Mulheres com diabetes tipo 1 nas duas fases do ciclo menstrual devem ser levado
em consideração ao planejar a terapia com insulina.
Resultados:
Inflamação na fase lútea reduz a sensibilidade à insulina em diabéticas tipo 2.
ALTERNATIVAS
Não cortar carboidrato, para não prejudicar a síntese de serotonina;
Fornecer o carboidrato em horários estratégicos;
Carboidrato com carga glicemica moderada;
Doces ofertados pontualmente, em pequenas quantidades;
Ou se o paciente tem muita vontade, ofertar em maiores quantidades, mas que
sejam nutritivos.
Escolher carboidratos que irão promover a entrada do triptofano na barreira
hematocefálica e que não gere picos de glicemia ex. grão de bico, batata salsa,
batata doce, batata inglesa e entre outros.
Sempre ofertar proteínas, a partir do café da manhã, que irá trazer mais saciedade
ex. panquequinhas de ovos com banana, shake com whey e cacau.
Em todas as refeições, principalmente no café da tarde, ofertar carboidrato +
proteínas irá diminuir a compulsão noturna.
Ofertar chás de camomila ou maracujá efeito calmante.
Ofertar CHOCOLATE meio amargo. Mas abacate, nozes, semente de gergilim,
semente de girassol e azeite de olivasão uma boa opção para uma ingestão saudável
de gordura.
MOUSSE DE CACAU
Ingredientes:
1 abacate médio maduro ou 3 avocados;
5 colheres (sopa) de cacau em pó sem açúcar,
4 colheres (sopa) de açúcar demerara ou açúcar de
coco;
2 colheres (sopa) água ou leite amêndoas;
1 pitada de canela em pó;
Macadâmias picadas para decorar
Modo de preparo:
Coloque tudo no processador ou liquidificador e bata até adquirir consistência de
mousse. Distribua em potinhos ou taças e leve para geladeira por no mínimo 16 horas.
Distribua as macadâmias picadas quando for servir.
SMOOTHIE DE CACAU EM PÓ
Ingredientes:
200 ml de bebida vegetal de arroz;
1 banana prata congelada;
1 colher de chá de cacau em pó;
1 colher de sobremesa de semente de linhaça.
Modo de preparo:
Bater todos os ingredientes listados no liquidificador até formar uma mistura
homogênea. Leve para gelar e sirva
Apenas profissionais
habilitados em fitoterapia Posologia: colocar o filme sobre a língua e deixar dissolver. Usar
podem prescrever essa 03 vezes ao dia antes das refeições. Não requer água para ser
formulação. administrado.
Melissa officinalis
Cúrcuma Longa
Ensaio clínico, duplo-cego, randomizado e controlado por placebo
Fitoterápico
Funções C. sativus:
Melhora da glicemia
Prevenção de DCV;
Modulação da inflamação;
Diminuição do apetite e sintomas do período pré-menstrual.
Resultados: Consumo oral de 15 mg de C. sativus duas vezes ao dia por dois ciclos
levaram a uma diminuição de 50% da gravidade dos sintomas da TPM em 75% dos
indivíduos e uma diminuição em 50% dos sintomas de depressão em 60% dos indivíduos
no grupo de intervenção.
Estudo mostrou que o C. sativus também reduz a frequência das
“beliscadas”
Snacking é um comportamento alimentar descontrolado, que
predispõe ao ganho de peso e obesidade. Ela afeta principalmente a
população feminina e é frequentemente associada ao estresse.
Aumento da
Redução da PCR Melhora a libido
testosterona
Obs. Se tiver tendência à acne, a Whitania somnifera pode agravar o quadro por
aumentar testosterona.
Uma queima comum na SPM é a alteração do sono, que ocorre pela redução de
melatonina e do sono REM Levando a diminuição da leptina e grelina, fazendo com
que a mulher tenha mais apetite durante o dia.
Jantar e o sono
Não seja um jantar pesado;
Jantar com baixa ingestão de fibra e alta ingestão de gordura saturada e açúcar
está associada a um sono mais leve e menos restaurador com mais excitação.
WIRZ-JUSTICE, A.; KRAUCHI, K.; WERTH, E. et al.
Carbohydrate-rich meals: a zeitgeber in humans. J Sleep Res.
v. 7, 69, 308, 1998.
Consumir carboidrato entre as 17h até 19h para dar tempo do CHO favorecer a
entrada do triptofano e poder garantir os níveis de melatonina à noite;
Jantar de alto IG aumenta o triptofano plasmático e leva a um pico de serotonina e
melatonina imediato, mas leva a uma queda desses hormônios durante o sono REM,
prejudicando a qualidade do sono.
Advances in Nutrition: An International Review Journal,, 7 5, 938-949, 2016; WIRZ-
JUSTICE, A.; KRAUCHI, K.; WERTH, E. et al. Carbohydrate-rich meals: a zeitgeber in
humans. J Sleep Res. v. 7, 69, 308, 1998; KRAUCHI, K.; CAJOCHEN, C.; WERTH, E. et al.
Alteration of internal circadian phase relationships after morning versus evening
carbohydrate-rich meals in humans. J Biol Rhythms. v. 17, n. 4, p. 364-376, 2002.
Associar com:
Fórmula Fitoterápica:
Griffonia simplicifolia*, extrato seco padronizado a no mínimo 90% de
5-hidroxitriotofano – 100mg
Estratégia nutricional
Ingredientes:
• 2 colheres de sopa de hibisco (12,6g) (Hibiscus sabdariffa) (flor);
• 3 colheres de sopa (3,9g) de cavalinha (Equisetum arvense L.) (planta inteira e
partes aéreas);
• 1 colher de sobremesa (0,4g) de cabelo de milho (Zea mays L) (estigmas);
• 1 litro de água.
Modo de fazer: Colocar 1 litro de água para ferver, quando as bolhas começarem
(100°C) desligue. Após a água atingir 85°C adicione as ervas e abafe. Deixe em infusão
por 10 minutos. Consumir 1 xícara (200ml) antes de dormir.
Cacti-Nea®
Estudos em animais
500 a 1000mg/dia
Rica em polifenóis;
Muita fruta;
Muita verdura;
Chás variados;
Temperos antioxidantes;
Oleaginosas.
Suplementos indicados:
Ingredientes:
2 col. (sopa) mirtilos desidratados
2 col. (sopa) aveia em flocos
1 col. (sobremesa) chia
150mL de suco de laranja gelado
Modo de Preparo:
Deixe os mirtilos e a aveia de molho, por 2 horas, após
isso descarte a água da aveia, bata no liquidificador
todos os ingredientes e sirva em seguida!
Smoothie de Chá Verde
Ingredientes:
½ xícara de Chá Verde (já preparado)
MASTALGIAS
As três principais causas de dor periódica de mama são:
Diminuição da progesterona;
Aumento da prolactina;
Aumento do processo inflamatório
+ retenção de líquido que deixa o ceio com aspecto duro, pesado e causa dor.
Exemplos de suplementos:
É importante que o suplemento tenha uma maior quantidade de DGLA (ácido
gama linolênico)
*O Gamaline-V é o que mais contém DGLA, porém este produto é registrado como medicamento
Consumo:
Chá de Hamamelis
Ingredientes:
• 1 xícara de água (250ml)
• 2 colheres de Hamamelis (20g)
Preparação: Ferver um copo de água e, quando estiver a ferver, adicione as colheres de
sopa de Hamamelis. Deixe a bebida repousar por 20 minutos, ou até atingir uma
temperatura adequada para uso
Modo de uso:
Mergulhe um pano ou algodão na infusão e aplique sobre os seios. Deixe atuar por 10
minutos, massageando continuamente para manter uma leve sensação de calor. Repita
sua aplicação até que a dor alivie.
Ingredientes:
SAIBA MAIS
Ingredientes:
• 1 colher de chá de cavalinha (5 g);
• 1 xícara de água (250 ml).
Preparação: Coloque a colher de chá de cavalinha em um copo de água fervente. Cubra
a bebida e deixe-a repousar até atingir a temperatura ambiente por 10 minutos. Coe e
beba.
Modo de uso: Beba um copo de infusão duas vezes ao dia, 3 ou 4 dias antes do período
menstrual.
Promove a eliminação de líquidos , restaura a circulação para uma oxigenação
correta dos tecidos mamários.
MASTALGIA E CAFEÍNA
Atualmente, o Congresso Americano de Obstetrícia e Ginecologia, Associação de
Profissionais de Saúde Reprodutiva e outros grupos recomendam que as mulheres que
sofrem de TPM evitem totalmente a cafeína, particularmente mulheres que sofrem de
sensibilidade mamária.
Porém, estudos prospectivos de consumo de cafeína e café e síndrome pré-menstrual
não encontraram evidências que sugerissem que a ingestão total de cafeína ou o
consumo de café estivessem associados ao aumento da probabilidade de sintomas
específicos da TPM, como sensibilidade nos seios, irritabilidade e fadiga, mesmo em
mulheres que relataram ingestão de café com cafeína.
Purdue-Smithe, A. C., Manson, J. E., Hankinson, S. E., & Bertone-
Johnson, E. R. (2016). A prospective study of caffeine and coffee intake
and premenstrual syndrome. The American Journal of Clinical
Nutrition, 104(2), 499–507.doi:10.3945/ajcn.115.127027
Resultados: Demonstrou ser efetivo em reduzir a gravidade da dor após quatro meses
do tratamento, em comparação com o grupo placebo.
Sugere-se que o mecanismo envolvido seja o efeito anti-inflamatório da vitamina E em
inibir os eicosanoides mediados por ciclo-oxigenases 1 e 2 (COX-1 e COX-2) além de
suprimir as vias de sinalização de NF-kB. Pode estimular síntese de PTG1 e regulação de
neurotransmissores.
JIANG, Q. Natural forms of vitamin E: metabolism, antioxidant, and
anti-inflammatory activities and their role in disease prevention and
therapy. Free Radical Biology and Medicine, v. 72, p.76-90, 2014
Fonte de Vitamina E:
GERME DE TRIGO: magnésio, zinco, cálcio, selênio, sódio, potássio, fósforo,
cromo, antioxidantes, incluindo betacaroteno (para vitamina A), vitamina E,
vitamina C, vitamina B12, vitamina B6, tiamina, riboflavina, niacina, ácido
fólico, ferro, aminoácidos e enzimas, e tem um alto valor dietético e
medicinal.
O ferro no germe de trigo é um cofator necessário para o triptofano
hidroxilase. Além disso, o papel do ferro tem sido relatado no metabolismo da
serotonina e do GABA. Os sintomas da deficiência de ferro incluem depressão, distúrbio
de atividade física e problemas cognitivos, e a relação entre o recebimento de ferro e a
redução dos sintomas da TPM tem sido relatada.
ATAOLLAHI, Maryam et al. The effect of wheat germ extract
on premenstrual syndrome symptoms. Iranian journal of
pharmaceutical research: IJPR, v. 14, n. 1, p. 159, 2015.
Avaliar a retirada fontes de metano e enxofre, como: ovo cozido, brócolis, couve
flor, repolho, leguminosas, alho, cebola e entre outros;
Modo de preparo:
Bater os ingredientes no liquidificador e consumir 1 vez ao dia.
DIAGNÓSTICO
Critérios Diagnósticos de SOP
PROTOCOLO CRITÉRIO CONDIÇÃO
NIH (1990) Hiperandrogenismo Clínico e/ou Laboratorial (HA) HA e oligo-amenorreia obrigatórios,
Oligo-amenorreia US opcional
Critérios Ultrassonográficos
Rotterdam (2003; Hiperandrogenismo Clínico e/ou Laboratorial (HA) Presença de pelo menos 2 dos 3
2012) Oligo-amenorreia critérios, nenhum obrigatório
Critérios Ultrassonográficos
AE-PCOS Society Hiperandrogenismo Clínico e/ou Laboratorial (HA) Obrigatório, HA associado a mais um
(2009) Oligo-amenorreia dos 2 critérios, nenhum obrigatório
Critérios Ultrassonográficos
HA – hiperandrogenismo; US - ultrassonografia
FISOPATOLOGIA
É muito comum a doença aparecer já na adolescência, evidências mostram que a doença
pode ter sua origem no ambiente intrauterino, indicando envolvimento
genético. Alguns estudos demonstraram uma influência definitiva dos polimorfismos
dos genes da interleucina-6 e interleucina-10, do interferon-c e do fator de crescimento
transformador-beta1 no desenvolvimento da SOP, embora nenhum padrão claro de
herança tenha sido identificado. Outros fatores causais são exposições epigenéticas,
destacando a associação entre exposição intrauterina e andrógenos maternos e
fenótipos relacionados à síndrome. Variações étnicas na SOP podem estar associadas a
fatores ambientais, como condições socioeconômicas e estilo de vida.
ESTÁGIO 3:
O terceiro ponto é entender os mecanismos pelos quais o ovário pode ser exposto a
concentrações locais aumentadas de andrógenos.
Está claro que as mulheres com SOP têm maior probabilidade de ter concentrações
basais de LH aumentadas, bem como aumento da amplitude e frequência do pulso de
LH. E é provável que o desequilíbrio LH: FSH seja algo com o qual nascem mulheres com
tendência à SOP e que isso cause anovulação.
ESTÁGIO 4:
Deve-se entender que há um regulador da biodisponibilidade androgênica. Isso poderia
ser imaginado como uma "esponja" que pode absorver o excesso de andrógeno, a fim
de evitar que ele afete o crescimento e o desenvolvimento folicular. Essa “esponja”
existe na forma de globulina ligadora de hormônios sexuais (SHBG), que se liga e inibe
os andrógenos e, em menor grau, os estrogênios.
ESTÁGIO 5:
ESTÁGIO 6:
Esse último congrega as informações obtidas nos cinco primeiros estágios.
O grau de manifestação da SOP pode ser modificado tanto pelo aumento do peso e
quanto pelo fator da resistência à insulina. E há um ciclo vicioso onde à medida em que
o peso aumenta, a RI aumenta e os níveis circulantes de insulina aumentam. E a insulina
em si pode inibir a síntese de SHBG hepática.
Estima-se que entre 50 e 90% das mulheres com SOP manifestem resistência à
insulina.
RESISTÊNCIA À INSULINA
Estima-se que entre 50 e 90% das mulheres com SOP manifestem resistência à insulina.
RESUMINDO...
Visão geral da resistência periférica à insulina em SOP:
Hipófise Ovário
↑ amplitude do pulso ↑ testosterona
de LH ↑ androstenediona
Andrógenos SÍNDROME DO
Ovário aumentados OVÁRIO POLICÍSTICO
Adrenal Adrenal
↑ atividade ↑ DHEA
P450c17α
DHEA= dehidroepiandrosterona
Perda de peso;
Terapia medicamentosa;
Manejo dietético.
SINTOMAS DA SOP
Uns dos sintomas que os pacientes vão apresentar são a acne e hirsutismo, devido a sua
relação com a enzima 5 alfas redutase, que na unidade pilossebácea e na pele, ela irá
converter a testosterona em diidrotestosterona (DHT) pela enzima 5α redutase.
Causando hirsutismo, acne, seborreia e alopecia.
IGF-1
↑
andrógenos
Ativar a via
mTORC/SREBP1c
↑ insulina que ↑ a
comedogênese e
a inflamação.
↑ IGF-1
SAIBA MAIS
Qual a diferença entre pelo Velus x Terminal?
Velus Terminal
É o pelo que substitui a lanugem após o É o pelo que substitui o velos. É mais
nascimento. É macio, fino (<0,1 mm), curto comprido (> 2cm), mais grosso (até 0,6
(< 2 cm) e pouco pigmentado. Pode ser mm), pigmentado, visível e medulado.
encontrado normalmente nas faces das Encontrado nas axilas, regiões pubianas,
mulheres ou na área de calvície dos pernas, sobrancelhas, cílios, barba, bigode
homens. e cabelos do couro cabeludo.
A presença é determinada pelo Sistema de Pontuação Ferriman-Gallwey modificado
para o hirsutismo.
Cada uma das nove áreas do corpo é classificada como:
0 (ausência de pelos terminais) a 4 (crescimento extensivo de pelos terminais) os
números em cada área são adicionados para obter a pontuação total.
Uma pontuação ≥ 6 – 8 geralmente define o hirsutismo.
Yildiz, B. O. (2008). Assessment, diagnosis and treatment of a
patient with hirsutism. Nature Clinical Practice Endocrinology
& Metabolism, 4(5), 294–300.doi:10.1038/ncpendmet0789
EXAMES LABORATORIAIS
Hormonais: DHEA,
Colesterol total LH e FSH* testosterona, 17-
hidroxiprogesterona
Resumindo...
Dieta de Baixo CHO, que era relativamente baixa em carboidratos (43%) e colesterol,
rica em fibras e composta por 45% de gordura (18% de gordura monoinsaturada e <8%
de gordura saturada), melhorou perfil metabólico de mulheres com SOP em 16 dias.
Revisão sistemáticas
Maior perda de peso para dieta rica em gorduras monoinsaturadas;
Melhora da regularidade menstrual em uma dieta de baixo IG;
↑ da sensibilidade à insulina;
Melhora da resposta “dinâmica” de células Beta pancreáticas;
Perderam tanto tecido adiposo intra-abdominal; Gordura intermuscular;
Tecido adiposo intra-abdominal foi positivamente associado com a mudança no TNF-
alfa (um marcador da inflamação).
60% de CHO; 15% de PTN e 25% de LIP
40% de CHO; 15% de PTN e 45% de LIP (<7% de gordura sat), 200mg de colesterol e
20g de fibras.
Comparar uma dieta de baixo índice glicêmico com uma dieta com índice glicêmico
normal
24,6% (14/57) dos ciclos foram ovulatórios na dieta de baixo IG;
Apenas 7,4% (4/54) dos ciclos foram ovulatórios (p = 0,014) na dieta de IG normal;
Pode estar relacionada a uma diminuição nos níveis séricos de andrógenos
circulantes, secundária a uma melhora na resistência à insulina.
O excesso de glicose nas células mononucleares (MNC) gera um grande número de metabólitos
oxidados em mitocôndrias, levando a um aumento na produção de espécies reativas de oxigênio
(EROs). As ERO podem atuar como um potencial ativador de receptores Toll-like (TLR), mediando
a ativação e expressão de NF-κB, uma família de fatores de transcrição que controlam a
apoptose e expressão de citocinas pró-inflamatórias, com liberação aumentada de citocinas pró-
inflamatórias na corrente sanguínea. As citocinas pró-inflamatórias estimulam o fígado a
produzir uma variedade de proteínas conhecidas como reagentes de fase aguda, incluindo os
níveis de proteína C-reativa (PCR). A inflamação, quando presente na síndrome dos ovários
policísticos (SOP), contribui para o desenvolvimento de resistência à insulina e hiperinsulinemia
compensatória, embora com peculiaridades diferentes, ligadas à contribuição fundamental do
hiperandrogenismo, uma das características marcantes da SOP. Por sua vez, a hiperinsulinemia
e o hiperandrogenismo atuam como promotores da inflamação na SOP. Por outro lado, a
inflamação induzida por nutrientes, por si só, poderia estimular a produção de andrógenos
ovarianos, independente do excesso de adiposidade e da resistência à insulina. Nesse cenário
complexo, a nutrição pode atuar como um elemento aditivo na representação de um novo
"quarteto mortal" de fatores de risco metabólicos, juntamente com hiperinsulinemia,
hiperandrogenismo e inflamação de baixo grau, no ciclo vicioso que opera na fisiopatologia da
SOP, onde o hiperandrogenismo pode agir como o progenitor da inflamação induzida por dieta
na doença.
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SAIBA MAIS
Carga e índice glicêmico
O IG expressa o aumento da glicose no sangue após o consumo de um alimento fonte
de CHO, comparando com o consumo de um alimento controle, em geral glicose ou pão
branco, e foi proposto com a finalidade de classificar os alimentos a partir das respostas
glicêmicas, ou seja, capacidade que o alimento tem de aumentar a glicemia.
Cálculo: Área da curva glicêmica do alimento / área da curva glicêmica do alimento
controle x 100
A CG indica a qualidade e quantidade de CHO dentro de uma porção consumida de
nutrientes pela dieta. Esse parâmetro fornece o resultado do efeito glicêmico da dieta
como um todo, pois avalia a porção de CHO disponível nos alimentos e o IG. Dessa forma
fornece uma noção mais real do efeito glicêmico de diferentes porções alimentares.
Cálculo: porção de CHO disponível x IG /100.
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MEDITERRÂNEA
Cereais;
Leguminosas;
Nozes;
Vegetais e frutas;
Gorduras fornecidas principalmente pelo azeite de oliva;
Consumo moderado de peixe, aves e produtos lácteos;
Baixa ingestão de carne vermelha (1x na semana);
Baixo consumo de álcool, geralmente na forma de vinho tinto.
FIBRAS
Existem dois tipos de fibras: solúveis e as insolúveis
Fibras solúveis:
Maior impacto na resposta glicêmica;
AMIDO RESISTENTE
Existe muito interesse no papel fisiológico dos amidos resistentes, que dizem ser
similar ao das fibras
↓ concentrações séricas de triglicerídeos e colesterol - mediados pelo ↑ da
secreção de ácidos biliares, ↓ na absorção de colesterol e ↑ na expressão do
receptor de LDL hepático.
Associado ao melhor controle da glicose e como prebiótico.
Se o paciente apresentar:
SOP + RI Low carb do tipo mediterrânea.
Se o paciente apresentar:
SOP + RI alta Cetogênica por 15 dias e uma manutenção com a Low Carb.
Se o paciente apresentar:
SOP sem RI (HOMA IR 1.5 a 2.0) Mediterrânea.
SAIBA MAIS
Confira no material de apoio exemplo de plano alimentar
A suplementação deve ser feita após uma avaliação correta dos exames do paciente,
após analisar seu recordatório, sinais e sintomas para suplementar somente se for
necessário.
MIOINOSITOL
Alimentos com maior concentração de mioinositol: frutas, feijões, milho e nozes.
Inositol foi definido no passado como "açúcar miometrial", no entanto, não é uma
substância pertencente ao grupo de carboidratos.
Porém definir o inositol como uma vitamina B também está sendo discutido de forma
controversa, pois o inositol não é uma substância essencial e pode ser produzido em
células humanas a partir da glicose.
De fato, vários estudos provaram que a molécula de inositol está diretamente envolvida
na sinalização celular da insulina.
Em relação à SOP, vários estudos mostraram que a deficiência de inositol nos
inositolfosfoglicano (IPG) é responsável pela resistência à insulina. E foi demonstrado
que a administração de D-chiro-inositol (convertido intracelularmente a partir de mio-
inositol) reduz a resistência à insulina.
Regidor, P.-A., Schindler, A. E., Lesoine, B., & Druckman, R.
(2018). Management of women with PCOS using myo-inositol and folic acid.
New clinical data and review of the literature. Hormone Molecular Biology and
Clinical Investigation, 0(0). Doi:10.1515/hmbci-2017-0067
Meta-análise para avaliar a eficácia e segurança do mioinositol para pacientes com SOP.
Doses de 500mg a 2g
x controle
Conclusão:
O mioinositol pode ser recomendado para o tratamento de SOP com RI, para melhorar
os sintomas causados pela diminuição do estrogênio na SOP.
Mas os estudos clínicos atuais têm limitações:
Inclui pequenos tamanhos de amostra;
Curta duração.
Dica de formulação:
Mioinositol – 500mg a 1g
VITAMINA D
Durante 12 semanas
Resultados: A suplementação de vitamina D (4 000 UI), comparada com a vitamina D (1000 UI)
e placebo, levou à:
↓ da glicose em jejum;
↓ das [] séricas de insulina e HOMA-IR;
↓ triglicerídeos, VLDL, LDL e relação colesterol total/ HDL.
3) Quanto suplementar:
Se não for manipulada, consuma com uma fonte de gordura, pois ela atuará como
transportador da vitamina. Pode ser prescrita na forma de vitamina D2 ou D3.
A suplementação de vit. D é na
forma de 1,25dihidroxi D3
A solicitação do exame: 25hidroxi D3 - a mais
circulante com meia vida de 3 semanas.
Vitamina D
Dose usual 200UI
Dose mínima 800UI
Dose máxima 2000UI
Vitamina K
Dose usual 1mg
Dose mínima 1mg
Dose máxima 25mg
Cálcio
Dose usual 100mg
Dose mínima 500mg
Dose máxima 1500mg
SAIBA MAIS
Malondialdeído
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CÁLCIO
ZINCO
A administração de zinco é proposta para melhorar as características clínicas e
bioquímicas dos pacientes com SOP. Pois ele está envolvido como um elemento básico
para muitas funções vitais, incluindo fertilidade e reprodução, inflamação e estresse
oxidativo.
O zinco é um nutriente essencial, sendo componentes de muitas enzimas; ele está
envolvido na síntese, armazenamento e liberação de insulina. Tendo efeito benéfico
sobre os resultados endócrinos, biomarcadores de inflamação e estresse oxidativo.
(Foroozanfard, F., Jamilian, M., Jafari, Z., Khassaf, A., Hosseini, A., Khorammian,
H., & Asemi, Z. (2015). Effects of Zinc Supplementation on Markers of Insulin
Resistance and Lipid Profiles in Women with Polycystic Ovary Syndrome: a
Randomized, Double-blind, Placebo-controlled Trial. Experimental and Clinical
Endocrinology & Diabetes, 123(04), 215–220. Doi:10.1055/s-0035-1548790).
Mas como o ZN pode contribuir para a melhora da RI?
3 - O zinco também inibe a ação da fosfatase e do homólogo da tensina (PTEN), uma enzima que
promove a desfosforilação do fosfatidilinositol 3,4,5-trifosfato (PIP3) e inibe a ativação da via de
sinalização da proteína Akt.
4 - Além disso, esse mineral induz diretamente a ação das enzimas fosfatidilinositol 3 quinase e
proteína Akt. Assim, o zinco promove a translocação de GLUT4 e a subsequente captação de
glicose pelas células.
5- O zinco age sobre os componentes estruturais envolvidos no transporte de glicose e assegura
sua responsividade à molécula de aminopeptidase regulada por insulina (IRAP), que é necessária
para manter a concentração de GLUT4 em quantidades adequadas nas células adiposas e
musculares.
ZINCO E ACNE
O zinco é um micronutriente essencial para o bom funcionamento de vários processos
no corpo humano. Entre estes, o zinco parece desempenhar um papel em vários
distúrbios da pele.
MAGNÉSIO
Regula funções fundamentais, como contração muscular, condução neuromuscular,
controle glicêmico, contração miocárdica e pressão arterial.
Ele desempenha um papel vital na produção de energia e no desenvolvimento ósseo.
O magnésio é um cofator importante para enzimas envolvidas no metabolismo de
carboidratos.
O magnésio é necessário para a secreção de insulina e a reposição de magnésio em
pessoas com deficiência de Mg restaura a secreção de insulina.
Além disso, a deficiência de magnésio reduz a sensibilidade dos tecidos à insulina e
em adultos, baixa tolerância à glicose sérica e intracelular e aumento do risco de
DM2.
Sua deficiência está relacionada a hipertensão, arritmias, pré-eclampsia, RI e diabetes, e DCV,
inflamação, estresse oxidativo.
A deficiência de magnésio e vitamina D tem sido cotada como principal fator de risco
para DCV.
Sharifi, F., Mazloomi, S., Hajihosseini, R., & Mazloomzadeh, S.
(2011). Serum magnesium concentrations in polycystic ovary
syndrome and its association with insulin resistance. Gynecological
Endocrinology, 28(1), 7–11.doi:10.3109/09513590.2011.579663
Resultados:
A co-suplementação de magnésio e zinco ↓ PCR;
↑capacidade antioxidante total (TAC) no plasma significativamente aumentados;
↓ a expressão gênica IL-1;
↓ TNF-α;
Em geral, a suplementação de magnésio e zinco, entre as mulheres com SOP teve
efeitos benéficos sobre a PCR sérica do soro, TAC e expressão gênica de IL-1 e TNF-
α.
Resultados:
↓ hirsutismo;
↓ PCR e malondialdeído plasmático;
↑ significativo no plasma concentração total de capacidade antioxidante;
Não encontramos nenhum efeito significante da suplementação de magnésio-zinco-
cálcio-vitamina D no índice de androgênio livre, e outros biomarcadores de
inflamação e estresse oxidativo;
Em geral, a suplementação de magnésio-zinco-cálcio-vitamina D por 12 semanas
entre mulheres com SOP teve efeitos benéficos
Limitações:
Não conseguiram avaliar os efeitos da co-suplementação com magnésio-cálcio-
vitamina D na expressão gênica relacionada à inflamação e ao estresse oxidativo.
Também é difícil concluir quando quatro produtos (magnésio-zinco-cálcio-vitamina
D) estão sendo usados contra o placebo.
Portanto, mais estudos são necessários com a suplementação única para cada
comparação com co-suplementação para determinar os efeitos benéficos de cada
um sobre os perfis hormonais, biomarcadores de inflamação e estresse oxidativo.
MAGNÉSIO
Dose usual 100mg
Dose mínima 250mg
Dose máxima 700mg
Vários estudos mostraram que pelo menos 300 mg de magnésio devem ser
suplementados para estabelecer concentrações séricas de magnésio significativamente
aumentadas. Mostrando que a maioria das pessoas precisam de um adicional de 300 mg
de magnésio por dia, a fim de reduzir o risco de desenvolver inúmeras doenças crônicas.
COQ10
É uma benzoquinona lipossolúvel que desempenha um papel antioxidante importante
na (eliminação ERO e na inibição da oxidação de lipídios). Essa enzima diminui o estresse
oxidativo e participa do metabolismo endotelial, o que, por sua vez, pode resultar em
aumento da lipólise dos triglicerídeos.
Sugerem-se a importância da administração de CoQ10 em indivíduos com SOP.
SAMIMI, Mansooreh et al. The effects of coenzyme Q10
supplementation on glucose metabolism and lipid profiles in women
with polycystic ovary syndrome: a randomized, double-blind, placebo-
controlled trial. Clinical Endocrinology, [s.l.], v. 86, n. 4, p.560-566, 10
jan. 2017.
Isto sugere que a suplementação com CoQ10 pode conferir um potencial terapêutico
vantajoso para indivíduos com SOP. Mais pesquisas são necessárias em outros pacientes
e por períodos mais longos para determinar a segurança dessa abordagem suplementar.
Coenzima Q10
Dose usual 100mg
Dose mínima 90mg
Dose máxima 200mg
CARNITINA
A carnitina desempenha um papel importante na perda de peso, tolerância à glucose,
função da insulina e metabolismo dos ácidos graxos. Alguns estudos relataram que os
níveis circulantes de L-carnitina livre e total foram significativamente menores em
mulheres com SOP.
Sua suplementação indica uma melhoria nos parâmetros da homeostase da glicose,
particularmente durante um estado de RI.
60 mulheres com SOP divididas randomizadas em dois grupos:
250 mg de suplementos de carnitina (n= 30) ou
Placebo (n= 30)
Por 2 semanas
Resultados:
↓ significativa no peso, IMC, circunferência da cintura (CC) e circunferência do
quadril (HC) em comparação com placebo.
↓ significativa na glicose plasmática em jejum,
↓ nos níveis séricos de insulina,
↓ HOMA IR e DHEA.
No entanto, não afetou os perfis lipídicos ou a testosterona livre.
Concluíram que como um todo, os resultados deste estudo de revisão sistemática
mostraram que a carnitina pode levar à perda de peso e melhorar o status glicêmico,
e pode reduzir a RI em pacientes com SOP.
No entanto, os efeitos da carnitina no perfil lipídico foram contraditórios.
Ela possui efeito na melhora da função dos folículos e o tamanho das células do ovário,
mas não tem efeito significativo sobre os hormônios sexuais.
Mais estudos são necessários para determinar os mecanismos exatos dos efeitos da
carnitina em pacientes com SOP.
CARNITINA
Dose usual 1mg
Dose mínima 500mg
Dose máxima 2mg
ÔMEGA 3
Estudos têm mostrado que os distúrbios metabólicos em pacientes com SOP podem ser
melhorados pela intervenção de fatores dietéticos, como alimentos anti-inflamatórios.
Entre os fatores dietéticos, os ácidos graxos ômega-3 desempenham um papel
importante na regulação imunológica, na sensibilidade à insulina, na diferenciação
celular e na ovulação. Podendo ser usado para melhorar a desordem da foliculogênese
causada por estresse oxidativo excessivo e a hiperinsulinemia em mulheres com SOP.
A suplementação de ácidos graxos ômega-3 também tem efeito benéfico sobre alguns
fatores de risco cardiometabólico em mulheres com SOP, o que é conseguido através
da:
Redução da síntese de prostaglandinas pela inibição competitiva da ciclooxigenase
2 (COX-2);
Aumento da atividade de enzimas antioxidantes.
E com base nas evidências atuais, o ômega 3 pode ser recomendado para o tratamento
de SOP com resistência à insulina, bem como altos níveis de CT (especialmente LDL-C) e
TG.
Resultados:
↓ significativa da insulina;
↓ HOMA IR;
↓ HOMA Beta;
↑ significativo QUICK;
↓ significativas na testosterona sérica total e testosterona livre;
Não observamos efeito significativo sobre a glicose plasmática em jejum e outros
efeitos hormonais.
Randomizado, duplo-cego e controlado por placebo
Resultados:
Melhora significativa no Inventário de Depressão de Beck, questionário geral de
saúde e escala de ansiedade e estresse depressivos;
↓significativamente os níveis séricos de insulina;
↓ HOMA IR;
↓ testosterona total;
↓ hirsutismo;
↑ QUICK;
↓ PCR;
↓ malondialdeído;
↑ glutationa total no plasma.
Ômega 3
Dose usual 3g
Dose mínima 1g
Dose máxima 6g
QUERCETINA
Resultados:
↓ significativamente os níveis de insulina no sangue;
↓ IL-1b, IL-6 e TNF-alfa;
Durante 12 semanas
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ADIPONECTINA
É uma adipocitocina secretada principalmente pelos adipócitos e apresenta efeitos anti-
inflamatórios e ateroprotetores no tecido vascular. Apresenta ainda ação
sensibilizadora para a insulina nos tecidos musculares esquelético e cardíaco bem como
no tecido adiposo, com ação importante no controle dos valores glicêmicos e lipídicos.
PETTO, Jefferson et al. Adiponectin: Characterization,
Metabolic and Cardiovascular Action. International Journal
of Cardiovascular Sciences, [s.l.], v. 28, n. 5, p.424-432, 2015.
------------------------------------------------------------------
QUERCETINA
Dose usual 200mg
Dose mínima 200mg
Dose máxima 500mg
CROMO
O cromo é um elemento essencial que está envolvido no metabolismo de carboidratos
e lipídios.
4
1
Durante 8 semanas
Resultados:
↓ significativas nos níveis séricos de insulina;
↓ HOMA IR;
↓ HOMA B e no índice QUICKI em comparação ao placebo;
Além disso, foi observada uma tendência a um efeito significativo na diminuição das
triglicérides séricos, VLDL e colesterol total.
FOLATO
A síndrome do ovário policístico é uma das condições associadas a níveis elevados de
homocisteína. A homocisteína pode causar efeitos citotóxicos no endotélio vascular.
Sendo um fator de risco para aterosclerose, tromboembolismo, hiperinsulinemia e,
consequentemente, doença cardiovascular.
O ácido fólico é um dos suplementos que tem um efeito fisiológico bem conhecido na
redução da Hcy. Por isso, pode melhorar a função endotelial.
Ciclo da homocisteína
4
5
6
6. O SAME pela reação de metilação será responsável por formar DNA, RNA, proteínas, lipídios,
hormônios… A reação de metilação de DNA é vital para diversos processos patológicos.
7. Esse ciclo também se correlaciona com o ciclo da Biopterina, o qual é responsável por formar
vários neurotransmissores (serotonina, dopamina…)
9. Estudos já tem mostrado relação com mutação da MTHFR com distúrbios psiquiátricos/
psicológicos.
A suplementação com Folato, através da ↓ da RI e dos níveis séricos de Hcy, pode ter um
efeito benéfico em pacientes com SOP.
Durante 8 semanas
Resultados:
Conclusão: 5 mg/ dia de suplementação de folato por 8 semanas entre mulheres com
SOP tiveram efeitos benéficos nos perfis metabólicos.
Durante 8 semanas
Resultados:
A suplementação com 5mg/ d de folato resultou:
↓ Hcy;
↓ HOMA-B;
↓ PCR;
↓ MDA em comparação com os grupos folato-1 e placebo;
↑TAC e GSH.
As doses dos estudos são geralmente muito altas. Deve-se ficar atento,
pois o limite máximo que o nutricionista pode prescrever é de 1mg
FOLATO
Dose usual 400g
Dose mínima 400g
Dose máxima 1g
Biodisponível: 5-MTHF
Passo 3: modulação intestinal.
As bactérias intestinais fornecem benefícios ao hospedeiro:
Modulação do sistema imunológico;
Inibição da colonização do patógeno;
Liberação de nutrientes dos alimentos.
Prebióticos:
Aspargos: FOS e Inulina; modo de preparo: frescos e crus, ou ligeiramente cozidos
no vapor.
Alho-poro e Cebola: Maiores concentrações de FOS e Inulina;
Modo de preparo: frescos e crus, ou ligeiramente cozidos.
Alho: FOS e Inulina; estimula o crescimento de Bifidobacteria e promover um
ambiente de pH baixo (ácido) no cólon, o que é favorável para bactérias benéficas.
Raiz de Chicória e Alcachofra: Inulina.
Leguminosas: Galacto-oligossacarídeos (GOS), Rafinose-oligossacaídeos (ROS) e
Amido resistente; (CUIDAR COM O PRÉ-PREPARO)
Banana verde - Amido resistente;
Batata Inglesa Cozida e Refrigerada: Amido resistente;
Modo de consumo: Cozida e Refrigerada (Amido resistente)
Cogumelo Ganoderma lucidum: 200 a 500mg. Capacidade de reverter a disbiose
intestinal induzida por dietas ricas em gorduras; mantém a integridade da barreira
intestinal; reduz a endotoxemia metabólica;
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SAIBA MAIS
Pré-preparo: deixar a leguminosa em remolho por 12 horas
em água e substância ácida (limão ou vinagre de maçã),
trocando a água no mínimo 3 vezes e incluir substância ácida
(soro do iogurte, limão ou vinagre de maçã). Cozinhar
normalmente após esse preparo.
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HORA DA RECEITA
Biomassa de banana verde
Modo de preparo:
RECOMENDAÇÃO DE FIBRAS:
De 25 a 20g no mínimo.
NA PRÁTICA CLÍNICA:
40g no mínimo.
Ex. Psyllium e aveia
PERMEABILIDADE INTESTINAL
GLUTAMINA
CHÁ VERDE
ENZIMAS DIGESTIVAS
Digestão de proteínas.
CURCUMINA
RAIZ DE ALCAÇUZ
QUERCETINA
VITAMINA D
Anticoncepcionais;
Progestogênios;
Antidiabético/Antiandrogênico: Metformina;
Antiandrogênios: Espironolactona.
METFORMINA:
Deficiência de B12;
Diarreia;
Flatulência;
Indigestão;
Síndrome de má absorção;
Náuseas;
Astenia;
Cefaleia;
Acidose lática;
Interações: O cromo e a coenzima Q-10 podem causar aumento nos efeitos
hipoglicêmicos.
Ganoderma lucidum:
Altos níveis de DHT são um fator de risco para condições como hipertrofia prostática
benigna (BPH), acne e calvície – preferência pela pele, folículo piloso, próstata….
Elas receberam 3,5 g de uma preparação comercial de alcaçuz (contendo 7,6% W.W. de
ácido glicirrízico) diariamente por dois ciclos. Eles não estavam em nenhum outro
tratamento.
A testosterona sérica total diminuiu de 27,8 +/- 8,2 para 19,0 +/- 9,4 no primeiro mês e
para 17,5 +/- 6,4 ng / dL no segundo mês de terapia (p <0,05).
Mostrou que beber chá de hortelã duas vezes ao dia por 30 dias (vs. Chá de camomila,
que foi usado como controle), pode ocasionar:
(d) aumento da ação semelhante à insulina e estimulação das células beta pancreáticas.
Efeito do melão amargo em vários órgãos e prováveis alvos moleculares para melhorar
a obesidade e diabetes:
Zhu, R., Liu, H., Liu, C., Wang, L., Ma, R., Chen, B., … Gao, S.
(2017). Cinnamaldehyde in diabetes: A review of
pharmacology, pharmacokinetics and safety.
Pharmacological Research, 122, 78–89. Doi:10.1016/ j.
phrs.2017.05.019
TGI: inbição Ingestão de
alimentos cumulativa e
taxa de esvaziamento
gástrico
M. esquelético:
Fígado: Promoção da
Aumento do teor de
síntese de glicogênio;
glicogênio e captação
Inibição da
de glicose; Melhora da
gluconeogenese;
sensibilidade a insulina;
normalização da enzima
promoção da biogênese
hepática.
mitocondrial.
Zhu, R., Liu, H., Liu, C., Wang, L., Ma, R., Chen, B., … Gao, S.
(2017). Cinnamaldehyde in diabetes: A review of pharmacology,
pharmacokinetics and safety. Pharmacological Research, 122, 78–89.doi:
10.1016/j.phrs.2017.05.019
TODAS as 66 mulheres com SOP estavam tomando acetato de
progesterona 10mg/ dia durante os últimos 10 dias de seus ciclos
menstruais.
Resultados:
RESUMO:
A SOP tem uma relação muito forte com RI, por isso, deve-se atentar a redução dessa
condição no tratamento;
Minimizar os sinais e sintomas; avaliando exames e realizando a suplementação de
forma certa e efetiva;
Modular a microbiota intestinal, visto que um intestino integro e funcionando de
forma adequada favorece a metabolização e absorção de nutrientes de forma
eficiente;
Utilizar os fitoterápicos no manejo dos sinais e sintomas de forma responsável.
ESTUDO DE CASO
Paciente M. C., 27 anos, psicóloga
Motivo da consulta: procura o nutricionista para emagrecimento (obesidade) e controle
da SOP.
Avaliação da alimentação:
Leite e derivados - ↑IGF1;
Baixo consumo de folhas;
Baixo consumo de frutas;
Chás adoçados - ↑ insulina/glicose;
Alimentos com farinha refinada (pão) - ↑ insulina/glicose;
Embutidos;
Margarina;
Jantar e ceia de alto IG.
Avaliação dos exames:
Exame: insulina em jejum = 20; Glicose em jejum = 190
Conduta:
Iniciar com uma cetogênica (5 – 10% de CHO) mediterrânea por 15 dias – reavaliar;
Manutenção: LOW CARB moderada (26 – 44% de CHO).
Para conseguir a redução dessa glicemia e da insulina e com que a paciente enxergue
resultados e se anime mais.
Low carb: Fazer uma educação nutricional acerca do consumo de folhas verdes; ensinar
receitas, ex: charutinhos de couve folha recheados (sãos ricos em Folato);
Associar com:
Associar com:
Glutamina – 5g
Realizar a suplementação com base nos exames laboratoriais que serão solicitados,
conforme vimos na aula.
LIBIDO FEMININA
Segundo a Organização Mundial de Saúde, a sexualidade é influenciada pela interação
de fatores biológicos, psicológicos, socioeconômicos, políticos, culturais, éticos, legais,
históricos, religiosos e espirituais. Constitui um aspecto fundamental do ser humano,
envolvendo as identidades de gênero, sexo, orientação sexual, erotismo, prazer,
intimidade e reprodução.
A disfunção sexual tem alta prevalência entre as mulheres. Ocorrendo um aumento nas
queixas na fase da pré-menopausa, sendo de 40 a 49 anos e uma redução na procura
sexual com o avançar da idade, de 70 a 79 anos.
Rev. Bras. Ginecol. Obstet. vol.30 no.6 Rio de Janeiro June 2008
Diabetes
Antidepres Hiperten-
-sivos são
BAIXA
LIBIDO
Hormônios Psicológico
Quimiote-
rapia
Lara LA, Lopes GP, Scalco SC, Vale FB, Rufino AC, Troncon JK, et al. Tratamento das
disfunções sexuais no consultório do ginecologista. São Paulo: Federação Brasileira das
Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo); 2018. (Protocolo Febrasgo -
Ginecologia, nº 11/Comissão Nacional Especializada em Sexologia).
Baixa lubrificação
Outro sintoma que as mulheres relatam é a diminuição do fluxo vaginal durante o ato
sexual. A diminuição dos níveis de estradiol na menopausa provoca uma diminuição da
lubrificação vaginal e causa a dispareunia (dor durante o ato sexual).
Fatores psicológicos
O ciclo de resposta sexual é influenciado negativamente por fatores psicológicos, entre
eles a ansiedade, baixa autoestima, distúrbios da percepção da imagem corporal, medo
de rejeição, ansiedade do desempenho sexual, experiências sexuais traumáticas
passadas, históricos de abuso e qualidade do relacionamento e entre outros inúmeros
fatores.
Fatores socioculturais
Os fatores socioculturais que mais frequentemente causam ou mantém a disfunção
sexual são problemas de relacionamento, a disfunção sexual do parceiro (disfunção
eréctil).
Fármacos
Vários fármacos podem ter um efeito inibitório da função sexual, como os inibidores
seletivos de receptação de serotonina (ISRS) e os inibidores seletivos da receptação de
serotonina e noradrenalina (ISRSN), os antiestrogênicos (tamoxifeno e inibidores da
aromatase) e os estrogênios orais (como os contraceptivos hormonais combinados).
Consumo alimentar
O consumo alimentar também pode alterar a produção de estrogênio. Mulheres que
têm uma dieta desequilibrada com o alto consumo de frituras e alimentos gordurosos
podem ter uma produção de qualidade ruim de estrogênio.
CICLO DE RESPOSTA SEXUAL FEMININA
O primeiro ciclo de resposta sexual feminino foi descrito por William Masters e Virginia
Johnson em 1966. O modelo foi constituído por quatro fases: excitação, platô, orgasmo
e resolução. Em 1979, Kaplan sugeriu um novo modelo, composto por três fases: desejo,
excitabilidade e orgasmo, eliminando a de resolução, pois acreditava ser uma ausência
de resposta sexual, em vez de parte do próprio ciclo. Excluiu-se também a fase de platô,
por imaginar ser essencialmente uma continuação da fase de excitação.
Um pesquisador propôs um modelo de resposta sexual diferente e composto por quatro
aspectos da sexualidade da mulher:
Comparada ao homem, em que a testosterona inicia a estimulação, a mulher tem
pouca influência de hormônios para o início do estímulo sexual;
A motivação feminina decorre de “recompensas” ou “ganhos” que não são
estritamente sexuais, como a proximidade emocional com o parceiro que ativa o
ciclo de resposta sexual seguinte;
A excitação sexual da mulher é mental e subjetiva, podendo ou não ser
acompanhada por alterações vasoconstritoras na genitália e outras manifestações
físicas;
O orgasmo pode ou não ocorrer, e quando acontece, manifesta-se de formas
diferentes, variando de mulher para mulher.
Plataforma:
OMGyes
ETILIOGIA DA DISFUNÇÃO SEXUAL
O ciclo de resposta sexual é influenciado negativamente por fatores psicológicos, entre
eles a ansiedade, baixa autoestima, distúrbios da percepção da imagem corporal, medo
de rejeição, ansiedade do desempenho sexual, experiências sexuais traumáticas
passadas, histórico de abuso e qualidade do relacionamento, e outros fatores como
desequilíbrio hormonal (baixos níveis de andrógenos e hiperprolactinemia), vasculares,
fisiológicos, condições médicas específicas (urogenital, neurológicas e distúrbios
endócrinos, disfunções do assoalho pélvico, menopausa, gravidez e pós-parto),
musculares (lacerações perineais decorrentes do parto, fraqueza muscular e músculos
disfuncionais hipertônicos) e ou em virtude de cirurgia ou medicamentos.
Deve-se considerar também a bagagem cultural, religiosa e social da pessoa, que pode
influenciar o desejo, e expectativas quanto ao desempenho sexual.
Approbato relata que a libido em mulheres é influenciada por múltiplos fatores: sociais
(estabilidade de parceiro e tipo de trabalho), econômicos (renda familiar) e biológicos
(cirurgia pélvica, tempo de relacionamento sexual, leucorreia, dispareunia, gestações,
idade, dor no hipogástrio, coitos por semana, orgasmo), e são extremamente complexos
para avaliação.
Dados recentes apontam também uma predisposição genética para a função sexual. Um
estudo exploratório correlacionou fatores genéticos e não genéticos da sensibilidade à
ansiedade, angústia sexual e disfunção sexual feminina e encontrou um componente
genético comum destacando a necessidade da inclusão da angústia na classificação de
transtornos do funcionamento sexual feminino.
As mudanças que ocorrem em resposta sexual feminina:
ÓRGÃOS FASE EXCITATÓRIA FASE FASE DE RESOLUÇÃO
ORGÁSTICA
Pele Dura de vários minutos a várias horas; 3 a 15 10 a 15 minutos; se não houver
excitação elevada antes do orgasmo, de segundos orgasmo o rubor diminui na
30 segundos a 3 minutos Rubor bem ordem inversa do aparecimento;
imediatamente antes do orgasmo; desenvolvido surgimento inconsistente de
rubor sexual aparece de forma
película de transpiração nas solas
inconsistente; erupções maculopapular
se origina no abdome e se espalha para dos pés e nas palmas das mãos
a face e para o pescoço, podendo incluir
ombros e antebraços
Mamas Ereção dos mamilos em dois terços As mamas Retorno normal em cerca de 12 a
das mulheres, congestão venal e podem se 24 horas
aumento aureolar; o tamanho fica tornar trêmulas
um quarto a mais que o normal
Clitóris Aumento do diâmetro da glande e Nenhuma O corpo do clitóris retorna à
do corpo do clitóris; imediatamente alteração posição normal em 5 a 10
antes do orgasmo, o clitóris se retrai segundos; detumescência em 5 a
para dentro do prepúcio 30 minutos; se não houver
orgasmo, a detumescência leva
várias horas
Grandes Nulípara: elevam-se e achatam-se Nenhuma Nulípara: aumento ao tamanho
lábios contra o períneo; alteração normal em 1 a 2 minutos
Multípara: congestão e edema Multípara: diminuição para o
tamanho em 10 a 15 minutos
Pequenos Tamanho aumenta para duas a três Concentrações Retorno ao normal dentro de
lábios vezes do normal, mudança para dos pequenos cinco minutos
rosa, vermelho profundo antes do lábios
orgasmo proximais
Vagina Mudança de cor para roxo escuro, 3 a 15 A ejaculação forma pool seminal
transudato vaginal aparece de 10 a contrações do nos dois terços superiores da
30 segundos após o início da terço inferior vagina; a congestão desaparece
excitação; alongamento e distensão da vagina a em segundos ou, se não houver
vaginal; terço inferior da vagina se intervalos de orgasmo, entre 20 a 30 minutos
contrai antes do orgasmo 0,8 segundos
Útero Ascende para a pelve falsa; Contrações As contrações cessam e o útero
contrações semelhantes às do parto durante todo o volta para a posição normal
começam na excitação elevada orgasmo
imediatamente antes do orgasmo
Outros Miotonia Perda do Retorno ao estado de linha de
controle base em segundos há minutos
Algumas gotas de secreção mucoide muscular Cor e tamanho do colo retornam
das glândulas de Bartholin durante voluntário ao normal e o colo baixa sobre o
o aumento da excitação Reto: pool seminal
Colo incha literalmente e se eleva contrações
passivamente com o útero rítmicas
Hiperventilação
e taquicardia
Sífilis é uma Infecção Sexualmente Transmissível (IST) curável e exclusiva do ser humano,
causada pela bactéria Treponema pallidum. Pode apresentar várias manifestações
clínicas e diferentes estágios (sífilis primária, secundária, latente e terciária). Nos
estágios primário e secundário da infecção, a possibilidade de transmissão é maior. A
sífilis pode ser transmitida através da relação sexual sem o uso da camisinha com uma
pessoa infectada, ou para crianças durante a gestação ou parto.
A Sífilis é dividida em quatros tipos:
Sífilis primária:
Sífilis secundária:
Sífilis terciária:
Sífilis congênita:
É transmitida para a criança durante a gestação (transmissão vertical). Por isso, é
importante fazer o teste para detectar a sífilis durante o pré-natal e, quando o resultado
for positivo (reagente), tratar corretamente a mulher e seu parceiro sexual, para evitar
a transmissão.
Recomenda-se que a gestante seja testada pelo menos em 3 momentos:
Sinais e sintomas
Pode se manifestar logo após o nascimento, durante ou após os primeiros dois anos de
vida da criança. São complicações da doença: aborto espontâneo, parto prematuro, má-
formação do feto, surdez, cegueira, deficiência mental e/ou morte ao nascer.
BRASIL. Ministério da Saúde. Departamento de Doenças de Condições
Crônicas e Infecções Sexualmente Transmissíveis. Sífilis. Disponível
em: <http://www.aids.gov.br/pt-br/publico-geral/o-que-sao-
ist/sifilis> Data de acesso: 13 de jun. 2019.
Estágios da sífilis:
ORGASMO
Orgasmo:
“São múltiplas contrações prazerosas na genitália, sendo a primeira mais
intensa e as demais vão ficando mais fracas até que cessam, então,
levando a uma sensação de relaxamento geral. O clitóris fica ereto, os
batimentos cardíacos e o ritmo da respiração aceleram-se. O orgasmo
ocorre com o movimento do pênis dentro da vagina, por estímulo
no clitóris ou pela combinação de ambos. Essa estimulação pode ser
causada pela atividade sexual, pela masturbação, pelo sexo
oral, por vibrador e outros modos. É possível que todas as mulheres
consigam atingir o orgasmo, mas algumas delas, que não o conseguem
espontaneamente, podem sentir orgasmo mediante técnicas fornecidas
pela terapia sexual (TS). ”
Lara LA, Lopes GP, Scalco SC, Vale FB, Rufino AC, Troncon JK, et
al. Tratamento das disfunções sexuais no consultório do
ginecologista. São Paulo: Federação Brasileira das Associações
de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo); 2018. (Protocolo
Febrasgo - Ginecologia, nº 11/Comissão Nacional Especializada
em Sexologia).
21% das mulheres tem O orgasmo não ocorre da
dificuldade de chegar ao mesma maneira para todas
orgasmo
as mulheres.
“O sexo é uma dança e quando se dança muito com o mesmo parceiro, vocês ficam
muito bom nisso. Mas se cada vez que você sair, você dançar com um parceiro
diferente, vocês dançarão músicas diferentes e terão um descompasso. “
TRATAMENTO
Estrogênio em
capsula Terapia de reposição hormonal
PRESSÃO LABIAL
PRESSÃO
VAGINAL
VOLUME DE
SANGUE
CLITORIANO
Mecanismo de relaxamento do músculo liso e locais de inibição periférica. Abreviaturas: óxido nítrico
(NO), NO sintase neuronal (nNOS), NOS endotelial (eNOS), prostaglandina (PGE1), receptor PGE1 (EP2),
trifosfato de guanosina (GTP), guanilato ciclase (GC), monofosfato de guanosina cíclico (cGMP),
fosfodiesterase tipo 5 (PDE5), trifosfato de adenosina (ATP), proteína quinase dependente de cGMP tipo
I (cGKI), proteína quinase A (PKA), monofosfato de adenosina cíclico (cAMP), peptídeo intestinal vasoativo
(VIP), receptor VIP (VIPR) e endopeptidase neutra (NEP).
ALLAHDADI, Kyan J.; TOSTES, Rita CA; WEBB, R. Clinton. Female Sexual
Dysfunction: Therapeutic Options and Experimental Challenges. Cardiovasc
Hematol Agents Med Chem, v. 7, n. 4, p. 260-269, 2009.
Estudo de 4 semanas controlado Mulheres no período pré, peri ou ArginMax®
por placebo pós-menopausa que tinham falta
de desejo sexual 200mg
Nutricionista não trabalha com a homeopatia, mas pode indicar para um médico
especializado
SEROTONINA
O triptofano (Trp) é um aminoácido essencial que deve ser consumido através da dieta.
Depois que o Trp é ingerido, a albumina se une a ele no sangue e é transportada através
da barreira hematoencefálica por um transportador específico para aminoácidos, atinge
o Sistema Nervoso Central (SNC), é convertido em neurotransmissor serotonina (5-
hidroxitriptamina, 5-HT). Estas reações são limitadas pela disponibilidade de triptofano
no soro. Sendo que apenas 2% do triptofano da dieta é utilizado para a síntese de
serotonina.
Identificaram a presença de
Anos 80 benzilisotiocianato e
premetoxibelzil isotiocianato.
Houve a identificação de ácidos
graxos, aminoácidos e fitoesteróis
Anos 90
Resultados: A maca foi bem tolerada e a raiz da maca pode aliviar a disfunção sexual
induzida por SSRI, principalmente em mulheres na pós-menopausa.
INOSITOL
É um componente essencial de fosfolipídios da membrana celular. Tem fraca atividade
lipolítica e pode remover a gordura do fígado e células do intestino delgado. O inositol
é um constituinte do sistema mensageiro secundário intracelular fosfatidil-inositol,
relacionado à serotonina, noradrenalina e receptores colinérgicos. Ele possui uma
variedade de estereoisômeros, incluindo o mio-inositol e D-inositol. O mio-inositol é a
forma mais abundante no sistema nervoso central (SNC). Ajudando a mulher na
excitação.
Suplementação: 4g
É uma erva rasteira, da família Zygophyllaceae, usada há muito tempo pela medicina
tradicional na Grécia, China e Índia (medicina ayurvédica) para o tratamento de
infertilidade, impotência, disfunção erétil e libido baixa.
GAUTHAMAN, 2008
74 mulheres
pós-menopausa
Houve melhora:
Na lubrificação vaginal durante o ato sexual ou na preliminar;
Na sensação nas genitálias durante a relação sexual ou em outros estímulos;
Nas relações sexuais e outras estimulações sexuais;
Na capacidade de ter o orgasmo.
POSTIGO, 2016
2018
Mostrou que:
As mulheres que receberam T. terrestris tiveram níveis aumentados de
testosterona livre e biodisponível.
LADY PRELOX®
Resultados:
Houve melhora significativa na função sexual em todos os domínios avaliados pelo FSFI
em mulheres saudáveis em idade reprodutiva tardia. A melhora no FSFI também está
associada a uma diminuição significativa no estresse oxidativos.
Produto facilmente
encontrado nas farmácias
PANAX GINSENG
Dose usual 200mg
Dose mínima 100mg
Dose máxima 600mg
Efeitos colaterais:
SAIBA MAIS
Prescrição Libido Feminina
• Lepidium meyenii, Maca Peruana - 2g a 5g/dia (5 cápsulas contendo 400mg
cada - 25 a 100mg/kg peso). Tomar por 90 dias.
• Inositol - 50mg/dia. Tomar por 90 dias. Junto a refeição.
O período do climatério é uma fase biológica do ciclo vital feminino que tem início
normalmente por volta dos 40 anos de idade, podendo se estender até os 65. É
determinado pela queda de produção dos hormônios estrogênio e progesterona pelos
ovários. Os sintomas do climatério podem ser desde leves a muito intenso dependendo
de vários fatores.
A dor durante o ato sexual pode ser consequência do ressecamento vaginal, devido ao
hipoestrogenismo, que é um dos principais causadores do desconforto sexual que pode
causar alterações sexuais na vida da mulher.
Florianópolis, 2015 Jan-Mar; 24(1): 64-71.
Duração de 1 a 5 anos
Os sintomas climatérios mais prevalentes foram:
Nervosismo 82%
Fogachos 70%
Cefaleia 68%
Irritabilidade 67%
Sudorese 59%
A frequência e a
intensidade variam de Fluxo sanguíneo
acordo com
FASES DA MENOPAUSA
Pré-menopausa
Em geral, ocorre entre os 35 e 48 anos, mas o período ainda gera debates entre os
especialistas que nem sempre concordam com essa idade. As taxas de estrogênio e
progesterona começam a sofrer alterações, ainda que nem sempre perceptíveis. A
característica mais marcante da pré-menopausa é efetivamente a queda na fertilidade,
que pode reduzir para 20% após a faixa da idade entre 35 e 40 anos.
Perimenopausa (climatério)
A perimenopausa, ou conhecida, de modo mais popular, como climatério, em geral,
começa entre os 45 e 50 anos, sendo que essa é a fase de transição para a menopausa
(peri = em torno). Também é o período em que os sintomas relacionados ao fim da
menstruação estão mais presentes e acentuados.
Para a maioria das mulheres, a perimenopausa começa cerca de 2 anos antes da última
menstruação e se estende até 1 ano após ela.
Menopausa
É de fato a última menstruação. No entanto, apenas após 1 ano é possível determinar
que o sangramento foi a menopausa. Portanto, ela é, na verdade, um evento bastante
pontual. Uma margem ampla considera que a menopausa ocorre entre 45 a 55 anos,
mas a média das brasileiras fica em 51 anos. Aproximadamente 5% das mulheres sofrem
a menopausa tardia, que acontece após os 55 anos e outros 5% das mulheres vivenciam
a menopausa precoce, que ocorre antes dos 45 anos.
Pós-menopausa
Vai da última menstruação até os 65 anos, quando a mulher atinge a terceira idade. No
entanto, após a menopausa, por aproximadamente 1 ano, a paciente se encontra ainda
na perimenopausa, sendo que as fases ocorrem juntas.
Sinais de irritação na região intima, mucosas ressecadas, infecções e incontinência
urinárias, redução de interesse sexual, dificuldade de lubrificação vaginal, dores e
desconforto durante o sexo tendem a ocorrer com mais predominância nessa fase.
É nesse período que as manifestações tardias tendem a aparecer. Entre elas:
Alterações na pele: rugas, perda de elasticidade e da resistência da pele;
Problemas íntimos: secura vaginal, infecções, irritação e dificuldade de lubrificação;
Disfunções urinárias: cistite e incontinência urinária;
Problemas neuromentais: aumento do risco das doenças de Alzheimer, AVC, déficit de
concentração, dificuldade de concentração e redução de memória;
Doenças cardiovasculares: aumento de risco de enfarte agudo do miocárdio;
Disfunções ósseas: maiores riscos de osteoporose*.
Controle de
peso
Diminuição do
Diminuição de
valor
industrializado
energético
Seleção de CHO
de baixo índice
glicêmico
Site de indicação:
Associação brasileira do climatério
Aborda sobre:
Terapia Hormonal;
Alimentação;
Menopausa e climatério;
Entre outros.
DA TPM AO CLIMATÉRIO
Estrogênio Progesterona
Aparecem o
hormônio natural
E1 e E2
MENOPAUSA PRECOCE
Em mulheres que retiraram o útero, a menopausa ocorre artificialmente, embora os
ovários mantenham seu funcionamento. Já nas situações de retirada dos ovários, a
menopausa pode ser acompanhada das manifestações clínicas do hipoestrogenismo –
diminuição do estrogênio, ocorrendo com mais frequência e intensidade do que na
menopausa natural.
Sintomas:
1º aumento do fluxo sanguíneo e período maior;
Alteração de humor: irritada, triste, alegre.
Ansiedade;
Depressão;
Sudorese.
MENOPAUSA E SEXUALIDADE
Uma das áreas afetadas na menopausa é a sexualidade. As repercussões hormonais no
organismo da mulher se somam às transformações biológicas, psicológicas, sociais e
culturais. A sexualidade da mulher no climatério é carregada de muitos preconceitos e
tabus. Isso porque existem vários mitos que reforçam a ideia de que, nesse período, a
mulher fica assexuada.
1º mito: identificação da função reprodutora com a função sexual.
2º mito: a atração erótica se faz às custas somente da beleza física associada à
jovialidade.
3º mito: a sexualidade feminina relacionada diretamente aos hormônios ovarianos,
vinculados a diminuição da função do ovário com a diminuição da função sexual.
Nessa fase mais experiente da vida, o conceito de satisfação muda, permitindo a procura
de novas formas para exercer a sexualidade, motivada pela sabedoria adquirida, melhor
conhecimento do corpo e maturidade para buscar outras opções. As mulheres no
climatério, mais frequentemente após a menopausa, podem apresentar uma
lubrificação vaginal menos intensa e mais demorada, dor nas relações sexuais, tornando
a perspectiva do sexo com penetração, motivo de ansiedade e de falta de satisfação.
Abordagem clínica
A avaliação clínica da mulher no climatério deve ser voltada ao seu estado de saúde
atual e também pregresso e envolve uma equipe multidisciplinar. A atenção precisa
abranger além da promoção da saúde, prevenção de doenças, assistência aos sintomas
clínicos e possíveis dificuldades dessa fase.
A rotina básica de exames na consulta da mulher no climatério consta de exames para
prevenção de doenças, detecção precoce ou mesmo para avaliação da saúde em geral.
Deve ser repetida com regularidade (semestral, anual, bianual, trianual) de acordo com
os protocolos específicos em vigor:
Hemograma, hormônios da tireoide, glicemia, colesterol total e HDL;
Triglicerídeos, TGO, TGP, urina e fezes;
Mamografia e ultrassonografia mamária;
Exame preventivo do câncer do colo do útero;
Ultrassonografia transvaginal;
Densitometria óssea.
TERAPIAS COMPLEMENTARES
Fitoterapia:
Existem fitoterápicos com propriedades estimulantes sobre os receptores hormonais
específicos (receptores beta), melhorando assim, as manifestações clínicas
apresentadas. Diferencial é a sua ação altamente seletiva, sendo considerados
moduladores seletivos dos receptores estrogênicos (serms), o que faz com que tais
substâncias tenham baixíssimos índices de efeitos colaterais.
Ex:
• Cimicífuga (Cimicifuga racemosa)
• Trevo Vermelho (Trifolium pratense)
• Soja (Glycine max)
Para os sintomas psicoemocionais, que podem acompanhar esta fase da vida da mulher,
é válido ressaltar o uso de:
• Hiperico perforatum (nutri não pode prescrever);
• Valeriana officinalis (nutri não pode prescrever);
• Melissa officinalis.
Melissa officinalis
Dose usual 200mg
Dose mínima 100mg
Dose máxima 600mg
(ROCHA, 2018)
Dica de prescrição:
Resultados:
Possíveis efeitos colaterais: são muito raros. Incluem dor abdominal, diarreia, cefaleia
vertigens, náuseas, vômito e dores articulares.
Pode ser utilizada para o alívio de ansiedade, insônia e algumas desordens digestivas
como cólicas intestinais, flatulência, dispepsia, além de outras indicações,
principalmente quando associada à valeriana.
OUTRAS TERAPIAS
Isoflavonas (genisteína e daidzeína) / Soja – 150mg
Para terapias nos primeiros 15 dias e depois 75mg dia.
Probióticos – 60 dias
Associar com:
Resultados:
Foi bem tolerado, houve melhora significativa no controle dos sintomas da menopausa
e qualidade de vida. Nenhum efeito colateral foi relatado e a adesão foi muito boa com
98,6% dos comprimidos usados conforme prescrito.
Panminerva Med. 2011 Sep;53(3 Suppl 1):65-70.
Suplementar Ômega 3
Utilizar fibras
Cuidar do intestino
CANDIDÍASE
Hosp Fac Cienc Med Santa Casa São Paulo 2007; 52(2):48-50.
OUTROS FATORES:
• Relação sexual pode piorar, pois o esperma tem pH alcalino na faixa de 8 a 8,3 e gera
atrito;
• O pH natural da vagina é de 3,8 a 4,2. Favorecendo lactobacilos;
• Mudanças no pH favorecem vaginose provocadas por bactérias que se adaptem ao
pH mais alcalino;
• Os fungos geralmente se adaptam bem ao pH mais ácido, mas não se proliferam pela
competição natural bacteriana.
J. Bras. Patol. Med. Lab. vol.43 no.5 Rio de Janeiro Sept./Oct. 2007
Candidíase
4 ou mais episódios
no período de um
ano.
(Álvares, C. A. et al 2007)
SINTOMAS
Ardor;
Prurido;
Corrimento branco e espesso (os quais se agravam em períodos pré-menstruais
por diversos fatores, como aumento da acidez vaginal.
Perda da libido.
BIOFILME
Estudos tem revelado que a maioria das bactérias não crescem como células individuais,
mas em comunidades estruturadas como organismos pseudomulticelulares ou
biofilmes, estando presentes em praticamente todos os ecossistemas naturais e
patogênicos.
A adesão bacteriana, seja em uma superfície abiótica (inanimada, como plásticos e
metais) ou biótica (como células e tecidos animais ou vegetais), é o primeiro estágio na
formação de biofilmes e é considerado um processo bastante complexo.
Revista Liberato, Novo Hamburgo, v. 14, n. 22, p. 113-238, jul. /Dez. 2013.
O ciclo de vida do biofilme de C. albicans compreende a ligação de células livres de C. albicans à superfície,
formação de hifas, produção de matriz extracelular e descolamento (dispersão) de células que podem
iniciar a formação de biofilme em novos locais. Por simplicidade, poucos genes, incluindo fatores de
transcrição (em negrito) envolvidos nos estágios indicados (identificados em condições in vitro e in vivo)
são apresentados na caixa. As setas indicam as propriedades das células de levedura dispersas, como
maior aderência, virulência e resistência a antifúngicos.
(J. Fungi 2018, 4, 140)
EQUILIBRIO VAGINAL
A flora vaginal composta por lactobacilos constitui uma barreira defensiva importante à
CANDIDÍASE VULVO VAGINAL (CVV), sendo que os lactobacilos atuam em três diferentes
níveis.
Em primeiro lugar, competem com os fungos pelos nutrientes. Em segundo, realizam
um processo de co-agregação, podendo com isso, além de competir com os fungos,
bloquear os receptores epiteliais para eles, inibindo a adesão dos mesmos ao epitélio
vaginal. Esse mecanismo defesa é o mais importante.
Em terceiro lugar, são capazes de produzir substâncias (bacteriocinas) capazes de inibir
a germinação de micélios. Isso talvez explique porque tratamentos com antibióticos
podem desencadear CVV em decorrência da depleção da flora vaginal.
J. Bras. Patol. Med. Lab. vol.43 no.5 Rio de Janeiro Sept./Oct. 2007
A prática de exercício
físico melhora o sistema
imune
+ Respira + Exposição
TRATAMENTO PADRÃO
Para o tratamento padrão, o fluconazol e a nistatina são os mais utilizados.
Alimentos prejudiciais
Qualquer alteração dos níveis de glicose, especialmente em situações de hiperglicemia,
e qualquer estado em que se produz elevação do glicogênio vaginal podem desencadear
uma crise.
Altos níveis de produção de hormônios femininos, especialmente a progesterona,
aumentam a disponibilidade de glicogênio no ambiente vaginal, o qual serve como
excelente fonte de carbono para o crescimento e a germinação das leveduras (5 dias
anteriores a menstruação).
A microbiota vaginal normal é rica em lactobacilos produtores de peróxido (bacilos de
Doderlein), os quais formam ácido lático a partir do glicogênio, presente principalmente
no citoplasma das células escamosas do tipo intermediárias do epitélio vaginal, cuja
produção é estimulada pelos hormônios sexuais femininos. Esse mecanismo propicia
acidez adequada do ambiente vaginal (pH em torno de 4,5), dificultando a proliferação
da maioria dos patógenos.
(Álvares, C. A., et al. 2007)
AÇÚCAR
As células de leveduras da cândida precisam de açúcar para construir suas paredes
celulares e expandir suas colônias. Por isso, os diabéticos têm maior probabilidade e
recidiva da cândida.
A hiperglicemia pode induzir a produção de uma proteína de superfície (CD11B) em C.
albicans que promove sua aderência ao epitélio vaginal e prejudica o reconhecimento
fagocitário.
Outros fatores que favorecem o crescimento da microbiota é a disbiose, comumente
encontrada em pessoas com prisão de ventre recorrente ou Síndrome do Intestino
Irritável.
UTILIZAÇÃO DE PROBIÓTICOS
DICA DE FORMULAÇÃO:
Lactobacillus rhamnosus – 1 bilhão UFC
Lactobacillus acidophilus – 1 bilhão UFC
Lactobacillus bulgaricus – 1 bilhão UFC
Lactobacillus casei –1 bilhão UFC
Bifidobacterium bifidum – 1 bilhão
Formulações prontas:
Forma de consumo:
1 vez
Previne a cândida
Tomar 1 dose a noite.
crônica
Durante 60 dias.
CÚRCUMA
Espécies vegetais com
MENTHA PIPERITA ação anti - Candida
Cúrcuma = 1 colher de
chá duas vezes ao dia
(anti-inflamatória)
25 gotas de própolis e
½ limão exprimido
Mentha piperita
(controle dos hormônios)
1L de água c/ 10 folhas
Resultados: o extrato de alho não foi tão efetivo quanto o a tintura de alecrim e
gengibre
O alho tem compostos lipídicos e possuem maior afinidade dentro do azeite. Por
isso, a extração alcoólica não será tão benéfica.
Tintura:
100 ml
Tomar 30 gotas 1 x ao dia. Durante 30 dias.
ÓLEOS
O óleo de peixe tem atividade antifúngica comprovada, havendo também benefícios
através da ingestão de peixes como truta, salmão, sardinhas, atum e bacalhau por pelo
menos 3 vezes/ semana.
O óleo de prímula, de borragem, a groselha preta e de linhaça são ótimas fontes de
ômega 3.
Todos estes óleos têm propriedades antifúngicas.
CHÁS
Consumir 3x ao dia
1L de água quente;
Não deixar ferver;
Não abafar;
15g de chá.