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Resumo

Título: Esfera pública e redes sociais na Internet


Autores: Natalia Raimondo Anselmino;
María Cecilia Reviglio;
Ricardo Divian.

Revista: Rizoma
Ano: 2016

Autor do Resumo: Yuran Nazir Khan


yuran.audiovisual@gmail.com
2022

O artigo “Esfera pública e redes sociais na Internet” apresenta uma discussão acerca do papel
das Redes Sociais e a interação individual e social na rede Facebook.

Para discutir sobre o tema, os autores abordam 3 principais tópicos: (i) a gestão de visibilidade,
da colocação em público ou publicação; (ii) o lugar que ocupa o diálogo, a deliberação e o
dissenso; (iii) a condição múltipla e móvel da esfera pública atual.

O objectivo do artigo fica anunciado como a analise das transformações produzidas na esfera
pública contemporânea a partir do desenvolvimento das redes sociais na Internet e para tal
existe uma necessidade primária dos autores em contextualizar e definir alguns conceitos,
sendo um deles o de esfera pública.

Ao abordar concretamente sobre a rede social Facebook, fica entendido que esta representa
uma revolução no que tange à circulação dos discursos individuais, de uma forma “pouco
tradicional”. E já agora, fica aqui também explícito que, tradicionalmente, antes do surgimento
da internet, os discursos individuais eram publicados em espaços como ruas e assembleias e
estes eram passíveis de algumas diretrizes – supostamente ausentes no ambiente das redes
sociais.

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Entende-se também que nestes novos ambientes sociais, como é o caso do Facebook, existe
sim algum conteúdo privado. Com isso, dá-se uma convergência de conteúdos – público e
privado – em um ambiente sem muitas directrizes e aberto a críticas e comentários alheios.
Porém, fica o questionamento do propósito das redes socias. Não seria esta abertura, liberdade
de expressão e horizontalidade a sua principal inovação e propósito?

Falando as em privacidade, este é um conceito que ganhou resinificação com o passar do tempo
e com as várias readaptações das estruturas sociais. Nos tempos mais passado pensava-se na
privacidade como um conceito territorial. Ao passo que atualmente, além do território, esta
encontra-se representada no campo das informações pessoais também. Com isso, os autores
nos remetem a um outro questionamento referente a privacidade territorial. Não seriam estes
espaços informativos ou virtuais também “territórios”?

Sobre as discussões lançadas no Facebook, fica a percepção de que, pelo carácter da rede de
reunir pessoas com os mesmos ideais e com certa afinidade, as discussões poderiam, desta
forma, serem consideradas limitadas. Deste forma, uma das conclusões é que o Facebook não
pode ser considerado o melhor espaço para reunir “diferentes” indivíduos com o intuíto de
chegar a um acordo “comum”.

É de salientar que as várias referências do artigo são datadas de 10 ou mais anos atrás, sendo
que o ambiente mediático e digital está em constante mutação, tais como a nossa sociedade e
seu indivíduos nas suas diferentes formas de estar, comportar e pensar.

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