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PARA ^*~^
1918
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A Torre Eiffel
97, RUA DO OUVIDOR, 99
38, rçua 5achet, 38 l?ml..

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Roupas para meninos de todas


as idades

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Vestuários Chapéus
Roupas Gorros
brancas Bonets

Não comprem roupas


kuPmmX- J>®*m 'Skatkr.J
para meninos
sem visitar os arma-
zens da

Torre Eiffel
e comparar os preços
e as qualidades
iç)ia

Contratosse
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I dá um PRÊMIO a quem der a melhor decifração da gravura e de


todo este annuncio. £' um cheque de 500$OOo para o Banco N.
ultramarino, o será exposto opportunamente ao publico. As
decifrações virãoqual
para a Rua Frei Caneca, 153— Rio de Janeiro.
ittendendo a do interior este concurso será definitivamente
encerrado em pedidos
31 de Março de 1918.
|

Lutou, mas foi vencida. Gloria ao Vencedor7...


ISãõ acceiteis outro: O CONTRATOSSE
CURA qualquer tosse CURA constipações com 1 a 2 vidros
CURA Bronchites chronicas CURA affecções broncho-pulmonarés to-
CURA as pessoas fracas do peit i mando-o regularmente
CURA a Coqueluche ao cabo de I a 2 sema- CURA Rouquidões e aclara a voz
nas de uso persistente CURA Insomnias
CURA Dores no peito e nas costas CURA Inflamações da garganta, etc.
EFFICACrSSIMO na Tuberculose e hemoptises, usando-o convenientemente
0 auior do CONTRATOSSE
recebeu em pouco tempo 282 attestados de pessoas de todas as camadas sociaes. Aqui vão mais 2. Lede-os
csr- r,Dr. Recebemos este significativo attestado do desembargador e actual deputado federal, pelo Pará,
Uosanah de Oliveira:
Exmo'
qa admiravel
a Sr.—Não quero deixar de agradecer a V. Ex. a cura quasi miraculosa, que operou com o
"CONTRATOSSE"
nm
um vidro do remédio em minha pessoa. Atacado de uma violenta bronchite, bastou-me
para ver-me inteiramente curado, sentindo allivio desde as primeiras co-
bl me fosse que expenmen-
usbem uma ve/. ao possível eu recommendaria a todas as pessoas atacadas de tosse
t,flfs"
nunca mais outro.
Obrigado pela cura.menos o''CONTRATOSSE" e estou certo, que não quereriam
20 de Setembro de 1017. Rua Bambina, 59 — Att. Vndr. e Obgd. Uosanah de Oliveira,
iw.4 !*'?.'Federal.
imputado

O tllustre tenente Lafayette Tavares, intrépido alumno de aviação, do Aero-CIub Brazdeiro,


dirige- a nliS nos ^ei"m°s que se seguem:
in resado Sr.—Com immenso venho dizer-lhe que estou extraordinariamente agradecido
lcl° que me vem de Pastar, prazer
^quella tosse e a dõr nas costas, de que tanto lhe tenho tallado,
ãueiiit- amente tant0
maninK me perseguiam, desappareceram como por encanto ante a efíicacia do seu nu-
mais çin° preParado. que, francamente, me deixou maravilhado. Por este motivo envio-lhe as minhas
¦jssp"cer7s felicitações pela esplendida fórmula que soube condensar no seu agradável "CONTRA-
= oc — Lafayele Tavares.—A'
venda em todas as pharmacias e drogarias.
Jepositos em todas as drogarias e á venda em todas as
Depósitos
pharmacias do Brazil — Preço 2$500
Gentraes: Drogaria Hubor—R. 7 da Setembro, 61 a no Laborato rio do CONTRATOSSE - R. Frei Caneca, 153--Rio de Janeiro
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Calçado Xel. O. I7í)l)
especial papa
collegiaes Rua da Carioca, 30

DROGARIA E PHARMACIA HOMCEOPATHA


WIORRHUINA COELHO BARBOSA & C. Porlnrino Medicamento
rnilUlllld destinado a ac-
celciar, stm Itl-
óleo de figado de bacalhau convenientes, e portanto
em homoeopalhia. — Sem GRANDE PRÊMIO NA EXPOSIÇÃO NACIONAL DE 1908 sem perigo o trabalho do
gosto,sem cheiro e sem dieta parlo.
ClirSStnniS chi tesas th ma- roJerosoreme-
ticas RUA DA QUITANDA, 106—RUA DOS OURIVES, 38 ILiyd
ina.nccn
U5>bU diogue ngaim-
media
easthma, ta meu te
por mais antiga que seja. RIO DE JANEIRO os cortes e estanca as hemor-
Flouresinaí^oTrafio-' rhagias.
lontra
re.s brancas, rdiusirina ludismo, impa-
PallIQtrilia
cura certa e radical. pn-
são de \ entre,
Varinlinn Rrescrvati vo moléstias do ligado e insom-
larlUlinO contra as beit-
gas.
HonKBobromium g&SJgí Venusinium SSfSâ;
ti nado a curar
tui nte as manifestaçães svphili-
homccopathai para debiii- ticas.
¦dade. fastio, talta de cresci-
mento Essência odontalgica
Chenopodium
expellir
á^Sfe U/^ Jjm-
'
' CURA \ Remedioinstantaneo contra
os f'l^ £> influenzas, eonstipaeões \ a dor de dentes.
vermes das creanças sem Y
causar irritação intestina. Tfí^è^T \ • ,f infeeções grippaes ;L Arsenobenzol p^c;; .i1^
Cura-febre s u,p nato ue ^üi><; em 1 a 3 dias ,JR| contra sv-
phihs preparado homojpã-
quinino em ihicamente.
qualpuer febre.
""Pede a
bdpillUI docabello, queda
Canillnl
Dyspeptinum 'Perturba-
Kêaps|
ijzen-
do desapparecer a çoes do estômago, azia. son-
caspa. ESPECIFICO nolencia e torneira.
CONTRA A COQUELUCHE
P ssue es'e antigo estabelecimento o sorttmento completo de todos os medicamentos homrcopathicos, mesmo os moderna-
mente empregados e que lhes são fornecidos por casas as mais importantes da Europa e da America do Norte.

BALSAMO APPARECIDA
O Balsatno Apparecida, medicamento inoffensivo ma pulmonar, Bronchiles agudas e chronicas, c Tos-
ede fácil applicação, reunindo em sua composição ses rebeldes.
exclusivamente vegetal, elementos de comprovada EXTERNAMENTE—Como nemostatico nas: Cor-
acção curativa no tratamento das moléstias pui- taduras ou golpes —Co no seccativo nas: Fnei-
mdnares, sedaliva e analgésica nas nevralgias e no ¦ as, darthros humidos e Erysipelas— Como cica-
rheumatismo, hemostatico c cicatnsante nas coria-
duras (golpes), queimaduras, frieiras e ulceras an-
tigas e recentes, tem sobre os seus similares a du-
pia vantagem —a de ser administrado interna e
/R\*' tnzante nas Ulceras de toda espécie e chagas an-
tigas—Como sedativo e an&igesico no: Rheumatis-
mo, Pontadas no peito, Dores sciaticas e Nevralgias.
MODO DU USAR — USO INTERNO : Tosses rebel-
externamente. . . , des e Astnmas: --Tomar ao a 3o gottas em um
o 'Balsamo Apparecida não devera faltar em ne-
nhuma casa. olficina, collegio, fazenda ou sitio,
pois a todo o momento e ao menor descuido, é
MMMk p luco de água, por occasião dos accessos. Rara
as creanças :— Dar de 10 a i5 grottas em meia
colherinha de chá ou leite, i a 3 vezes ao dia.
muito natural uma pessoa se cortar, fácil de se USO externo : — Golpes ou coriaduras : - Ap-
queimar ou cahir, commum mesmo apanhar-se um plicaro Balsamo puro, com um pincel e na falta,
resfriado que por sua vez poderá desdobrar-se em uma pena de gallinha previamente desinfectada e
fortes accessos de astíima e de tosse pelo lado puf- repetir o tratamento diariamente,até completa cura.
monar, e em dores nevrálgicas e rheumaticas pelo 1'eridas, ulceras, etc. — Applicar diariamente, 3
lado das articulações. vezes, uma colherinha do 'Balsatno dnuida em um
portanto, é de todo útil (c nãooccupa logar) ter pouco d"agua. sobre a paiti doente e ir diminuin-
sempre a um canto e á mão, um vidrinho d'este do a quantidade d'agua até applicar o -llalsamo
milagroso Ralsamo,cujos eiTeito» são tão maravi- puro, á medida que a ferida for cicatrizando.
Ihosos. que nos leva a crer que elle tem, de tacto.
sobre si, alem das virtudes curativas de seus ele- N. D. —O Balsamo não deve ser applicado puro.
mentos componentes, a protecção da Santa de qus A'venda em todas as Phar- nas feridas que tiverem puz. No rheumatismo. ne-
tirou o Nome. macias e Drogarias. Depo- vralgias e pontadas, friccionar o «loco-dolenti», i a
O uso do <Balsàmo Apparecida, é útil no trata- sito: PHARMACIA e DROGARIA 3 vezes por dia, com um pedaço de flanella molha-
mento das seguintes moléstias:' Ast/ima, Emphyze- BASTOS da no Dalsamo.
Frecc, i§Soo — F>elo correio, 3$ooo
RUA SETE DE SETEMBRO, 99—Rio de Janeiro (S. Paulo: Casa Daniel)
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cidade. f{eeommenda o «eu papel em bobinas e folhas,
sendo a sua especialidade em papel para jornal, de que ^

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Curam em

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a moléstia
do estorna-
go, fígado
ou intestino. Estas pílulas, alem de
tônicas, são indicadas nas dyspe-
psias, prisões de ventre, moléstias
do fígado, bexiga, rins, náuseas,
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mais 203 réis.

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II II
No palco do café concerto a linda Cabellos e olhos tão negros,
rapariga de cabellos negros, ardentes Lábios de puro carmim !
sorrisos, olhos de togo, braços divi-
nos e pés adoravelmente pequenos, Tens a pelle alva e rosada
requebra-se ao som de uma velha gui- — Mixto de rosa e jasmim—
tarra tocada por um velho de mãos Bem se vê que tu. te lavas
tremulas e cara íaminta. Num des- Com Reuter, meu cherubim!
mancho cie graça envolve entre
rosas o lenço de seda em que espu- Ao brilho de teus cabellos
mam finissimas lranjas. De repente Egual, por Deus, nunca vi;
eleva-se no ar uma canção cheia de Usarás constantemente
requebros, canção que é um hymno Tricofero de Barry?
de flores e beijos.
Diz assim a linda copia chorando Mas nestes olhos tão rutilos
e rindo:
Que é que tu botas, Mimi ?
Louvado seja e bendito Será sabão ou Tricofero?
Oem te iez tão bella assim; Será Reuter ou Barry ?
iç>ia

GMflDHRIO PRRA O AMO DE 1918


1' me: -31 dias Signo do Zodiaco AQUÁRIO 2- nnz -28 dias Signo doZoíbco PEIXES 3- moz-31 di «s Signo da Zodiaso CARNEIFO

[JlNãMI [FEVEREIRO MARÇO


rv^JT ^—71—-^ \¥r-\ \^í/<ítí^s-^^*SS^^".'--JC#w
'CA^NEIFÍO "^
J^sTX /

I—Terça-feira — Circums, da Senhor. 1—Sexta-feira—S. Brig'da. 1—Sexta-feira—SS. Sudario de N. S.


Confratcrnidade Universal (Festa na- 2—Sabbado—Purif. de N. Senhora. 2—.Sabbado—S. Simplicio.
cional). 3—Domingo—Sexagesima. S. Anatolio. 3—Domingo—S. Hemeterxx
2—Quarta-feira — S. Isidro. 4—Segunda-feira—'S. Lúcio.
4—Segunda-feira—S. André Cord.
3—Qu/nta-íeira — S. Antero. 5—Terça-feira—Paixão de N. S. 5—Terça-feira— S. Theophüo.
4—Sexta-feira — S. Gregorio. 6—Quarta-feira—Chagas de Christo. 6—Quarta-feira—S. Olegario.
S—Sabbado — S. Simeão.
6—Domingo—Santos Reis. S. Frederico. 7—Quinta-feira—S. Romualdo. 7—Quinta-feira—S. Thomaz de Aquino.
8—Sexta-feira—S. Juvencio. 8—Sexta-feira—SS. Chagas de N. S.
7—Segunda-feira — S. Theodoro.
8—Terça-feira — S. Lourenço. 9—Sabbado—S. Apollonia. 9—Sabbado—S. Francisca.
9—Quarta-feira — S. Julião. 10—-Domingo—Carnaval. S. Gulherme. .0—Domingo—S. Militão.
Io—Quinta-feira—S. Gonçalo. li—Segunda-feira—Carnaval. S. Adolpho. [ 1—Segunda-feira—S. Constantino.
li—Sexta-feira—S. Hygino. 12—Terça-feira—Carnaval. S. Gaudencio. 2—Terça-feira—S. Bernardo.
12—Sabbado—S. Satyro. 13—Quarta-feira—Cinzas. .3—Quarta-feira—S. Sabino.
13—Domingo—N. S. de Jesus. [4—Quinta-feira—S. Mathilde.
14—Segunda-feira—S. Felix die Nola. 14—Quínta-feira—S. Vaíentiin.
15—Sexta-feira—S. Faustino. 15—Sexta-feira—S. Sangue de N. S.
15—Terça-feira—S. Amaro.
16—Quarta-feira—S. Marcello. i(5—Sabbado—S. Porphyric-. :6—Sabbado—S. Abrahão.
17—Quinta-feira—S. Antão. 7—DOMINGO— Quadragesima. S. Au- 17—'Domingo—S. Agricola.
18—Sexta-feira—S. Prisca. xencio. .8—Segunda-feira—S. Gabriel Arch.
19—Sabbado—S. Canuto. ,8—Segunda-feira—S. Theoton'o. 9—Terça-feira—S. José.
20—.Domingo—S. Sebastião. Fundação da 19—Terça-feira—S. Gabino. x>—Quarta-feira—S. Ambrosio.
cidade do Rio de Jancro. 20—Quarta-feira—S. Leão. B. C- ;i—'Quinta-feira—S. Bento.
21—Segunda-fera—S. Ignez. >r—Quinta-feira—S. Severiano. 22—Sexta-feira—Sete Dores de N. S.
22—Terça-feira—S. Vicente.
23—Quarta-feira—Desp. de N. Sra. 22—Sexta-feira—S. Margarida. !3—Sabbado—S. Felix.
24—Quinta-feira—N. S. da Paz. 23—Sabbado — S. Manha. '4^Dom ingo—Ramo s.
23—Sexta-feira—Conv. de S. Paulo. 24—Domingo—S. Pretextato. Annti-Jcrsa- '5—Segunda-feira—.S. Quirino.
26—Sabbado—S. Polycarpo. rio da assignatura da Constituição da :6—Terça-feira—S. Braulio.
27—Domingo—Septuagesima. S. João RepubLca. (Fes"ta naconal). 7—Quarta-feira—Trevas.
Chrisostomo. :8—Quinta-feira—Endcienças.
2O—Segunda-feira—S. Cyrillo. 25—Segunda-feira—S. Victorino.
29—Terça-feira—Oração de N. S. 26—Terça-feira—S. Nestor. :g—SexXa-feira—Paixão.
30—Quarta-feira—S. Martina. 27—Quarta-feira—S. Julião. .0—Sabbado—Alleluia.
31—Quinta-feira—S. Pedro Nolasco. 28—Quinta-feira—S. Rufino. ;i—Domingo—Paschoa.

O patriotismo infantil Regina, de 2 an-


Ora papae... Estamos arranjando nos e 10 meses de Calçados finos .
edade, galante fi-
um brinquedo tão bonito de guerra e não Ihinha do Sr. José
pudemos fazel-o. Alberto Pires e D.
Porque... Maria Magalhães
Tínhamos já posto de 11111 lado os Pires. B' sobrinha
grupos fingindo os exércitos aluados. da constante leito-
Mas depois... ra d'" O Tico-Ti-
Que houve ? co", Luzia Ferrei, **^ R. da
ra Pires e reside Carioca, 30
Não pudemos fazer nada porque WÊ 'MaaMWJ WBféêr insta capital.
ninguém quiz ser allemão... *
4- maz—30 dias Signo do Zodíaco TOURO 5- mez - 31 dias Signo do Zodíaco GÊMEOS . 6' mez—30 dias ! ijno do Zodíaco C1IUKGUEIJ0

flBR^gll [MAIO JUMgP

1—Quarta-feira—S. Thiago. (/¦'. ¦sta do


I—Segunda-feira—S. Theodora. Trabalho). 1—Sabbado—S. Firmo.
2—Terça-feira—S. Francisco de Paula. 2—Quinta-feira—S. Mafakla. 2—Domingo—S. Erasmo.
3—Quarta-feira;—S. Ricardo. 3—Sexta-feira—S. Alexandre. Descobri- 3—'Segunda-feira—S. Ovidio.
4—Quinta-feira—S. IsicWo. mento ãj Brasil (Festa nacional). 4—Terça-feira—S. Daciano.
S—Sexta-feira—S. Vicente Ferrer. 4—Sabbado—S. Floriano. 5—Quarta-feira—S. Marciano.
6—Sabbado—S. Xisto. 5—Domingo—S. Hilário. 6—Quinta-feira—S. Norberto.
6—Segunda-feira—S. João Damasc. 7—Sexta-feira—S. Coração de J. C.
7—Domingo—Paschoela.
8—Segunda-fe'ira—Annunc. de N. S*. 7—Terça-feira—S. Estanisláu. 8—Sabbado—S. Calypsa.
8—Quarta-fe ra—S. Helladio.
9—Terça-feira—S. Accacio. 9—Domingo—S. Fct ciano.
io—Quarta-feirai—S. Ezequiel. 9—Quinta-feira—Ase. do Senhor. 10—Segunda-feira—S. Getulio.
li—Quinta-feira—S. Isaac. 10—'Sexta-feira—S. Job. 11—Terça-feira—S. Barnabé.
iz—iSexta.fe:.ra—S. Victor. 11—Sabbado—S. Florencio.
12—Quarta-feira—S. Onofre.
13—Sabbado—S. Hermenegildo. 12—Domingo—S. Mo doai do.
13—Segunda-feira—S. 13—Quinta-feira—San.o Anícnio.
14—Domingo—Bom Pastor. Mucio. Abdução
da Escravatura. (Festa nacional). 14—Sexta-feira—S. Eliseu.
15—Segunda-feira—S. Eutychio. 15—Sabbado—S. Modesto.
14—Terça.feiira—S. Henedina.
1(5—Terça-feira—S. Engraça. i(5—Domingo—S. Aureliano.
15—Quarta-feira—S. Maurico.
17—Quarta-feira—S. Aniceto.
16—Quinta-feira—S. Ubald.:. 17—Segunda-feira—-S. Ismael.
18—Quinta-feira—S. Galdino.
17—Sexta-feira—S. Paschoal. 18—Terçafeira—S. Leonco.
19—Sexta-feira—S. Hermogenes.
18—'Sabbado—S. Venancio.
20—Sabbado—S. Ignez. 19—Quarta-feira—S. Protasio.
10—Domingo—Espirito Sanüo.
21—.Domingo—S. Anselmo. Anniversar'.o 20—Segunda-feira—S. Plantilla. 20—Quinta-feira—S. Florentina.
do suppÜcio de Tiradcntcs. (Fes'.a 21—Terça-feira—S. Mancos. 21—SexCa-feira—S. Luiz Gonzaga.
nacional). 22—Quarta-feira—S. Rita de Cass a. 22—Sabbadd—S. Paulino.
22—Segunda-feira—S. Caio. 23—Quinta-feira—S. Basileu. 23—Domingo—N. S. do Perp. Soccorro.
23—Terça-feira—S. Jorge. 24—Sexta-feira—N. Sra. Auxil adora. 24— Segunda-feira— S. João Baptista.
24—Quarta-feira—S. Hcmorio. 25—Sabbado—S. Urbano. 25—Terça-feira—S. Lúcia.
25—Quinta-feira—S. Marcos. 2(5—Domingo—SS. Trindade.
26—Sexta-feira—S. Cle;o. 26—Quarta-feira—S. Virgilio.
27—Segunda-feira—S. Ranulpho.
27—Sabbado—S. Tertuíano. 28—Terça-feira—S. Germano. 27—Quinta-feira—S. Ladisláu.
28—Domingo—S. Vital. 29—Quarta-feira—S. Máximo. 28—Sexta-feira—S. Argymiro.
29—Segunda-feira—S. Hugo. 30—Qunta-feira—Corpo de Deus. 29—Sabbado—S. Pedro, S. Paulo.
30—Terça-feira—S. Catharina. 31—Sexta—S. Cancio. 30—Domingo—S. Marcai.

CREANÇAS!
CONHECEIS OS BELLOS BRINQUEDOS DA FABRICA ECLAIR?
Pedi aos vossos pais que examinem e comprem o artigo mais perfeito da industria na:ional que é
o da FABRICA ECLAIR. I5onecos, soldados carrinhos, navios, quaiteis, mobílias, canhões, ar-
cos e centenas de outros brinquedos os mais lindos e interessantes. Preferi sempre os brinquedos da
marca registrada "ECLAIR".
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cão baratissimoo,
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8 A LANÇA t*>fWf$y^' __

1—Domingo—S. Constancio.
i—Segunda-feira—S. Martinho. 1—Quinta-feira—S. Aquila. 2—Segunda-feira—N. S. da Penha.
2—Terça-feira—Visitação de N. S. 2—Sexta-faeira—N. S. dos Anjos.
3—Quarta-fa'ira—S. Anatolio. 3—Terça-feira—S. Dorothéa,
3—Sabbado—S. Estevão. 4—Quarta-feira—S. Rosalia.
4—Quinta-fe:ra—S. Lauriano. 4—Domingo—S. Domingos.
5—Sexta-feira—S. Athanasio. S—Quinta-feira—S. Bertino.
S—Segunda-feira—N. S. das Neves. 6—Sexla-feira—S. Zacharias.
6—Sabbado—S. Romulo. 6—Terça-feira—Transf. de Jesus.
7—Domingo—P. Sang. de N. S. J. C. 7—Sabbado—S. Anastácio. Independência
7—Quarta-feira—S. Alberto. do Brasil (Festa nacional).
8—Segunda-feira—S. Isabel. 8—Quinta-feira—S. Cyiaco.
9—Terça-feira—N. S. dos Prodígios. 8—Domingo—Natividade de N. S.
10—Quarta-feira—S. Jainuario. 9—Sexta-feira—S. Ramão. 9—Segunda-feira—S. Sérgio.
to—Sabbado—S. Lourenço. 10—Terça-feira—S. Pulcheria.
li—Quinta-feira — S. Sidronia. 11—Domingo—S. Suzana.
12—Sexta-feira—S. João Gualberto. 11—Quarta-feira—S. Didimo.
12—Segunda-feira—S. Clara. 12—Quinta-feira—S. Juvencio.
13—Sabbado—S. Anacleto. 13—Terça-feira—S. Cassiano.
14—Domingo—S. Boaventura. Liberdade 13—Sexta-feira—S. Amado.
14—Quarta-feira—N. S. da Bôa Marte. 14—Sabbado—Exaltação da S. Cruz.
dos Povos (Festa nacional). '¦5—Quinta-feira—Assumpção de N. S.
15—Segunda-feira—S. Camillo. 15—Domingo—N. S. das Dores.
16—Sexta-feira—S. Roque.
16—Terça-feira—N. S. do Carmo. 17—Sabbado—S. Juliano. 16—Segunda-feira—S. Edith.
17—Quarta-feira—S. Aleixo. 18—Domingo—S. Joaquim, Pai de N. S. 17-- Terça-feira—S. Flocello.
18—Quinta-feira—S. Symphorosa. 19—-Segunda-feira—S. Magno. 18- -Quarta-feira—S. José Cupertino.
'9—Sexta-feira—S. Vicente de Paula. 20—Terça-feira—S. Samuel. 19-Quinta-feira—S. Pomposa.
20—Sabbado—S. Jeronymo. 21—Quarta-feira—S. Umbelina. ao—Sexta-feira—S. Eustachio. Lei organi.
21—Domingo—Anjo Custodio. 22—Quinta-feira'—S. Timctheo. ca do Districto Federal.
22—Segunda-feira—S. Maria Magdalena. 23—Sexta-feira—S. Donato. 21—Sabbado—S. Matheus.
23—Terça-feira— S. Liborio. 24—Sabbado—S. Bartholomeu. 22—Domingo—S. Thomaz.
24—Quarta-feira—S. Christina. 25—Domingo—SS. Coração de Maria. 23—Segunda-feira—S. Lino.
25—Quinta-feira—S. Thiago, Maior. 26—Segunda-feira—S. Zephyrino. 24—Terça-feira—N. S. das Mercês
26—Sexta-feira—S. Olympio. 27—Terça-feira—S. José de Calazans. 25—Quarta-feira—S. Herculano,
27—Sabbado—S. Pamaleão. 28—Quarta-feira—S. Agostinho. 26—Quinta-feira—S. Cypriano.
28—.Domingo— Sant'Anna. 29—Quinta-feVa—Deg. de S. João Ba. 27—Sexta-feira—S. Terencio.
20— Segunda-feira—S. Olavo. 28—Sabbado—S. Wencesláu.
ptista.
30—Terça-feira—S. Rufmo. 30—Sexta-feira—S. Fiacrio. 29—Domingo—S. Miguel Archanjo.
3i—Quarta-feira— S. Ignacio de Loyola. 31—Sabbado—S. Cecidio. 30—Segunda-feira—S. Leopardo.

Nas festas de 5- João


Não consinto, Manéquinho, que
brinques com fogos. E' perigoso.
Mas papae, eu sou patriota...
Patriota ? Ora essa ! E que tem
isso ?
Assim, quando eu crescer e fôr pa-
ra a guerra já estou acostumado ao Br áfl
cheiro da pólvora...

Estás doido, Lulú ? Queres que-


brar a nóz cam os dentes ? Olhe que
depois ficas desdentado.
Não fico. Mamai não perdeu os •^aa*:
- -¦ ¦¦ —¦•¦¦
dentes d'ella e não botou outros novos ? ¦

Ruth. graciosa menina, filha do c°nhe-


Grupo de galantes am.gmlnhos d'"O Tico-
cido industrial Antônio B. Antunes,
Tico'\ filhos do Sr. Fernando Parodi, O elogio que mais saboreamos é de proprhttarió da Fabrica de Calçado
residente nesta Capital, , ordinário o que .ijjenoc merecemos. Colombina e nossa c°nstante leitora.
iç)ia

10' itiíz—31 dias Signo do Zodiaco SCORPIAO II* mez-30 dias Signo do Zodiaco SAGITÁRIO 12- msz—31 dias Siguo do Zodiaco CKPRIC0RNI0

OUJU^ NÉfMBRO
Wr^^^V} SAGITÁRIO
raz^M

^m\W ¦íteá^lí

__ Mm
I—Terça-feira—S. Anjo da Guarda. 1—Sexta-feira—Todos os Santos. 1—Domingo—S. Cassiano.
2—Quarta-feira—S. hleuterio. (I:csta 2—Sabbado—S. Nectario. Finados. (Fe- 2—Segunda-feira—S. Bibana.
da Creança). riado nacional). 3—Terça-feira—S. Francisco Xavier.
3—Quinta-feira—S. Maximiano. 3—Domingo—S. Sylvia. 4—Quarta-feira—S. Barbara.
4—Sexta-feira—S- Francisco de Assis. 4—Segunda-feira—S. Carlos Borromeu, 5—Quinta-feira—S. DaLmacio.
5—Sabbado—S. Plácido. 5—Terça-feira—S. Zacharias. 6—Sexta-feira—S. Nicoláu.
6—Domingo—N. S. do Rosário. 6—Quarta-feira—S. Leonardo. 7—Sabbado.—S .Ambrosio.
7—Segunda-feira—S. Julia. 7—Quinta-feira—S. Willibrodo. 3—Domingo—Conjceíção de Nossa Se-
8—Terça-feira—S. Brigida. 8—Sexta-feira—S. Godofredo. nhora.
9—Quarta-feira—S. Andronico. 9—Sabbado—S. Theodoro. 9—Segunda- feira—S. Leocadia.
IO—Quinta-feira—S. Eulampia. 10—Domingo—Patroc. de N. Senhora. 10—Terça-feira—S. MelcrrWes.
li—Sexta-feira—S. Firmino. 11—Segunda-feira—S. Mennas. 11—Quarta-feira—S. Damaso.
12—Sabbado—S. Serafim. Descoberta da 12—Terça-feira—S. Aurélio. 12—Quinta-feira—S. Justino.
America (Festa nacional) 13—Quarta-feira—S. Eugênio. 13—Sexta-feira—S. Luzia.
13—Domingo—Mater de N. S. 14—Quinta-feira—S. Clemetitino. 14—Sabbado—Agnello.
14—Segunda-feira—S. Calixto. 15—Sexta-faira—S. Eugênio. Proclama- 15—Domingo—S. Valeriano.
15—Terça-feira—S. Thereza de Jesus. 16—Segunda-fera—S. Albina.
ção da Republica. (Festa nacional).
16—Quarta-feira—S. Martiniano. 16—Sabbado—S. Edmundo. 17—Terça-feira—S. Vivina.
17—Quinta-feira—S. Edwiges. 17—Domingo—N. Sra. do Amparo. 18—Quarta-feira—N Sra. do Parto.
18—Sexta-feira—S. Lucas. 18—Segunda-feira—S. Romão. 19—Quinta-feira—S. Nemezio.
19—Sabbado—S. Pedro de Alcântara. 19—Terça-feira—S. Isabel. Festa da Ban- 20—Sexta-feira—S. Eugênio.
20—Domingo—Pureza de N. Sra. deira. (Feriado). 21—Sabbado—S. Thomé.
21—Segunda-feira—S. Ursula. 20—Quarta-feira—S. Simplicrio. 22—Domingo—S. Honorato.
22—Terça-feira—S. Maria Salomé. 21—Quinta-feira—Apres. de N. Sra. 23—Segunda-feira—S. Servulo.
23—Quarta-feira—S. Domicio. 22—Sexta-feira—S. Cecília. 24—Terça-feira—S. Irrrtinia.
24—Quinta-feira—S. Raphael Archanjo. 23—Sabbado—S. Clemente 25—Quarta-feira—Natal. (Feriado por
25—Sexta-feira—S. Chrispim. 24—Domingo—S. João da Cruz. tradição).
26—Sabbado—S. Evaristo. 25—Segunda-feira—S. Catharina. 26—Quinta-feira—S. Estevão.
27^Domingo—S. Frumencio. 26—Terça-feira—S. Victorina. 27—Sexta-feira—S. João Evangelista.
28—Segunda-fera—S. Simão. 27—Quarta-feira—S. Severino. 28—Sabbado—Os Santos Innocencios.
29—Terça-feira—S. Valentim. 28—Quinta-feira—S. Gregorio III. 29—Domingo—S. Thomaz.
30—Quarta-feira—S. Serapião. 29—Sexta-feira—S. Saturnino. 30—Segunda-feira—S. Anyzio.
31—Qun:a-feira—S. Lue:la. 30—Sabbado—S. André. 31—Terça-feira—S. Silvestre.

fERIftPOS REGIOrWES PERNAMBUCO — 27 de Janero, 6 de MINAS GERAES — 15 de Junho e 15


Além dos feriados nacionaes, mardidos Março, 17 de Junho e 10 de Novembro. de Julho.
neste calendario,e que.para todoj os effei- ALAGOAS — 11 d? Junho e 16 de Se- GOYAZ — 1 de Julho e 16 de Dezem-
tos, são respeitados em todo o Brazil, ha tembro. bro.
também os seguintes feriados regionaes, SERGIPE — 18 de Maio, 11 e 24 de MATTO GROSSO — 22 de Janero,
que sónrente são validos nos Estados : Outubro. 13 de Junho, 15 de Ag">«to e 9 de Dczein-
AMAZONAS — 10 dí Junho, 1 de Ju- bro.
lho, 17 de Agosto, 5 de Setembro e 21 de BAHIA — 2 de Julho e 7 de Novem-
Novembro. bro.
ESPIRITO SANTO - 2 de Maio. Mamai, o vizinho d'aqui do lado
PARA' — 22 de Junho, 15 de Agosto e
16 de Novembro. RIO DE JANEIRO — 9 de Abril. disse á mulher d'elle que se tivesse
MARANHÃO — 28 de Julho e 18 de DISTRICTO FEDERAL — 20 do Ja- fortuna offerecia cem contos pelo teu
Novembro. neiro e 20 de Setembro. piano.
PIAUHY — 24 de Janeiro, 13 de Junho S. PAULO — 25 de Janeiro, 8 de Julho Acha que é tão bom assim o meu
e 16 de Novembro. e 15 de Dezembro.
PARANÁ' — 7 de Abril e 19 dte De- piano ? Vejo que é um homem de
CEARA' — 25 de Março, 12 de Julho e gosto.
16 e 24 de Nbivembro. zembro.
SANTA CATHARINA — 11 de Junho Disse que dava cem contos com
RIO GRANDE DO NORTE — 19 de
Março, 7 dte Abril e 12 de Junho. e r; de Novembro. a condição da senhora não comprar
PARAHYBA DO NORTE — 30 de RIO GRANDE DO SUL — 20 de Se- outro, para elle poder trabalhar cm
Jtilho e 5 de Agosto. temhro. casa descançado.
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ROMAN ENCANTADA
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Abotoavam no ceu as primeiras estrellas


a floresta, a
quando 0 pobresinho, atravessando
tiritar de frio e cançado, porque caminhara todo
o dia, achou-se diante da negra caverna. Dando
abrigo
graças a Deus por lhe haver deparado
dispunha a aproveital-o quando um pensa-
já se
mento sombrio o deteve á entrada: E se, em vez
de resguardo, elle ali encontrasse uma das feras
Tanto, porém,
que erravam em tal espessura ? !
vinha elle soffrendo dos homens e tã0 amargu-
rada lhe corria a sina, ainda em começo, que se
dispoz a affrontar a morte, certo de que não
levava. As-
••V "^
poderia ser peior do que a vida que
sim pensando entrou resolutamente.
O solo da caverna, com0 se o forrasse um
tapete, tinha uma alfombra de musgo macio que
acariciava os pés.
O pobresinho deitou-se, muito encolhido, e,
ccmo a fome apertasse com elle, tirou d'um ta-
leigo umas raizes e poz-se a roel-as, chorando.
E, na sua miséria, pensava que, áquella hora,
nas casas mais ricas como nas cabanas mais
humildes as creanças rondavam o leito para que,
adormecendo cedo, depressa atravessassem a
noite e chegassem á manhan do dia de Natal
encontrando nos sapatfnhos ou nos tamancos os
presentes do Menino Jesus.
Elle nunca os tivera ! Órfão, sem lar, pe-
dindo esmola ou implorando serviço nas granjas,
onde o aceitavam á tarde despedindo-o na ma-
nhan seguinte, por ser muito pequenino e fraco,
vivia vida errante, comendo frutos verdes e raizes,
%J dormindo, como os animaes, nos vallos, nos a*gá-
res ou debaixo das pontes, sempre a tremer de
frio e com fome, conhecendo da vida apenas o
que ella tem de amargo. Se alguma coisa inve-
java essa era a ternura das mais, felicidade que
até os brutos possuíam e que elle jamais tivera.
O vento gemia nas franças das arvores e, elles e tanto comeu e bebeu que desandou a fazer
por vezes, uma voz de ave agoureira chirriava loucuras. Quantos desejos teve ! todos insanos,
nc escuro. E o pobresinho cerrou as palpebras e, para satisfazel-os, debulhava, sem conta, o ta-
sobre lagrimas, adormecendo em somno triste. lisman.
E sonhou. Bago da roman encantada, muda em rosai
Um formoso menino, que se adiantava se- aquelle espinheiro. E o espinheiro cobriu-se de
reno, sem tocar o solo e envolto em uma nevoa rosas. Bago da roman encantada faze com que
dt luz, chegou-se a elle e, sorrindo, assim lhe aquellas pedras do arroio se transformem em pom-
falou docemente : bos e logo, aladamente, alvas, as pedras, levanta-
— Não te queixes de abandono porque ainda ram-se do arroio em vôo columbano. E o pobre-
para o mais desgraçado ha sempre um instante de sinho, ainda bem não via realizado um desejo, já
ventura. Aqui me tens e trazendo-te um presente formulava outro e Ia se lhe ia o condão em ninha-
do ceu. E' o mais rico que distribuo este anno e, rias.
se o souberes aproveitar, serás o mais feliz dos Na pressa com que procedia muitos bagos ca.
homens. E' uma roman encantada. Toma-a e, hiram pelo chão e foram comidos pelos passarinhos.
sempre que tiveres um desejo, seja elle qual fôr, Mas elles eram tantos, premidos nos alveolos ! E
tira-lhe do alvéo!0 um bago e pede-lhe o que quize- o desvairado continuou a pedir, a pedir, até que se
res e logo que elle se te sumir na mão cumprir-se-á achou com a casca do fruto sem um só dos rubis
a tua vontade. Mas vê bem como applicas o dom que o ensangüentavam.
que te offereço. Assim como fizeres, assim acha- Só então considerou na loucura que fizera e,
rãs. já arrependido, cahindo em si', exclamou:
Disse e, como se apaga uma chamma ao vento, Que fiz eu! ? Pois é possível que, de tama-
assim se desvaneceu na sombra a visão radiosa. nha riqueza só me restem nas mãos, por lembrança,
estas cascas ! Que pedi eu ? ridicularias e bem
pudera haver pedido thesouros, terras fartas.minas,
searas e rebanhos. Pensei que nunca se acabasse o
O pobresinho acordou em sobresalto, sentou-se
que eu tinha em meu poder e eis-me tão miserável
no musgo macio esfregando os olhos, depois, pas- como dantes. Se eu ainda encontrasse um bago
seiando a mão em volta de si. achou um fruto, da roman tanto me bastaria para minha fortuna,
tomou-o. levantou-se ás pressas, correu com elle
porque saberia sobre elle pedir.
para fora e, examinando-o á luz da madrugada, Rebuscou nos bolsos, procurou na terra, em
(me começava a dourar as arvores viçosas, reco- volta. Nada ! Então lembrou-se de tornar á ca-
nheceu uma roman. verna. Talvez que no momento de partir a roman,
Não foi sonho ! exclamou deslum- algum bago houvesse cahido e se o encontrasse
brado. Jesus veiu a mim ! Era elle o me- estaria salvo porque, com elle, saberia enrique-
r.in0 nue me apnareceu. Jesus veiu a mim e eis cer-se.
o presente ciue elle me trouxe do ceu ! Resta Lá chegando poz-se a' buscar, buscou debai.
ao-ora saber se são verdadeiras as palavras que elle de, e a noite achou-o chorando.
disse. A fadiga prostrou-o. Adormeceu e sonhou.
Para experimentar partiu o pobresinho a No sonho reappareceu-lhe o menino Jesus, não
ronran em duas metades e, tomando, de uma d'ellas, mais sorrindo, mas de rosto severo, que assim lhe
nrti 1<i<to ri'bicii"do como tremia de frio, clamou :
— Rao-o da roman encantada, veste-me bem aga- falou:
Queixavas-te da sorte, queixa-te agora de
splh^do. Logo lhe sumiu da mão o baeo sanguineo
ti. Tiveste, neste natal, o mais rico presente do
e e'V achou-se instantaneamente vestido de lan, céu e não o soubeste aproveitar. Que pediste aos
cf-Vprlr, de botas de couro fino. com um manto de bagos da roman? prazeres aphemeros. Se houves-
ve1'udo aos hombros e um gorro de pelles á ca- ses applicado com prudência a tua fortuna serias
beco. o mais feliz entre os felizes. Para tãnt0 basta-
One riciueza ! exclamou, mirando-se con- ria que houvesses plantado um só dos bagos do
tente. Nem o fi'ho do rei tem assim trajo tão lin- fruto, dizendo ao deixal-o na terra: "Bago da
do. E tudo terei, segundo a minha vontade, e a roman encantada, medra, abrolha, desenvolve-te em
roman está cheia de bagos e em cada um delles romanzeira e produz". E terias multiplicado
n<-=<;n eu pôr um desejo. E, de alegria, entrou a por milhares de milhões a tua fortuna. Dissi-
«¦'ançar. a nu'ar entre as arvores douradas pelo sol.
paste em frivolidades um bem precioso, queixa-te
Vatpos agora correr mundo. Antes, porem, de de ti. Eis-te, de novo, em miséria e, como eu
sahir bom será mie me regale á farta com um almo- visito uma só vez na vida cada uma creança —
co oniparo. E fez 0 pedido como cumpria. Xo e ellas são tantas e eu a todas tenho que atten-
mesmo instante foi servido. der, porque todas me esperam — não tornarás a
Nunca, em mesa de rei. rebrilhou baixella tão ver-me. Tiveste a felicidade na mão e não a
rica como a que apparcceu na alva e florida toalha soubeste aproveitar. Não te queixes de Deus,
da mesa estendida no bosque, carregada de iguarias qi:eixa-te de ti.
ui.e rescendiam, de filagranadas corbelhas acogu- Disse e desappareceu como uma luz 9
ladas de frutos, de amphoras de crystal reluzentes que se
apaga.
de vinhos e licores. E o pobresinho acordou a fremer de frio e
O pobresinho atirou-se aos pratos com gana, com fome, tão miserável como adormecera na
provando de todos e aos vinhos deliciando.se com /espera.

Qae/Ao S)(c//o.
jpernandinfio
(SOfJHO DE NATAL») /í^^^x
Todo o dia grita e súa
De bonde em bonde saltando,
Magro e pallido, Fernando
Vendendo balas na rua.

A mãi, que a febre devora,


Sem ter marido que a attenda,
Alugou-o para a venda
Dos doces de uma senhora.

E cil-o, coitado ! a voz fine:,


Emquanto 0 asphalto flammeja,
Levando aquella bandeja
Na mão suja e pequenina.

Dorme. E sonha. E' um sonho lindo.


Vê-se no céu, sem demora,
Diante de Nossa Senhora
Que lhe abre os braços, sorrindo.

E a Virgem, terna, lhe falia


Com o seu materno carinho :
— "Chega-te a mim, Fernandinho,
"Come um doce
; queres bala ?
"São de hortelã, de canella
;
"Não comas d'essa
; não presta ;
"Queres
guaoo ? prova d'esta;
"Queres d'aquella ? ou d'aquella ?"

E ás mãos da Santa irradia


Bandeja de prata pura,
Que treme tanto, e fulgura
Como o sol do meio-dia.

E elle, ouvindo essa meiguice


O manto da Virgem beija ;
E mette as mãos na bandeja
Enchendo-as de gulodice.

E come... Como são bellos


Aquelles doces dourados !
Que divinos rebttçados !
Que encanto de caramellos !

E a bandeja quanto brilho !


E, mal vai elle acabando,
Lhe diz a Virgem : "Fernando,
"Não
queres água, meu filho ?"

E, olhos brandos, mas sem magoa,


Naquelle suave mysterio,
Dá-lhe a Santa o refrigeri,}
—"Bala! bala!", c, em Ora, um dia, num remanso Gostoso de um copo d'agua.
gritos novos,
De banoo em banco resvala, De uma rua, com o seu doce,
Annunciando: "Bala ! bala ! Fernando, triste, sentou-se E é nesse instante que espouca,
"Guaco
! Hortelã ! Bala d'ovos !" Para um pouco de descanço. Longe, um foguete ; o sereno
Cai nas folhas... F. o pequeno
Nessa doida actfvídade, Era á tarde. Anoitecia. Acorda, limpando a bocea.
A fazer acrebneia E o claro som que transborda
Pelos bondes, De um sino, é que lhe recorda
passa o dia E' madrugada ; boceja...
Sem descanço, na cidade. Que é. de Natal o outro dia. Mata um insecto importuno.
Busca os doces... Um gatuno
E quantas vezes arruma Fernando faz uma prece
As balas, morto de fome, Tinha íurtaúo a bandeja !
E enxuga, tremulo, o pranto.
E olha a bocea de * E, a chorar, nesse recanto.
quem come " '
fcem comer ao menos uma !.. Junte áisantleja,- adormece." Humberto de Oampos
1Ç)18

A LIÇÃO DAS FÁBULAS


E muito conhecda a interessante fábula — A Raposa e o Corvo — que se pôde resumir assim : Um dia uma ra-
posa viu_um corvo pousadonum galho de arvore e segurando um grande queijo no bico.
Nã0 podendo trepar á arvore, o esperto animal começou cá de baixo a elogiar muito o pássaro e a lamentar que
o cant0 d'elle talvez não correspondesse á belleza de suas pennas...
MeÇtido em brios e cheio de vaidade, 0 corvo quiz mostrar que tambem camíava muito btm; abriu o bico e...
díixou calnr o queijo que a raposa abocanhou e fugiu com elle...
A fábula castiga assim a estulta vaidade d'aquelles que se não conhecem e cuidam reunir
Vejamos agora como aproveitou a I:ção d'essa fábula de La Fontaine : em si todos os predicados

A RAPOSA E O CORVO

\:'r-•":'¦¦¦'
';':
¦
''¦> :

I) — Bom dia, mestre Corvo ! Se a II) (O corvo abre o bico, põe-sc a III) A RAPOSA : — Ora, bolas !
sua voa é tão linda como as suas pcn-\ cantar — mas... não larga o queijo). O patife já leu o La Foiu'ainc...
nas..

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" L11111 IKIUIf 1 MASCO W I


1
OFFICIHAS DE E^CAUERirAÇÃO E HISCaÇÃO
Especialidade em livro» de contabilidade, ca.-tões de visita e felicitações; object os para escriptoro desenho e
preientcs
CAItTÕKS POSTAKS J<: ARTIGOS ESCOLAKF.-i

AHTOKIO BRUNO !"PORTA^L


iÍBBJi do Ouvidor, 1Gê>
ENTRE GONÇALVES DIAS E URUGUAYANA
¦ k TELEPHONE NORTE 1004. »«SX r7»»~^f«» RIO DE JANEIRO

^ ¦J

t) A Festa des Papagaios é um delírio no seu


Ja-
Não ha uma creança que não prepare o
pão.
brinquedo de papel.

CD \<< 4) outros correm e, com facas, es-


foices, tratam de
padas e pequenascaçar os papagaios 5) As
cortar os fios e as vezes
que ficam pertencendo a quem os veis ent
apanha e são muitos de grande valor. quenos.

to*.

\SL£w7\ \

r^ I i\

7) Encontrou-a uma joven e rica japoneza


papagaio de seda
que trazia um riquíssimo ?—perguntou-lhe.»
e ouro.—«Porque choras
—Porque queria um papagaio para vendel-o
e dar o dinheiro a mamai ..» 8) «A festa ainda
E soltou o fio do pap
lhe escapara da mão
A VARINHA DE CJC^ CONDÂO (Conclusão)

ean .csaéBv cJJjèL sado14) O pobre diabo sahiu apres1- 15) Quando apanhou
D corn o dinheiro. Mas licára um espelho foi ás nu-
l?e ««aaw»"» feio de doer,e vendo-o os homens vens, ao verificar com
L„~ 13) Tirou do bolso a varinha e riani) as crianças fugiam e os ca- que carão estava E
J.«. infeliz teve logo uma porção de sac- chorros se enfureciam. achou que melhor lhe
cos cheios de moedas de ouro. fora nao ter tido o ouro.,

18) Appareceu, então, a rainha


17) Combinaram dar uma sova no —Deixem-no
das fadas:
je se encontrasse E desanca- que vou reparar o que elle
ctimas de Rada- causador de seus males. fez, servindo-se de uma varinha que não co-
• que pegavam fo- ram-n'o a pau. nhecia. Voltem para suas casas e...
'
monstros.
^£X

m o que Deus lhes 20) O ambicioso e infiel foi amarrado a uma


Radamastor:— E arvore e surrado por gigantes. Conformou-se 21) gos, vinho mosca-
vou-o para o seu com a vida e viveu depois tranquillo beben- tel nas fontes e comendo mar-
do leite... rons glayès nas arvores.
OU INC AS E A SERPENTE
® ® ®
OAQUIM, o filho do lavrador Poly- Quincas quiz também esse animal e comprou-o aos
car]>o,era um menino que já frequen- outros com as suas 4 moedinhas. D'essa vez, comtu-
tava a escola, e que. pelo seu espirito do, seu pai e sua mãi não se mostraram nada satisfei-
folgazão, angariava muitos amigos. tos, e ralharam com elle por ter trazido para casa tão
A escola de Joaquim, Quincas, como horripilante bicho.
o chamavam, ficava perto do mar, "Muito bem", disse o "já
Quincas; que vocês não
por isso, quando terminavam as au- gostam da minha serpente, eu a levo commigo."
ias, a pequenada ia
qttasi sempre para a praia brincar E dizendo isso pôz a cobra 110 bolso e tomou o
na areia e
pescar. E que bellas pescarias faziam elles ! caminho da cidade. Ao passar defronte do palácio do
Certo dia, um dos rapazes pescou um lindo gati- Rei, a Princeza, que estava na janella, o avistou, e vol-
n'io, com um
"Dá-me pello como jamais outro gato possuía. tando-se para o Rei, disse :
"Olha, meu
o gatinho !" pediu o Quincas. pai, que bonito rapazinho está pas-
•Não", respondeu seu companheiro; esse gati- sando. Tòma-o para nosso empregado."
nuo vale muito dinheiro e tu estás
"Quem prompto." O Rei, que sempre satisfazia os desejos de sua
é que está prompto ?!", exclamou o filha, immediatamen-
Quincas. "Olha l tenho aqui dous tostões." te chamou o rapaz e
J outro não esperou mais; tomou o dinheiro e
perguntou-lhe (pie es-
Passou o gatinho ao Quincas,
que muito contente dis- pecie de trabalho gos-
Parou para casa. Quando alli, seu
'ani encantados e deram-lhe pai e sua mãi fica- taria elle de fazer.
em recompensa trezentos O Quincas que, a
teis.
dizer a verdade, não
•\gora, finalmente'", disseram os
vamos ficar livres pais do menino, tinha especialidade
dos camondongos da dispensa." a 1 g u m a, respondeu
. "° lU'1 seguinte,
quando os meninos foram pescar
e novo, um (feiles apanhou que faria com prazer
um cachorrinho que era tudo quanto lhe dés-
uma lindeza. -Este vale
"Quem mais do que o gato", disse o sem. Foi, pois. to-
apaz. (píer compral-o por trez tostões ?" mado como ajudante
Eu quero", gritou o
Quincas, tirando as suas de jardineiro, e tão
lrez moedas do bolso.

e
O cachorro foi-lhe entregue
.Ie ° carregou para casa. Seus T^W J0ÚW
mi
LÍ,, viitw JÍJ

l)ai^ não couberam em si de sa-


«fiação. JW^vk ^>i/M%W

hábil se mostrou, e tão bem se houve,


ffoXfrS ^cri> -5." •*??*£. TÍT-SSít Çtío"*^ je**»""^ que cahiu no agrado de todos.
Quincas guardava sempre a cobri-
nha escondida 110 seu seio, tirando-a á
"Este
ca- noite e, de vez em quando, de dia, quando estava sósi-
chorro caçará nho. Um dia a cobra pela primeira vez fallóu a Quin-
os ratos", dis- cas, a sós:
"Quincas", disse ella, "trabalhaes de mais aqui. . .
seram elles, e
deram quatro vae ao Rei, agradece a bondade com que elle te tem
tostões ao tratado, e vamos embora d'este logar. "
Quincas, como A principio, Quincas recusou seguir esse conselho,
r ec om p en sa porque elle gostava do bom Rei e da sua encantadora
por haver tra- filha, e não desejava abandonal-os. . Mas, a serpente
¦ MV r/t
N^H WÈkfSx&SSSròcfâ zido o cão. não deixou em socego, emquanto elle não foi ao Rei
No terceiro uma licença do serviço.
pedir "Pois
dia um outro não", disse o Rei. "Tu o mereces. Mas
co mpa nhei ro não deixes de voltar, porque de nenhum modo pode-
a rr anc o u no mos dispensar-te."
anzol, de den- "'Meu caro amo e amigo", faliou a serpente, des-
> tro d o m a r, enrolando-se para fora do bolso de Quincas, quando já
»ERpSNTe respirou, respirou,
ATÉ uma cobrinha elles haviam deixado o palácio e a cidade muito para
PICAR MUITO grossa te tão
GRANDH lindamente ra- traz. "Já faz muito tempo que tendes cuidado de mim,
QU« os pés no MENINO não ai,-
Cançavam o CHÃo. jada. Muito tuas agora deixareis que eu faça alguma cousa por
contente, o vós. Montae nas minhas costas."
5> IÇ>1S

"Co m o
poderei
fazer isso ?". per-
g u nt o u Quincas, "Eu te
admirado.
esborrachafia, po-
bre crcaturinha !"
"Não custa ex-
pefiroentaf", disse
a serpentesinha.
Quincas, então,
fez como ella orde-
uou, e a serpente,
respirou, respirou,
f ic a r muito ? & oÊék JwM mstân C^-^^^S^^^S
ssa e tão grande
que os pés1 do me-
i não alcança-
o chão.
Depois a serpen-
penetrou num Então a serpente e o
[ueno b isque e
parou deante do
elles. Com as suas doze me-
buraco de uma ar-
. ila tirou donhas cabeças era horrível
apitoj entre-
Cem &9M CifiHB» mST \ í o seu aspecto; mas, com
um <n ^~<sí
r xHnAy p ***-* effeito, o bravo Quincas não
gando-o a Quincas. jjsjo\\ teve o minimo receio.
( ) rapa/, estava "Então !" exclamou o
muito contente por
monstro para sua filha on-
ter descido da mon-
de andastc todo esse tem-
taria, cujo movi-
m e n l o retorcido "Uma águia me arrebatou
quasi o fizera en-
aos ares e deixou-me cahir
joar, como se cs- "Alguns me-
tivesse num navio- ^ / v\ Depois | dentro do mar", replicou a serpente.
poz-se a olhar pára Xaí.v^__ >7 ^£o apito. ninos que estavam pescando, me puxaram para fora
"Ma-- : de e u fazer e, então, este bom, este excellente amigo me com-
que h
com ran tou elle." prou ••(por 400 réis".
"S MEATH t>
RO81N50N a serpeti- )li ! é verdade ?" perguntou o dragão carinho-
"Que
e meu pai recerá . samente, olhando o Quincas. pedis em troca do
EU com doze bem que fizestes a minha filha ?"
"Nada, senão esse annel de ouro
cai' ^^^^ét Ar*1 nhaes me- que trazeis no
i an nel que dedo".
"Isso não vos "Pedi-
elle posso dar. disse o dragão.
vira m me outra cousa qualquer"
re cçã o "Não, não, não !", exclamou a serpente; dai-lhe o
[o em di
'.'
3 *S*fâ**5*385#5#S#3ifâSSi!£#S#£*Si(!S iíS*3ílSS#SS-S#2#S*S#S#S*#3#S i £3*3*5

¦
j | .

O batalhão -infantil io Salesia no de Campinos, em exercicio de evotu ções no Campo d¦ S. Chrístovão, por
saio das festas da Independência, no Rio de Janeiro
1Ç)18
'^-tT^Z77vy-/7r/y^--

annel, immediata-
mente, trez gigan-
tes saltar,mi da
jóia á sua frente.
"Que ó r d e n a
nosso amo ?" per-
g U n ta r a m ellcs
com solicitude.fal-
laudo os trez ao
mesmo tempo.
"Quero
que dor.s
de vós ides á mi-
nha frente e trans-
formeis a casa
meu pai num < >-
píendido castello.
ü terceiro f:
commigo, para me
transportar a t é
DKAGAO KNTRAkAM
lá."
A LUTAR
As ordens de
armei, meu pai. Elle quer Quincas foram irn-
nel !" mediatamente obe-
"Elle não decidas: dons dos
o terá !" grunhiu o
dragão. gigantes partiram e
Então a serpente e o dragão entraram a lutar. o outro o levou á
Ambos eram valentes, mas a serpente, muito em- casa. Aili chegando,
bora não parecesse, era mais forte, e o dragão Quincas encontrou
teve de dar o annel de ouro. : u pai e sua mãi,
"Ponha-o installados num
no dedo", disse ella ao Quincas, e
sempre que estiverdes em castello, sem
perigo dá trez voltas grande
com elle no dedo; trez saber como o ha-
gigantes saltarão d'elle e
obedecerão vossas ordens. Si souberdes aproveitar- viam adquirido. ()
vos bem dos serviços d'esses servos, depressa sereis gato e o cão esta-
o homem mais rico da terra. Agora, tenho pczar vam deitados num
de dizer-vos, devo ficar aqui com meu magnífico tapete
pai, mas
nunca vos esquecerei e espero nunca me es- felpudo perto da chaminé.
que
quecereis totalmente". Quincas contou, então, suas aven-
'Nunca disse-lhes que seu
!". retrucou o rapaz. E sentiu-se bastante taras a seus pais e
triste de ter de se separar da sua amiga serpente, mas maior desejo era casar-se com uma
como ia para casa. seu espirito se animou e, ainda bella Princeza. Lo go no dia seguiu-
que não precisasse de alguma cousa, teve curiosi- te. a mãi de Quin- cas foi procurar o
dade de ver o Rei, a quem ella fez U fi-
que aconteceria se torcesse o annel. E
tendo, com ei feito, dado as trez voltas Ias ao lho, o antigo j; tendo se
£*-Z*=?#- -
!fâ*s#s*sífô*sàSTfô«SJfê«S5iíS»s«Sí^*2«s«sa®«a«aa^

\£*aamr WnA. - *• ^5-a^fc' V ' -fer ^" wuf ^umuúXàaljmIi\J9au\m

Bf KyWtl • %^

Formatura dos meninos escoteiros d: Guaral'myuetàl v.emm á Capital da Republica tomar paru festas
que
"7 de Setembro " para
1Ç)18
^^^^^^m^^^^^^B^^ l-^is

"Que ordenaes vós, senhor ?."


tornado um personagem cxtraordina- per- J plantação de vinha, e faça de maneira lecido, a serpente deixou-se persuadir
riamente grande e poderoso, desejava guntaram elles. que dous quartilhos de vinho nella em fazer do palácio sua casa.
"Que esta noite, entre meu castello
casar-se com a filha de Sua Mages- produzido estejam amanhã mesmo á E nessa casa a serpente foi muito
tade. e o palácio do Rei, sejam postados minha mesa, no almoço." feliz, tendo todos os salões á sua dispo-
"Está bem" disse o Rei, "elle terá doze regimentos de soldados com todas *J Com effeito, os trez gigantes exe- sição, e um quarto particular para si,
minha filha, se puder fazer duas cou- suas fanfarras a tocar cada qual a cutaram esse pequeno trabalho e os que o Rei Joaquim mandou preparar
sas." mais linda musica." dous quartilhos de vinho appareceram convenientemente.
"Quaes são cilas ?", "Tudo será feito, senhor !", disse-
perguntou a ao almoço do Rei, no dia seguinte. Fez construir no meio do aposento,
mulher. ram os gigantes. M Quincas teve, então, permissão para
"Trataremos de uma cada que era bastante espaçoso, uma arvore
vez", E pela madrugada o Rei foi desper- se casar com a bella Princeza, que o artificial, cujo tronco era perfurado
"A tado do seu somno pelos sons da mu-
replicou o monarcha. primeira é amou muito, tanto quanto elle á ella. por um grande buraco egual ao ôco da
que entre meu palácio e vosso castello, sica. Logo que clareou o dia, Sua c=tf IjÊ Pouco depois do casamento, o velho arvore gigantesca em que a serpente
sejam postados esta noite doze regi- Magestade chegou á janella e viu os Rei morreu e a Princeza tornou-ss a morava com o dragão seu pai, na fio-
mentos de soldados, com todas as suas doze regimentos de soldados com to- "Rainha
Joaquininha". resta.
bandas de musica executando peças, das as bandas tocando, bem afinadas.. ¦ I Seu esposo, o Rei Joaquim (que já
"Maravilhoso !", exclamou o Rei. E o Rei Joaquim fez forrar aquelle
cada qual mais bella." então não usava mais o appellido), buraco de macio armirího, dando assim
A mãi de Quincas regressou á casa Depois d'isso, elle mandou dizer a muitas vezes lhe emprestou seu annel á sua bôa amiga todo o conforto de que
e narrou-lhe o que o Rei havia exigido. Quincas a segunda condição exigida mágico. elle mesmo gosava naquelle riquíssimo
"Está direito !", disse o mancebo, para lhe dar sua filha em casamento. Um dia ella fez uma surpresa ao palácio, graças á bondade da serpente
contente, "farei o que elle pede." Foi a seguinte a mensagem :
marido, mandando os gigantes buscar bemfazeja.
"Perto do meu
A' meia noite, sahiu do castello e palácio ha uma mon- sua velha amiga serpente.
deu trez voltas ao annel. Os trez gi- tanha ¦ completamente sem vegetação E assim todos viveram muito feli-
Transformae-a, até amanhã, numa Como o dragão já havia também fal- zes.
gantes appareceram. .

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HFff IOCANDO, hkm ' 'Vi


gÁT "Com todas as BANDAS AFINADAS

"*t£-e!•* >t& —— ' —: • -II IS^irSv


' "' oairuan,Kl cra Pcr" n\axiim, tão
PACIÊNCIA go. — vejam bem : um grãozinho de noz. L'm ferreiro chamado Mark,que
A feita E i- SLT V-Sta coni uma pequeninos que empilha- zinho, quando te sentires sem pacien-
trigo — no qual conseguiu escrever viveu no século X\ I. entregou á rai- fortVl.Y" P° dos nãS formavam volume maior q"ue cia para estudar um problema qual-
Se tu, ó leitorzinho deste almana- uma plirase com 221 palavras. nha Izabe!, da Inglaterra, uma cadeia um grão de milho. quer 110 collegio.
lla!.iano Ferranio fez 11111 Pois o papa Paulo V mostrou que
ch, não tens em grande dose a virtu- Mas isso nada foi, comparado com de ouro, composta de 50 armeis, tão canl .-JCSl,Uta
deda paciência, aprende a cxercital-a o trabalho de um monge polaco do leve que uma-mosca a carregava, vo- que não era maior era também rico de paciência: con-
que marfim&rao ue pimenta do reino. — Aquella Dona Bibiana é bem velha.
,lra, interessantes exemplos: século XIII, copiando toda a Illiada, ando desembaraçadamente. num tou um por um todos esses pratinhos
I,achorrento. o sueco No- microscópicos ! ¦— E ainda mamai diz que é uma se-
Um franecz offereceu á Academia o grande poema, em uma folha de pa- José Taba. hespanhol, fez uma mi- Tone
ngeons, fabricou 1.200 nh-.ra de meia edade. Imagino quando e.la
de Pariz um de tri- cabia dentro de uma casca de matara de carroça do tamanho de um pratos de Mira-te nesses espelhos, ó leitor- tiver a edade inteira !
de Sciencias grão pel que

.
 CABELL E/RA DA SENHORA CARRAPATOSO
POf* EDMm

i) — A Sra. Carrapatosn mora aqui ? 2) ...—Sim, senhor, entregarei a caixa 3) Mal Philomena sahiu do quarto, Lu-
Sim, senhor, mas sahiu á patroa. lu' ahre a caixa e com espanto vê uma
Não faz mal; isto é uma ca'xa de Philomena, a criada, carrega a vo- quantidade enorme de cabellos... Lulu',
cabellos postçcs, que eu trago. Sou o seu lumosa caixa para o quarto da Sra. Car- traquinas como éra, teve logo uma idéia
cabell-ereiro... rapatoso, emquánto Lulu' espreita, an- diabólica...
croso por vêr o que ella continha.

.__âc _¥J| _2£LÍt=JJ ^gtSmÈÁ


4) O cachorrnho da Sra. Carrapatiso 5) ...lata de co'.la( de um homem que 6) ...deitou na caixa da cabelleira da
estava brncando no quarto. Lulu' car- estava forrando a casa. "Sultão", acostu- Sra. Carrapatoso... Nunca a sua dona t:-
rega-o delicadamente e mergulha o pobre mado a'e tomar banho a todo instante, ficou nha preparado um leito tão macio ! Lulu'
animal numa... quieto encantado, quando Lulu' o... fechou a caixa e sahiu d> quarto...

¦"^x^rjsT ~73irr_
.. iyi m
^.

7) Poucos minutes dépoií, a Sra. Car- 8) ...pula fora, aos saltos, transfor- o) ...fugia, dando-lhe as costas, ella,
rapatoso chega e, st',n <lue c"a •' abrisse, mado cm gato Angòrá e gemendo de um furiosa, fez da lata dis colla um capacete
tampa da caixa salta e um animal de que modo que fazia pena. A Sra. Carrapatoso e o endiabrado gury pagou na mesma
não se vt nem a cabeça nem as patas... e mprehendeit tudo. e como Lulu'... inóeda o mal que havia feito.
iÇ)ia

es, HISTORIA 1 IRMÃO DE MO MTlO «a


Chico Ratão era irmão, por parte o escrivão pediu aos noivos, aos pa- a tempo, do desastre do irmão fal-
3e mãi, do João, o famoso noivo da drinhos e aos convidados que tives- lecido e dos conselhos do amigo de
Baratinha. Era o mais novo, e o uni- sem paciência e esperassem, que o infância.
co vivo, dos cento e cincoenta e dous
filhos que tivera a respeitável rata :
as primeiras ninhadas haviam sido
destruidas a água a ferver
cozinheira cruel por uma
que as encontrara
atraz de um caixão de batatas, na
dispensa; e varias dezenas de outros
seus companheiros de nascimento
foram todos devorados,
pouco a
pouco, por um casal de gatos terri-
velmente caçadores.
Quando Chico Ratão chegou á
edade de casar tinha uns olhos mui-
to bonitos, muito intelligentes e
muito espertos, e uns bigodes visto-
s°s que faziam o encanto das rati-
"nas mais formosas das casas
ximas, bigodes pro-
que elle tratava com O casamento àe João Ratão, na Pretória
grande cuidado, amaciando-os com
manteiga, á falta de — Nada ! Eu cá não faço como
fumando-os com cravo pomada, e per- juiz estava adoentado e só dentro de
da índia. uma hora poderia chegar. o João, disse com os seus botões.
Para lhes tirar o cheiro de queijo, Sentaram-se todos, aborrecidos. E apanhando um prato, pediu á
que, por vezes, apresentavam. De repente, Baratinha ficou pallida, cozinheira que lhe desse um pedaço
Mas Chico Ratão não fazia caso deixou a cadeira e foi á janella. de carne secca e outro de toucinho.
«as ratinhas. Por uma barata é Que tens ? —perguntou-lhe in-
se apaixonou, como o mano. que Foi servido. Quiz mais. E mais
E quieto o quasi esposo. ainda. Comeu a valer, e ás pressas,
como o mano resolveu Um esquecimentto muito sério!
casar com a e voltou para a Pretoria.
e'eita de seu coração.
deixei aberto o meu cofre, e não
Houve um amigo de infância, tido confio na criada, que está commigo
^
5" c.onta de bom conselheiro, que ha poucos dias. Quando acabou o baile, e os con-
me disse estas -— Não te incommodes. Como o
novidade : palavras, sabendo da vidados todos já se haviam retirado,
- Chico, olha pretor ainda demora, vou ligeiro á Chico Ratão sentiu uma tonteira e
o que aconteceu casa.
com o
João. Essa historia de rato E foi. Tomou uma
casar com barata "baratinha"
não dá certo. Ain- (era doido
*'a é tempo. A "baratinhas")
vida está cheia de ra- pelas e
toeiras, peiores, ás vezes,
que as mandou que o chauffeur
tocasse á toda.
Em dous momentos
entrou no quarto da noi-
va, fechou o cofre, e
guardou-o por cautela em
um armário.
Ia para sahir quando
sentiu um cheirinho muito
agradável que vinha da co-
zniha. E foi até lá. , í*^ "* j ^Kmu^mY l ">-^\i
Parece-me que é tou-
cinho, e do bom...
E' sim senhor,disse-
lhe a cozinheira, uma ba-
rata velha, e mestra em
C liico, ollia 0 aconteceu quitutes. Estou a pôr tou-
c°»i o João... qúe
cinho na feijoada.
Ah ! Temos feijoa-
dentadas ou de alçapão os ho-
mens nos armam. Reflecte.queA barata da ?
De certo ! Não sabe
te pode sahir cara ! O Dr. Rato de casaca
-Mas torceu o focinho e não fez que é prato que não falta
caso. no casamento das baratinhas ? cahiu, esparramado, á porta do
Chico, de focinho para o ar, com quarto nupcial.
* * *
os bigodes trêmulos, avançou para a Baratinha não conseguiu levan-
Na pretoria, no dia do casamento,
panella do feijão. Mas lembrou-se, tal-o, é claro, porque não podia com
Ora ! Papai, quando gallo canta, de
tanto peso. Começou ¦ a sacudir as gula é feio peccado. Que aprendas tal fc
azas, como em dia de trovoada. a ver com o soffnmento a evital-a. E (pie
. logo.
^equ<
se o reanimava. Mas nada. O ma o caso do João, como o teu, sirvam
rido continuava sem se mexer. de exemplo para os noivos futuros: »******íí*******ií-***ií-5i*»-»«**4
Desesperada, gritou. Veiu a cozi os noivos no dia do casamento não
nheira. Accudiram os vizinhos. Hou- devem pensar em toucinho nem em
ve grande confusão, e andavam to- carne secca
dos como baratas tontas, quando J. REPÓRTER
appareceu um medico, o Dr. Rato
de Casaca, que era uma notabilidade íi;5ZSHSHSZS2SH5H5?7rm5HSHSHSB5H5HSTiSi
no bairro — e usava óculos. H^O PORfWR UM* SEm*Na
Chico foi levado para a cama. (>
doutor assustou-se a principio, pen- Nos Estados Unidos foi realisado
um concurso muito original.
Os concorrentes deveriam ficar
acordados, sem o menor cochilo, du-
ranlc uma semana inteira.
Inscreveram-se seis candidatos :
um andarilho, um estudante, um car-
pinteiro, um criado de hotel, um pin-
tor e um viuvo.
O criado de hotel foi o primeiro
a ser vencido pelo somno, apezár 3'2
beliscar a perna.para evital-o, espetar li ^t>
n braço com alfinetes, dar soecos na
cabeça.
Os outros resistiram mais tempo. Eu gosto muito de perfumes,
Mas nenhum conseguiu ficar açor- Mariquinhas.
dado durante o prazo exigido. —E eu, Lilü Se pudesse morava
Somno não é brinquedo. Mas for- dentro de uma loja de perfumarias.
João Ratão e o amigo moralista tz do que e'le só a sede. Eu, se pudesse, morava na Kus-
sia.
sando que fosse peste bubônica. Na Rússia ? Porque ?
Mas, depois de melhor exame, veri- Os meninos mentir ísos :
ficou que se tratava de uma forte Meu irmão mais ve bo sabe inr.tar Porque é uma terra em mie até
dous com ' ninguém todos os anúmaes. os bois são cheirosos.
indigestão. E receitou-lhe pur- Como ninguém ? Papai ainda imita
gantes e vários remédios amargosos, ¦— Ora essa ! Quem te disse i-
os bichos melhor.
mandando que o deixassem a água Seu pai é capaz dí cantar de galío Xinguem.'Ku é que sei. Pois
mineral dous dias, a chá simples como meu irmão? Não é capaz! Quando o couro da Rússia não é um perfume
fica alvorò-
quinze e a caldo ralo de frango um elle canta todo gall'nh-in> tão bom ?
mez. çaclo

Chico Ratão deu aos diabos a do-


cnça — e principalmente a cura.
Quando Baratinha ia jantar, c vi-
nha-lhe ao leito o cheiro da feijoa-
da — ella gostava muito de feijoada
e comia-a todos os dias — e pobre
noivo caipora ia ás nuvens, com água
na bocea e o estômago a dar horas.
Fazia uns cuhi atlii ! cuhi ! que
eram de enternecer um gato.
O amigo de infância, que veiu um Não se riam Vivenne, general do reinado de
dia visital-o, disse-lhe : vocês, m e n i- Luiz XIV;
Ahi tens Chico . .
nos, dos ho- D'illenio, botânico allemão;
Não me falies ! Tanto cuidado
meus barrigu- JlolLn Frederico 1, rei
foi o meu para que não me suecedes- temberg;
dos.
se mal... Lembrei-me da sorte do havido, muitíssimos Luiz XVIII;
Não cahi Barrigudos tem
João e do teu conselho. I). Affonso II e D. Luiz I, reis dl
na panella do feijão — mas cahi alli notáveis. Portugal.
Por exemplo :
á porta, e depois na cama. E estou A lista é enorme.
deveras. (> supplicio que Guilherme, o conquistador:
queimado Carlos, o Aqui no Brazil não poucos homen
soffro, com estes remédios e espe- gordo:
illustres tiveram o abdomem desen
cialmente com esta dieta, é mais Humberto 11. Conde Maurienne;
Henrique I. rei de Navarra; volvido. Entre os que já morreram:
atroz, sem duvida, mie o dõ meu o medico Torres Homem. Kn-
Henrique 111, Conde de Citam- grande
querido e sempre chorado João... ,)a<n)e. tre os vivos: o Sr. < lliveira.J.in
O amigo, sempre calmo e judicio-
Conan 111. Duque da Bretanha; distineto publicista.
so, respondeu-lhe com meiguice:
— Não ha recursos que valliam Sancho I. rei da Bretanha; E na edade media a barriga ei
contra as conseqüências da gula. A Brune, poeta italiano; da era considerada uma graça ui
^& ,-^K l'\ Bi 1 l-í Pr / I / tir " / ./• \J Ir A/. VV 2 YW ,>1/ res vir com-s

ta 1h passava de meia noite quando Tico sentio tan- ... vio certa coisa na casa até então elle nunca tinha visto. E Tjco que era muito curioso desceu. Nesse momento surgiu
£>ni d5>que foi ODr>gado a levantar-se para beber um No logar em que estava o seu que de brinquedos, uma caverna ... uma cascata illuminada ! Su curiosidade levou-o áquelle um palhaço lindo que confundiu Tico com a sua gentileza e por
soie água. E no momento em que bebia, ficou es- quarto
toda de crystal agora apparecia c^eia de luzes azul, vermelha, ama- sitio, onde elle emmudeceu diante de tanta maravilhai Hivia dizer-lhe que tudo quanto existia naqu;lle palácio, inclusive as
Pantadissimo porque... rella, verde, etc. Parecia-lhe... uma escadaria toda de crystal azul I Par cia feita de gelo ! pessoas, tudo era de vidro I
"T^Ê \l '¦
—^ ' Acompanha-nos e o rei Mo A n / / \ i
, í I) 17 s\ »»f l\ 1 T~L inii í i Vl^*JL JL i A /h I \ ,/ rJ
E' o guardada / / I A" rA k \M l/\ / r» Ifc J-^LI -^SÍ\\\lk \ n pheute dará a rainha em casa-W .>/ L
rainha, o visi-
tante aqui tem
todas as honras
' \(% W*~~ ' curve tan- JKJIIIf
li /frlT^r-!!"1! /íí**** ^°! rVÍT^A / \ sft S^S 1 fcA MUI I' / 1
V^^- OS PREJUÍZOS DA CURIÓS!

21 O Sr. Caça-moscas, pasteleirfo do logar e reconhe-


1) A uma antiga e pacata villa chegou certo dia a noticia cido bisbilhoteiro, resolveu abandohar a sua casa de ne-
Mas antes de sahir disse a sua lilha
de que o rei viria visitar o seu povo. o povo então cheio de gocio— e ir ver a festa.toma
alegria, resolveu enfeitar a sua cidade para receber condigna- Guilhermina conta doapudins, emquanto eu
mente o soberano. vou ver o cortejo Aifa real. E sahiul

r ~~y^^^\
j**% ^T jn 0yOi;

K) Vem gente de todas as classes; Sahiram para a ru


ricos e pobres, aquelles todos enfeitados e cheios de jóiaas
3) Assim que o pasteieiro partiu, Guilhermina que, como e estes cheios só de boa vontade-. de Te -
divertirem. E lá se
àe divertirem
o
seu pai, padecia da moléstia da curiosidade, resolveu ir tam- foram todos contentes, em passeio. ty pasteieiro, Sr. Caça
bem ver o rei. Chamou seu irmão e Jisse-lhc :— «Eu vou ver o moscas, lá .estava também, para ver h depois contar.
IO real e você fica de guarda aos pudins.» E sahiu... Ê
1

4 iv w~~m^^^ & \ *írj _ \ * o £? a, J\. \ \ v Si

5) Nicolau ficou a per sai : Pois então eu também hão '') Mas, qual ! A tz\ Ci:r:o£:d:d-- f-l ct! ,^u^ 2 n.tats!:
. E tin'..a .a/.ao, portjtic^*»-
lilho de Caça-moscas também ria do Sr. Caça-moscas ticasse mesmo ás moscas,' porque
do irmão de Cuilherminae Trez-comtigo lambem já fazia parte da família e também
-niTria do mesmo mal.E chamou o Trez-ccmt.goío cachor-
e não deixa ninguém roubar quiz ir ver o cortejo real. O resultado f0j um gatuno ter
£,ÍShe : Fica ahi >ou ver o cortejo real» - «Uau, visto a casa abandonada, .entrar e roubar todos os pasteis,
o* pudins «Eu também pudins e tudo quanto lá havia 'Continua)
Uáu «¦ latiu o cachorro, e Nicolau sahiu.
K\"
PREJUÍZOS
!
PA CURIOSIDADE JConçlusao)^jg^g^4a
*J*™~

8) Guilhermina indignada
ter apanhado, agarrou o
7) Quando mestre Caça-çoscas voltou e não viu os pu-
dins e tudo quanlo lhe perterria, ficou furioso e apanhando
uma bengala reprehendeu a (lha e lhe deu muita pancada
por
irmão e deu-lhe pancada de
criar bicho, por ter elle sahi- <-\
do também. O Nicolau chorou lí 'TM
m
por ter ella abandonado & casa. que parecia você quando faz
VA/ manha; manha; e para sese vingai pv^ ^^ rc'>-'\i>'^1 \ H

10) Cançado de correr o pobre caosinho parou sem auc


9)... correu atraz do pobP Trez-comtigo:
— Anda cá, seu curioso
seres desobediente
I ,^aes apanhar para não r
rer aos pés do-rei. Parecia reclamar justiça O rei
vendo os dous cançados, comprehendeu que o animai m
ri estava sendo perseguido.
Mas o cão corria cada vez mais, e tanto que '«? ti rviicoiau :— «t^ue
k E perguntou a Nicolau «Que te fez este cão»
cão» i if/m
foi apanhar o rei em caminh»

S^P... „,,_„„ i..„-;m.,o Miz-nian contou o que havia Sm


i2>— . -Mas Caça^Moscasxomraov'^" r >.
.«nhdro disse-Tfe: -«Aqui tens este presente P««s«xar ílectiu'. Todos somos culpados, mas-ei*
mas d'ora avante nao vina^ee,eiro> ainda mais do que vocês, porque não devia
as tuas lagrima^; ^
filhe.ao pab dar o exemplo. Agora, façamos uma casa
tuas faltas,.., sofre os outros !» E o ^
e para o cao e compremos roupas para todos.
numa carreira se, .chegou a casa de seu pai rei.- E o Nicolau gritou:i-Viva o Trez-comtigol»
alegria, entregou-lhe o dinheiro dade pelo
ELEPHANTE RECONHECIDO^-
ggpgg^—-^o
.S^fr

1) O Sr. Toni, depois de fazer uma 2)... aconselharam. Não.Prefiro dar- 3)... o seu elephante para uma floresta

f grande fortuna em um circo, resolveu


gosar a vida viajando, mat .- — «Que fa-
zer do meu elephante ?—Tirar-lhe os
j|l bejlosjientes de marfim como me
lhe a liberdade. Lévo-o para uma tio-
restaesolto-o. Ir«se-á embora ;. senão,
voltará comungo e eu o guardarei.»
E o Sr. Toni levou
Lá Colosso (como ke chamava o elephan-
te) hesitou mas o amor da floresta natal
era maior e mais farte. E Colosso partiu
Tom, ficou feliz, por ter praticado uma...

<z) i f «.wtt *, \vSy"jT/** ,r! » v v\» \sHfc nfeík. >iwíft'/ '¦/

| 4;-. boa acção».. D 'volta.o Sr. Toni 5)... havia feito; e assim, seguiram 6| O comboio ficou em centro de
jtomou um trem e encontrou-se
os amigos que lhe aconselharam com viagem. No deserto, o trem descarri- antropophagos. Nao jardoupleno que os natu
apro- lhou e os vagons tombaram. Houve raes dologarapparedssem com assuas in
yeitar os dentes do elephante e con- muitos feridos, mas o'Sr. Toni só teve Içncões cannibalescaj. Os selvagens imagi-
I-lnes o que... um grande susto. .naram fornecer o seujgrande . -

MVriJ'
'üVinJ
m w
filias dor

V*\
"ei^a-comidâs

í\es'
co^ os infeita»
E fizeram a tcdos prisionei-
°s cann'baes tratarati de juntar to-
passageiros' scm s< importar com

ataC ! f ' W^^f ' V"


8j.
"causavam
os ferimentos; e ae-
pois de reunidos em um grupo parti-
ram I Foram todos para uma espécie
de aldeia, muito longe da cidade. La
cheirados os prisioneiros foram...
phagos. Em umailelíaso Sr Toni ficou
só. Era uma caSa que não tinh9 senão
uma janeila estre.ta e guarneclda de
duas barras de feiro, para...
I
9)... fechados n7s casas aos antropo-

fugas- Um pouco
rr'"" li)... surprehendente— o elephante era 12)...estão vendtl Um instante depois
'oi ver para o Culossoi O Sr.Toni não teve mais me- o Sr Toni estav livre. Ordenou ain- /
*'iu que dava do. Chamou o seu velho amigo e orde- da ao seu amijo elephante que o Aj ©
>ni alegrou- nou-ihe que tirasse as duas barras de apanhasse com a sua tromba e fugis- tk\
\am elephan- ferro da janeila... E o Colosso obede- se com elle. MA
ceu e com a tromba, fez isso que vocês (Continua) ^.Vl
*
m^&fé^.<* E^EPHANTE
EPHANTE R
RECO NHECIDQ (ConcKrsao) \

13) Colosso nao quiz sabet de mais 14)i , fugia e _ coysa extraordinária - 15) O Sr.Toni sabia qua a pouc;
nada. Deitou a correr, mas, tom seuscom um eiephante ! Começaram então a cia d'alli havia um posto de gua*4
grandes berros de alegria dejpertou a atirar flechas em direccão aos fugitivos, seu Colosso poderia carrdnhar ier
vigilância dos selvagens. Estes nao tar- mas o elephante poz o seu antigo dono De facto algumas horas depois ell
daram a perceber que um prisioneiro... num logaremque ellesonão podiam ver gava ao posto...

16)Contou o succedido ai» comman- 17]... os malvados cannibaes amarra- 18)..,. ao valente Colosso, e é
dante, e, num instante os guardas foram ram-n'os de mãos e pés e- soltaram os jss0 qUe eu lhes garanto quco^ar.i
transportados da maneira mais pittores- presos. Quando os amigos do Sr. agra-
Toni do Sr. Toni não lhe dirão róis: «'irei
ca—como vocês estão vendoi Logo que souberam como tinham sido salvos, os dentes do Colosso e vendas. |
os soldados chegaram prenderam... deceram-lhe muito, e mais ainda.. caso em diante o Sr. Toni n.aica
se separou do seu grande sal

E' BICO OU CABEÇA?

$jí Será possível ? Não estará errado > i — Disseram-me que neste quadro estava pintada D. Quiteria, tpíc
C£ apanhar um marreco, e eu s<l vejo um gallo fugindo áz um coelho... Como é essa historia ? Será virando a pagina dctáf I
ipy pernas para o ar que ella flda de cabeça para cima ^\\

^^à^à^^ .^mm£*m\ "" *"—¦£—' ^^Rr


qualquer aescuido q Jcom facilidade.
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5tiu e os guardas gritaram. «Não. Tu a quebraras e a nós também» I Mas Tico nüo quiz obedecer o aue lhe Dreveni Vendo o seu destino, o guarda-mór que a escoltava desmaiou e ca- foi terrível I Tico ficou aterrado I O que pouco antes
1 pulo e... foi um dia a rainha Chrystalette II— Quebrou-se em milhões de pedaços I O palhaço o guarda-mór e hiu sobre o palhaço e 08 dois sobn a guarda de gigantes esmagando-os. era a linda rainha Chrystalette e seu brilhante e reluzente
intes de guarda ao palácio quizeram, possuídos de raiva, avançar para Tico, po;ém a sua rainha se havia partido J O barulho que fizeram todos aqueles pedaços de vidro chocalhando e séquito, era agora um montão de cacos, uma montanha
se partindo... de fragmentos coloridos!

¦t teve medo. Fugiu apavoradol Parecia-lhe ver o guarda-mór irado de indignação correr atraz d'elle ...e quanto mais corria maior era seu medo e suppoz vér um dos gigantes da guarda a perseguil-o de braço estendido para
para matal-o como
.do que fizera... Tico corria... corria... agarral-o e punil-o por sua desobediência...

rm

mu Mamãil Papai!
Aií Soccorro I...
Estou perdid o I
Quem meaccóde.
Papai 1 Mamai I
\*vr*~'

^ •"¦4.¦"
.'.a rt-í íiniid mais medo. E deu íanlas voila» peio pa-
uese perdeu. Por fim elle viu lá longe a escadaria de
. Ganhou mais coragem e correu mais...
&
...e por todas
sua desobedienc •• gritos
^
de dores, de raiva...
C^
is do palácio elle ouvia gritos contra
Ês Ml;
7ico começou a cfiorar < gritar por todos da casa e arrepen-
dido de ter feito tanto mal. galgou a escadaria pedindo soccor-
rol .. E com os gem :dos e ..
.. gritos do9 habitantes do
a morrer elle acordou chorai
C3ma... Tico estava sonhando
^õrt) -tt Ator nojtãWf- fmm-ctio -mm&
-—/
.</^\^
"Xotem- cima no eeu. e nao vem. mais apanhou o fio, desembaraçou-o e res-
passear
po em que pela terra. tituiu-lhe o papagaio.
Jesus an- E pensando assim, adormeceu, em- Tudo isso se tinha dado de verda-
dava pelo balado pelo tic-tic-tie-tie da machina de, um mez antes. Mas no sonho o
mundo. .. de costura que a mãisinha movia de- homem depois de lhe fazer aquellc
Era as- pressa, para apromptar no dia mar- beneficio não íoi embora. Olhou para
sim qtie cc- c:ido a cncornmenda. elle com muita ternura, sorriu, e
tneça v a m * * * pouco a pouco se transformou em Jc-
il i v e r sas sus, com a sua túnica, com os seus
liisto r i a s Adormeceu. E sonhou. cabellos longos e sua linda barba eas-
que Carli- tanha.
nhos ouvia ¦— Jesus !
s e m p r c, —- Sou Jesus. Cadinhos. Era
com muito gosto. eu o homem que te salvou o pa-
pagaio. Não- me conheceste.
Cadinhos era pobre. Sua mãi, coi-
tada. trabalhava dia e noite, a cozer Jesus anda ainda pelo mundo,
meu filho, e andará sempre, e
na machina, para pagar a casa hu- será sempre o amigo dos bons
milde cm que moravam, para com- meninos.
prar os gêneros que ella mesma co- Cadinhos, que sentia o CO-
zinhava e para ter as roupas gros- ração aos pulos, ajoelhou-se. e
s.iras que vestiam.
beijou-lhe a alpercata.
()s meninos ricos não pensam como Jesus ergueu-o brandamente,
os pobrezinhos. Não têm tempo. Du- afagou-lhe a cabeça, deu-lhe
rante o dia. entretidos com os hrin- um beijo, e désappareceu.
quedos, só os deixam para ir á mesa
comer cousas boas, e á noite dormem
logo, nos seus colchões macios, com
as suas cobertas bordadas. Mas os
pobrezinhos não: SÓS, sem criados.
e obrigados a inventar brinquedos
porque não têm quem lh'os compre.
pensam muito durante o dia, choram
a hora do almoço ou do jantar por-
que o prato que lhes dão não chega,
e á noite, sem ter quem os amime
cama. porque a mamai está a dar
conta do serviço, pensam ainda, e
como homens grandes. Pensam mais.
a css.-i hora, recordando-se do que \i-
ram durante o dia. e imaginando como
seriam felizes se tivessem os carrinhos
ou os bonecos ou as roupas bonitas ou
os doces saborosos que não faltam ás
creanças ricas.
Cadinhos, deitado, emquanto a mãi Sonhou que eslava a fazer subir
cozia, lembrava-se do começo de uma um papagaio de fio muito comprido,
das historia^ : á porta da casa. <> fio eriredou-sc
Xo tempo em que Jesus andava num alto poste da rua, e não poudc
" mais desembaraçal-o. Appareceu en-
] elo mundo. . .
tão um homem e vendo-o chorar, per-
Entrou a pensar :
guntou-lhe porque. Chorava porque Carlinhos, deitado, emquanto a mãi
— Ah !
Çjue bom era o único brinquedo que tinha e ia coda, lembrou-se do começo de
tempo. . . Mas agora Jesus tstá lá em perdel-o. O homem estendeu o braço, uma das historias.
1Ç)18
-^-"?.^^ ~^^^^"^.
^^EK^^Li»
^CTZco-ílco
Cadinhos viu entrar em casa um doutor que o tratou com tanto des- De novo Jesus o ergueu, mansa-
carregador com um cesto de fruetas. velo de uma doença, de que todos pen- mente, e beijou-lhe o cabello.
Era o mesmo que ha tempos lá che- savam que morresse, e que foi tão ¦— Não acredites mais, Carlinhos,
gara com aquelle presente, sem dizer bom que além de ir vel-o varias ve- que vivo somente no céu, que não
quem o tinha mandado, o que deixa- zes ao dia. mandava preparar a sua
ra muito intrigada a mãisinha. Lem- custa os remédios na pharmacia.
brou-se então do espanto e da alegria Carlinhos foi ao encontro do dou-
que

caro.
sentira, ao ver que as fruetas eram tor. -Mas quando ia falar-lhe. recuou,
das que mais desejava, sem nunca pc- admirado. Não era o doutor, lira
der tel-as. porque custavam muito Jesus outra vez.
Comprchendeu então que Jesus é
O carregador deixou o cesto e em fme fofa tomado a figura do doutor
seguida veiu em sua direcção :
M
e que o havia curado, e que lhe tinha
Sabes, perguntou-lhe, quem foi dado os remédios de
graça.
que me mandou levar a tua mãi Ajoelhou-se de novo, e de novo
aquellas fruetas tão boas ? beijou-lhe a alpercata.
Não sei...
Foi Jesus. ..
Mal tinha ouvido essas palavras.
viu chegar a baroneza, a bella senho-
ra do palacete da esquina, que uma
vez lhe fizera presente de umas bo-
tinas de cano alto. muito caras,
eguaes ás que os filhos usavam.
E a baroneza, fazendo-lhe uma fes-
ta no queixo, com a mão cultivada.
disse-lhe, carinhosamente :
Sabes, quem foi que me deu a Não era o doutor. lira Jesus c::'.ra
idéia de te mandar aquellas botinas? tez .'
Não senhora.
Foi Jesus. ando mais pela terra, como antiga-
Passou então o medico, o paciente mente. Aqui estou sempre. K não
abandono jamais os bons meninos nem
os pobres e os humildes (pie precisam
de mim.
Mas eu não o posso ver, quan-
do estou acordado.
Pensa em mim. e teu coração
me verá.
. — Desejava falar-lhe. quando açor-
lado, mas não sei onde está...
Estou a teu lado, bem pertinho
de ti. fala-me, que te ouvirei. K
quando quizeres alguma cousa justa,
pede-m'a que a terás. Não te en-
tristeças nunca porque estou longe.
Perto de ti estarei sempre, e cuidan-
do ds ti, como um paizinho que
sou...
Nunca mais Carlinhos deixou que
lhe dissessem :
No tempo em que Jesus andava
pelo mundo. . .
E nunca mais lamentou que tivesse
; cabado esse tempo.
O homem sorriu c. pouco a pouco se transformou cm Jesus. CMDE DE SANTA MitlJI
í2SaFHSH525ê^!25iLÇ2SeíZÇcaHSB^ESHS:r^^

! A esmeralda! Casa importadora de jóias, relógios, objectos de aríe e metaes finos


8E 10, TRAVESSA S. FRANCISCO DE PAULA, 8 E JO
-••^^i- VISITEM A CASA MAIS IMPORTANTE DO BRAZIL -*h—*>-í—
li!
A ARTILHARIA ENTRE OS ANIMAES da artilharia usada pela espécie de
'"formiga-leão"
a (pie acima nos re-
ferimos, e usada, aliás, somente
Agora que estamos em tempo de quando esse insecto ainda se con-
abelha atacante é a maior, a peque- serva em estado de larva.
guerra, em que só se falia em" ca- na é a atacada. Como se vê, ella deu
nhão, granada, obuz, "skrapnejl", E o processo é simples. A larva da
as costas á aggressora e fez sahir o "formiga-leão"
minas subterrâneas e todo esse ar- jacto de vapor, (Myrmclcon formi-
senal de morte e destruição, conce- O projectil não é solido como a carius) cava na areia um buraco em
fôrma de funil e se enterra ella pro-
pria no fundo, deixando apenas de
fora as mandibulas. Quando uma
formiga ou outro insecto qualquer
entra nesse buraco, a larva joga areia
sobre elle, obrigando-o d'essa manei-
ra a escorregar para o fundo, onde
o apanha e o devora.
Não é aqui o caso da abelha:
aquella serve-se de um projectil que
ella mesma fabrica, ou por outra.
que se fabrica no seu organismo, esta,
a formiga, arranja esses projectis
fora de si, pois é da areia que ella
se serve.
A gravura 2 mostra ainda uma
larva augmentada (figura a) e
a formiga que d'ella se origina, já
Gravura n. i depois de completamente desenvolvi-
da (figura b).
bido pelo espirito do homem chi- bala do canhão, mas sua descarga c Não é pois privilegio do homem o
lisado, para '•progresso*' da huma- acompanhada de um som distineto, uso da artilharia; os animaes tam-
nidade, é justo que se falle também
na artilharia dos animaes, para que
muita gente não pense que o homem
é o único "civilisado" dos animaes.
Na verdade, a artilharia entre
estes não é tão mortífera como a
nossa; clles não têm o 420 allemão,
nem o 400 francez, nem o canhão 75
também francez, e, se fossemos
comparar o seu poder com o das ar-
mas humanas, deveríamos dizer que
or, seus projectis egualam em capa-
cidade offensiva aos jactos de liqui-
dos inflammaveis ou de gazes as-
phyxiantes addptados na guerra
actual e que são lançados sobre os
soldados inimigos por meio de appa-
relhos especiaes.
E' o caso. por exemplo, das abe-
lhas e do unia espécie de formiga
também conhecida pelo nome de
"formiga-leão",
que, segundo mos-
tram as nossas gravuras, possuem
unia interessante arma de defesa
contra os adversários. *
iMMBíf''
Quando um (Testes animaes se vê
atacado, volta a parte posterior do
corpo para o inimigo e lhe descarte-
ga jactos de vapores venenosos e
que produzem o mesmo effeito que
o famoso gaz asphyxiante inventado
pelos allemães.
Na gravura n. 1 vemos uma "abe-
llia-bombanleira", (Brachinns sty- Gravura n. 2
giocornis — nome scientifico) des-
carregando sua nuvem venenosa con- tal como um ligeiro tiro de peça. bem a possuem, muito embora com
tra uma outra abelha que a ataca. A Na gravura n. 2 temos o exemplo intuitos mais humanos".
-^•gg^^^s. ^ a^fw^Siii^^=Q iç>ia
_
/"V^tEJ-

o Genei^Aif TRfloessürçfl
Leoa ümfí LieAo
(Por IV.\ N)

i) O general Travessura — como o cha-


mavam — era o menino mais levado da
cidade. Máu a valer, tinha a mania de
pregar sustos pelo hlephonei...

^i^fW^ \
2) ...e de maltratar os animaes — o que é signal db péssimo ca-
raeter.

4) Mas ali mesmo Travessura praticava as maiores perversida-


3) l"m dia, seu pai resolveu matricu'al- o .1 i contra oi outn ¦ meninos ! Até que, uma vez, dous...
num collegio, e o fazia s.mpre acompu
nhar de Gibv. ¦¦¦^¦^^¦¦¦¦(¦¦^iBili^BHiKB^Hi^i^VVKXBHHHili^iVHSMiKaBai^i^^iHHHDnBMBaii^BjnBÍ

S) ...de teui eollegas COnvidaram-n'o para )>r:iicitr 6) Era de mais ! Por isso, quando num salt », se prepara-
de carniça. Travessura aproveitou logo a . ccasião para va para dar um sõcco liem forte, o collega deitou-se e o He-
fazer püaáinhos, bater fones paJflUtdaa nas costas doj neral Travessura foi fa/cr um picadinho com o seu próprio na-
câmara ríz. para rastiao de sua maldade. Uma lição em pleno recn
Os trez pretendentes a uma noiva
OkaFi* *jf9 \fiw> *J?&
>». t/t» %0m %0& ~<»
»o «v «v «V %5T t* v« x» c* x»
(Tradueeão de Oswaldo Silva)

A VTA um pai muito ex- O primeiro pretendente respon- honrados e bons ; todos a querem pa-
tremoso, que amava sua deu: ra esposa; não posso dar-lhes respos-
filha tão gentil e tão bel- —Se consentirdes, eu a tomarei por ta negativa. Como resolver sem me-
Ia que todos quanto a esposa e viveremos na paz e na gra- lindral-os? Chamal-os-ei e lhes pro-
viam d'ella se enamora- porei uma prova.
vam. Sua belleza era tal. que deixou ça de Deus, assim como Deus manda-
—Agrada-me: pensarei nisso. Sa- E o velho chamou os trez preten-
apaixonados trez .jovens, egualmente dentes á sua presença, dizendo-lhes:
berás mais tarde a minha decisão.
elegantes e bem dispostos. A todos —No dia seguinte chamou o se- —Tomei a minha resoiução. Vós
ella dava esperanças, promessas tlc me haveis fallado de vossos proposi-
casamento. gundo e lhe disse:
Quaes são os teus tos. E' impossivel satisfazer a todos,
desejos a respeito da Quereis vos submetter a uma prova,
minha filha, tão for- sem melindre de ninguém?
mosa e gentil? —Acceito, — disse o
primeiro —
() segundo respon- porque serei o vencedor.
deu: —E eu, porque a disputarei como
—Se consentirdes, eu nenhum outro — disse o segundo.
a tomarei por esposa —E mais eu. porque nenhum dei- •
e viveremos na paz e les se sahirá tão airosamente — re-
na graça de Deus, as- plicou o ultimo.
sim como Deus man- —Fico satisfeito com tamanha
da. ga-
—Agrada-me a tua lhardia — respondeu o pai ao ouvir
semelhantes respostas. A prova será
resposta; tomarei unia
a seguinte: Cada um escolherá um of-
, O pai e os trez pretendentes resolução, sobre teus
ficio que mais lhe apraz, e o que mais
propósitos e t a com-
Certo dia, seu pai veiu a saber da municarei depois, pratica tiver e for o melhor official,
casar-se-á com minha filha, tão for-
paixão dos trez rapazes. Dirigiu-se, >ío outro dia chamou o terceiro e mosa e gentil.
entio. á filha e disse-lhe: perguntou-lhe:
—Minha filha, isso não pode ser: —Que desejos tens sobre minha fi- —Está bem! Escolheremos o ofíi-
tu não podes casar com os trez jo- lha tão gentil? cio e voltaremos quando cumprida a
vens de uma vez : é preciso que te de- E o terceiro respondeu como os ou- Pr°va.
cidas a preferir um; não posso con- tros dous. Um aprendeu o of ficio de barbei-
sentir que continues a dar esperanças —Agradam-me os teus desejos: ro, outro o de ferrador, o ultimo quiz
a todos. meditarei sobre elles e saberás depois aprender a esgrima; e tomada essa
E a filha respondeu: o resultado. resolução, começaram a trabalhar e
-Tanto amo o primeiro como os Após isso, o pai meditou sete dias a aprender, cada um o seu officio,
outros dous; sendo assim, não me é e sete noites, e disse: para obter como prêmio, a moça edu
possível dizer a este ou áquelle que -Todos os trez são egualmente cuia e gentil.
0 não prefiro, que o não amo.
—Mas, minha filha, é impossivel o
que dizes; pondera um pouco. Va-
mos a ver: não ha entre elles alguma
differença?
—Nenhuma, meu pai. Conversae
com elles e haveis de convencer-vos
de que os trez são semelhantes em me- i
rito e distineção. Tirae d'isso a pro-
va; se vos aprouver, chamae-os to-
dos. Escolhereis, finalmente, aquelle 67^ .¦'>'
e
que deve ser o meu marido, e de tu-
<!n me darei por satisfeita.
—Sim. sim, eu OS chamarei.
É o pai. chamou então, separada-
m RtTN
mente, cada uni dos trez pretendentes
á mão de sua filha. Ao primeiro per-
guutou :
)uaes são os teus desejos á res-
peito da minha filha, tão formosa e
gentil? li como havia promettido, o ferrador cumpriu,
^^^tf^ii^^^^fS^&,
Muito tempo depois, reuniram-se emquanto não lhe fosse feita uma O homem respondeu:
cs trez e fallaram ao pai: roupa de papel. —-Tie/.entos mil réis... E' o
pre-
—Temos concluído a aprendiza- Fez-se a roupa de papel.e o can li- ço de cada flor. . .
gem do officio. E' preciso, pois, que dato acerescentou: — Não é possível! Trezentos mil
escolhaes o preferido á mão de vos- —Não posso, ainda fazer a prova; re s por uma i or. é um exaggero.
sa filha. esperarei que chova.
—Veremos agora, disre o pai; o É todos esperaram a chuva.
mérito de cada qual no seu officio.
Adeanta-se o que tinha aprendido
o officio de ferrador c diz:
Choveu c choveu muito. E a chu-
va que cabia
gem de papel.
"inutilisou-lhe
a roupa- HffiflHP
—Sou ferrador. Nesse ponto, o esgrimista disse :
—Quaes as suas habilidades nesse —Meu officio é este: a esgrima c
officio? a minha habilidade. E tirando o seu
—Tenha a bondade de trazer-me espadim, começou a giral-o de um la-
nm burro, o mais couceiro que hou- tio para outro, de maneira tão espan-
ver e alguém que o chicoteie bem; no tosamente rápida, que em derredor,
momento em que o burro, fustigado, não cabia nem um pingo de chuva.
der o primeiro couce, eu lhe arran- —E' de facto, muita habilidade —
disse o pai, e como os trez hajam cum-
carei as ferraduras, limarei os cascos
e collocarei novas ferraduras. ;rido a prova com muita perfeição, não
Sr '
Todos os que o ouviam, retrucam.
—Veremos se cumpre: aqui estão o
posso decidir-me a escolher um, sem
melindrar os demais; assim, pois, não
JÊm^
burro, o homem e o chicote. é possível que desposeis minha filha
E como havia pomettido, assim tão gentil.
cumpriu: quando o burro deu o pri- E M trez exclamaram :
—Sim, queremos casar, queremos
metro couce, o ferrador arrancou-lhe
as ferraduras, limou-lhe os cascos e cas.ar.
collocou-lhe as ferraduras novas. J^assam-sc dias e nenhum dá solu-
Caminhavam já satisfeitos, o ho- ção a lão ar.'ua tarefa. Todos esta-
vat1-! tristes. li tirando o seu espadim, começou a
mem, com seu chicote e o burro com
O pai não ficou menos triste e um giral-o de um lado para outro de
suas ferraduras novas, quando se maneira espantosamente rápida.
dia apresenta-se aos trez candidatos e
adeanta o segundo pretendente e diz:
lhes propõe:
—E' muita habilidade, porém, a —Ides fazer outra cousa: percor-
— Se conhecesse- o mérito, a
minha é maior. rri o mundo e aquelle que trouxer o qu.a-
—E qual é seu officio? lidade de semelhante fiôr, não a jul-
presente de maior mérito será o es-
—Aprendi a ser barbeiro e minha garins cara — contesta o florista.
poso de minha filha • —Mas o seu mérito?
habilidade é esta: traga-me uma le- —Pois bem, vamos dar a volta ao
—Ksta flor, collocada
bre e um cão, o mais corredor possi- mundo. junto de um
morto, ou dada a cheirar, cinco minu-
vel, mais ligeiro que todos os cães. E foram-se.
tos depois da morte, oceasionará d-j
Soltem depois o cão a correr atraz da Sahem a percorrer o mundo e che-
novo a vida. a resurreição.
lebre. E assim se fez. Quando a Us- gam á China : um. foi pelo caminho —Se assim é, eu fico com uma e
bre passou correndo do cão que a per- da dirílta: outro pelo da esquerda e ;
seguia, o barbeiro, com grande agili- o terceiro, pelo do meio. pagou os trezentos mil réis.
() primeiro andou trez dias e cinco O primeiro candidato voltou com n
dado, põe-lhe a toalha ao pescoço,
sua flor. afim de conquistar a "sut
passa-lhe sabão no focinho c faz-lhe o horas e, no fim d'esse tempo, encon-
amada.
O que ia pela esquerd i andou
chegou a uma cidade onde havia uma
lenda e ahi eram vendidos oceulos de
grande alcance.
—Quanto custa um telescópio?
—Seíecentos mil réis.
—Não quero. Não
quero gastar
todo o dinheiro que possúq.
—Se conheceSses o mérito d'este u-
lescopio, comprariaí todos — respon-
^^Lsj^^^f*^'^ —'•' • - deu o vendei ro.
—E qual esse mérito ?
—Com este telescópio 'nau só verás
Com grande presteza o barbeiro faz-lhe o bigode. toda.s as partes do mundo, como tam-
bem através da alma das pessoas que
bigode... trou um homem em uma barraca on- amas.
E o pai da pretendida, disse-lh de vendia flores, mas, flores exquisi- —Pois bem. Compra um.
—E's de facto, muito hábil; veja- tas, formosíssimas E o segundo candidato toma
mos o terceiro. — Qual o preço d'essas flores, jecto comprado e volta pelo caminho
i i terceiro, porém, respondeu que afim de comprar uma e leval-a como percorrido.
não podia mostrar a sua habilidade, mimo á minha sonhada noiva ? <) terceiro chega á beira do mar e
1Ç)18

ahi encontra marinheiros que pinta- minutos justos, chegam á casa da ião
gentil aspirar esta flor, se este
vam um barco. preferida. barco não nos tivesse trazido á vossa
-Marinheiros, bons marinheiros,
(Faz-se mister saber que o pai vi- casa, em quatro minutos justos.
—Tens razão, disse o
pai.
Ü outro pretendente se adeantou :
—Mais razão tenho eu,
porque
' '¦ '¦ ": -r7- -j meu presente tem maior mérito: meu
—~^^S:BK~^^^fS- --' - 3* " ri-. presente é este telescópio.
—Que merko tem ?
—E' certo
que vossa filha vive
porque poude respirar o aroma d'essa
flor, porque o barco nos conduziu
aqui em quatro minutos. E se tudo
isso se fez, foi porque com este teles-
copio vi que vossa filha havia morri-
do. E eu os avisei.
Os.presentes de todos tinham, por-
tanto, egual mérito. E o pai que não
podia escolher um sem melindrar os
Todos, ao ouvir isto, embarcaram ao mesmo tempo outros dous, disse:
—Não posso escolher um, em vista
t;io bom é esse barco que é preciso via com sua filha, á beira do mar.) do
que se passa. Como resolver, en-
pintal-o com tanto cuidado? Chegaram. Nenhum (juiz saber tão? Discuti, pois, entre vós e depois
—-Este barco vale novecentos mil noticias do
que havia occorrido.. O de decidirdes qual deve ser o preferi-
reis — responde um dos marujos. da flor acerca-se do leito mortuario.
do, procurae-me.
-Como? si é tão
pequeno? Afasta os cirios e dá a cheirar a flor Os trez partem a informar-se qual
—E' porque tem mérito e
qualida- á moça morta. Não haviam passados o que possuía mais direitos á mão da
des nunca vistos. Apenas nelle se os cinco minutos, eis que se levanta donzella tão
gentil. O destino fel-
embarque, está-se em qualquer parte a moça tão educada e gentil, alegre os encontrar-se
perante o mesmo
tio inundo, em quatro minuto e saltitante. juiz.
—Eu compro o barco. E Haverá maior ventura ? O juiz, deante de tanta disputa, foi
pagou1 os
novecentos mil réis. pensando levar o —Quem te fez voltar á vida, minha ao pai da moça tão gentil e lhe fal-
'nelhor presente á sua amada. filha? lou:
Este, o da flor e do telescópio, re- O que trouxe a flor, levantou-se, —Esta questão assáz porfiada c
«Miiram-se para tirar a prova dos seus dizendo: difficil, parece uma historia que não
presentes. —Eu, que a fiz resuscitar com esta se acaba. Meu parecer seria: casar-
() possuidor do telescópio collocou- flor. E' o presente que trazia des vossa filha com meu filho, rapaz
para
° em posição e poz-se a ver a casa da ella. guapo e honrado. Ambos viverão co-
*üa amada: O pai, vendo então o grande meri- mo bons esposos, na paz e na graça
—Jesus! de Deus, e diremos
Jesus nos valha!
¦—Que é ? aos trez pretendem
¦—Este telescópio é tão
<Jue de qualquer parte do mundo se
perfeito, a (
tes
ram
que todos perde-
o pleito.
—Satisfaz-me es-
) <¦ a casa da pessoa que se ama: vc- sa resolução.
v *.{ rr
^m iametL?
J° agora a casa do pai da dama tão
8'entil por quem lutamos e. vejo o A filha casou-se
pranto em todos os olhos, com o filho do juiz.
O casamento foi ce-
K' que a moça gentil que dispu-' lebrado com pompa.
tanios acaba de fallecer.
—Não importa : disse o possuidor Mas, a disputa con-
' •;i flor. Comprei esta maravilha e é tinuou, até (pie um
t;io útil, tão grande o seu mérito, dia, o pai chegou-
que, se aos trez cândida-
se morre alguém e se lh'a dá a chiei-
''ar, tos e lhes disse:
passados cinco minutos a pessoi —Basta de dispu-
ita! ta!
—Como fazermos se estamos tão —Por que? per-
distantes; se estamos na China?
guntaram os trez.
!'• o terceiro acerescentou: —Porque todos
Afasta os cirios c dá a cheirar a flor á moça morta
—Xão importa; eu comprei est a
perderam questão:
barco e é tão raro no seu gênero, to do presente, ia já dizendo: — Tu minha filha está cisada
;i»e todos já
se
quantos nelle embarquem, serás 0 esposo escolhido, quando Os trez pretendentes ficaram muito
rhegain em a o havia comprado o tristes ao ouvir essa noticia. Passado
quatro minutos qual- adeanla que
Vier parte do mundo onde se queira Larco: um momento, disse uni:
""• —Vede antes se não tem maior me —(>ra, elles viverão como bons es-
rodos, ao ouvir isto, embarcaram rito o meu presente: estávamos todos posos, na paz c na graça de Deus,
ao mesmo tempo. Dentro de
quatro ,,.i China e não poderia vossa filha como Deus manda ; não nos devemos
1Ç)18

entristecer por causa da felicidade quatro. Erram sempre, e dahi não 0 ENCMTO POS L?RES
tios outros. passam.
—Obtivemos vantagens — disse o () travesso imitava com perfeição
outro — porque acabámos o pleito. os sapos. E o Cazuza ficou com a
E o terceiro accrescentoti: alcunha.
—15 vantagem maior, porque fica- TRINCE
mos perfeitos nos nossos officios por
toda a vida.
Começaram, então, os trez a traba- Você não tem irmãos?
—• Xão.
lhar no seu officio e todos vendo a Que massada! Com qu-m então você
habilidade delles, commcntavam: briga em casa?
—Estes, sim, é que são optimos of-
f iciacs! Noto que já não és mais o exceflea.
E os trez tiveram com o tempo, t.' estudante que eras. ij ^r '\£/A
grande fortuna, emquanto que a re- Porque? Porque não tenha sabido as
cem-casíida adoeceu com varíola e fi- mnhas KçÕes de gcographia.
Decerto!
cou com o rosto salpicado, cheio de Não vale a pena estudar isso.
manchas; e todos quantos a viam, Ora essa ! A interessante Inah. idolatrado fXhinha do
chamavam bruxa — áquella que foi Sim senhor. P:<is não se diz que de- resenisia do E#ereitto\ Sr. V5:al Fe-
pois da guerra a gcographia vac s.r toda r'ira. pharmuccutico-cliinico, residente
tão bella c tão gentil.
alterada? Não vale a pena perder tempo. D'visat I- i > Preto — listado d l lispi-
Deixo o estudo para dep< f$. rito Santo.
-.V--.'.- .•.--.,- V.; -; .'.: .V-..:-,V- .V- .V- -V- -/.-- .V- .V- .'.•- .V- ^;V- >V:
i^^-í^-^^^fí^í^íe-^-^-ff-S- ***íí*^í&í\^-íí>>•-•.-•-'.- -•.'- ••.-.'.-V.- :V-<=".r V,-..'.:

QUEBRA CABEÇASJAPONEZ
Cortando um quadrado de papelão traçadas acima, terá o leitorzinbo
ou cartão, preto ou escuro, de pre- oito peças geométricas com as quaes
ferencia, de accordo com as linhas poderá fazer todas as combinações
AI\—\/K—^ que se seguem, e ainda outras, ajus-
tando de modos diversos os fragmen-
Xv
\^ tos.

~-*S#S#

CONTA DE SAPO
Cazuza logo que entrou para o
collegio teve a alcunha de Sapo.
Porque ? Era um menino de olhos
vivos e intelligentes, cabellos annel-
lados, muito synipaUiico — e muito
bonito mesmo. De onde viera a lem-
branca, aos collegas. de lhe darem o
nome de tão feio bicho ?
Do seguinte :
Cazuza não estudava. Xão estu-
dando, fazia triste figura na aula,
todos os dias. Uma vez. perguntou-
lhe o professor :
Quatro vezes quatro ?
O vadio ficou atrapalhado. Não
sabia que resposta dar.
K sahiu-se com esta :
Quatro vezes quatro... Qua-
tro. . .
Como ?
Quatro vezes
quatro... Qua-
tro !
A pequenada desatou a rir.
Quando chegou a hora do recreio
um dos companheiros mais alegres

t *^è*.r
poz-se a commentar o caso. e disse :
() Cazuza é sapo.
Sapo ?
Sim. Xão sabem vocês
que é
de sapo a sua taboada de multiplica-
' Os sapos levam lodo o tempo a
gritar quatro. .. vezes quatro...
A SOMBRA

¦ \ I 1'—J-« I lf 1 ^E*jl£fo ¦¦ -.<iun'—1 .t» "N. 1*96 v^^^

1) Ali, rapaz ambicioso, resolveu partir 2) Masquando se viu no meio daquellaf 3) Percebeu de :epente que alguém
para longes terras, em busca da fortuna. immensidade de areia, sentiu-se semi estava a seu lado. Voltou-se e viu com
Andou muito e teve que atravessar um forças para continuar sósinho a viagem! surpreza um árabe na mesma posição
grande deserto» e, prostrando-se pediu a Allah que lhe; que a sua>_
desse um companheiro.

4J Levantou-se.Ergueu-se também o des- 5i Fez-!he o árabe comprehender que 6) ...de moedas, mostrou saber que
conhecido. Verificou então que, apezar de era mudo. Deu-lhe ainda a comprehen- 0 ouro o preoccupava. — Adivinhaste,
tudo escuro, era extraordinariamente se- derqueeraodesejadocompanheiroeque disse-lhe Ali.Quero, acima de tudo uma
o seguiria sempre como escravo. E por fortuna. Já que tão bem nos entende-
melhante a sua pessoa. Parecia a sua roos, emprehendamos juntos a sua con-
própria sombra. Perguntou-lhe quem era. meio de signaes provava penetrar no
pensamento de Ali. Tirando um sacco-- ,9"'sta I

9j... começou a agradecer a Ali, em-


7| Caminharam legoas. Pararam em cer- 8) Ali sacou do punhal, o companhei-
to logar, vendo uma mulher musulmana, ro de outro, e puzeram em fuga os
as- quanto o escravo contemplava as ricas
saltantes, perturbados com o apPav£,~ pedras «Salvaste-me, disse ella. Offere-
que se defendia de salteadores.Procuravam ngu- Ço-te minha mão de esposa...» Alli ficou
estes apoderar-se de um cofre de diaman- mento daquellas duas imprevistas desapontado porque a noiva era horri-
tes que lhe pertencia. ras. A musulmana tirando o véu..-
vel. Mas os seus diamantes...

10).. obrigaram-no a ajoeihar-se. Disse- 11) E a sua physionomia parecia di-, 12)... que ao brilho do sol faiscavam.»
lhe que se sentia feliz não pela sua rique- zer: A senhora não acredite nisso, t Ali lançou um olhar para o cofre e viu
?a, mas por sua formosura. A dama sorriu, oquequeré a sua fortuna... A da que era verdade.— O escravo fazia gestos
com ironia. O escravo ajoelhara-oe tam- respondeu a Ali: «Creio no seu desdito- cie desespero. «Dê-me licença, que
vou castigar este insolente I» excla-
bem, mas deante do cofre... resse, porque aquelle cofre não et Continua
diamantes, mas simples seixos.— iBu
«*4 owmonn iuum<us.w}

plf
I l v»,

13) E apanhando uni páo, avançou con- 14)... e Ali viu de novo luminosos, os 15) Fez um cumprimento gaiato, col-
traomudo. Este poréíi tomou outro páo cobiçados diamantes. Riu-se muito a locou o cofre no dorso do camello. sal-
e investiu contra Ali. \ dama ria-se. E vi- musulmana, e tirando a mascara que tou para o sellim e zás 1 não tardou a
rando o cofre—que tin|\a o fundo duplo — trazia e não fora percebida, deixou ver sumir-se, deixando Ali e o escravo de-
atirou fora as pedras s ;m valor.». seu verdadeiro rosto, que era lindo... solados... Ali aborrreceu-se do...

sssbi
mz
^M* —
jL

16)...companheira :sejava vêr-se livre 17) A Rainha das Trevas envolveu com 18) Mas a Rainha da9 Trevas erabella
delle. Começaram o adarsemdes- um grande véu negro o mudo. Este lan- e estava vestida com grande riqueza
tino. Horas depoi: uma.estranha fi- çou um olhar enternecido a Ali e desap- Não protestou. « — Amigo! disse-lhe
gura de mulher qb convidava a ap- pareceu. O ambicioso rapaz teve um mo- ella, és o homem que sonhei ter por
proximar-se. Era a das Trevas. vimento de compaixão... marido. Reinarás commigo.» Ali, deli-
rante, seguiu-a.

IOj Foi levado | palácio ma- 20] Sentiu-se mais só que no deserto. Que 21i Tocando o crescente de prata que
gnifico, mas às es A rainha dizia falta lhe fazia o mudo ! A's vezes parecia ornava o seu turbante, arrancou-o. O crês-
—Aqui está o rei! E m . vozes gritavam ouvir-lhe os passos, atrás.de seus pés, Es- cente transformou-se numa forte lampa-
«Viva o rei!» Mas íada enxergava. tendia a mão... Nada 1 Em certo momento, da. Viu então a sua frente o mudo que
No meio daquellas t re\as era como se desesperado levou a mao á cabeça. se tornara um gigante, emquanto elle pa-
estivesse só. recia um anão.

^1|^|| psgj ra||||M


2*i Tornou-se um homem á'
22; Fez-lhe o mudo ehenderque 23[ Sahindo, verificou que voltada a teve a felicidade de encontr?
elle é que diminuirá cio era uma es Grato, abraçou ; per- musulmana dos diamantes.
caverna e dava p ecipicio. A taa companheiro gnças E te "ios, na'
rainha, cotí a ' er os próprios defe .'o3.
•>u esc H''
urr. et' .'.e . 3.V üt: acj a-"Ki -«o.
i n
E éOaLA DOS

¦'za, caminho
'escola.
Como fazi;1 frio !
—Acorda, Luiza ! A tremer com
horas *~ as mãos íenco- 4) —Comi tu és feliz ! — disse-lhe
c,|a. Não tens
E' tão cedo.. . lhidas, poisava — Cuic ! que ir á escola..
E a escola ? cousas ruibs do 3) Passando perto de uma arvore, Cuic !
u Passarinho, tomando a fôrma de 5) —Vem commigo ' con-
A escola... Que Destino] que ouviu de repente o sacudir de azas de vidou-a Vem íazer um pas-
da ! Escola todo obrigava a me- 11111 passarinho que a olhava com insis- 8>ente, saltou do galho e cumprimen- seio. .0
o dia ninas ao optudo tencia. tou-a.

9) —Que vem ja ser isso i 10) —E explicou :


"7 E a escolar
7) Accudiram imniediata- i) A um dado momento J^^o maior dos passarinhos dos passa- — Precisam aprender a cantar,
raram no matto, elle voou para um galho e começou a abrir o bico e .» rinhos.
mente diversos passarinhos, Como procurar alimento...
os companheiros. voando e saltando soltar uns sons, como se (aliasse. Os outros, fazen- ? Pois os passa- Ouviram-se dous tiros.
do roda, no chão, em baixo, ouviram-no attentos rinhos também tfcm escola ?
N;«uralmentc Era um caçador.
>*t '
ÍíIIF*/5"^. -Vj.k <sp-^ JÊÊ>¦***?*.

TC ^-vTf^l

1 Cuic !
JtL. W^fL ^^rr^ Lra »4) Mas, depois d'csse
jôí^> rinhos, aterrados, voa-
um sarinho que pou-
oissarinho pou- |^»
d;a, nunca mais disse
ianella do quarto de mal da escola.
ram, qm Dous outros, cahiram 12) Acabado o perigo, voltaram todos e a aula recoi Luija. A preguiçosa havia con-
:os. O passarinho que acompanh Mas 1 uma raposa, e tiveram que fugir outr tinuldo a dormir, depois que a E alegremente é que
Luiza esco em sua ca — Coitadinhos !— exclamou Luiza. Antes a miu sahiu de casa para ir ás
1 chamara. E agora açor-
aulas.
""—^SS^ts^p 23-T -g?r -_g«miipiuilulf!IU,1"~ 7S. 1Ç)1S
IVf E3TST S/^jCJ nr» ^-r

O civismo da infância-Recordação patriótica


irreprimivelmente humedece os olhos, em
discretas lagrimas da mais intensa e pro-
funda alegria.
Um — bravo ! — da redacçãõ d'este
Almanach aos gloriosos meninos que, for-
mando a Brigada Infantil, na parada com-
memorativa do ultimo 7 de Setembro, de-
iam a melhor nota d'essa data nacional :
a certeza de que a Independência do Bra-
zil despertará sempre o enthusiasrío e terá
sempre a garantia dos homens do futuro,
suecedendo aos homens do presente.
E essa garantia é um grande consolo
neste momento histórico em que, mais do
que nunca, o Bra*H preci-
sa da cooperação de todos
os seus filhos na defeza
de sua soberania.
Nunca se precisou tanto
como agora do civismo de
todos os brazileiros, sem
distineção de edades.
Nunca inais se apa- Tendo sido obrigado a
acceitar o estado de guer.
gará da niiainoria pu-
bliça o brilho exce. ra com uma potência da
Europa, é preciso que o
Pcional com que foi
commemorado no Rio Brazil possa contar com o
de Janeiro o ultimo patriotismo de todos; e
anniversario da Inde- tanto melhor, se esse sen-
tmento estiver escudado
pendência do Brazil
-o no preparo milL
7 de Setembro
de 1917. tar defensivo de
Foi uma festa pa- todos os cidadãos,
fl JL- i ou pelo menos na
triotica, que nos" «1- \
eheu de orgullio, d'cs- o be d ie n c ia, na
se orgulho que honra, porque náo disciplina, na cal.
se confunde com a vaidade pes- ma e na intrepidez
S(>al : é o orgulho de s^r brazi- que são as prin-
leiro. cipaes qualidades
— do Exer- do militar, do ci_
, Vinte mil homens 'ladâo fardado, e
c'to, da Marinha nacional e nor-
tc-americana, da Brigada Poli- as quaes também
ciai, do Corpo de Bombeiros, e devem ser as de
das I.inhas de Tiro da capital da todos os civis,
Republica e dos Estados, forma- para gloria e
• rMi e desfilaram •em continência anquillidade d a
ao chefe da Nação, como o re- Pátria.
Presejitante máximo do Brazil Eis porque es_
hidependente — alvo das home- tampamos estes
nagens d'esse dia glorioso. quadros d e esti.
Mas ao lado e hombreando com mulo e gloria ao
esses .milhares de homens, sobre- patriotismo da in-
sahiu admiravelmente a Brigada fanoia brazileira
Infantil, formada
por meninos
escoteiros e por batalhões colle-
giaes.
Era de vêr-se a disciplina, a
'¦rrneza, o
garbo, a precisão de
movimentos com que esses meiii-
< n°s
marchavam e executavam as evoht-
Ia ordenança !
Encantava os olhos e a alma contem-
Plar.se as unidades infantis em movimento
P*'p campo de parada, mostrando que alli
Cs'avam
promptos e adextrados os futuros
Sarantidores da soberania do Brazil, os
Pequeninos soldados da Pátria, grandes
n° seu civismo,
tnusiasmo ! gigantescos no seu en-

Enternecia e confortava essa revelação


da infância brazileirla ! Não
pela simples
j*terioridade marcial, mas porque debaixo
de cada blusa de escoteiro, debaixo de
t:'da "(lolmMi"
collegial sentia-se a ex:í.
1 ile c trações patrióticos, palpitando
Pela felicidade do Brazil fremindo
h°nra da Nação ! pela
Em verdade, era um espectaculo sober-
0 I Commovia e enthusiasmava ! Des-
Pertava as entry;as moraes 1) F.;coie'.rcs de Gttaratinguetá. 2) C>\lcg\o Saitsiano de LoKna. 3) Col-
adormecidas e porventura
"frisson" legio Salesiano de S. Paulo, 4) Collegio Sa!gigiano de Nicther
produzia o que
l>
VERMUTIN Qp. 6duapdo
ppança
Se quereis digerir tem ; se quereis obter excellente paladar e appe-
tite ; se quereis fortificar os nervos; se quereis, em.fim, rejuvenescer
adquirindo o toem estar do corpo e do espirito : toetoel todos os die.s
3 ou 4. cálices do radio apperitivc indiano :
VERMUTIN
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ik BiJi íj II
I

Peçam VERMUTIN» bebida da moda


pede ser tostoido por todas as pea-
VERMUTIN soas, principalmente as fracas e
as que sôffrem do estômago

Encontra-se em todos os hotéis, restaurantes, eafis, confeitarias, bars, botequins e armazéns

Coutinho Ke»os & C, rua Buenos Aires, 86-sobrado


Únicos HitBjiUrioi: Kourão * C, mado Rosário, 133-Concessioiuriis:
1
1Ç)18

~ °h ! Então, virou filho de ri-


0é&gÒmWÊÍÍÊÍ^LJ^--*^^ l_^=jiÍk^ft '^f
Que asneira ! Mas escute :
E
Eh, Chico ! . o Carlindo ? K o Zézéco ? Também eram apanhados dentro d'uma casa !
Olha o Antônio ! Ha quanu ainda lá estão ? Que horror ! Coitado, do Car-
tempo ! Ohé ! pois não soube ? Não lhe
lindo, coitado do Zézéco !
Você sumiu... Por onde anda contaram ? Quem havia de dizer, naquelle
você ? Nada. Diga, diga !
tempo ...
Por ahi... E você ? Morreu o O que nós
pai delles. pintávamos !
¦— Virei jornaleiro. Não está ven- Oh, !
Você, sempre o
do ? O meu ponto é d'aqui até a es- No botequim. Lembra-se aquelle, peior.
Porque minha mãi era também
quina. botequim do largo ? Deram-lhe uma
E dá muito, isso ? a peior.
facada. Nunca vi apanhar tanto como
Conforme... Olhe, hoje, com a Nossa Senhora !
E parece você !
chuva, só vendi quatro folhas. E te- que não era nada com E a mim, cada vez me doia me-
nho a roupa toda pegada ao corpo... elle. Metteu-se a apartar uma briga...
Elle, ao domingo ficava sempre, nos. Era ella a acabar de dar e eu a
Assim, é o diabo !
Entre aqui um pouco, nesta issim ... pensar em fazer outra.
Cada uma ! Ah, a gente perdendo a vergo-
porta. Queria conversar com você.
Também queria, mas... Nem soube nha ...
que morreu. Depois, Com certeza !
Você mesmo não diz o Carlindo e o Zézéco, sem respeito
que faj — E agora, que faz você ? Anda tão
pouco negocio ? Então, não vale a pela Velha, cahiram na vagabunda-
pena. gem. E o resto... você calcula. ruim de roupa ...
Sempre vale mais pouco do Mas já foram —Cht ! Cale a bocca ! Isto é
presos, heim ? pre-
que nada. E lá em casa, mamai... presos ? ciso assim mesmo. Mas, ao domingo,
você sabe ! Ouça, não se você me vir, nem me conhece. Só
jias.se isto a ninguém.
Ainda moram na mesma esta- Ao menos, não diga que ouviu de mim olhando para os meus sapatos novos,
lagem ? porque eu, com elles, não quero his- você fica maluco.
Pois então ? Sempre ! toria ... —Não de inveja. Foi coisa
que nun-
A chuva está apertando. Deixe Pode confiar. Nem vejo mais ca tive. E graças a Deus, ao domingo,
lá isso. Entre. essa gente ... também me visto !
Você me desencaminha e de- Não, ainda não foram Mas isto não foi para você se oi-
presos.
pois... Mas pouco ha de tardar. Vêm quasi fender ...
Depois, se fôr sempre, para casa, de madrugada. Já Bem sei. Eu, também, fallei
questão de uns por
nickeis, socegue... Eu tenho. também bebem, como o pai e não só fallar ...
Muitos ? aos domingos ... E outro dia, se não E como veiu você
Bastantes. para essa coi-
fogem tão depressa, pelos fundos, sa dos jornaes ?

CAÇANDO PO^CO DO MATTO


(3cmo os c^eadore? mentirosos contam, a historia e como ella foi)

— Porcos do matto ? Tenho morto Ainda lia dous mazes, no interior de Em dous tempos peguei
muitos da espin-
Minas, estava caçando quando um enot, garda e,.,
me, veiu feito sobre mim, (.Continua)
1Ç)1S
^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^'^^Sal üfea

—Aconselharam a Velha. Meu pa- Eu...


-De aprendiz, você não anda...
drinho arranjou com seu Nicola ...
Conhece ? O engraxate, alli adeante... porque, a esrta hora, estava na offi-
E presta ? E' bom ? cina.
Não. Eu...
Ao principio, era uma pândega. Hom'essa ! Só se tem vergo-
Pensava eu que não havia nada me- nha !
lhor no mundo do que isto de trepar Que bobagem ! Por que ? Eu
nos bondes, correr pelo estribo.saltar
até ia contar antes de você... Escu-
para trás, tomar o bonde contrario... itL Át te : Eu... peço esmola.
E gritava : Noticia ! Tribuna I Com- Não diga ! Caçoada !
mercio da tarde ! com uma alegria 31 Sério. Você ficou com uma ca-
que nem lhe posso explicar. E os ni- ra... E então ? Que tem ?
ckeis ... Quanto nickel ! A's vezes, en- Nada, mas...
chia o bolso. Mas, para mim, do que Mas quê ?

Jl A
eu mais gostava, era de gritar. E não Bom, cada um... Parece que
sei o que tinha a minha voz, ás vezes,
diminuiu a chuva.
até os passageiros se assustavam ;
mas, depois, achavam graça, acaba- Venha cá. Agora é' que ella es-
vam rindo e comprando a folha. Hoje, tá cahindo, de verdade.
- m Acha ? Mas, afinal, preciso de
já não grito tanto. Quero dizer : puxo ^nMMMaVMaaflaWHaVãwMãaMaHC

pela voz, mas já não é aquella voz... Mais feliz que um rei... ver se empurro algumas folhas...
E continua a pular nos bondes? Espere... Você ficou esquesi-
(Quadro do pintor iuglcs Appjcby) ^.-t.
Que'remédio ! » to... Não disfarce que, a mim, não
Emfim, se vende bastante ... ^3
me engana : Você é que está engana-
Abusou,'como ? do. Pedir esmola, que diabo, não é...
Já lhe disse que é conforme. Ha
Você disto não entende mesmo
tardes em que as tolhas acabam duas Não é fazer como Carlindo e o Zé-
nada. Porque, quando não havia de- zéco !
trez vezes; ha outras... Veja hoje.E sastre, seu Nicola inventava da cabe-
esta chuva que não passa nem a ca- —¦ Oh, de certo ! Não faltava mais
cete ! ça delle ! Ahi, o freguez procurava na nada senão você...
Mas quanto, mais ou menos ? folha e não encontrava -nada ou en-
Nem é fazer mal nenhum v. A
—Não ha mais ou menos.Cincoen- contrava uma coisa á tôa e natural-
mente, ficava safado ! quem ? Faz favor
' de me dizer ? Eu
ta folhas, cem, duzentas... A gente lo- Com razão. não obrigo. Vou pedindo, se dão,
go vê pelo que seu Nicola manda Com toda a razão. E o resultado dão ; se não dão...
"cantar" . Sim. porque, ao dar as fo- Se não dão logo, vocês come-
é que ninguém acredita mais nessa
lhas, seu Nicola vae ensinando a cada Olhe, a choramingar, que têm a mâi
historia de estrada de ferro ... çam
um a "cantiga" do dia. Olhe, negocio
com o Grande escândalo na Câmara doente, que estão com fome... Ora,
de bordo, não vale nada. Pode você, se Deputados está acontecendo a isso, francamente : Isso é fingir !
dos
cançar : Grande incêndio a bordo .'... mesma coisa ... E depois ? Mas, também, levo
Xinguem faz caso.
Por que ? Mas. assim, daqui a pouco, não todos os dias para casa trez, quatro
Isso agora ... Mas desconfio se vendem mais jornaes. cinco mil réis.
¦— Qual ! Anda para baixo e para Oh !
que por ser no mar. Não se pôde ir È não é só. A bôa vida ! Por-
ver ... Quer saber o que, dantes, pe- cima, mas vae andando sempre.
gava sempre ? Grande desastre na es- Files, nos bondes, não tem outra cou- que você, afinal, com isso de saltar
sa a fazer, hão de ter por força. dum bonde para o outro e* grttaf a
trada de ferro !
Embora fosse longe ? —¦ Ah, lá isso... tarde inteira... e
Mas nós só falíamos de mim, —¦ De manhã, também.
Fosse onde fosse. Augmentava
de mim... E você ? Também gosto Mais me ajuda ! Você, afinal,
a venda pela certa". Mas, depois, seu
Nicola abusou ... de saber ! trabalha p'ra burro !

CflÇRNDO PORCO DO MATTO


(Como os casadores mentirosos contam a historia, e como ella foi)
CONCLUSÃO

tAi> . '-^ «..-, ..<£,

...quando o bicho já me ia passar oi ...pum ! metti.lhe uma bala entre os Eiumguei o suor do rosto e tranquilla-
dente.., O roeu ei mente voltei para ca<a, com o '¦¦ !
ira morto pela f£fá..i gania de <ÍC
E' verdade. essa gente tem mais pena de nós e dá Noticia. Tribuna, Commercio da tar-
E para que ? Quanto ganha vo- mais alguma cousa... de...
cê por dia ? Não, meu velho. Dinheiro de JOÃO LUSO
Homem, você, desde o principio, esmolas..'.
E' dinheiro "* * ""
me está só perguntando quanto é que ~
eu-ganho, quanto é que eu ganho... Para os céguinhos — Com
para os alei- que é que estás lavando
E que lhe importa ? jados. Para mim, não. E depois, não esse vestido de boneca, Ritinha ?
Ganha uma miséria, diga logo ! se incommode. Hoje, realmente, foi — Com cognac.
Miséria !... Homem, eu não ruim. Mas talvez amanhã, haja ai- Com cognac ! Ora esta !
quero discussão... Mas, se você me gum Grande escândalo e assassinato Quero tingir o vestido de ver-
vem com as suas grandezas, com os em Botafogo... E é á forra. melho.
seus desaforos... bom, temos con- Pois sim... Mas, se não houver, Pois com cognac
podes fazer
versado. nem amanhã, nem depois ? isso, tola ? !
Não, senhor. Desembuche ! Paciência. Antes, isso Posso, sim senhora. Papai não
que pe-
Você, o que lhe falta, é resposta para dir esmola... Ou ter medo da poli- disse que o nariz de seu Ernesto é
dar. Queimou-se, mas tem que con- cia ! Adeus, heim ? Qual é, freguez ? vermelho por causa do cognac ?
fessar mesmo : Miséria e mais mi-
seria.
Olhe, eu brigo, hein ? ÁLBUM DE ALÉM MAR
Não vale a pena...
Quer brigar ? Quer mesmo ?
Já disse...
Tem medo ?
De você, tahez ?
Então... Ah, agora
percebo !
não tem medo de mim, mas da poli-
cia. Vocês, com a policia evitam o '-*^
ÊSm . ^àrM
mais que podem, vão andando, vão ¦l ^¦ 4^S Pt t i.À
^F
i^r
sJÍ 11
>^Bv2k
pedindo, não fazem mal a ninguém, nflitiv wÊnáM ' kdj*4m
mas. quando vêm a policia, abaixam
a cabeça e tratam de se pôr ao fresco!
Que cousas você vai buscar...
Não ê verdade ? Ao
passo que
eu ando com a cara sempre levantado
Grito, berro, olho assim para elles !
Por estar alli perto o guarda-civil,
não deixo de cantar o que seu Nicola
manda, nem que seja a Demissão do
chefe de policia ! E o guarda ouve...
c não faz nada. Nem pode fazer ! E
por que ? Ah, você acha que eu tra-
lialho p'ru burro ? Pois é por isso
fique sabendo : porque trabalho !
Está direito... Mas deixemos
isso. Eu prometti-lhe, a você... Maria Arminda M. Machado c seu irmão João Augusto M. ,Machad>-,
Já sei. obrigado. constantes leitores d':íO Tico-T ico", vestidos de - camponesa-„<>
Mas ouça. Você não vendeu na- "pescador", á moda de Pamalicão—Portugal, de
onde nos enviaram
da. E justamente quando chove é que, estas pliotographias.

VINHO BIOGENICO 1ML0CIDA


(VinHo cxvi«3 dá, vicln) MATA CABELLO
Para nso dos convalescentes, daspuerperas, dos neurasthenicos, anêmicos, dyspepticos arthriticos. Para destruir os;
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RIO DE J»NE:R0
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COSTUMAS JAFONEZSS — Os musulmanos é que são feli-


zes.
Por
t g? 'rir*' *** ' 'A- que ?
O anno bom da terra d'elles é
antes do nosso. Ganham presentes
mais depressa...

G>;« a marcha da civilisação moderna, o Japão vai dia a dia se descai-


tando dos seus pittorescos usos c costumes antigos. Entre outras
cousas já não se vc mais d'qucV.es curiosos palanquins d'outr'ora, PEDRINHO : — LM, quantos annos
"jinrikslia",
o "kajo" e o "normono", hoje substituídos pelo o car- tem essa boneca t
reproduzida repre- LILI : — Não sei. Quando o papai a
rinho puxado por um homem A gravura aqui comprou esqueceu-se de perguntar ao ho.
senta um d'esses carrinhos. mem da loja.

O DIA DA CREHplÇfl

Primeiro
Primeiro concurso dede^^I
robustez,
robustez, realizado peto
peto ^|
Patronato de Mcnorcsy
Patronato Mcnorest para
para ^| *«^^^^^
estimular o dcscnvohimen-
to da robustez physica nas
creancinhas pertencentes ás classes desfavorecidas da fortuna. As creanças que obtiveram os trez primeiros pre.
inios : I* — Yolanda, com 8 mezes de edéie e 10.200 grammas de peso; 2" — F.rza, com 6 mezes de cdade; 30 —
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|

ii. ^rO
iffiaàf^de Kalixto)
ri" hf~' imX '"
'$»¦** \ do seu partido. Quando estiver occupada pelo adversário
EXPI.ICJ ÇÃO Ç Nomerc ' |
Começa-se'com um dado,
Infantaria—Se cahir de sentinèlla eape
recua para a outra. Se esta estiver occupadc
seu adversário volta ao principio do jogO>
a e o que estava segue o jogo. Estando todas occupadas pelo

Começa-se por cortar as figuras á mar em e collal-as Cavai.i.abia — Pára quatro casas adc?.r ro marcado pelos dados. (Ex-: 51 vae para 57,; etc.) Se onde parar tiver
adversário volta quatro casas atras (Ex.: Si vo Se for artilharia ou sentinèlla fica e perde o cavallo seguindo depois
)-.trandò
iaço de madeira na base para ficarem de >é. Servem ess _ .o jogo da infaoi aeroplano, volta rica prisioneiro e perde as armas.
ao do jogo, tantas quantos forem os [5 *• Artiijuí iver adversário, toma-lhe o logar indo o outro para de onde
jogam, \ qjjü^s-—* sahiu sahiu o que cru
cheà n está e do partido, fica até ser substituía o, indo o outro, tantas casas
apresentam logo que os que jogam
ro. Esse jogo é fácil porque começando »m um <f ^¦^ ^^^ adiante, quauUsV i lá estava. Na artilharia da frente fica-se até que venha
- '»t_ o segue a infantaria. _ .1.
merc impar ou par conforme o partido a
que jertenc
r««« 1 um »dv«rsario, iaip
im- está mais adeantado. Se este for adversário fica pri- áíPkSÃ ':
prinj ¦iar o jogo, para haver plena imparcial CSç^^ sioneiro e perdei « írtldo vae para,onde sahiu o aviador.
Ja um o dado uma vez. Se o numero for '•'-**-w^_ de uma daa partes. Só sanem depois que houver a metade e mais um
e então, formados os dois partidos, começa-se |.
par
^"^^JEfeT parti r
'—- lermiítt >go vencendo ^——¦—«_»^. Or<f
.^í^"«»~. ;^^0"W-^

rlhj iFERIBv LJiMPif) fe • ^-L_±-j^S^: ¦Iw^Sss8^ "^—*


, li ^e 78 I > '-\V^P "^^Ê '® S^> ^^^ Mt: ' v ::k ! "'^^^í
com

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dentro uma tina

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lado. Ainda

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JãT—l limento
-^^i^^^^^^^gc^^^^^Bfe^1Ç)18

t
Si A SCIENCIA A SERVIÇO DA MAGIA
»^[ . ,'l O TUBO ACÚSTICO —AS ONDAS SONORAS, SUA)
TRANSMISSÃO El AMPLIAÇÃO E COJVI3 OS
MACIÇOS AS APROVEITAM NOS SEUS
«TRUCSf.

i I scientistá franecz Biot desço- vir do interior do globo, isso cau-


J/Al^i^ LUTAS pessoas briu cm suas experiências que o me- sava a estupefacção geral dos espe-
^^ÉB^Í^ lar ou mesmo têm o,
ouvido fal- nor ruido era nitidamente ouvido a ctadores, que podiam examinar de-
mais de meia milha através os en- tidamente o globo de onde vinha a
visto um tubo canamentos de água da cidade de voz.
a c u s t ic o sem Pariz. As ondas de ar formadas peia O processo de mystificação era, no
possuírem, e n- detonação de uma pistola na extre- emtanto, simples, como podemos vc-
tretanto.uma ex- midade de um tubo apagavam uma rificar na fig. 2. Uma das pilastras
vela collocada na outra extremidade.
piicação clara do
motivo por que A sensação do som era levada a
a voz, um murmúrio apenas, é levado grande distancia através o tubo
através esse mesmo tubo de um a acústico e esse facto já era conhecido
outro conipartimento de uma grande pelos padres e mágicos de tempos
casa. idos, que delle se utilisavam numa
\ explicação, no emtanto. é fácil. variedade de modos para explorar os
crédulos e ignorantes.
Um corpo sonoro — (a corda de um
violino, de uma harpa ou mesmo as Na Grécia consultavam-se os ora-
cordas vocaes) — é aquclle (pie. \i- culos, cujas respostas eram tidas
brando rapidamente, transmitte ao ar como divinas, mas é claro que ellcs
ondas de sons que se propagam em não possuíam a divindade que lhes
todas as direcções. attribuiam os crédulos. Uni padre ou
um mágico, oceulto no interior dellcs.
Quando atiramos uma pedra a um respondia por um tubo acústico ás
lago, vemos formar-se na água uma Fig. 2
série de ondas que se alargam e se perguntas feitas. E isso foi desço-
tornam cada vez mais vagarosas em berto num boneco de páo que um do engradado era ôca e continha um
sua ampliação, á medida que se ap- Thomaz Isson exhibiu na Inglaterra. tubo acústico que ia, da frente de
Nos princípios do século passado, cada cometa e através o assoalho, a
proximani tias margens. Si sobre a
água estiverem fluetuando alguns a '"Mulher Invisível" causou sen- uma sala vizinha, onde sftXichava a
sação na Inglaterra. Não era uma pessoa que respondia ás" perguntas
pedaços de cortiça. veremos que os "cabeça fallante" como a
que estão perto do logar onde cahiu que ha
dos crédulos.
a pedra são impellidos pelas ondas pouco tempo foi exhibida nesta ca-
Um truc quasi igual praticaram
com muito maior velocidade que os pita], mas um globo ôco. de onde
num mosteiro de capuchinhos em
sabiam quatro cometas, globo este Pariz. Em vez do globo, era usada
que se encontram próximos das mar-
suspenso por quatro fios de arame, uma caixa de vidro e »s espeefa-
gens.
Cousa semelhante acontece com os á cupola. também de arame, de uma dores, embora ouvissem a voz sahir
corpos vibrantes, ou corpos sonoro:-, caixa engradada (fig. i). de dentro da caixa, ppâiam constatar
As ondas formadas no ar espalham- que esta estava de ,todo vazia. Qual-
se por todas as direcções e, circula- quer objecto collocado deante da
res como as formadas na agita, vão caixa era immediatamente reconhe-
se tornando mais fracas á medida cido pela voz, que lhe dizia o nome.
(iue se afastam do ponto de irradia- A caixa estava suspensa do tecto por
ção — o corpo vibrante. quatro correntes finas e collocada
Quando ouvimos um som é por- *wSmm ',<¦•¦ ¦ "''«Mi^J! deanle de uma janeTa, nada dei-
'|Uc as ondas sonoras, chegando aos xando perceber da mystificação. que
nossos ouvidos, fweram vibrar os fez éco, até que foi, por fim. desço-
nervos auditivos. Estes só vibram berto o truc. Era através de unia
quando as ondas sonoras têm força abertura (ponto D. fig. 3), hábil-
bastante, c é por isso que, ao longe, mente escondida por uma tampada,
a nossa voz não pode ser ouvida — que. de uma câmara escura, uma
H ondas tornam-se tão fracas que mulher observava os objectos e
pês-
ll;u> podem s*r soas e. por um tubo acústico, lhes
percebidas pelos ner- dava os nomes.
V(|s auditivos.
Si encaminharmos as ondas sono- Outro truc, que se
pratica ainda
ras hoje nos theatros com o auxilio do
produzi Ias pela nossa voz para
u,'i espaço limitado — um tubo. por Fig. i tubo acústico, é o da "visão dupla":
exemplo — veremos uma pessoa, geralmente uma mulher.
que a sua encr-
Pa iiiiii se dissipará tao depn Uma pergunta feita numa das cor- seitta-.se, com um lenço atado aos
cr>rno no ar e o som percorrerá netas era immediatamente respon- olhos, numa cadeira collocada bem á
grande distancia. dida por uma vozr débil, que parecia frente do palco. Num quadro negro,
íçjia

collocado atraz e bem distante da sem. As cordas, como se sabe, estão faziam vibrar sympathicamentc às
cadeira, uma pessoa escreve uma sé- fortemente esticadas sobre uma caixa -ordas do
piano e éssa$ vibrações
rie de números que qualquer espe- sonora, que é o corpo do instrumento eram transmittidas. por uni longo ca-
ctador qúizer. A mulher que está (a caixa, o bojo do violino) e é esta v&llete, ao bojo de uma harpa coi-
sentada na cadeira começa então k que, vibrando com as cordas, produz locada numa sala próxima. < >s es-
mencionar os números escnptos, pra- as ondas sonoras que tornam a mu- pectadores estupefactos ouviam st!
sica audível.
Si, em vez do cavallete ou braço
commum que transmitte as vibrações
das cordas ao bojo do violino, o in-
strumento fosse construído de modo
que as cordas estivessem esticadas ao U!
longo de um grande cavallete que.
passando através as paredes de unia
sala. fossem ter a uma caixa sonora
tollocada numa outra sala, o som
musical não seria ouvido no compar-
timento onde estivesse o executãnte
mas sim naquelle onde se achasse a
caixa sonora.
l'or meio de quatro cavalletes as-
sim construídos, Wheatstone fez com
que os sons de vários instrumentos .
passassem de uma a outra sala do
Instituto Pojytechnico de Londres, e
os espectadores, maravilhados, tive-
^l \9v ¦ ¦ I * ^HH nim o ensejo de ouvir os sons de um
piano, de um violino, de um violou- Fig
cello e de unia harpa.
Fig. 3
desprenderem da harpa os sons de
um piano. •
ticando com elles vários cálculos ma- < ) que nus conhecemos como "vi- Konig, physico abalisado, realiscu
thematicos. Isso. sem duvida, emba- bração sympathica" serviu de base uma experiência semelhante cofll
baca os crédulos, que não Babem
liara unia descoberta feita no in-ti- uma caixa de musica encerrada numa
como é feito o "prodígio". A fig. -j tuto de que falíamos acima : - L'm outra forrada de couro, ou outra sub-
mostra-nos o "segredo" do "pheno- indivíduo, possuidor de uma voz da stanica má conduetora, para abafar
meno", que é obtido com um tubo tenor, deu um forte grito na bocea o som. Uma vara de madeira, cm
acústico que, vindo do que nós cha- de um copo de vidro fino e es'.e contacto com a caixa de musica, atra-
mamos caixa de ponto, nos paio-. fez-se cm pedaços. As ondas sonoras vessava a caixa forrada c ia ter a
vai ás costa- da cadeira onde se en- produzidas no ar pelo grito dado uma caixa sonora. Esta ampliava os
contra a " mulher (pie adivinha". sons da caixa de musica tão nítida-
mente que parecia possuir cm seu
'JÉSM 0 interior o apparelho musical.
As onda- sonoras atravessam com rioudia levou esta experiência para
'Ilusionismo
muito mais facilída le os corpos so- o theatro num acto de
lidos do que o ar ou o gaz. e isso está chamado: "O i pi rito que falia por
meio de pancada.-". Con-i-tia i
provado por niilhatc- de factos que
observamos diariamente* como o tro- illusiorrismo no seguinte: L'm pe-
daço de arame cm forma de gancho
pel de ura cavallo numa estrada ser c que sustinha uma caixa de madeira
ouvido a grande distancia por ui.it
estava dependurado numa argola
pessoa que encosta o ouvido ao chão.
( hitro facto: num dos galhos de unia presa ;io tecto. A caixa estava perto
arvore derrubada collocamos o n ¦ de uma mesa cm redor da qual va-
relógio de algibeira; depois, encos- ria- pessoas de mãos dadas forma-
laudo o ouvido a qualquer parte do vam o chamado "circulo magnético*'.
tronco da arvore, escutaremos per- Feito silencio. Uoudin faltava ao
••espirito",
feitamente o tic-tac do relógio. A -'•*'.'/¦
/ que, segundo elle affir-
madeira, sobretudo, é um bom con- mava aos presentes, estava encerrado
duetor do som. motivo por que a fizeram vibrar tão forteménl na caixa.
maior parte do- instrumentos musi- 'l111-' este se partiu em pedaços. — Espirito, estás ahi?
cães é construída de madeira. Qua i- Outra experiência interessante, Alguma- pancada- davam a
também feita no lu-titu.o: — Uni i-posta -
,1,, , qualquer instrumento de Sim que convencia os
fazemos vibrar as cor ias. quartetto vocal approximòu-se tanto crédulos. E o invisível oecupante da
Estas, vibrando, produzem ondas de quanto possivel da caixa sonora de caixa começava a responder ás per-
ar. ma- tão fracas que por si sós UOl piano e começou a cantar. -\s gunta- que lhe fazia o "circulo nu-
pod< m despertai do ondas sonoras produzidas pelas vozís gnetico" por meio de pancadas, que

Impresso com Tintas Lorilleux


spggkisfi-3J ÍVfOSsT^C^ nnc^/CCO-llCO
cy ¦& iç>ia

05 SETE RIERR0T5

~^^r *%? j*jJ:C f -


precisa
collocar
DENTES ARTIFICIAES
e deseja ler cm sua bocea um TRAUALHO PERFEITO, procure um ESPlC-
CIaLiSTÀ que possa apresentar provas reacs e incontestáveis da sua com- São três cabeças e seis peruas de pi.rrots.
peiencia. Não é necessário para isso abandonar o dentista de sua cen- Quantos são portanto os pcrrols ?
fiança, que poderá, entretanto, continuar a prestar-lhe os bons serviços da Trez... Pois observem com atlenção e
sua especialidade. hão de ver que são sclr. ¦.
CLINICA NOCTURNA — Dás r> ás 10 horas. Para as pessoas que não dis-
põem de tempo, durante o dia. Preços módicos.
f-\» CA' ES ET í"* fà Canto
RUAJÜLIOCESA3Í1
da rua do Ouvidor—Rio de Jane r j 0 ÇySNE PE PflPEL
%JVSm w c\ riEiVlw

;".-;'.-;' í;^;í;\;iV;ííí;\-í^*Àiii;\i;;;;\i^;>;V xxxií-xKiíüié â


representavam as lettras do alpha- 0 saljado assucarado,
beto. Todos percebiam que as pala- 0 assucarado saljado
vras vinham da caixa e ficavam bo-
Trez cálices, todos com água. Num
qtiiabertos quando Iloudin abriu a >]/,
caixa e passou-a aos prseentes para põe-Se sal, noutro assucar, no tercei-
se certificarem de estar ella vazia. ro sal e assucar misturados
Tomando-se um gole do i°, da
A explicação é sim])les: — A ar- água salgada, e em seguida outro go-
gola do tecto formava a extremidade le do 3o, da mistura de sal e assucar,
de uma varinha de metal que pas-
sava através do soalho, onde estava parecer-nos-á que a água d'este é Desenhe-se solire uma folha de pa-
doce- Mas bastará um gole da água
ligada a tuna pequena e delgada ta pe] uma figura assim :
assucarada para dar-nos a impressão
boa de pinho (fig- 5 ) fixada a uma
camada de borracha, que impedia a
transmissão das vibrações no sobra-
do. Em cima da pranchazúiha de pi-
de que c1 salgada.

Xo aquário :
VVS-
nho estava collocado um electro-ma- Este peixe é como
papai.
Ora essa ! E' um Recorte-se. Dobrem-se depois as li-
grretico, de modo que a sua extre- peixe electricò.
midade tinha de tocar a poma da E então ? Mamai quando briga nhas pontuadas, e ponha-se nagua o
varinha de metal. Assim, o som das com papai diz sempre que elle é uni cysnezinho armado. Mover-se-ha e«te
pancadas transmittido á varinha bacharel electricò. em todas as ditecçõesf.
quando num compartiniento próximo ^^S^S^S^fc^*-—*^^*—^-*-^^*^^^^^^^*-^
calcavam um botão electricò, era \i-
vado ao interior da caixa que o am-
püava.
E assim, a sciencia, os phenomenos
scfentificòs, têm servido para vehi-
culo de trues de magia, que. infeliz-
•V-..S /¦ Wr ±pk * âl;
mente, tanto empolgam os crédulos e
os ignorantes.

Se fosses \dáo. Juqtiinha. te-


'ias comido a maçã offerecida por W /
líva ?
Não senhor.
-— Muito bem. Não desobedeceria^
;i Deus, não é assim ? Mereces uni
beijo, meu filho.
Juquinha, depois de dar o bejo
Eu não
gosto de maçã. Se K.va
me desse um cambuçá, sim... OS GUARDAS
1Ç)1S

Ü) Beijo do papai
To o 7/ • o o \\

((ponoirOGO)

Foi no tempo da guerra entre a Rússia potente E vendo o verdadeiro, em breve, o reconheça
Chama-s.' Yvan.
E os heróicos Nippões calmos filhos do Oriente.
Pois bem, disse o nobre soldado,
Em torno a Porto Arthur o cerco se apertava
Como um cinto de ferro e fogo que fechava Que o retrato guardou. Dá-me, agora, o recado,
As portas da cidade a quem, valente, Ousasse Que eu liei de procurar o teu papai e, cm breve...
— Mas, não é um recado o que eu peco
Por alli penetrar, ou por alli passasse. que leve,
R i ptica-lhe a pequena.
Da bocca dos canhões a morte, a rir, tra:çoeir:i.
Então dize í que queres
Partia a cada instante e, na veloz carreira,
A vida ia ceifando aos miseros soldados. E eu prometto fazer o que tu me disseres.
- -Poií sim, L:na responde; é este o meu desejo:
Tão deshumanamente assim sacrificados,
Chegue junto ao papai... e entregue-lhe este beijo!...
Quando uma tarde, em que cessara de momento
O canhone>o, como a cobrar novo alento. Assin) dizendo, salta ao collo do soldado
E beija-lhe o semblante cm lagrimas banhado]
Junto á linha de fogo, uma adorável creança.
Sem mostras de temor e cheia de confiança, (Um bravo que não chora ante a horrível matança.
Appareceu correndo. O olhar de quem procura, Chorou ao receber o be-jo de uma creança !...)
E crmi dos canhões ouvisse a voz bramindo,
Anciosa, descobrir naquella massa escura
1 i ri ío-se a correr per ond'; tnln v'nd">.
Df uniformes e fumo, um rosto conhecid",
O risonho perfil de um semblante querido.
Durante a noite Inteira o fogo não cessara,
Ao ver a pequeiwta, um japonez, — um bravo, —
A tropa do Mikado, aos poucos, avançara
Que. como a língua pátria, entendia a do slavo. Num assalto feroz ao inimigo em frente.
Perguntou-lhe, finando cm suas mãos callosas
Cada qual mais revél, cada qual mais valente,
As mãosinhas da creança, alvas e setinosas:
Que desejas, pequena, e procuras cm meio Até que da Víctoria as trombetas echoaram
E as bandeiras do Sol Yermelbo tremularam
Da tropa que aqui vês exposta a i bombardeio?
Sobre a trincheira rú ra. á f>-çi conquistada.
Quem és tu? De onde vens? Que nome tens, menina?
Meu nome, ella responde, eu lhe direi: é Una;
Todo o céu se aclarava á r sca madrugada,
Procuro meu papai que ha muito f i embora
lia muito qu: o não vejo, e desejava agora E, pelo campo cm fora, os mortos e os feridos
Yé!-o outra vez... Eram, sem distineção, por todos recolhidos,
— P'ra quê? Pergunta novamente Quando, ao ver de um soldado a face descorada,
Pendida sobre «. p itot a blusa ensangüentada,
O filho do Japão, dizendo incontinenti:
Elle aqui já não eVá; ^cguiu mais para dcani•¦; I.embrou-se o japonez das feições da creança;
Olba o retrato c vê, perfeita a semelhança.
Porém, se algum recado eu cousa semelhante
Era um russo o ferid i e o japonez o chama:
Quizeres que eu lhe dè, breve irei encontral-o. — Yvan!...
Descreve-me os s:gnaes d'aquelle de quem
— Que ma quereis?! O moribund i exclama,
fallo,
E eu prometto cumprir teu desejo innocente. T-urprezo por "iivir seu nome proferido
- !•"' fa^'1 conhec:l-o, informa cila contente : I ibj - de inimigo.
Eu te trago esc ndido,
E' alto o meu papai e forte c musculoso;
Tem, como eu tenho, azues os oíhos c é D bravo Continua, um beijo que te envia
mo* • Tua íilhinha Una; ella mesma o daria .
u rosto barbado. E' louro seu cab Sc pudesse vir cá; não podendo, guarki-.
Também da côr do meu,como bem pôde vêl-o Para agora o depor da tua fr nte em meio...
1'.. do seio tirando um pequen . n-tr E ao dizer is:o, calmo, ,, ijiii, d,, Nascente
Accrescenta a sorrir: Façamos um contracto~ Beija a front! do nis-.. e 0 abraça ternamente...
"papai"
Eu dou-lhe «te para que ní Recife — IN — 1917,
esqueça
EUSTORGIO WANDERL.EY
ts> 1Ç)1S
ux>-tico^=S>
A SCIEHCIR F. A GUEf^R

I Quando _^^fi^% ^^^^ 1—jjL^k^k^mi ^'^Br *Vk ^r ^H _J

¦¦*u~/h. et"* o 3Mço wr/r/r/Ai- . j çon»—i° ço wwa^ ***

t-<.,,, M/a „r,jm/«.' guerra que )> r0ub°U ao mundo milhões de fidas, i enorme também a multidão de pessoas que /
Privadas do uso das Pernas e dos braços, perdidos nos combates. Para remediar esse desastre, descobriu a scie:,.
•PParelhos mas delicados e engenhoses 's quaes subsivuesn mecanicamente vs membros perdidos e permitem, assim,
u* Victmas se entreguem ás profissões tf*'* desempenhavam ou possam, emf*m, trabalhar, para ganharem a vXa.
Vesla pagmo verão os nossos leitores inlws como são esses apparelhos que substXuem artificialmente os braços, as n
as pernas c os pés. E notarão também ires d'essei apparelhos já apphcados as c climas, que, com ellcs, fazei
vhntntos uaturaes, ainda os m*J ieticodos.
^^--^^Bgg^^^^^^^&^^ 1Ç)18

GT
HISTORIA D 11

Dl
»:
TD <D

M certa cidade, Que Deus o perdoe, pois, eu per- para lazer quarto ao sapateiro mor-
onde os sapatei- dóo-lhe tudo quanto me devia. to...
ros e outros
rcali-
íteB?^ z:uam solida
operários
taf|gj'< união por meio
de sociedades e
grêmios, residia
um s a pa t ei ro
muito pobre que
vivia muito atordoado, não devido á
sua situação precária, mas por causa \ í \ ÍM
de um outro sapateiro rico a quem
devia determinada quantia.
() sapateiro rico perseguia-o dia o
noite, para que a conta fosse paga.
Como arranjar-se o pobre do sa-
pateiro ? Teve então uma idéia.
Como não possuísse um vintém
para pagar suas dividas dirigiu-se a
um companheiro e lhe disse :
— Olha ! Vaes mandar tocar a
defuntos.
Quarído o sino tocar, e perguntam
do-te alguém por quem o sino toca,
dirás que o morto sou eu.
No alto da torre da egreja o sino
começou a dobrar tristemente. Tu.Io
foi realizado, exactamente, como o
sapateiro tinha dito.
E o sino dobrava. . . "trez" o morto se
Quando iam aceresceutar levanta
—Dlin, dlon, dlin, dlon. dlin. dl tu...
() boato começou logo a correr Eu também. dizia o outro. E o rico. designado para esse fim
— <) do sapateiro E mais eu, acerescentava um caridoso, não se
pela cidade: pobre pôde esquiva, pois
havia morrido... E todos diziam: terceiro. que lhe havia tocado isso por sorte.
Entretanto o Disse, então, o rico sapateiro ?ub-
sapateiro rico, mettendo-se á designação:
cheio de aborreci- Eu o velarei,
porem, não lhe
meiito. resmunga- perdôo á divida...
va : Perdôa-o, homem! diziam-lhe
— Eu não o os demais sapateiros.
perdôo» E o collega rico pbstinava-se em
Eu não perdôo não perdoar o seu companljeiro mal
o que me deve, Prunàdo,
nem neste mundo Na igreja, á meia-noite, estando
nem no outro. ao centro estendido no caixão o cor-
Passava-se esta po teiro morto, velado pel-
conversa quando seu companheiro rico. entraram
estavam reunidos rios ladrões que acabavam de roubar
o? sapateiros t um grande thesour©.
f a z ed o r e s de Um delles fallou:
guardas-ehuva. Aqui podemos tranquillan
Veiu a noitt e repartir o thesburo, porque ha luz.
coube ao sapateú i Era a luz dos cirios do mon.
ro rico velar o Respondeu outro ladrão :
cadáver do Sim : este cadáver <erá a teste-
collega pobre. To- numha da partilha.
das as sociedades E todos riram da phr
0 sapateiro neo perseguia dia e noite para que operárias d t s i- 1 ? que \ clava, ao ver entrar no
anta fosse paga gnaram membros templo os ladrões, escondeu-se atra^
:^^^^^^l^^g^^KS^^- 1Ç)1S

do altar, emquanto o "morto" se dei- O pobre do sapateiro levantou-se


xava ficar no caixão, mudo, tptieto do caixão, e. ávido, correu ao monte
dissimulando- de ouro e prata e começou a encher
< )s ladões abriram os saccos e der- os bolsos.
ramaram na lage as moedas de ouro Com o tilintar das moedas, o outro
e prata.- - sahiu detraz do altar, disposto a ti-
I >eppois. separaram-n'as em dons rar o seu proveito,
montes. Ah! eras tú o sapateiro rico que
Mas no momento da-partilha co- me perseguias?
ineçaram a discutir : Pois toma lá as trez moedas e vae-
Este é para mim dizia um.(|ueren- te com Deus-
do levar o monte de moedas de ouro: Os ladões que fugiram ouviram as
— E' para mim. — dizia o outro, ultimas
phrases e consideraram :
nenhum concordava. < v —. Quantos defuntos estão lá den-
Afinal de contas, todos queriam tro. (pie apenas cabe a cada um trez
o raònte maior. moeda»!
O capitão-chefe da quadrilha—de- E fugiram mais depressa ainda-.,
-ejando apaziguar os ânimos, fallou: E foi assim que o pobre sapateiro
Valentes ! — cada um dos ladrões ponde pagar as suas dividas, ficando
desejava ser o mais valente—valeu- rico para todo o resto de sua vida.
tes ! Desémbainhae os vossos pu-
nhaes. c aqucllc que der a punhítladi —dia uma terra no mundo em
que
mais térrivel neste defunto, terá o os dias são de seis mezes. Dizem
que
monte maior. e perto do pólo.
Imagine-se agora .Óterror com que — De seis mezes ? Credo !
lma-
ficou ii Pobre sapateiro, quando ou- gine a gente lá indo á escola. Nunca
viu a "historia" da punhalada mais mais chega a. hora de se voltar
para
térrivel! casa.
1" ladrões avançaram para o
mm i
— Um, ,'., dous NEM SOAS MENINâS BRIMÇAJIi.tltM BOXKÂS
Quando iam ac-
crescerUar três o morto levantou-se! ¦ Pensam todos que só as meninas
Então o chefe dos ladrões gritou: gostam de bonecas. E' um engano.
Morram todo- os defunto-! D Museu de Cluny, em Erança, tem
E o outro sapateiro que estava es- magníficas collecções de bonecas
condido atraz do altar respondeu : Ivitre dous pequenos que
pertenceram a senhoras de edade re-
SOS berro» : — Tudo vai mudando e melho- speitavel.
- Aqui estamos todos! rando. Muitas cousas que agora te- Uma d'essas collecções foi de Ca-
Ao ouvir essa exclamação, os la- mos. que não tharina de Medicis. Esta rainha brin-
prestam, não existirão
aterrorisados, trataram de fu- mais quando crescermos- cava com bonecas, fazendo
— Que bom ! Tomara para ellas
gir : e fugiram tão apressadamente que eu vestidos e mais vestidos.
Quando
que deixaram os saccos e os montes cresça logo. Com certeza não ha de morreu o marido, que era Henri-
do thesouro roubado. haver mais arithmetica ! que II. cortou e coseu com o maior
capricho vestuários de luto
para to-
das...
03 IIOSSOS "BOYS-SCCTJT" A rainah Victoria, da Inglaterra,
também tinha muitas bonecas,
vestia segundo o uso das diversas que
províncias. E num livro registrava a
data em que havia recebido de
sente ou comprado cada uma. pre- Re-
uniu nada menos de 132.

Eu acho que a guerra é uma


cousa horrível.
Decerto.
Acho
que se devia acabar com
as guerras.
Muito bem !
- Acho
que as nações amigas da
l>az deviam sempre declarar guerra
as nações guerreiras.

Qu- vem a ser unia barca, Sino?


\ ocê e um;, 1)(1|,,( | p0js c,ua0
ira Rio Branco, do Paraná, em c.v nau .-abe : A barca é a mulher do
ercicio do serriço da Cruz Vermelha. íSoccorros a
feridos.) o.
1Ç)1Q
-^^^^^^^^^^^^^^^^^^^tco-ÍJcO^ :^8^1lÍtetS4

......
•^t •-» «~»
AV/ó . &&&£ - -, o***********.:.**;.;.* í
\s W\ 'Ws

*•*
¦
MnaãMãVaannaBBBVMHHnBBmBi
ELIXIR
V IDE
I
l * rJafl
NOGUEIRA
aar Wtur ^H
tal GRANDE DEPURATIVO DO SANGUE

rtahia, ¦!•_) de A^osio de 1017.
aP^ ¦
Illms, Srs. \"iuva Silveira & Filho.—Rio de Janeiro.
/\mo9 e Srj.
BT^ aLaaVI iho por meio desta agradecer-vos a cura que o vou-
«2» '4-í
J
soefficaz ELIXIR DE NOGUEIRA,do Pnarmaccutlco Chi-
mico João da Silva Silveira, orerou em ummez, na minha
liiinnha Amélia,de dous annos de edaJe. a qual tinha um
•> i| II padecimento iteocetras t tumores em todo o corpinho.
Vendo pelofl lornaes as curas prodigiosas que o vi
KI.IXIR DE NOGUEIRA lem leito, comprei um vidro e
vi loy:o em poucos dias o resultado desejado e hoje ciou
graças a l>cus. por ver minha lilhinha radicalmente curada
creste mal. Aconselho a toda mãi que tiver os seus lilhos
MT H' no estado cm que eu tive a minha, a usar o ELIXIR DE NO"
CiUEIRA,.comó um grande purificador do üamfuc. para
Mm MT* Mm WàmWM adultos e creencas. Junto rcmeitoa photoyraphja de mi-
nhu lilhinha Amélia de Carvalho Branco, podendo publi-
3Lf 1 cal-a.—De V,V, s.s. Atta.Cra. Oor. —Judith de Carvalho—
Residente a rua do Pill.ir N. 77.
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A ROSA DA PERSIjí
m «!*^

5] Ali-Ben-Bouzouf foi obrigado 6) Nadjé, que era mimuito curiosa, ¦/__.**


K~L^
3| Um di Nadjé, muito faceira, 4) As jóias desejadas eram ai tigas assim que o pai se foii ccorre u a mes-
li Ali-Ben-Bouzouf, poderoso mo- íi) Ali-Ben-Bouzot fazia cultivar s>e com certas quiz e de extraordinário valor, Dois' ?uar- de repente a partir para um pai/, vi-
narcha Ja Ásia Menor, tinha uma fi- em seus ]ardins magníficas rosas da apresentar
J ia*s. jóias que esta- das fieis e severos guardavam í quel- zinho. A demora seria curta. Prepa- quita para admirar as jóias. E illu-
^W<j lha chamada Nadjé que era o seu en- Pérsia, de grande raridade, que vara gua nu,m cofre, na mesquita.
Pediu-as a ) Pai. Mas disse-lhe este que le thesouro. Quem delle se api iroxi- rou-se para a viagem, e confiou a dindo a vigilância dos guardas,
canto Linda e graciosa,dansava ad- Nadje podia colher. masse seria logo metüdo no undo princeza ás altas damas da corte. penetrou no logar sagrado
mira vel mente não
de uma prisão.

r xfffl JTj^--* —i\ - s&*&- 11) Obedecendo as ordens do sobe-


8] Momentos depois voltaram os guar- 9) Era de que a,l<
alli vau
estiveraNa- 10) Encontraram-n'a, muito c>nten-
j- -
dje. [aprova logo
'T-- J*.»
Trataram mws* vwia í^ia*
te, com as jóias, a mirar-se na água rano, não hesitaram: tomaram-lhe o 12) Chorou muito a princezi-
7) Abrindo o cofre, ficou mara- das e estremeceram, dando por falta das de procural-a por thesouro, levaram-n'a para a mes-
todos oa recantos crystalina de um tanque de marriore... nha, lamentou-se, não sabendo
vilhada deante da belleza e da ri- jóias. No chão, sobre o mosaico, viram do parque
quita e lá a deixaram presa numa
queza daquellas preciosidades e uma folha de rosa da Pérsia. cella, até que o pai chegasse... que fazer para libertar-se. Veio-
apanhou-as para usal-asnas suas lhede repente uma idéia...
dansas.

/^ .já&ass^ fSf&i JXvT^^X^-**"^' \\A\ r-S Al

i :s J Tirou do cabello a rosa da Pérsia com tl|As damas, que estavam inquietai 18) ...e muito gostou de a ver com vestu-
HaAv 15) Com uma pequena (7- Eram bons homens. Prometteram ario simples e modos despietenciosos Nunca
«-í)tf-* j oue sempre se enfeitava, e indo á janella, corn a ausência de Nadjé, foram seguindo escada fizeram descer Na- 161 As damas procura-
ram os guardas, pedindo- na U revelar. Regressou Ali-Ben-Bouzouf. soube o motivo de tão bella transformação
\jryjh desfolhou-a. o vento levou as perfumadas a linha das pétalas espalhadas e chega- djé que lhes contou o in-
pétalas pelas alamedas do parque, ate ram A |anelia da mesquita. Chamaram. fortunio.promettendo-lhes lhes que nada dissessem AbríV01-1 carinhosamente a filha..
ffmJÊ a3d Jas altas damas Respondeu-lhes a encarcerada. ao monarcha.
fUA' não ser mais curiosi nem
faceira.
O QUE DAVA O ERNE'
.¦" -' .¦""'.?." -

2) Erncstinho, que, não era 3) ...de açougueiro. ( 4') .. .a faca ao dono, o


1)— Quero ser amolador, dis- apenas preguiçoso, mas um dis- de vento, pensando.em tudo me- homem arregalou os olhos
se Erncstinho ao papai, que lhe trahido de marca, fez a sua estréa nos no que estava a fazer, to- espantado e indignado, ala-
perguntara que profissão dese- amolando uma grande faca... cou a roda e deixou a pe- mina estava d'este tainanhi-
java ter. dra girasse. Quando foi nho assim...

6) ...massa... Empregou-se /) ^. dentes tinha.


te§_—
STrTTzás, atirou-lh'a. O
5) A' vista do insuecesso, mu- num açougue. Indo um dia levar hater no cão, mas ei-!-- íeil bicho, quando sentiu o que
dou de officio. Fez-se pedreiro. uma perna de carneiro a certo correr. Não achando urr era não esteve com unia nem
Mas, volta e meia estava no freguez, um cachorro foi-lhe á mão. agarrou a perna de caruoi- duas : de unia só boceada
inundo da lua, e lá se ia a...
perna — d'elle — com quantos... ro e... apanhou o petisco...

9) ...e tratou de raspar-se 10) ...officina de carpinteiro 11) izj . . .arecem 1 er o cachim-
com elle, deixando Ernestinho Um dia, trazendo pela rua um cacos uma vitrine. C01 bo. E lá se foi o desastrado
sem carneiro e sem emprego, pé de serra, de 10 metros, lia ao ro não teve melhor sorte. (_> Ernestinho com carro e tu-
Porque o patrão mandou-o para mesmo tempo uni jornal. O... vez, com o carro a i do num grande buraco.
o olho da rua. Foi para uma...
i
ísT

ú
J4)
n qual :ido numa
ia per-"
alguma. Con-
denu, única
prado cm qualquer hazar. ers IHBbc / ara - uuai tinha
TODOS CORCUNDAS

1) A filha do marquez de Itorr.pe 2) —Ella porém, tinha uma alma muito 3) — Não dcsposarei senão um corcunda
Rasga era muito bella c nca, Jpoi i>so doce e poética E como havia perdido, dois Essa singular promessa, foi conhecida e
todos os fidalgos da vizinhança que- annos antes, um irmão corcunda, declarara commenlada em todos os castellos vizi-
riam desposal-a. a uma sua prima: nhos. Para distrahir sua filha o marquez...

4) ... deu uma bella soirete em seu castello. Houve cem convites. E, a, noite da festa, os portetros 0)... a mais não poder
encarregados da entrada virajfn chegar um corcunda, saudaram-n'o. Depois veiu um outro, mais dois, Cada um dos lidalitos,
trez, dez, outros I Que signihtcaria essa avalanche de côrcundas ? Emrlm quando todos os corcundas querendo ser escolhi-
estavam reunidos na grande «laia, os convidados comprehenderam, porque a tilha do governador ria... do por ella, tinha...

6).. posto uma corcunda fjfl«*t i Ora, no tundo 7)... que è poeta e que tem uma alma ad- 8|... desposarei um corcunda.
do salão tímido e envergonh 'ava um cor- miravel. — Senhcrita — baíbuciou o poeta Eu quero um marido bem feito
cunda, o único daquella Ousava apenas confuso—Espere-me 1—disse a marquezinna e elegantel Immediatamente.to-
mostrar-se, mas a joven dirigiu-se a e voltando ao salão declarou em voz alta a dos os falsos corcundas, despo-
elle .--Eu vos conheço senhor, .disse ella, sei... uma amiga :—Não, decididamente, nao... jaram-se dás marrecas 1

9) Voltaram a ser oss 10> c f''m declarou : — Não decididamente 11)... duas creajuras meigas o tão
voUo ? ,: iniio, escolho o meu bem casadas u»rJ grande festa, como
a todo o ( leiro gosl ,ão do poeta e diz-lhe nunca se vira. Durou oito dias.Durante
i deante de todos lior quem eu escolho . esse Icnipo os convidados não cessa-
todos esses con\ E estendeu sua mão, ao corcunda cheio deconten- ya-m de comer, senão para beber e
tamento. Houve Dara.o matrimônio d'essas .. dançar !. .
•^^^^^^^^^^^^^^^^a^fe^a^^^^.
ic>iS

QUADRO HISTÓRICO Observações sobre a w sibilida-


Sabem já os nossos de das côrss
leitoresinhos que o
lirazil se acha cm cs- A côr v'oleta deixa de ser visivel,
tado de guerra com a distinetamente, á distancia de 150 me-
Allemanha.pelo motivo tros.
de não mais ter podido A verde desapparece mu'to mais de-
supportar as affrontas pressa, desde que se apresente em uni
á sua soberania de na- fundo de verdura; deixando de ser vi-
cão livre, offensas pra- sivel, em outras condições, a 180 metros.
ticadas com ,, torpe- A azu!-celestc, desde
deamcntp d e navios
\mmmWL \\\\\m\. l»a^Hi^. 150 metros, vac tendendoa adistancia de
confundir-
mercantes brazileiros se com a preta e deixa de ser visivel a
que navegavam nos 200 metros.
mares da Europa. Pri- A côr preta, quando sobre fundo cia-
meir0 foi o vapor Pa- ro, d stingue-se até á distancia de mil
raná, tendo havido metros; mas a partir de
700 metros,
perdas de vida. De- póde-se confundir com outras cores
pois, foram o Lapa e o carregadas.
Tijuca. Mais tarde foi A encarnada mantém-se visivel até a
o .1/acÓM, cujo com- maior distancia a que
possa ser obser-
mandante foi aprisio- vada — o que também suecede com a
nado pelos ailemâes. côr branca, em tempo claro.
Era de mais •' E o go-
verno brazileiro, que. Para
a cada offensa, ia res- que é que as ambulâncias
da Cruz Vermelha levam tantos
pondendo com represa- pa-
lhas, que desaffronta- cotes de algodão f
vam a nossa honra, hou- "~^ Para curar os feridos.
ve por bem resolver, á 61 r' Ah ! Pensei que era
para tapar
vista d'essa nova af- os ouvidos dos soldados, não te-
O Sr. Dr. Wencesláu Brás, presidente da Republica, rem medo do barulho para
fronta, declarar-se em dos tiros.
estado de guerra ini- assignando o decreto q ue "reconheceu e procla-
ciado pela .VIU manha. mou o estado de guerra iniciado pelo Império Xem todos os homens
Alkmão contra o Brasil". De pé, a seu lado, grandes, mas todos podem ser
Eoi isso a 26 de Ou- podem ser bons.
tubro, data do decreto o chanccllcr brasileiro, Dr. Nrh Peçanha.
"• 3-361, que foi assignado ás 18 horas Que é que qusirss ser
Trata-se, pois, de ttm fado histórico quando cresce-
e 26 minutos. E' o acto de tal assi res, Antenor ?
de rara importância; e por isso, aqui O homem que faz as folhinhas.
gnatura que a nossa gravura repre- o deixamos registrado
senta. para ensina- Para que ?
mento de todos. Para pór dous domingos em
cada
semana.
AS ABcLHAS tiram cbs suecos das flores aromaticas.
As abdhas merecun a nossa atten- Como nós, têm ellas a sua sociedade, Confessar que nos enganamos, é con-
w*. A sua alimentação é o mel que rc- constituída pela abelha mestra — que é fessar que temos um erro de menos.
a única reproduetora—por mais ou me-
nos m 1 zangões e mais de 10.000 opera- f^.i****^^**^*****^^^^^^^^;^^^^
rias que se encarregam dos trabalhos da
colmeia.
Para a fabricação do mel operam da
seguinte maneira : tapam todos os bu-
racos da colmeia e depors fazem os fa-
vos. Xa parte superior d'estes deposi-
tam o mel e na parte inferior depositam
os óvulos, em numero superior a 20.000
por anno.
Desde que o numero d'esses insectos
se torne muito grande, as operárias ali-
mentam uma larva, de modo que em
tempo próprio poss-a substituir a abelha
^9 WÊ
mestra, indo com um grande enxame, k
para bem longe, formar uma colmeia.
L '^OOt-^ Wrt

Entre o Zizinho e o moleque da A


casa, preto como azeviche :
Se a Allemanha vencesse o Bra-
zil... .
Ou.il historias ! A Allemanha
nunca poderia vencer o Brazil.
Mas se vencesse, teríamos
que
virar allemães ?
*;J. Dorcy, —¦ Parece...
galantes amigos d'" O Ti- Imagine
*«" residentes nesta Capital. São quanta pancada você 0 gracioso menino Luis Corrêa de Barres,
Pereira Alvts e levaria até ficar louro e com os olhos assignante d'uO Tico-Ticont em Vbcra.
¦«M do
gtncral SUva Faro. azues ! ba {Triângulo Mineiro).
V

* *

I
firo/w/V cura tosse
^/,7>~^vv
Çpeancas, çpoços e üe-
lhos ppecisacj) to-
çnap Qpo(pil
Os homens, em qualquer idade, cin qualquer
de vir a
phase <la vidi, estão sempre na iminenca
precisar do Broniil.
As doenças pulmonares não respeitam as cda-
des. Não se apiedam da infância, parece que se re-
mo-
gosijam quando vencem um organismo em plena
cidade, a velhice não as coininove.
U Bromil é a garantia dos pulmões, porque é 0

§®3ti flagellu das tosses. Creanças, moços e velhos eníon


ti.1111 nelle a defeza infallivel contra as doenças du
peito.
As tosses das creanças, as brouchites, a coqtielu-
che encontram no Bromil o remédio ideal, ü Bromil
não contem substancias nocivas e isso permittc o seu
emprego salutar contra as tosses das creanças.
Eis um caso de cura communicado pelo Sr. Her-
culano José de Barros, i° juiz de Paz em Dores de
Gonçalves, Minas.
" listando meu
filho Heitor, ãt 8 annos de cdo.
de atacado de forte bronchile aguda, fil-o tomar o Bro-
má. Logo em seguida, o menino apresentou melhoras e,
ao terminar o frasco, estaz-a completamente restabeleci-
do. — Herculano José de Barros."
Segue-se outro attestado, que demonstra a cffi-
cacia do Bromil na Coqueluche :
" Srs. Daudt & Oliveira: — Com os meus mclho.
res agraãrítmtntOí, attesto que meus filhos Nair, Hay-
"•*¦
dec, José, Ibsem e lierthild-, que se achavam atacados a
de coqueluche, fia.ram radicalmente curados com o Bro-
,„H — Manuel"
Ferreira Vianna (Pelotas, Rio Grande
do Sul).

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¦^^^^L^^^^^^^^-^^^c^té^ice^^-—^^jfe^te*^iç)ia

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<fJ>S<* :^v Çpeaneas, (poços e üe-
lhos ppecisaçn to-
CS l\ ) —10"* L!S çnap Qpoçtiil
(Continuarão)
/
as
Já é liem conhecido o valor do Bromil para
tosses em geral. Nas pessoas moças, as tosses não
*0Z
X/^
têm a gravidade que apresentam, quando atacam
creanças ou veios. A tenra edade e a edade avan-
cada emprestam ao organismo uma fraqueza de re-
7
í"
sistencia muito perigosa, quando se manifestam os
phenomenos da tosse. ír4
:í tVíl Tanto para as creanças, conforme ficou dito da
pagina anterior, como para os moços e principalmente
v
para os velhos o Bromil offerece vantagens indis-
cativeis na cura da tosse.
Entre vários casos de curas operadas pelo Bro-
mil em pessaòs de edade adiantada, contamos tun

^ a* que merece referencia especial.


Trata-se de um velhinho de quasi cem annos. re-
sidente em Viamão, Rio Grande do Sul e que se curou
com o Bromil. Chama-se elle Manuel Baptista, mais
conhecido por Velho Farrapo, alcunha que lhe vem 2d
^
f do facto de ter sido contemporâneo da Guerra dos
Farrapos. De sua preciosa carta em nosso po-
der. destacamos o seguinte trecho :
"... Soffrendo da incoinmoda doença, denomina.
da "tosse dos velhos'\ natural na milha ea\ide, veio
fàw
pft
ps
//£^

A uma terriivl bronchite i.-ugmentar os meus padecimen-


tos. A cura que então O Brou.il operou em u.ini foi du-
Piamente admirável. Além de livrar.me da bronchite
"tosse
aguda, trouxe melhoras para a ntnh.i -\
" -- grandes
Manuel Baptista.
"
^
d: velho,
j)U
/"

'táifK
O
w i
iç)ia
^*^> ^•••••'''Vi ^K^\,^~ ____,
igÍ£Kí*--^^^^2?^-/?'c^lgJ—^IftÉrâfe0--^
VicE-rRESiDENTE — Protesto contra o
0 PROGRAMMA DA FESTA termo ! Retire a phrase.
Todos, menos o procurador — Apoiado !
Retire a phrase ! Fora o termo !
Procurador — Pois não ! Pois não '

(comede em um -acro)
Ba cá não perco a linha ! Retiro o bon.
de !... Siga o carro...
T >miís ¦— Como ? !...
PERSONAGENS Procurador — Isso é um pleonasmo. Procurador, continuando :
Que é que eu hei de calar senão a bocea ? " Siga o carro do
progresso
O presidente. Thesoureiro — Podia calar lambem um Do nosso culto ao civismo,
O vice.presidente. melão para vêr se estava bom e por isto Vai de suecesso em suecesso
O i" secretario. Alnmnos de é que se diz que — "o melhor do melão c Alertando o patriotismo ! "
O 2o secretario. um o calado". Todos, batendo palmas — Muito bem I
O thcsoureiro. ccllegio Procurador — Apezar de não ser melão, Bravo 1 Bravo !...
O orador. vou ficar calado como... um coco. Procurador — Obrigado meu povo !
O procurador. i° secretario — Attenção! (I.c) : Pre- Thesoureiro — Cite o auetor...
O Sr. Director. sidente, José Moreira... Procurador — Auetor incógnito !
Presidente — Obrigado. i" secretario — Vou terminar a leitura,
A acção passa-ae nas vésperas de uma i° SEcRETARio> lendo — Vice.presidente: meus senhores !
festa escolar em um estabelecimento de en. Arnaldo Pires... 2° secretario —- Já não é sem tempo.
sino. i° secretario, lendo — Procurador: Ar.
Vice-presidente — Muito obrigado.
Scenario : — Uma sala, ou um pateo ou mando Guerra. ..
i° secretario lendo — i° secretario,
um jardim. A* vontade. È' dia.
eu. .. Procurador — Eu, procurador?!... Mas
(Eslão reunidos todos os personagens é uma grande honra para um pobre mar-
menos o Sr. Director; o i" secretario^ ten_ Todos — Bem lembrado ! Muito bem...
do nas mãos uma tira de papel, vai ler) : i° secretario — Agradecido (Lendo) 2o quez ! Um logar de tanta responsabilidade !
Ter de lidar com tanto dinheiro dos ou-
i° secretario — Attenção meus senho- secretario: Jorge de Souza.
2° secretario — Muitíssimo obrigado. tros?! Oh!...
res I Vou começar a leitura do resultado —
Todos Não acceita ? I
da eleição a que se procedeu, segundo a
nova lei eleitoral para escolha d s membros Procurador — Eu?... Eu acceito com
da grande commissão encarregada da festa ambas as mãos. Nunca me recusei ao tra.
de encerramento <fo9 trabalhos escolares, balho, por mais penoso f. arriscado que fos.
este anno ! se mesmo porque, felizmente, não me con.
Procurador, grita — Muito bem ! fiaram até hoje nenhum trabalho arrisca,
Presidente — Silencio 1 Não pôde per. do e penoso. O mais terrível é oss-e cargo
turbar a ordem dos trabalhos ! de procurador, para que fui eleito e que
Procurador — Mas eu não estou per- agradeço como a mais alta prova de con-
turbando cousa alguma I Estou apoiando, fiança que me podiam dar.
tanto assim que diste: — muito bem ! Orador — Eu peço a palavra Sr. presi-
VicE.rREsiDENTE — Pois, sim ! Ma3 não dente.
pôde interromper ! Presidente — Se é para agradecer, todos
Procurador — Quem disse que eu inter- nós já sabemos que o senhor ficou muito
rompi ?! Quando exclamei: muito bem l Já grato...
o meu illustre collega tinha acabado de Orador — Grat'ssimo !
fallar. Presidente — Pela escolha do seu no.
i° secretario — Tinha acabado de fal_ me.
lar, mas ia começar a ler. Orador — E da minha pessoa também.
Procurador — E por que não começou ? ¦ Presidente — Pois é. Vamoa agora tra.
i* secretario — Porque o senhor me in- tar do programma da festa, e ensaiar desd:
terrompeu. já qualquer ecusa.
Procurador—E esta. agora ! Como é que Procurador — O programma já está or-
eu podia interrompel-Q, antes do senhor co_
ganisado.
meçar ? E' bóa ! — Quem organisou ?
2° secretario — Vamos acabar com i.-to, Luiaa, José, Chiquinho c ZiZt, assíduos Todos Procurador — Eu ? (Tira do bolso um
minha gente. 'ciores do "Ma?ho" e do "Tico-
enorme rolo de papel que se desenrola)
Thesoureiro — Leva.se o tempo a fal. Tico", flhos do pharmaceuVlco JOsc Eil.o aqui.
lar e não se faz cousa alguma. Cardoso, da cidade de Passos, no sul Todos — Mas isso é muito grande...
Orador — Peço a palavra ! d? Minas. Procurador — O que ? O programma ou
Presidente — Chega de discussão I (Ao
o papel ?
i° secretario) Leia o resultado da eleição.
" Eleição da com- Presidente, YioE e 1° SECRETARIO — O
i° secretario, lendo — i* secretario, lendo —Thesoureiro : Gui-
missão effectuada em reunião de ante.hon. lherme Pinto. programma.
2° SECRETARIO, ORADOR C TlIESOUREIRO —
tem para a celebração"... Thesoureiro — Obrigadissimo...
Procurador interrompendo — Eu achi O papel.
i* secretario, lendo — Orador: Demos,
que tem muito — âo. thenes Silva. Procurvdor — Dividem-se as r.pini
Presidente — Silencio ! Orador — Gracias 1 Gradas ! Peço a
mas para tudo ha remédio: se o programma
pa. é
Procurador — Já estou calado... Utrra, Sr. presidente. q-.ie é grande, encurta-se; c si> grande fór
Presidknti: — Silencio, já disse ! o papel, cnrla.se. Ahi está !
Presidente — Depois da leitura do re_ PRESIDENTA — í.eia lá o seu programma.
Procurador — Eu estou dizendo alguma
cousa ?. .. sultado da eleição o senhor faltará.
Presidente — Está, sim senhor. Orador — Mas eu queria agradecer já.
Procurador — Protesto 1 Quem está fal. Peço a palavra pela ordem.
lando c o senhor ! Eu só disse que tinha Presii.ente — E pela ordem eu recusof Calçados fines
nniito — õo. pois isso traria a desordem aqui.
i" secretario — Vamos ver em que dá Orador — Mas, Sr. presidente, eu não
sou nenhum desordeiro...

tâtdl^
isso 1 Eu quero ler !
Procurador — Pois leia, que eu ha mui- Presidente — Bem «ei; mas pode pro-
-mpo que estou calado. vocar a desordem... dos trabalhos.
i* secretario, tendo — ..."para a ceie- Orador — Bem; neste ciso, peço a pi-
bração da festa animal de encerramento de lavra para retirar o pedido da palavra qui Tel. 1799
". havia feito. Desisto da palavra...
trabalhos escolares ^
Procurador — Muito bem. Procurador — Quanto palavreado... Si- R. da Carioca, 30
2" secretario — Cala a bocea rapaz ! ga o bonde !...
lÇ)J-8
^^"^ ^_^s ~—pi^^^SJ^^CJç^^J^^^^^*^^-^ t~^lz£-j j" ^ .X? V—jHi ^ã^iVJKf^T-At^^^^^^-n rf

E, crendo ter grande mérito


Só porque tanto subiu

I LEIAE&IEOITE |
Malsinando os cutros pássaros
Elle a todos diz " que viu ".

Sem fél de satyra,


ratBSíSSA A TOCOS Nem prevenção,
En faço ingênua
As pessoas que por descuido ou outras causas independen- I Comparação :
te3 da vontade perderam os céus dentes, precisam quanto ante* I
substituil-os por outros, colocados de modo que se prestem I
duas I Não se deve pôr em duvida
perfoila raafdigaçA* 4n« «llmeaUM eesthettea'da b cem. São Que, de frente ou de perfil_
questões de grande importância para a saúde physica e moral do I
(•amelleira seja, amplíssima
homem No primeiro caso, porque os alimentos imperfeitamente I
Este espaçoso Brazil.
m sugados diflicultam a digestão e §ão a causa principal da mai- I
oria das moléstias do estômago e intestinos ; no segundo porque I
a faltados dentes derorma a physionomia do indivíduo,tornando-o I E algum de nossos políticos
ridículo e por vezes antipathicó, o que influirá forçosamente na I Que sohianceiro se crê,
sua vida social. t"m commerciante, por exemplo, feio, desdentada I No c'iaro espelho do apólogo
e com iráu hálito, difíicilmente faiá bons neaocios e ahi está I Reproduzido se vê."
como a falta dos dentes pôde concorrer poderosamente para a sua I
infelicidade. Aconselho, pois, 03 que precisam de dentes artifi- I Todos — Bravo I Muito bem 1 Bravo I
ciaes, a procurarem, de preferencia, o meu consultório, onde serão I Thesoureiro. entrando com uma grande
aüendidos com a maior solicitude e plenamente satisfeitos.— I caixa de papelão, dentro da qual devem vir
MODICIDADE EM PREÇOS. enormes cnvcloppes capeando convites duas
CLINICA NOCTURNA -- Das 5 ás 10 horas. Para as pessoas que não dis- I vezes maiores que os esveloppes — Eis os
põem de tempo durante o dia - PREÇOS MÓDICOS convites.

REGO — Especialista I
Todos — Onde ?
I SA' Thesoureiro — Aqui dentro I (Abre a
caixa c tira um dos enveloppes, de dentro do
RUA DO C4RMO 7 1 , «ecrulna de Ouvidor) I quai desdobra um " convite para a festa"
eseripto em lettras garrafaes.
Presidente — Mais isso é uma enormi-
dade !...
Procurador — Começa por um coro can. Presidente — Muito bem. Eu já apren. ViCE-PRESiDENTE — São convites des.
tado por todos os aluirmos... di também e no dia da festa cantarei. communaes !
Vice.prEsidente — Bôa duvida I Havia VicE-PRESIDENTE — E a respeito de con. 1° secretario — Parecem feitos para o
de ser um coro cantado por um alumno viteu ? gigante Golias I
só !... Thesoureiro —» Já estão promptos. 2° secretario — Um só basta para con.
1'kocurador — Não; mas podia ser can_ Todos — Já ?!... vidar a humanidade em peso.
tado só por nó; da commissão. Thesoureiro — Sim. Mandei fazel.os na Orador — Sr. presidente, peço a pala
Orador — Muito bem. Apoiado. Peço a typographia de um amigo de papai e sa- vra... Isso não é um convite: é um len
palavra... hiram mii:'j bons. çol... de papel !
i" secretario co orador — Ora ! Voei i° secretario — A redacção dos convites Procurador — Eu proponho que se pre-
não faz outra cousa senão pedir a pala- foi feita por mim. fine um convite d'esses na principal es-
v ra ?.'... 2° secretario —¦ E nem nos mostraram quina da cidade e ter se-á assim convidado
Orador — Cada um faz aquillo que pôde depois de promptos !... toda a população para a festa.
e para que nasceu, meu amigo. Eu nasc Thesoureiro — Esperem ahi, que eu vou Thesoureiro — Acabaram de dizer toli_
para fallar, pedir a palavra, e acabou.se buscal-os. (Sahe) ces ? Pois se os mandei fazer d'este ta.
Presidente — Pois acabou.se, mesmo Orador — Sr. presidente... eu peço a manho, foi porque o nosso presidente re_
não se falia mais nisso. palavra para dizer que deixemos istío de commendava sempre que queria os convites
Orador — Mas eu quero fallar... convites para depois e cuidfcmos do en.
grandes, uma cousa aue desse na vista !...
2o secretario — Pois se quer falla^ vi saio.
Procurador — Apoiado !... Passemos ao Presidente — Mas d'este tamanho tam-
chamar todos os collegas para ensaiarmos
numero 2, que é um apólogo. bem é demais I
o i° numero do programma.
Todos — Apólogo ? !... Vice-presidente — E quantos mandou
Orador — Apoiado I Vou deitar discurso imprimir ?
á rapaziada, convidando.a a vir aqui. (Sahe) Procurador — Sim ! Uin apólogo !...
Thesoureiro — Por ora mandei :mpri-
Thesocreiro — Safa ! Que mania de YicK-rREsiDENTE — Quem sabe se vocô
mir apenas mil...
fallar !.., não quererá dizer: um monólogo ?...
Todos — Mil convites?!...
Presidente — E os collegas já sabem o Procurador — Não, senhor; quero dizer
Thesoureiro — Sim. Acham pouco?!
que vão cantar ? rrtsmo um apólogo que será monologado
2° secretario — Acho muitíssimo !
Procurador — Tois não ! Já escolhi a por um nosso collega... i° secretario — E eu também.
musica, e não é este o primeiro ensaio que Todos — Ah !...
fazem não. Já estão seguros... Procurador — Queiram ouvir. (Um col.
Vice.fresidentE — Ahi vêm elles... legial entra e recita) :
Orador, tníra á frente dos collegiaes, foi'
londo em tom declamatório — Collegas I E' O BEM-TE-VI NA OAMKU.KIRA Calçados finos
chegado o momento de mostrardes a força
dai vossas cordas vocaes !... " Entre as mais copadas arvores
Todos — Muito bem ! Apoiado !
Orador — Muito obrigado !
Procurador — Vamos ensaiar o program-
ata Ja festa, cantando o coro de abertura 1
Attenção !
Que por eslas plagas ha
A gainelleira distingue.se
Pela sombra que nos dá.

Contraste singularissimo I
<M^ Tel. 1790
(Oí collegiaes cantam cm coro um hymno Na gamelleira eu já vi:
ou outro cântico escolar qualquer, findo o l.á bem no cimo assentar.se.lhe R. da Carioca, 30
<?"<»/ sahcm). Pequenino bcmje-vi.

Fi-isoliiia —preparado ideai— Tonihca os cabellos,

CABELLOS BRANCOS restitue a sua côr primitiva, ondula e extingue a cas-


pa completamente, não mancha a pelle, nem é no-
eivo. Preço 3$000, pelo correio 5$000. Encontra-se em
todas as casas de perfumarias. Depositário:
Casa A- HOIVA — RUA RODRIGO SILVA N. 36- TI. 1.027, Cantral - Rio de Janeiro
$, menos o orador ¦— Muito bem, Sr. Procurador, sahindo — E' um inslante!
Orador — Peço a palavra, Sr. presiden-
te, para fazer. .. Director! Siga o programma! Siga!... (Soke correndo. Ouve.se o toque de «ma
Procurador — O numero 3 é uma can- snn-la.)
Presidentjí — ...um discurso?
Presidente — Terminou o recreio. Tal-
Orador — Não. Apenas uma supposição, çoneta cantada por um nosso collega. (£«_
tia um collegial que canta uma cançoneta vez não haja mais tempo...
ou admittir uma hypothese : Supponhamos "O naturisla",
qualquer podendo ser a />H- Vice-1'RKsihente — Para ensaiar o can.
que cada convidado traga na média, 5 pes.
da família, como é oostume, e teremos blicada neste Almaimch 1. tico final sempre se arranjarão dous minu-
ai|tii seis mil pessoas ! Todos, depois da cançoneta — Bravo! tos...
Procurador — Muito bem... lembrado; Bravo ! Muito bem ! 2° secretario — E' que as creanças que
e neste caso eu proponho que a nossa festa Orador — Sr. Presidente... tomam parte na apotheose talvez não este-
sfj.i no antigo amphithealrn de Roma, que Presidente — Vai pedir a palavraíl
jam promptas...
comporta essa multidão de espectadores ! Orador — Ao contrario; vou desis.
i" secretario — Qual! Aquillo é cousa
I'ki:sidknte — Não !... E' preciso re_ tir.. . simples.
—- Como ?!. . .
duzir -o tamar.ho dos convites e o seu nu. Todos Thksoureiro — !•'.' simples, mas o ho_
mero. Nem tão grande <¦ I CaM, nem a Orador — Vou desistir da palavra que nieiii da chave de ouro está se drmoran.
festa. da pa-
pedi lia pouco. iSolcmne): DetlltO do...
Procurador — Sim, mas o programma é lavra, Sr. Presidente. Orador — Eil.o que chega!
"desistida". «as
grande. Presidente — F.stá Procurador entra trazendo mãos
1" secretario — K até agora só se en- Vi CE-PRESI dente — Que é que se segue, iiiiiii enorme chave dourada^ e acompanha-
s.-.iaram d'elle dous números, por que em agora, no programma? do pelos collegiaes que formam duas alas
vez de se cuidar d'isso, estão cuidando de Procurador — Segue.se um coro, de. de um lado e outro — Eis aqui a chave
convites. pois um monólogo, depoi, uma cançoneta, de ouro para fechar o programma da festa.
Vice-presidente — Eu também acho que depois... Esta chave encerra o que é mais precioso
o ensaio deve estar em primeiro logar. D'a- 1° secretario interrompendo.o — Não
e caro aos nossos corações, na hora presen.
qui ha pouco termina o recreio. diga mais nada;'já sei: depois da cançone- te. (De dentro do eixo da chave, que deve
2" secretario — Apoiado. Primeiro que ta, outro coro; depois, outro monólogo: c ser oco retira umi bandeira brasileira, en.
tudo o ensaio !. . . depois, outra cançoneta; * , assim por de. rolada no mastro, a qual elle desfralda, ex-
Orador — Neste caso, meus senhores,
ante até morrerem de cançados... clamando) : Saudae-a !...
eu... peço a palavra. 2° secretario — Os alumnos? Todos, batendo palmas — Bravo!... Vi.
Presidente — Se é para fazer discurso, i° secretario, muito sírio — Náo: os es. va a bandeira do Brazil! Viva a Pátria Bra.
não concedo a palavra. pectadores... zileira!... Viva!...
Orador — Não, senhor; . para ensaiar... — Mas, afinal, como termina Orador, dá dous passos á frente — Peço
Presidente
Todos — Para ensaiar!!... ? a palavra !. ..
esse programma
Orador — Sim, peço a palavra para en- — Eu já disse: termina Todos — Tenha a palavra!... Tenha !
dia 1" secretario
saiar o discurso que terei de fazer no Procurador boi.ro, ao orador — B' cousa
com o sacrifício da vida dos e.ipectado-
da fesia ! (Tira do bolso um rolo de papel muito comprida?
maior que o papel do programma). Eil-0 res.
Procurador — Não, senhor! Termina com Orador, idem — Não. Apenas duas pala.
:n|iii
¦I* vras...
uma chave de ouro.
Procurador — Mas isso e maior que o — Com uma chave de ouro ?!
Nem caber dentro Topos
programma ! pôde
Procurador — Sim. Uma vez o nosso
<l'elle...
lama. presidente disse que o programma da fes.
Orador — Está de accotxlo com o Calçados finos
ta devia ser fechado com uma chave de
11I10 dos convites... 'Trepando num banco
estiver e dispondo-se ouro, e eu mandei fazer essa chave.
,,11 cadeira que perto
Todos — De ouro ? !...
a fatiar) : Peço a palavra I
Procurador — Macisso! Haverá unir.
Todos — Fora ! Fora I Mo filia !
— Fallo, sim ! Se não apotheose, como é de praxe, e um cântico
Orador, grilando
me fizeram patriótico' final. Se querem ver, «1 vou
queriam que eu fallasse para que buscar a chave e dizer ás creanças que to.
orador? Bfl já sabia que seria eleito, por- 790
ha dous mezes cabalo para ser orador, num parte na apotheose, que se preparem;
que
c ha dous mezes que escrevo esse pequeno
sim?. ..
Todos — F.stá dito! Vá buscar a chã.
R. da Carioca, 30
I
improviso para recitar no dia da festa
Vice-presidente — Pois guarde para o
Vil.
dia da festa !
Procurador — Isso não, pois que os con.
vidados que não se fossem embora, acaba,
¦0

riam dormindo.
Orador, grila — Isso é um desaforo, Sr.
'.
presidente ! Peço a palavra
Presidente, idem — Não pode fallar !
Orador — Pois hei de fallar, quer quei.
ram quer não !. . .
Vice-presidente — Calma !
Orador — Se nrio quizerem (pie eu falle,
Calma !...
ÍClaCll 11C k^^1^12^^!!
retiro.me da cnmmissãn !...
Presidente — Pode retirar-se.
Orador descendo do banco ou cadeira
onde está trefado — Pois fiquem-se ahi BRANCA PERFUMADA
com sua festa, que eu me vou embora!...
'n í; a melhor emaii pura que se fabrica. * A "Véstliut Cheitirough"
(í 1 sahir)
2° secretario, segurando.o
— Venha ca! Branca Perfumada pari a cutis.rielle e aindacomounguento.édelicada-
Peixe.se de fitas... mente aromatizada e ainacia a pclle. Experinientem-iu c verão quào
Orador — Fitas, não I Vou.me embora, macias c finas manterão a sua cara e mabs. Insistam cm receber a
sim I (V«i sahir). "Pau-line Chi-iekrcugli" como originalmente acondicionada e i-cjam
Sr. Director, apparecendot ou falando
— Então, que que tem o nome da :
mesmo dentre os espectadores
é isso?!...
<¦ muito feio!
Deixem-se de

Prísidínte — E' o Demosthenes que tu.


discuss5es, que
=iKu^iir CHESEBROUGH MFG. CO.
(Contolidmted
ma em falar, Sr. Director. NEW YORK LONDRES MONTREAL
Orador —'Teimo em fallar porque me
fizeram orador. Depositário no R. AMBROSIO LAMEIRO
com
Sr. Director — Vamos! Acabem A
Observem o programma da festa!...
^^^^.^^^S^^^^^^^^Bife^tç)ia
E' uma faixa de amor
que, em suave curva,
Pro-cli Abraça o mundo em fraternal
. Mareia | # conquista.

^ ¦^á'^ IfPi O' auri.alvi-ceruleo-verde panno


^ ?¥^ A
Ufanoso dás glorias do passado
Todos te acclamam como soberano

M p*i
/7/n Farrapo do ideal, nobre e sagrado!..."

5 t t p^? f Üp E
Su.a fa.madt j».wal-ti-
Todos, batendo palmas — Bravo! Muito
bem! Bravo! Bravo!
Procurador — Agora, meus senhores, c

*ü s
Joo<i.l>l,r4.zi.Ui...r<i A Vu.cro.riJdlcloi-.MOco. rò---a
prec:so fechar com uma apotheose e um

8s § nJ [ p V s^ r^=£
»27
bymno á Paz Universal. (Apparece ao fun_
do uma creaH(a, symbolisando a Vistoria a
coroar de louros uma outra, fardada de
atirador brasileiro com a carabina em des.

te! r''ili fn IfT ,i r lf rf'lfr ^


canso, cmquanto sobre Cks duas "um plano
naus elevado, outra creança. symbolisando o
"Anjo da Paz"' abre as azas
ou os braços
no ro Por lín-yin.íjuasp.ra.^tns t-- enô.a E ytt o An-jo da Paz so-lff a Ter- ra Sa - às protegcndo.as. Cantam todos então, o coro
final) :
Solo :
Proclamando o valor brasileiro
A Yictoria de loiro o coroa
Sua fama de po*o altaneiro.
Por longínquas patagens ccliú.i .

í.z<7S£5.tífi.(la t>or fim Caiiiou,iiinirtIo<kaf.jt-ck<]i<c{n-«r-r1i To-doo Bemjutda Pai cem as E que o Anjo da Paz sobre a Terra
Suas azas estenda por fim
Como um manto de affecto' que encerra
Todo o Bem que da Paz veiu assim.

Wff ff fff^t r if ¦i- I _1 L/ U T—— '


Cantemos, pois, com fé ardente,
Um hynino á Paz que é soberana;
Um tym.noàPaz<^«so-U-»-«t_; -iu A A' ella um culto reverente;
sim. CdTi-tt.f»os,f>oiic<ffljciP- Jí.n—Tt A' Paz cantemos nossa hosaniia!
-t
\ <•• J* ^|
. i . . i i
T*vu \tí~~
(Grandc eilthiisiasmo. Vivas ao Brazil, á
bandeira nacional. Muitas palmas dos col.
legiacs, que atiram flores sobre as creanç^s

* SÉ
ti. la«m (nl.ti> rc- »'r. rCft.. tf A'
ÉlÉ
Ê m
Éná
Faz tan.tc-rios nos.M hosa.na
i
St
que fi juram na apotheose.)

Recife, X u'7.
FIM

EUSTORGIO WANDERLEV.

fip^pp^FFÊfP Calçados finos


")ff f 1 í &r^ * D.C. &3 vtics
ate' Fim-.—

Solo c coro final da comedia

Procurador — Então, diga


Orador recita:

"O' auri-alvi.ceruleo.vtrde
lá!
"O
proyramma

Branco — hosannas á Paz,


da festa

Pa Concórdia... A
[lista
Branca que sobre o globo azul se encurva,
i
P^t* R
1799

da Carioca, 30

panu ¦
Sacro emblema, puríssima bandeira.
IV- o symbolo amado e soberano
Da grande e livre terra brazileira !
Crianças Pallidas, Lpphaticas, Escrophulosas.
Km tuas cores varias symbolizas
Toda a grandeza do Brazil. E quando,
Rachiticas ou Anêmicas
(i JUQLiANDINO de GIFFONI é umexcellente re-
N'o alto tremulas ao sabor das brizas. constituinte dos organismoa enfraquecidos das crianças, pode-
Picam vinte milhões de almas pulsando. ,,,-! tônico detmrahvo t tttUi-eterophtUoso, que nunca falha no
tratamento das moléstias consumptivas acima apontadas.
Ver le — esperança. Verde, a cór que inunda E'superior ao óleo de flgado de bacalhá.0 e suas emulsõea,
A selva em banho esmeraldino encerra porque contem em muito maior proporção o todo vegetalisiirto
Promessas de fartura. K' a cõr fecunda intimamente combinado ao taminodá nogueira (Juglan* fíegw)
c o Plw<plioro Pht/tiologico medicamento eminentemente vitali-
Com que a seiva alchimista turge a terra. ir, sob uma fôrma agcadavel e inteiramente assimilável.
.' um xarope saboroso que não perturba o estomag-o c os in-
Amarcll.i — o oiro Culvio o trigo loiro.. icslinos.como freqüentemente suecede aoolco e js cmulsõcs;
Coloração tymbolica que indica dahi a preferencia dada ao JUGLANDINO pelos mais
Quanto esla plaga é dadivosa e rica distinetos clínicos, que o receitam diariamente aos seus pi'"-
Xa triuniphal eclcsSo de um sonho de oir>. — Para os adultos preparamos o VIXIK > 10D< >¦
TAXNICO GLYCERO-PHOSPHATADO.
Azul — í Encontram se ambos nas b ias drogarias e phranv
serenidade teo; e;cj: desta _i Ja de e d is Estados e no deposito ger
ttüas estrellas...
O' trecho azul, k:-.ibras a nc:'.-. pelas Pjarraacia e Drogaria de FRANCISCO G1FF0H! & C;
Solidôe! ímmortses ie n tw>j campos! Rua Primeiro de Março, 17 - Rio de Jaueir?
ú
IODOLINO DE ORH ü
PORQUE MEU FILHO NÃO MORREU
Meu filho Maro, edade actual S annos; tendo durante os prinuiros annos de »u i vida todas as doen-
ça- graves próprias da infância, coqueluche, sarampo, pneumonia, diarrhéa, bronclntcs e outras, ficou de tal $
maneira adoenúdo e fraco, que não podia subir escadas sem ser ajudado; pareciaopilado ou tuberculoso, ten- i'}
do alem da grande anem.a, tosses e bronchites. :..L
Escusado é dizer que v'via t mando remédios i fortificantes, não tendo couta os frascos de OIoj de
Bacalhau que tomou, abandonando este rencoVo porque o estômago não o suportava mais; assim cout'auou sem- ¦:••

l>rc ír.ico c doente, até meiados do ann ¦ passado, quando devido a comer fruetas <jiu- não estavam bem ma-
dura-, teve diarrhéa de sangue, u • vio mta que evacuava varias vizes, por liora ; matado com toda sccènca
rinho pelo Dr. Walther Gom - e por i dos da família, ficou bom da diarrhéa de sangue, mas em tal
lado de fraqueza, que quasi não pud_a levantar a cabeça do travesseiro; nessa oceasião cstavnmos certos qn
pertferlamos ao menor contratempo que tivesse nu saúde, tal era o s.u estado de profunda anemia. Entre;
não morreu e boje não parti ma - aquela creança quasi esqueleto de mçzes atraz. :¦¦
Cm o IODOLINO DE ORH, receitado pelo mesmo medico, log^ que entrouem convalescença da diar-
rhéa de sangue obteve tão Ixmi resultad >, recuperou rapidam.nu as torças e appetite, e animo, que duvidamos
que tão rapda melhora fosse real; entretanto, ella' continuou, ficando Mario cada vez mais forte, com -¦¦¦
muito bem e gocahdb boje saúde excclleiT.e, sem ter mesmo as constipações e tosses de que sempre era per-
Segtra\>. Fois, pois, devido ao IODOLINO DE ORH, que meu filho não morreu, e como prova de gratidão,
faço publica sua cura para que os pa ¦ que tenham filhos anenreos, possam, como eu, recorrer a tão p d -
roso remédio. — Gustavo Lrnra Sampai0,

MEU NETO egualmenit publicado. — Cor°nel Antônio da Silva


COMO SALVEI jifackad >. — Fazendeiro cm Santa Ri-ta. — S. Paulo.
Magro, frac., sem fome, r pugnando todos
Menino que aos 8 annoi começou a e.n.mgre:er ra;nd«mente. ftl-
os alimentos, mu to pallido, grandes olheiras, tris-
tonho foi c mo encontrei meu neto u minha volta tio e repugnância á comida. Atraso ro crescimento
da Ilahia. Como mãi wrd .deiramente agradecida por ter
O seu estado de anemia era tal que quasi não conseguido depois de mu to tempo e de ter lançado
se levantava, evitando fa/Uar e a companhia de outras mão de muitos meios, curar meu filho com o IODO-
creanças. Tinha 12 annos e apparentava apenas ter 8. LINO DE ORH, venho publicamente agradecer e
Sua mãi, viuva, t nha lançado mão dos recursos certificar que meu filho Carlos, que até aos 8 annos
médicos, que por infeliedade não produziram resul- tinha sido uma cneança forte c sadia, começou nessa
tados. O menino continuava definhando, e tínhamos edade a emmagrecer rapidamente, recusando ali-
quasi certeza que •estivesse tuberculoso pela tosse mentos cem grande repugnância á comida a ponto
constante e dores nas costsas e do lado esquerdo. de vomitar muitas vezes depois de comer. O seu es-
Resolvemos mudair de médicos, obtive que o tado de anemia e magreza nos fez temer pela sua
Dr. Walther Gomes examinlisse meu neto; o illustre vida, pois ca<la vz ficava mais fraco, pallido, costas
medico declarou grave o estado de Eduardo, porém, abauladas, cahindo o cabello, desarranjos intestinaes 1
confiava no poder do medicamento que receitava, c
foi assm que o meu neto começou a usar o poderoso
forrificante IODOLINO DE HOR.
e outros symptomas de profunda anemia.
Experimentando sempre novos tratamentos che.
gamos ao IODOLINO DE ORH, que começamos a I
Voltou mais algumas vezes o Dr. Walther a vêr
Eduardo e se bem que estivesse habituado com os
rápidos e bons resultados do IODOLINO, declarou
qu; nunca suppuz ra effeito tão rápido e seguro.
dar sem conffança.tal era o numero dos outros reme-
d os que experimentamos sem resultado; porém, d'esta
vez tivemos o immenso prazer de presenciar rápidos
e seguros effertos curativos, começando o menino
I
No fim de duas semanas o doente comia com appe- a melhorar desde a primeira semana; animando-se,
tite voraz, brincava, corria e nenhum soffrimento adquirindo expressão viva no olhar, ailimenrando-se
aceusava : se não f -ssem a cór pallida e magreza, C 111 menos repugnância; sahiu do estado de abati-
ninguém diria que poucos dias antes esperávamos mento em que estava ha tantos mezes e continuando
que morresse. a tom:r o IODOLINO DE ORH duranrc algum tem-
Mais algumas semanas de uso do IODOLINO po está perfeitamente curado e sem nenhum vestígio
e o menino tendo recuperado a còr e alguns kilos da cr anca magna, doente e feia que por espaço de
de peso, estava completamente bom, forte c bem dis- alguns mezes nos fez temer por sua vida.
posto, recomeçando os estudos nove semanas depois Além de bom appctite engordou bast:nte, es-
de ter começado a usar exclusivamente o IODOLINO tando novamente no collegio do qual o afastara a
DE ORH. térrivel anenria.
;.: Es como salvei meu neto, considerando um caso Autorizando e desejando que se faça d*esti de-
de consciência fazer conhecer de todos e para bem claração a máxima publiedade confesso-me mais
de muitos tão brilhante cura, tão poderoso fortificante uma vez extremamente grata ao IODOLINO DE
e reconstitunte faço pubEcar esta declaração, cujo ORH. — Leonor Rodrigues Mcircllcs.
original vos envio, para que em outras cidad.s seja [ S. Paulo.
14 ANNJS—FA8TIO E TOSSE
Certifico que minha filha Alim, de 14 ann s, foi sempre uma creança fraca e ado.ntada, extreir. wn
magra, anen.ica. ió comia obr.gada, t->-Ma constantemente c tinha mu tas dores nas costas. Usou mui-
. óleo de Bacalhau, fortifcantes e todos os remédios indicados, continuando sempre a definhar c soffrcr,
temendo eu que acabatse tubercnl sa; felizmente, tendo experimentada o IODOLINO DE HOR, como experi-
im-ntara tantos outros remtdios. tive a feicidade de em menos de um mez notar que Alina era outra, seu ."-r
olhar mais expressivo, sua alegria, denotavam as melhoras produzidas pelo po IODOLINO
DE ORH, e assim continuou sempre causando a rápida cura admiração ate do nosso medico. — paginar .l/c/.
tent modista. — R>j de Janeiro, 18 <lc Junho de :'j 15.

IODOLINO DE CRU, qgte riune em principacs.loriineantcs do Óleo de ltac.1ll1.1u c outros


neccessarios ao organismo, sem os inconvenientes do Óleo de llacalhau, que o estornado Je numas pesf :¦:

não supporia. restitue .rJiJas c cura raJicalmente a anemia e todas as suas muni-
festaç rofullas, Rachitismo, Flores Brancas, Inapetc etc.
Em todas as drogarias e pliarmacias da Brazil. —Agentes geraes: Silva Gomes & C.
RUA DE S. PEüRO, 40 e 12—RIO DE JANEIRO sS
RI-SE O ROTO DO ESFARRAPADO
y-..t-- >^hb cs.

— Toma cuidado, Pai, Zuão! Oia que ossuncé é tão feio, tão feio, tão feio, que até os bicho tem medo e vão fugino
turo p'ra bem longe de ossuncé I
Deveras ?!!... Ptu isso, isso é que turo gente tá dlzeno que Pai Zuão parece fio de Pai André...
Non dimitu brincadéral p'ru
Ehl eh I Pai Zuão non birinca, non sinhõ : tá falano sério I

MAIS DEPRESSA SE APANHA UM MENTIROSO DO QUE UM COXO

Ora, viva lá o senhor meu patrão I Não o esperava tão esdo... Então gostou muito do Rio de Janeiro .
í
hotel
Nem
Para o ei nem a, me falles nisso I Aquillo não e cidade • i um inferno I Logo qur cheguei, carregaram comm,lfc-r°n^-i a» oTiluca
para o Pão d'Assucar, para Petropolis. para a Copacabana, para o Corcovado, para a Avenida, paia
Para o M angtte...
Bas a, patrão I Pelo que ous-o, não teve tempo de comprar a minha en :ommenda.,
Adv.nhaste I Nao tive tempo de comprar cousa alguma I
Ente o, pelo que vejo o senaor patrão furtou tuCo isso pata os netinhos. .
O MENINO E O DIABO
———————————i^—.———__—__«^-««Htw»— ' -¦
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lj |li»_ ' gg"" "¦¦-¦! ¦¦¦¦>—..-—-i

|=~=TJJ|I44!I.LJU|S,L:

l) Anacleto era um máui menino, de compor. 2)... copiar uma porção de paginas, lem- 3) ...que tomou a fôrma do demônio,
lamento péssimo, sem(>rc castigado no coHegio. brou-Sc de chamar o diabo para o livrar. Com — "Aqui estou, disse-Jlhe elle. Guarda este
Ura dia, tendo que... o diabo nãc se brinca. Viu apparecer uma fu- pedacinho do cabo de meu forcado. Toca-o
maça amarella, cheirando a enxofre... apenas, e terás tudo que desejares.

"
4) Mas cm troca assigna este pergaminho." 5) Chegando, o professor, viu-o a dormir 6) —"Sim, senhor. examinar o cn-
Anacleto, espantado, obedeceu á ordem, sem e verificou que não havia copiado uma só pa- dorno ?" O'professor Queiraabriu este outra vez 11
t|ue assignava. Riu-se, c, preguiçoso, ador- gina. Chamou-o e penguntou-lhe se havia ficou admirado : a copia vstava ioda feita
eu. cumprido o castigo.

IPM >JMpi| isá^^i '!^*/y bá^>j "

\nacleto, que havia recorrido ao pedaci- 8) De repente, unr enorme besourn começou 9) ...que ':
formou ao ar esi ras
nho ilu forcado do diabo, desatou a rir, em. a voar. Olharam todos para o aho. Do es- " Fórú o careca I" O-professor era calvo. A
«j 1T.1111e> .- professor foi para a sua cadeira, mui- Iranlio insecto começou a sahir um fio negro, meninada não poude conte- Era. bem
muito comprido... >e vé, uma nova maravilha do :

I I ) í
11a calva do professor, nua não teve esse gosto, quatro horas de prisão na aula. Mas quando —"Que i ¦ Anacleto )n —"
porque ccfn uma certeira pancada de régoa, chegou o recreio, servh>sc do taüuman para Arracle-.o. Anacleto csá na ippa-
fugiu, mtre faíscas, o bicho infernal. ser transportado do primeiro ao segundo receu. 0 prol nte -1
andar. escada. (Continua)
O MENINO E O DIABO
__
OKCLUSAO)

k>v -J ,, II /:;.;1-¦':

wmmm • .t^srãftUCW í / 1 t t* irm li .t'I |j "lSn»!^5^lSj^_ V*b ^K: li

13.) Anaolcto csrava sentado realmente 14) Quando ia ser distribuído chocolate aos 15) • e em maaor porção que a recebida pelos
na sala da auh. O professor desceu, alumnos, <leclarou ao incorrigivel : —" Só te- collegas. "—Aprendeste prestidigitação ?" per-
dizer com seus botões : —"O menino rãs pão duro." M'as dando-lhe um pão da fíuntou-lhc o professor.
que vi era elle. Que historia será essa véspera, transformou-se este cm chocolate...

Tjjj^W I [g^j |-i^^.--f'"'-1l'MLF1 l^vtí^;';Úféfr'—ijT

16) Anacleto contente com r>> resulrirlos 171 Mal soaram as doze pancadas do relo- io) — O pergaminho quc- .is.-ignaste ioi •
obtidos, custou a dormir, peruando nas novas gib, sentiu-se arrancado da cama e levado" nou-tc meu escravo. " — acerescentou, e pon-
partidas a pregar ao professor. Ouviu hater pelo ar ao jardim. —" Mas eu nada pedi ! do-lhe um frek) na bocca, cavalgou-o e to.,
nveia noite. — exclamou. Apparereu-Bic o diabo e dis- cou.o, coma se fosse um cavallo.
se-lhe qui desde aquella hora lhe pertencia.

urigado a correr pelos, cam- 20) Na manhã seguinte, vendo-se no dor- 2l) Anaclet o poz-se —" bou
fora, até á casa dos pais, que eram lavrado- mitorio do collegio, suppoz que tivesse tido o culpado de tudo, meu professor I" E
A um gesto do diabo, as aves e o gado co- um pesadelo. Mas estremeceu ao chegar o narrou-lhe o que se passara com o Jtmo-
aram a morrer. Em seguida irrompeu um in- professor dando-lhe, consternado, a noticia nio. —"Queime, agora mesmo .ssv ta-
lio... do que tinha acontecido cm casa dos pais... ltsman I" — ordenou-lhe . bom velho.

"¦* '"""^ * \i ' !-ím^^UÍ\A —y.\.i -Qi fXi- „j -*" tf,


f,; riSí. ¦¦•",¦->
¦ ) O diabo ve:u, furioso. O professor apa- 23) Destruído o compromisso escnpto, -4. O mau menino onnvertetw* Foi, então
ra um martello e um formão quv estavam Anacleto notou que da fronte du professor em companhia do velho amigo, á casa doi pais,
¦'. Mas não foi preciso isso. Dirigindo sahiam gottas, como diamantes Com uma e, elevando o pensamento a Deus, conseguia
nento, de seu cérebro sahiu um vasilha, apanhou-as Eram as gottas salva- também que de seu cérebro partisse uma-forra
0 de luz que fez fugir Satanaz, depois de doras na Fé c da Virtude luminosa, quc fez com que o prédio se erguesse
L • V» reconstruído e os animaes mortos resuscita
COMO O DOUTOR PROCOPIO CASTIGOU SEU FEIO VICIO

WMoyses—Bons olhos o
vejam doutor 1 Faça de
conta que está na sua
casa.
Procopio — Efi ! mestre
Moysés. Está bonita sua
casa. Parece mesmo um
palácio de —chrystal.
Moysés Qual palácio
doutor. . E' um club de és-
pelhos p'ra gente se diver-
ür. Todo sócio tem de en-
trar com um espelho p'ra
pendurar atráz da cadeira
3o convidado de conside-
ração. E' nessa cadeira de
honra que o doutor tem
de se sentar

2) Moysés (.aos con-


• idados Pai Joaquim,
João Barriga ( Zé
Bambu] — Cavalhei-
ros permittam que eu
ihes apresente o il-
lustre hosped e da
noite,o doutor Proco-
pio, que vai fazer um
discurso antes de se
inaugurar o salão.
Dr Procopio —Se-
nhor presidente e
mais dignos convida-
dos I O discurso rica
para logo. Está inau-
gurado o salão Va-
mos jogar a partida I
Convidados -Apoi-
ado l Muito bem I
. ... . . . -¦ —
__________^_^_—^_— .—^^.^—^——^—^^^—^^^^^-^—.

3) Doutor Trocopio — Estou


caipora, as cartas estãoruins
(Depois desconfiado) — Esta
me parecendo cavalheiros
que esses espelhos nas mi-
nhas costas e esse negocio de
estarem torcendo os bigo-
des tem coisa. . liam ' ..
Os parceiros do jogo:—Pó-
de ticar tranquillo doutor '
Nós seriamos incapazes de
querer enganar um táo illus-
tre cavalheiro, um tão gran-
de orador I As cartas é que
ás vezes, ficam mesmo mui-
to ruir.s, mas de repente vi-
iam boas -. Vamos conti-
nuar! T)oulor Procopio —-
icnulinuandc e sacando duma
navalha para virar tudo de
pernas para o ar por ter nota-
do que, pelos espelhos...

i| .. os cotnpa
nheiros viam as cai-
ias uns dos outros, c
assim o qutrirm rou- ^f\/ffik ^tèt?Ê^ ^Wt\ Jj^J^^K
bar, ganhando a
partida pela certa)—
Agora é que eu vou
ler a honra de fazer
o discurso! Seus pa-
tifes. Vou acabar a
luncçãol Sigam pa-
ra a policia, seus ga-
tunos, eu escanga-
lho tudo I (Eassimo
doutor 1'rvcoptO
castigou os que abu-
tam <l.t boa fe dos
outros, esquecidos
de que o fogo só po-
er um passatem-
po en/re ftons amx-
COXS
AtMANACti DO TIC0-T1C0

BELiLEZAS DO f^IO DE dAplElÇO

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* ^« ISA

Br- V PttV. _ ^^
¦IF F W ¦ já»- —a^ÊÊÊk

' Jfl "•* ¦ *s. m w*^V

Cíiacâra e Praia do Vidigal, Leblcn, Rio d( Iro. or.de funs=i0„


a o iCrymnasIo Arijjlo-Brasileiro»
.7,;;5-
HSTABmS&iMliNTo \ionj:jn
... ¦ • J iNGLEZ de educação
' pliysia, intcllcctual c moral. Ensino de cquitaçCw, natação, qxmnaslu
etc. unsmo myic~ c do francos, c
cursos primários e secundários completos. — Dircctor, CHARLES //'. .lRMSTRt).\\,\

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NÃO SE DEVE FAZER POUCO NAS IDÉIAS DAS I TI I--ITT ÉSJTTI-T I--T-- |1| ''
CRJSANÇAS
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1| leronymo tinha um automóvel \in,lf Ir* I^nH SeU °mci0- A Sua idad<
e só nelles
com que ganhava a vida e do qual Sv-, Um^^«-edos pen-
era "chaulfeur", servindo como Ml vel"enricou T** v,a^em
Çn,LUa
° automo-
ajudante seu lilho Manuehto Li massoda! EJero-
O menino, apezir d'isso, pouco S<íao motor para con'
ceriafo
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:C âl
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« A
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fA tf*\

^ 3) Mas depois o -chau 0


ffeur» se convenceu de
que sósinho nao podia
fazer o concerto. i] ...voltou-se para o pequeno, chamando-o
Desesperado com de imprestável, palerma eoütras cousas maiil< aue
isso, sem saber que muito altligiram o Manuelto. Elle porém, lembra-
fazer... se do seu tempo...

.r)j ...de liberda-


de, dos velhos pa-
!/? pagaios compa-
nheiros de traqui-
^¦«-"gCr? nadas...

g&rv
'>»>.//

**

OuWEi *?*
"*i
I
<.) Em ires temnos preparou alrjuns desses brinquedos predilcctos e com clles
"con locomoç ao
Ü pai Jeronymo com certeza fii ¦uiu
para o automóvel, que foi ievado até a garaare mais próximaadultos nem sempre sabem ter, venci de
ter certas idéias os
que só as creanças í dado que ira s rare m
de atrapalhações. ***£P&
M. SER HOMEM E' O^QUEMENOS CUSTA... TjJ7

l)i'apail eu quero vestir roupa de homem —

j
2)...vestiu um ter- 3) Foi até á Avenida passeiar, como se fô ra um
pediu o Juquinha Pois sim, meu filho—disse-lhe no, como elle que- perfeito homem, de cartolinha, bengala e cigar-
o Pancracio, e, oxalá tu saibas sempre envergal-a ria, de calça com- rinho no canto da bocca Era um successo o seu
como um verdadeiro homem. E Juquinha foi prida. Já estava can- consolo de julgar que ninguém mais diri a: «o
ao alfaiate, onde... çado de sercreançaI pequeno»... esse «pequeno'»

4) Ao chegar á casa, pMo anoitecer, disse ao vovô que 5) Mas, nessa noite, succede um imprevisto com que
se approxunára, para lormir com elle:—Não vovô; eu Juquinha não contava : Um gatuno penetra, ás tantas da
agora vou dormir súsinlo! Não tenho mais medo; e. de madrugada, no seu quarto e faz uma colheita completa
hoje em diante, para todos os effeitos, quero ser um Com o barulho produzido, Juquinha acorda,, mas fica
homem !... muito quietinho e...

"^-¦^ —i
t .
9Jí f>] ...vè o larapio reti}jr-se calmamente, coma trouxas 7) .. .a avisar o pai do roubo soffrido.—Então, você nem
§B fazendo ate pouco cascJjelle. Cheio de medo, Juquinha coragem teve para pedir soccorro? — perguntou-lhe o
jt^i nem se animou
a gritar^. ]Cgo que poude, correu... pai... E Juquinha rematou dizendo.—Papai não vê que
eu sou creança 1

Proveis EHRYTHMINE DETHAN contra as nevralgias, as enxaquncas, e Y. S. ficará muito satisfeito


O JLSBJLTDO DO HATAL ':.- |Ê

cozinheiro do Sr. Comcferro 2—...;'i mesa. Kssas palavras conster. 3-...que- nos espera... Nisto vciu sentar-s c
naram os habitantes do gailinheiro. num bancoj da horta uma velha q le diziam ser
ciu~iã*s veaperas do Nata! â chácara do seu pa- dias de fest:i feiticeira. Ij m ganço prelo, muito interessado -nu ii't livro
4— ...consultou os astros abriu u>j li'- c disse - .;—appareceu uma espécie de ave enor-
rão onde havia francos, patos, gallinhas da A.l- porque sabiam que nesses «Amanhã, vira para aqui uma outra iive igual aves me, toda negra e com um ar de orgulho e
gola c outras aves magnificai . —E1 daqui ha oi- eram elles as viclimas! - Ah 1 dizia uci perguntou he: — Diga-nos. senhora ! Como po 6—...a feiticeira havia dito que ella
vaidade. Tinha uma crista queaugmen- seria a salvadora do gallinheiro, evitan-
o dias disse de si para si (mas, um poucc alto) marreco a seu amigo pato—comprehen de remos t capar ao nosso destino de sermos outras, que vos livrará da frigideira <eantc dessa no-
ticia os patos, gallos, etc. pularanjde contentes e tava e diminuía e era vermelha, assim
-o dia de Nat.il e eu não sei o que hei de pôr... do agora porque aqui eslamos eo... comidos 0» Natal ? A feiticeira... do que as aves fossem para a panella.—
dansaram em rodada feiticeira... E|com effeito, na como o seu pescoço.—Cã esta a nova sois vós ?—perguntou...
manha seguinte... companheira, disseram as outras aves. F. Quem
foi muito bem recebida porque...

>'

4
m X
te
ry£-

( íem.
àu o—..- poderemos vendel-o por bom preço. E... es-
7—...gentilmente a gallínhada Angola—Pa sou B—Nós s..mos todos assim. As ou- _álii—'~:.. patos acudiram o cosinheiro e a
filha de uma Republica gloriosa c per Isso me Iras aves abraçaram a noya cumpa- calaram o niuio. iodas as aves seassustaram mui. e puze-
to, porém os lurões disseram :—Socegae i Não vos pão e torquilha,
io—.. .aves do gallinheiro se Bfe^ritaram so- mulher armados de tuga...
chamam Peru. O pavão fui particularmente nlieira. Nu véspera de Natal, porem, breos larápios e cahiram-lhes de' L asnacara. ram os ladrões em No dia seguinte
i amável. —Eslou satisfeito de vos ver. Se iwr de dois vullos se esgueiravam junto ao taremos mal.í. Queremos levar só o peru. Houve celebrava 12—...bondade! disse elle... Que bons co-
muio da horta, dizendo ;—Se conse- um grito gera de horror. Tocar no peru!... E mal nas pernas, por todo o corpo, ei - ¦ ito os que (o grande dia), todo o gallinheiro dos
Ivosso agrado emprestarvos-e as minhas pi um as. isso não podiam fazer, gritavan con todas as a victoria em volta do mais bello perus, rações! Como poderei agradecer-vos tanto
— Ohl Sois muito geiiul..-—Absolutamente l os ladrocsdjiscram essas palavras, todas as... E a feiticeira reappare-
guirmos roubar o peru... suas forças... Aos «ritos dos gai que ficou todo emocionado com tacs atten- devotamento?!..
ções.. E ate chorou o pobre perú i Quanta... ceu, e um ganço lhe disse :E' hojel Esta..-
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|3—. .noite screii ms. Asse- 14—...por aquellas palavras, que, cn- '•' ..' >s patos, o interesse dos ^s*--'
puro-vos, disse cila. garapto-vos que tão seria elle o comido . l |uando o gentileza do pavão Compre- iG—...querendo fugu — Por i~—E foram as ultimas palavras do pobre 18—. ..salva de prata para ser trinchado.
jamais no dia de N.ual se c >mcu g.in-o, cozinheiro appareceu e o agarrou pelas hendeu..- |ue elles se mostravam tão se tingiram tão meus amii' 'dos perú que havia entrado no' gallinheiro todo Em parte, a feiticeira tinha razão. Nesses
• alo, marreco, gallo ou galinha d'.\n- amáveis c grl uns miseráveis! Nas republ sa orgulhoso. Acabou os sãos dias assado, cosi- dias de grande galla è um perigo a gçnte
pernas, foi que elle comprchendeu os..
l^gulj... I. o | oi re peru comprehtfndeu... minha não se encontra gent ,jia ! do, ensopado e recheiado com farofa... Ver- ser peru ou... orgulhoso...
Malditos! dadeseja que em uma òella...
S7!>
«s. ' IP
ruidoso movimento da população cos-

mil J^ Por*a fec^a^a mopolita, assustada e inquieta.


Quando o piso forte das tropas veu-
cedoras e os gritos de desespero dos
0NSTANTIN0rl.A,Ca- vencidos chegaram ás portas da basi-
do Impe- lica, o bispo compungidamente, com a
pitai
rio Romano do serenidade dos santos, envolveu, nas
Oriente, era a ei- vestes luxuosas do ritual grego, o ca-
\ ^ade m;us r'ca e lice e a patena cravejada de pedrarias,
([/\U|Bi^3§í^/

I «EB
5«sAsSS)»£i de maior desen- onde pousava a hóstia ainda não con-
volvimento de ei- summida, e sahiu pela pequena porta
vilisação da Eu- lateral, trancando-a. Diz a lenda que
ropa,apezar da li- não houve ainda forças humanas que
cença dos costtt- cousegirssem abrir essa porta, que con-
litiiKit.i Fechada até que o templo volte
c (í.i di cadência de todo o grande
Império, quando foi conquistada pelos a ser cathedral do culto christão...
Dizem mais que o bispo, ao sahir.pro-
turcos que a oecuparam, fazenda d'ella
nietteu voltar para terminar a missa
? sua capital com o nome de Byzancio.
Agora que, cm torno de Constanti- interrompida.
Os fieis gregos ainda hoje esperam
nopla ou Byzancio,a guerra européa faz
a terminação da missa como signal da
surgir uma litteratura inteira, e pelos
libertação do jugo musulmano a que fi-
iornaes c revistas andam repetidos Os
cou sujeita, desde séculos, a bella cidade
nomes de Stambul, do Como-de-Ouro, de Constantino...
do Bosphoro; agora, que esta luta san- \^$
Também, durante longos annos, os
grenta e deshumana que nos degrada
a nossos próprios olhos, e que fez alli- portuguezes acreditaram na lenda do
Encoberto, isto é, na volta de El-rei D.
ados, combatentes nas mesmas trin-
Sebastião, desapparecido na África,
cheiras, povos ainda hontem incompati- combatendo os Mouros infiéis, como
veis pelas tendências religiosas, pelas ainda hoje os Israelistas esperam o Mes-
raças, pelos costumes, pelos idéaes so- sias, redemptor de sua raça, que reor-
ciaes, antagônicos pelos despeitos e ganizará a nação judia, dando-lhe no-
humilhações de guerras passadas, a lcn- vo brilho aos feitos c novo esplendor á
da da porta fechada da basílica de sua gloria.
Santa Sophia lembra a constante as-
Rio, 17 de Outubro de 4917
piração da Grécia pela reconquista de
sua bclla cidade. FÁBIO LUZ
A basílica de Santa Sophia, hoje
mesquita mahometana, era um sumptu-
oso templo da religião christã, cathe-
dral de Constantinopla. Destruída por
mais de uma vez, foi reconstruída por
Constantino, imperador, que pessoal-
mente dirigiu as obras da magnífica
construcção, fazendo transportar de to-
das as antigas e famosas cidades do
seu grande Império mármores, metaes,
ebano, ouro e pedrarias, para o embel-
lezamento da egreja. Do templo pagão
de Epheso arrancou seis columnas de
porphyro, que tinham sido retiradas,
por outro imperador, do templo do Sol,
Helipolis, no Egypto.
O altar do santuário era todo de ouro
cravejado dr pedras preciosas. As ce-
riiiionKi., religiosas, que se celebravam
á noite, eram üluminadas por seis mil
candelabros, que davam um aspecto
deslumbrante ao interior da basílica.
Xo domingo de Paschoa de 1453, cc~
librava o santo sacrifício da missa o
Bispo de Constantinopla, quando, no —Xão entendeste bem,
Juquinha.
momento da consagração da hóstia. Vamos. Outra vez. Eu dou hoje a
correu a nova da tomada da cidade teu irmão um tostão. Dou amanhã
pelas tropas de Mahomet II. Lá fora trez. Quantos tostões terá depois de
o diaphano azul incomparavel d'esse amanhã ?
céu. tão celebrado pelos poetas, canta- Nenhum.
va a gloria da vida, na suavidade da
Como nenhum ? !
luz serena, nas tintas vivas das flores,
—Nenhum, sim senhor. Terá
11.1 sonoridade cantante e dolente das gas-
águas do estreito de Dardanellos. rui to todo o dinheiro em doces.
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II
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RIADAS DE HOJE P.—Somente ?!


— Acha pouco ?! Ê' só.
No p:ano não tenho medo
DIALOGO) Sei tocar ré, fá, si, dó,
Direitinho com este' dedo...
P.— (Rindo) Com um dedo só ?!
( — Sim, senhora;
Porém, canto e dansp... 0 tan
o
E confesso, sem demora
Pmto o diabo se me zango.
P.—Minto bem; e
quanto quer
De ordenado por um mez ?
C.—Oh ! Se a senhora me dér
Uns cem mil réis...
— De uma vez ?!
C—De certo. Acha multo
pouco'.
P— Pois não. P'ra quem sabe tant
i
E' mesmo cousa de louco
Pedir cem mil reis...
C.— (Conténs) Portanto..
P.—Não a quero nem de graça...
C.—Mas..
— E' como estou dizendo
P'ra costuras tem um geito
Que quer você que eu lhe faç;
Que ate causa sensaçã ! Seçs serviços não ?.
Sabe li<irdar muito bem; C. Se vive assim tão pretend
quebrada
,-..E outras prendas de salão. S.m dinheiro p'ra pagar,
Falia francez, canta, pinta, Porque quer ter empregada ?
E toca piano também... P'ra que manda annunciar ?
P.—(Perplexa) Oh !... P.—Por nada...
C.—Nio vá pensar que eu lhe mnta C.
I) go-lbe a pura verdade, — Eu sei o que é is<,,;
Já me informei muito bem;'
P. Menina assim tão geitosa... Querem gente pr'o serviço
C.—Não ha em toda a cidade Mas sem pagar um vintém
P—Mas, é uma cousa espanto P.—Atrevida I
. Que, sendo assim tão prendada, C. — E' o que lhe dgo I
Um outro emprego não queira,
Conheço gente fileira.
E se srjeile...
Está enganada commvgo !
C. — ...A ser criada ?...
"patroa" Eu não sirvo a caloteira !...
./ está Sentada na Que quer a senhora ?... E' asneira P.—Saia já I
sala, lendo um jornO/, Outro emprego procurar;
quando a Isso é cousa, francamente.
C. Estou como braza !..
criada, vestida com algum essOg. Não servia em sua casa
de " m':tainCs" Tão difficl de encontrar... (Pausa)
gfro de enfeites, P.—Mas, pergunto eu, finalmente,
Nem por um conto de réis I...
calcadas, guarda-ehuva, bolsa Passe bem. (Sahe batendo com os
Onde está essa mocinha ?
chapéu extravagante apparece á
um Quem é ella ?... >és).
porta, trasendo também jornal ' — Muito obrigada.
C. — Quer saber
nas mãos. Que rapariga tão boa I...
Bois então não adivinha ?...
Sou eu ! Eis o que é hoje uma criada
Criada—Dá licença ? P. — Heim ? !. . . Xâo posso crer ! Só íalta dar na patroa !.. .
1'atkõa— Pôde entrar
Que é que sabe de francez ?
C. -Li nu jornal que a senhora ('.—Eu ? Já digo o que aprendi :
Precisava de empregada ? i Entra \ Rec'fe, IX — 1017.
Hoje a qualquer um freguez
P.—E' verdade; estou agora
Sei dizer : — Bon jour e oui... MAURÍCIO MAIA
Precisando de uma criada
Para varrer, ai rum.ir...
C.— (Sente,ndo-s, ) tsso agora e-ta eus-
toso.
EM TEMPO DE COMBATENDO O
I'.' difficil de encontrar;
¦ rviço é tão penoso... FÉRIAS CALOR PAPAI SAHIU.
P.—Nem tanto...
— Sim; ha pessoas
Sensatas, bem educadas.
Mas, as veies, ha pak
mesm >.., umas damnada-..
I de gelli.'. .
C, — Qual, nada !
E' muita má-creac
1 gente malcrcada
I) z que é nervosa, pois ní
então, que inventar .111
. tal neurasthenia,
malcreados se acabaram :
E' tudo doença, hoje em d a.
!' Porém, a criada...
— E' verdade; ^è^^~ <_5íSW *^cg£r-y
Eu conheço uma mocinha
Vamos laçar o
Que talvez possa servir... ZEQUINHA : — hio EERRABRAZ
P. Se «lia í' idinha... gaio do Eerrabraz : (/
c muito pouco por cem g,by), : _ y& ,á (/
apenas de... rir. Qual, não vale a
pe- réis. guarda-roupa.
ri em demasia... na ' Para que queremos ¦. —
„,ctta a
¦ 0 ^SORVET&lllO no meu fr
rtir; nós aquell periquito .'' " charuto q„e está .. no
Tem natural alegria. Vi .'.'... Pais Ora, menino ! Isto dá pa.
não sabe 'cê andar com a .- '
que é qi • r ? que papagai > •1BY : - Eu Pe„.
Ma faz tudo e bem fer tome ti%\'ho, pei língua »i,i se' •!¦¦ 9
¦ minutos da...
!c-r. sabe leva a fama ."'...
A P AN ELLA MARAVILHOSA
(Conto traduzido do inglez por Aryosto)

ACKES e eu passeávamos pela mim, dar-vos-ci a morte mais pavorosa! Abri de uma
praia, na baixa-mar, quando vi- vez a panella, para que meu corpo também possa
mos uma curiosa panei Ia de co- sahir !
bre, que alli estava atirada. Era Pois, então — disse eu, fazendo o possível
muito pesada e, ao levantal-a, no- por conservar o sangue frio — pois, então, havemos
támos que a bocca estava fechada de te ajudar a matar-nos, soltando o teu cprpo ?
e soldada. Pois, então, não tens o bom senso de vér (pie pode-
— Não faz lembrar a panella mos fazer de ti o que quizermos e que nada poderás
de cobre achada pelo pescador?— fazer contra nós ? Por (pie essas vãs ameaças ?
disse Jackes olhando-a attentamente — d'aquella his- Vendo-se impotente, a cabeça recomeçou a gyrar
toria das "Noites Maravilhosas" em que um pescador com maior rapidez, dando urros pavorosos.
ou um burro morto e, entre outras cousas imitei;;, Olha, Jorge — sussurrou Jackes ao meu ou-
uma velha panella de cobre que tinha dentro um ge- ¦vido (— vamos dizer ao gênio que, se elle nos pro-
nio, o qual lhe fez conhecer aquellas maravilhas "Noites Mara-
porcionar uma aventura como as das
todas ? vilhosas", nós libertaremos o seu corpo.
Naturalmente, eu me lembrava da historia; e nos Bôa idéia — respondi eu. F dirigindo-me ao
abaixamos de novo para olhar a panella. gênio : — Vá ! Pára com essas voltas inúteis e es-
Vês ? — gritou Jackes, excitado. Olha aqui
cuta !
uma marca gravada na tampa ! Tenho certeza de A cabeça estacou, de repente, olhando-nos com
que ha dentro qualquer cousa ; por que está fechad i os olhos esgazeados.
com tanto cuidado ? Vamos abril-a c vér o que acon- Bem sabes (pie não poderás reentrar na
pa-
tecerá. • nella de cobre, continuei, por causa do sello encanta-
Espera um pouco ! — gritei eu. — Não te do, nem tão pouco poderás tirar de lá o teu corpo,
lembras de que. quando o pescador abriu a panella, o sem o nosso auxilio; e é certo que ainda não pen-
gênio quiz matal-o, para lhe beber o sangue ? Se gaste em que, se te deixarmos aqui, morrerás afogado
houver também um gênio dentro dY.-la panella, de
quando a maré encher e, então, nenhum poder u
que maneira nos havemos de entender com elle ? -alvará.
O remédio é fácil — respondeu meu compa-
Evidentemente o gênio não havia pensado nisso,
nheiro. Affrouxamos a tampa r.m bocadinho, e, se como foi fácil averiguar pela expressão de terror de
saliir um fio de fumaça, como na panella do pescador,
é que de facto ha dentro um gemo... F então torna-
remos a apertar a tampa c-.. não pensaremos mais
ni-so.
Ajoelhamo-nos na areia e com o auxilio do ca-
nivete de Jackes affrouxamos a tampa de chumbo.
sellada, -em que nada de estranho suecedesse. De re-
pente, uma formidável eolumna de fumo sahiu de
dentro do pote, deixando-nos cegos por alguns mi-
nuti
Depressa, Jorge ! — grilou Jackes. Aperta a seus olhos, vendo a maré
tampa de nevo ! F' um gênio mesmo ! que crescia.
-- No emtanto,
Apertei a tampa com toda força.
nos qtiízercs propor-
Quando os nossos olhos puderam reabrir-se, fi- aventura co-
tamol-o- no mysterioso objecto e... que havíamos de acionar uma "Noites
vér ? mò as das Ma-
Na bocca da panella movia-se uma enorme ca- raviShosas" e jurar que
i, dando voltas rapidíssimas. Quatro grossos chi- não tentarás fazer-nos
ire- sabiam de entre OS -eus medonhos cabello-, e 0 mal, dar te-emos a liberdade — conclui eu.
rosto... nem tão feio SC poderia vér num pesadello ! Juro por todos os deuses da terra
Pouco a pouco a cabeça ia ces- ares e do mar — disse o gênio — (pie i<
sando de rodar, até que, finalmente, a aventura que desejais c (pie nenhum mal
suecederá.
parou e começou a fitar-nos. Vé lá se CUmprirás a palavra á risca —
Olhávamos espantados, pois
nunca em nossa vida havíamos vis-
to cousa tão pavorosa.
Por fim a cabeça fallou. com
uma voz medonha :
"Eu sou um
gênio ! ímpruden-
tes mortaes, que ou imbar de
•^^^=^^^^^^^^^^^tcõ^^^^fe^L^
disse Jackes, retirando a tampa da panella. Immedia- rente da que nós falhávamos, mas que podíamos com-
tamentc uma espessa camada de fumaça projectou-se prehender, pois, tornando-nos habitantes do paiz, de-
no espaço e, em alguns segundos, transformou-se no ra-nos o gênio a faculdade de entender e fallàr a
corpo do gênio. mesma língua- — "Em nome do Sultão, todos aquel-
Era enormissimo ! Poderia passar por cima da les que quizerem tomar parte na procura de seu li-
cabeça do gigante mais alto, e, para o podermos vêr, lho que desappareceu, são convidados a entrar im-
tínhamos que esticar completamente o nosso pescoço. mediatamente !"
Mas não levamos muito tempo a admirar sua gran- Ninguém, porém, attendia ao convite do arauto.
deza, pois fomos arrebatados pelo gênio, que nos col- Vamos nós — disse eu a
Jackes. Eis ahi uma
locou sobre seus homhros, elevou-se nos ares e voou aventura que talvez nos convenha.
listou prompto
rápido acima das nuvens. Sentíamos o vento passar para tudo — respondeu o
velozmente, e eu, sem querer saber o que Jackes meu companheiro. E íamos já subindo os degraus de
pensava ou fazia, agarrei-me ao chifre mais próximo, crystal, quando um homem da multidão gritou :
á espera do que pudesse acontecer. O' jovens imprudentes ! Ides buscar a morte!
Pouco depois o gênio começou a descer e, em me- Aguarda-voe a mesma fatalidade que aconteceu a
nos de um minuto, collocou-nos de novo no chão- outros jovens como vós, que tentaram a mesma
Estávamos no meio de uma grande floresta. aventura !
Este é o paiz das "Noites Maravilhosas" "— E a multidão rompeu a gritar : — E' a morte !
disse elle — Eiz-vos retroceder sete séculos na vida E' a morte !
e se achardes que isto não é uma grande aventura, a Deixal-os fallar... — disse
Jackes, e seguia-
culpa" não é minha. Adeus ! mos rindo, emquanto acompanhávamos o homem
E desappareceu nos ares. escarlate, á presença do Sultão, a quem saudámos
Jackes e eu ficamos com reverencia.
surprehendidos com essa — Bravos jovens — fallou-nos
partida tão brusca; mas elle — Ha um mez, meu filho, o prin-
quando olhamos um para o cipe Casimiro, foi fazer uma caçada
outro é que a nossa sur- na floresta além do palácio. D'esde
preza foi maior: estávamos então não voltou e ninguém pôde di-
vestidos com costumes ori- zer uma palavra a seu respeito. Estou
entaes, tendo nas cabeças muito abatido com esta enorme des-
os respectivos turbantes. graça.
Oh ! que é isto, E na verdade o Sultão estava
Jorge ? — disse Jackes muito acabrunhado, pois nem sequer
olhando-me muito espanta- provava os doces e as fructas de que
estava cheia uma meza de prata col-
locada a seu lado.
Aquelle Ac vós que conseguir restituir-me
meu filho, receberá como recompensa metade do meu
reino e, por esposa, a minha amada filha.
Oh ! Magestiade ! Muito agradecidos res-
do. De turban- pondi eu. Mas vamos tentar a aventura, como sim-
te ?! — E tu pies passa-tanpo, sem querermos recompensas.
E não pretendemos casar, por emquanto, em-
também ! P
com umas rou- hora nos sintamos muitíssimo honrados com a offer-
ta que Vossa Magestade faz de sua linda filha
pas que causa- declarou Jackes por sua vez.
riam successo se apparecesses assim na escola !
—Ah ! bem... comprehendo—tornou Jackes. São Estou maravilhado com tanta valentia e com
os costumes do paiz maravilhoso onde nos achamos. tanto desinteresse — confessou o Sultão; e desde ; i
Vejamos se este caminho vai ter áquelle palácio de ponho ao vosso serviço todos os meus escravos.
ouro que reluz, entre as arvore-. E o Sultão bateu trez palmas. Doze escravo;
1 >e facto, o estreito caminho entre arbustos, que uppareceram e nos conduziram a uma sala, cujas pi.
Jackes havia notado, ia acabar no portão de um ma- redes eram decoradas a fios de ouro. Sentamo-nos em
gestoso palácio construído de mármore côr de rosa, pilhas de almofadas de pennas de cysnes, segundo o
com janellas que irradiavam como arco-iris, e com costume do paiz, e os escravos trouxeram, em salva-
uma altíssima torre toda de ouro, que se elevava de ouro. fructas. bolos e limonadas, o que foi uma
ao centro. Muita gente, vestida como nós nos achava- bella idéia, porque, realmente, estávamos mortos de
entrava e sahia do bello palácio. Também nós fome e sede.
encaminhamos para elle e chegamos junto aos Deixando o palácio, dirigimo-nos para a floresta
ráus da escadaria. Eram degraus feitos de blocos onde o gênio nos havia deixado. Havia uma encruzi-
macissos de crystal, tendo nas extremidades animaes lhada com duas estradas iguaes, e eu observei :
também esculpidos no mesmo ptecioso mineral, com Ambas se parecem. Qual d'ellas tomar r
grandes rubis no logar dos olhos. Acho que não será máu se formos pela da direita c
seguirmos todos os caminhos que da direita partirem.
Quando olhávamos para essas estatuas, appareeeu
lá no" alto. no ultimo degrau da escada, um homem Que te parece ?
Para mim é a mesma coush — respondeu o
todo vestido com um roupão escarlate:
— "Em nome do Sultão!" — dizia elle por meio meu companheiro.
de uma grande trombeta acustica e numa lingua diffe- Caminhamos cerca de uma hora, até que chega-
mos a uma clareira da floresta. Havia ahi uni grande > meu sangue fervia c a custo eu me conservava
palácio todo branco e completamente cercado por um no alto da arvore. Quando o meu pobre companheiro
muro muito tilto. De dentro vinham os sons de unia se juntou aos outros cães, estes formavam um circulo
musica muito melodiosa. em torno d*elle e com as cabeças erguidas ladravam.
Quem habitará aquelle palácio ? — disse Ja- desesperadamente. Comprehendi então: elles eram
ckes. Quem sabe se alli nos poderão informar alguma outros infelizes que antes de nós haviam tentado eri-
a sobre o principe Casimiro ? contrar o princi|)e Casimiro; e d'ahi o passarem por
K se fosses perguntar — suggeri eu. Vai, mortos...
que eu espero Quando os cães cessaram de ladrar, eu, do
Pois sim. Espera um minuto, que alto da arvore assobiei. Jackes. vendo-me* appro-
"volto
eu já. ximou-se do muro :
Passou-se, porem, um minuto, dous Tem confiança, meu amigo — disse-lhe
e trez. Já um quarto de hora se passara, eu. Hei cie conseguir um meio de te tirar d'este
sem que Jackes apparecesse. Eu come- maldito logar. Espera, que não descançarei. . .
cava a ficar ancioso. Havia uma gran- Jackes balançou a cabeça, desconsolado, c
de arvore junto ao muro do ptilacio. eu desci da arvore, imaginando o que iria fazer.
Em poucos segundos galguei os seus Comecei a caminhar pela floresta pensando
galhos mais elevados. A primeira cousa no meu pobre amigo, prisioneiro da maldicta fei-
que me impressionou quan- ticeira- Gradualmente a floresta se ia estreitan-
do olhei para baixo foi uma do e por fim eu me achei num planalto, de onde
grande quantidade de cães, se descortinava o horizonte. Além, vi um der-
todos negros, andando uns. viche sentado numa encruzilhada do caminho.
deitados outros, todos, po- "Uma esmola, pelo amor de Deu»" —
rém, muito silenciosos e com SUpplicoa elle. quando eu passav; . Felizmente o gênio
nr de grande tristeza. nos havia provido de moedas do Oriente c eu pude
I tepois, notei que havia então collocar na mão do derviche uma moeda de ouro.
—- Seja sempre feliz
uma janclla aberta, e por quem tão bom é — agra-
deeeti elle. E acerescentou : — Mas, ó rapaz, tens uni
ar de tanta tristeza... Aconteceti-te algum mal ?
i derviche parecia-me ser um bom velho, c eu,
cheio de sympathia e de confiança, sentei-me a SOU
ella eu podia vêr lado e contei-lhe o que se havia passado com Jackes.
a ampla sala do Ah ! pobre rapaz ! — disse elle com sincero

ÈÈ!S6b palácio, li lá.


cheio de espan-
to, eu vi Jackes
sentimento. K' na verdade uma historia bem triste.
Ha apenas um meio de quebrar o encanto d'aquella
feiticeira; mas seria quando alguma cousa conseguis-
e uma lindissi- se attrahil-a para fora do seu
palácio...
ma mocji que E como poderei eu conseguir isso ? —
per-
lhe sorria, sen- guntei. já ancioso.
tada em aln>o- O derviche acariciou a longa barba e surriu.
fadas, junto a Aqüella mulher tem um grande orgulho da
uma meza. A sua linda voz musical.-, e apenas existe no mundo
rapariga estava uma harpa cujos si ms. ultrupassau, as doçuras do sen
vestida com um cantar. Só essa harpa seduziria a feiticeira pira fora
ma r avi lh o s o do seu palácio.
roupão de seda. E onde e-tá essa Hirpa ? — perguntei, le
r/ v'¦ ¦ \y Ao pescoço, em v.mtando-me, impaciente.
^Mé i l\
trez voltas, um > derviche collocou a sua bengala no chão. em
collar de pero- pé. Pronunciou umas palavtns mágica- e, immediata*
Ias do tamanho mente, a bengala creott duas pernas finas e longa- e
de e r v i 1 h a s, começou a mover-se sozinha.
Acompanha a bengala onde
quer que ella vá —
disse o derviche — que chegarás ao logar onde i
a harpa encantada.
Agradeci muito ao bom velho c sahi acompanhar.-
tendo ao centro, so- do a bengala, que caminhava como se fosst unia •
bre o collo, tuna -'¦a \ndanius muito por uma estrada que descia do
ralda maior do
planalto e ia dar num valle cheio de rochas agudas
que uni ovo de ponil,. como torres; (- depois por um caminho pedregoso
parecia estar muito satisfeito muito escuro. De repente, a bengala parou e eu vi
com a companhia, quando d<- repente a feitio então que estávamos deante da entrada «le uma ca-
(pois era uma feiticeira a linda moça), pegando num vema. Depus, a bengala penetn ti na caverna e eu
copo dágua, exclamou : "Transforma-te em um cão acompanhei-a. l.á estava a um canto uma linda liar-
negro !" — E atirou a agita ao rosto de Jackes. No
pa de ouro. ..
! nte Jackes desappareceu e em seu logar Sem demora, apossei-me do maravilhoso instru-
-urgiu um cão negro perfeitamente igual aos qttr mentO e ir.tei de -aliir imnicdiatanuntc. Quando
tavam no jardim. E a feiticeira com um chicote. cheguei fora. um enorme leão vinha direitinho a mim,
ia, para o logar onde os outros se com :i anearada. Apavoi ido, m!al podia ter-
. .mi. me em pé, quando a ndo, começou a
IÇ)1»

desferir golpes certeiros e rapidíssimos no focinho musica ultrapassou a outra em belleza. Não foi mais
do leão. A fera, amedrontada, fugiu, e eu, por minha possível á feiticeira resistir. E ella, então, sahindo da
vez. tratei de seguir pelo caminho por onde viera, até porta do palácio, encaminhou-se para mim. Mal havia
encontrar novamente o derviclic que me ensinou o dado dous passos na estrada, «n formidável ruido se
què davia fazer para attrahir a feiticeiffi. fez ouvir e uma nuvem de poeira elevou-se a
Dtkpedindo-me do bom velho, parti para as ini- altura. grande
medições do palácio onde o meu amigo estava pri- O palácio havia desabado com immenso fragor.
sioneirol Onando a nuvem de poeira
passou, vi uma multi-
A noite havia escurecido e 0 palácio estava íeeri- dão de ntòneebos caminhando para mim. tendo
camente illuminado. A luz era tão intensa que cia- ckés á frente. Feitas as apresentações e tendo eu è\- Ja-
raiva a estrada, em grande extensão. plicado a historia da harp.i, elles, com grande alegr 'a
Parei deante do edifício e comecei a tocar. e enthusiasmo, começaram a dar vivas i mim c a Ti.a-
\ erdade e que nada sei de musica, mas auxililido ckes. Alli perto estava a feiticeira, morta, e tão feia,
pela harpa ei.Cintada, o fado é que eu mesmo estava depois de desencantada, que ninguém reconheceria
maravilhado com a encantadora melodia. Mal tinha nella a linda moca que eu vira.
começado a segunda porte da musica, a feiticeira Como os leitores já adivinharam, os rapazes não
appareceu a |x>rta do palácio: eram senão os cães negros que eu tinha visto no
Lindo mancebo — fallou ella quin-
para mini — tal do palácio, e, entre elles estava o principe Casimiro,
di nnde virão estes sons tão maviosos ? muito satisfeito por ter perdido o encanto
De minha harpa encantada — respondi. que lhe
fizera a perversa feiticeira.
Quem me dera
possujl-a !.-. — continuou a Caminhávamos para o palácio do Sultão, dando
feiticeira, desejosa. vivas e cantando, quando, no meio da estrada
Será para mim um grande que
prazer fazer-vos havia de apparccer ? U gênio da panella de cobre.. .
pretente da harpa — disse eu oi íercccndo-lhl i. Collocando-nos novamente nos seus hombros,
Então, lindo mancebo, tende a bondade de i elevou-se nos ares. conduziu-nos pelo espaço. Alguns
trazer paia o meu pálido — fallou a feiticeira comi- minutos depois, eu e Jackes, estávamos de novo na
dando-mc a entrar. praia de onde partíramos, na tarde em que andávamos
Sinto muito, minha senhora, mais fiz a passeiar-
jura-
r.iento .le não entrbr em nenhuma habitação, durante Começa»a a romper o dia e a maré ia subindo.
o periodo de um anno. . . Olhando para as águas vimos alguma cousa reluzir.
Presentindo que a feiticeira não estava ainda se- Era a-panella de cobre que nós tínhamos aberto
duzida de todo, tornei a dedilhar a hUrpa. A nova e que se movia com o vaí-vem das ondas...

« • • • o % iWHHWiHi******* *»«*«iHWí**àHHtWWHreH ?#4Hí##£*#g^gj}£

GRIHDELIA
De OülVEirçA JÚNIOR
CURA i

TOSSE
Este maravilhoso xarope tem feito
milhares de curas nas enfermidades dos
órgãos respiratórios e tem sido empre-
gado com resultados estupendos nas
bronchites, catharro, coqueluche, rou-
quidâo, asthma, resinados constipa-
ç< cs. etc.
0 XAfíOPE DE GRINOEUA, de Oliveira Júnior, é
tônico, calmante e expectorante
Hão acceitae ouiro
PEDIR E EXIGR SEMPPE

GRINDEUA
OLIVEIRA JENIOtt
—i
k tenda em qualquer pharmacia
-ARAÚJO FREITAS * C.-/....

i Voluntários, cautela
» m •• • »
^^£^i^^^^^^^^B5&^^ 1Ç)1S

OS ESTUDIOSOS é essa ? Não foi isso que eu ditei.


Disse "irmão germano".
— Sim senhor. Mas eu, como o
Brazil está em guerra com a Alie-
manha, achei que devia mudar o
nume.

OS EMCENHOS DE GUERRA

m
' i sympathico menino Rubens David Carneiro, residente cm Curityba —
Paraná — "posando" para este Almanaeh no seu gabinete de estudo

l.ulu', que faz annos no dia 31 de — O' tolo ! Pois o remédio é fa-
dezembro. cil :
Não gosto nada de folhinhas — U»al é ?
novas. — Vira o bloco, que fazes hoje O n°vo automóvel bl.ndado do exercito dos
Gosta das velhas, eir annos. Estados Unidos da America do Norte.
1 ,
De \- i- j ./ torre é dobradica para servtr Jc 00.
certo. Nas novas o dia de servotorio be,n como Para ser de
annos fica muito em baixo, e NO- eollegio tstacio ambulante de UUgropkia sem
CUSta muito a chegar. —"Irmão brazilio"?! Que historia fios.

AS DOENÇAS PROVENIENTES DA
IMPUREZA DO SANGUE
-3 Moléstias da pelle, Escropluilas, Dor nos ossos, Boubas, fílwiimatis-
mo, Feridas, Ulceras, DarWros, Eczemas, Fistulas, Impureza do
Sanoue, Empinçiens
SÃO DEBELADAS PELO
<
Licor de Tayuyá **£
I
1
Kste podemso Jepurati\<>. purificando o sangue, tem rcsli-
¦ tuido a saúde a milhares üe doentes e realizado extraordi-
narias curas em diversas moléstias provenientes da impureza
do sangue e de fundo rheumalico.

Deposito—ARAÚJO FREITAS & C—Rio


rate,-... -,_
V3
í\
FILHA DE HEROES

|\£A!
-r

sahlu do castelo por uma passagem sub-C J^ ê&^ H / )lt)íV W\ / 1 I ^- >"


I terrànea quedava pari um bosque visinho. \r [^^r^^^yJJLPB-YlZ ^%^-^
! o escudeiro tambem líf/ou um instrumento x-v»v /*••>> ,/•
^
tet+r
V de musica e assim palsaram os dous por/^ r^ ( , ^
Acobertados por essa mystificaçao
A valente creança não perdeu .a elles percorreram todos os logares e
"viam
^sondaram todos os habitantes e vi-
coragem e resolveu usar de um es- das esmolas que lhes davam pe
tratagema. Cortou os cabellos, ves-
tiu-se de pagem, tomou do seu Ias suas musicas e canções.
bandolim e seguida somente de um
veltto escudeiro tambem disfar- 1
«ando a todos que encontrava em seu caminho, mas ninguém çado
sabia dar a menor informação. £. K^^u

Nessa torre, Yvone viu -uma tratei* IrV Logo que ella atirou

ím
barras de a flecha e esta pene-
peqaena abertura com achava- trou pela janella, ap-
erro eem uma d'ellas
*-*e presa uma capa semebante pareceu entre as bar-
ras uma pnysionomia
i túnica que o Sr. Kervor trar
java no dia do seu / tNão é possível duvidar de que o meu pai esteja pallida eVvone quasi
desapparecimento. *Jf preso aqui», disse Yvonne. Mas como sabia atirar desfalleceu de emo-
bem de arco, apressou-se em fabricar um no bos- ção e de felicidade
que, com grande prazer e ajuda do seu escudeiro, por ter reconhecido
que era seu pai.e fez-
que tinha força e destreza nas mãos. lhe então um signal
Assim checaram aos domínios do .. .olhou-os com má ca- para ter, paciência.
barão de Martagnac. Este não os
tinha
poude conhecer porque jamaisYvone.
tadura e tratou-os como
se fossem mendigos e.
- -9
+/*vc I ** #-
visto o escudeiro e raras vezes vagabundos e mandou
Entretanto, o cruel barão... pol-os fora por sua gen- A'- primeira revista ao logar
te: «E' certo que meu Yvone e seu companheiro
pai está aqui», pensou rara a margem do castello
Yvone. uma enorme torre elevada,
a pique sobre um rochedo.
Era impossível de ser
calada-

iWKM wL-l t

|///1It!i
lançou nova flecha munida de umape-- Pelamanra. o velho e a creança soltaram. ... depois o guarda que vigiava do ál.f
o prisioneiro pudesse D'esta vez (»' ° escudeiro, cujos braços eram E o prisioneiro atou a corda á uma das bar-
*&fLJ Em seguida, por ter ouvido um ruído de quéna lima afim de que trabalho lançou a flecha. Na ras, deixou-se escorregar por ella até cahir são to da torre de Martagnac, avistou uma'
ella e seu fiel servidor serrar as grades. Esse foi feito pelo mais vigoras queestava parte «v tropa de gente armada, que se approxi-
<Sr* DasSoT esconderam-se o dia seguinte. durante a noite com todo o cuidado de traz da i^cha amarrado um fio de e salvo nos braços de sua filha. Acompanha- mava para se assenhorear da praça.
ate
r*¥l ePn umiossü
l\H> E na manhã
ah, ficaram prisioneiro
seguinte, a destem.da menina... de não fazer barulho. barbante o
corda gross»-
>r. Kervor puxaria ate apanhar a dos do fiel escudeiro, elles voltaram felizes e
apressidos para o seu castello. Dois dias .. x? Immediatamente deu alarma.

•TnvRic rum contra as nevrálgias, at enxaquecas, e V. S. ficará muito satisfeito {Continha na vagina seguinte]
IBC ULInHH
FILHA DE HERÓES
n
r^

t) No século XVI erguia-se na Br<- 2) ... Kervor deíen-


lanha um bcllo castello pertencente ao dia 01 pobres opprimi-
duque de Kervor. que era viuvo desde oV>», por outros fidal-
muito moço c vivia com sua filha Yvon- \ gos doi arredores,
go% en-
jrredore», en- __í -.V"*
n tr« os quae» se d«ita-
d«ita- -^j^Zs
ne. encantadora creança de quatorze an- 3) ...quast exclusivamente á salteagem#
nos. .Valente e bondoso, o duque de...] cava rx r sua f erocida- sustentando homens d'armas e aventurei,
de e ganância o barão ros que atacavam os viajantes nas estra-
de MVtagmac. que se das. saqueavam as aldeias, roubavam os
dedica vt... rebanhos e. muitas vezes, levavam os....

4) - ¦ camponezes comr> escravos.


Um dia. o duque de Kervor, andan.
do á caça com seus servidores, e
acompanhado por Yvonne, ouviu
gritos e viu uma pequena' paptora
que os homens d'armas. do barão...

5) ...de Martagnac levavam depois de lhe tetem


roubado seus carneiros. O duque e seus servidores
pre cipita ram-se sobre os miseráveis, puzeram-os em
Kl fuga, reuniram 05 carneiros e conduziram a pobre
pastorinha para junto de sua avó, única pessoa...

rV/Vb.

1/

• ; ..,.de família, que lhe 7) •• .emMscada nos arredores Io castello de Kervor. Poucos dia' 8) ..inteire e quan.i.i cahu a
restava.. O barão <Íe Marta, depois o duque conumetteu a imprudência de sahir a passeio sozinho c
guac. sabendU d'isso, ficou '*i assaltado por um grande grupo que » immoM'*» antes
sem que elle voltasse, teve
que elle um atroz
furii !oU variòs ban- pudesse se defender e levaram-o prisioneiro para o castello' de Mar- passara. prescntjrrrtnto
v>- seu pa-' inutilment»1 <"ur»ntt o dia
""^ 4*rjrc*rTS»^
do que se
I
^ur'frc^^
g»^^y^^ gg|| ^'ttt^ DE HERÓES ggn, —^^j^g^HIfc

lt«tf ., ,. .-'venham buscar seu senhor, se / "i-~


^r-^^-^r^^ ^-_ -v^Tvt ^7 N_>-- iV/|
,p' são capazes. Senão eu mes- Axf^vt? if/r^^ •^rt£lr> S^ ^n
ii mo lá o mandarei. Sua... ^^-^TH^S^'
f^^L -""^^X//WC/ ^s—> j fu
ll/J/ ^ *¦ \r—>, 2).. intenção era a de descer ao cubi- ut!,
llw m . ¦—~>viTt/ culo, assassinar o duque e atirar seu «li'
iw u n|\ ^^i^\À—, cadáver por cima do parapeito Mas, «J!
rV-
Bn u é l í* L^il' \L?\ uma vóz zombeteira respondeu-lhe:— rijV
l|/i <-x -ei \ \\ f w ' ff \ í'sl\ ^ao Prec'sa de se incommodar. Eu... Ml

3).. já aqui estou I Reconhecindo o duque de Kervor a


fren'e dos que o vinham atacar q feroz barão não quiz acre-
dita: em seus próprios olhos e ainda correu ao cubículo
mas. encontrando-o vaslo, teve 4ue se render á evidencia. Entretanto "\ f)'
o as:«lto já começara e privados de seu chefe, que andava attonito... JHS
4 ...pelos corredores, sem comprehendei
aquelle prodígio, a guarnição de Morta-
ú
gnac não soube resistir e o duque penetrou
no castello. Então o barão de Morta-...

jin

"-^--vír^r-

5) ...g-iac atirou-se no mais acceso do 6) ...vestuário feminino, esperava-o sorridente. O


combate e cahiu morto. Nessa mesma archeiro que tanto auxiliara a libertação do duque, foi
tarde o duque de Kervor voltou trium- -C'10 governador doicastejlo e a pastorinha, causa inno-
IJ phai :e a seu solar onde a valoros i Yvonne tendo retomado o seu..." cente de toda a tray ca aventura, viveu desde então com
sua avó sobre a protecção de yvonne
^^S> ^^í^aK^QH¦-ty,lco-71có-^—^^j^Mif^s^^sg^^
?& ÍÇ)1Ô

A HISTORIA DO TELEPHONE
O êxito desse ixnrento está intimamente lidado
nome de D. Pedro n. Imperador de Bra;;:.

(D TELEPH* >NE, esse maravi-


lhoso instrumento do progres-
soffrido um atrazo de muitissimos
annos. E quem poderia ser esse bra-
'loiro,
resto do mundo para elle não existia.
Felizmente, visto que não dispunha
so, graças ao qual o homem civilisado que de maneira tão honrosa de outros rendimentos senão o
que
ligou seu nome ao telephone? ganhava paira viver, do que, aliás,
já não conhece distancias, e que é
hoje tão indispensável á vida das ei- Nada mais nada menos, do que freqüentemente se descuidava
para se
dades como a própria luz. nasceu, I>. Pedro II, o imperador do Brazil, dedicar á sua aspiração de transmittir
como toda obra do engenho humano, espirito de elevada illustração que tão a voz por um fio de arame. Bell en-
boa fama angariou para sua terra.
<) facto assim se passou:
Alexandre Graham Bell, inventor
do telephone, era um joven escossez,
que havia aprendido, á sua própria
custa, um pouco de anatomia, musica,
'
tf--: m electricídade e teíegraphSa e, aos 28
annos de edade, em 1871, fazia na
r Universidade de Boston, listados
Unidos, conferências sobre a "pala-
él
Sr
via visível". Alto e de compleição

NA^ delgada, de cutis pallida e olhos bri- ¦

lhantes, e barba frisada, tinha muito


da apparencia que geralmente se ima- 'wÁmm
¦ '
gina i>ara um inventor. Sou tempera-
O professor Bell, inventor do metito era o de um bohemio scientifi-
teleplione co.com idéias de sábio e disposição de
artista: sempre enthusiasta e ardente,
de prolongados estudos e mortificàn- quando se embebia num problema, o
tes experiências. K com esse peque-
no e admirável apparelho, repetiu-se
ainda uma vez a historia de todos os
inventos, que, apezar de serem consi- D- Pedro 11. cx-imperador do Brasil
derados verdadeiras maravilhas da
scinecia e elementos essenciaes ao controu dous homens que lhe empres-
conforto, encontraram, no cmtaiito. taram o apoio pecuniário, tão suffi-
ao apparecer, mais do que a tncredu- ciente apenas para proseguír nas suas
lidade, a má vontade de todos. Foi experiências e para prover á sua sub-
assim, com o apparelho de tear, para sistencia. Durante muitos annos tra
a fabricação dos tecidos, foi assim halhou em seu atelier, rodeado de ap-
com a machina a vapor e com tantas
parelhos mvsteriosos de toda sorte,
e tantas outras verdades scienti ficas. seguindo hoje uma idéia e abando-
que -cria fastidioso enumerar aqui. nando-á amanhã, para por em
pratica
Assim, pois, linhas abaixo veremos uma outra.
que a historia da invenção do tele- Na tarde de um calido dia de ju-
e a
phone é utna luta contra a apathia nho, isto em 1875. quando trabalhava
indifferença e de grandes esforços
no- no seu apparelho ouviu neste, um som
para interessar o publico em um ligeiramente perceptível: era isso
vii artefactO. E neste ponto 5 parti- jus-
— lamente 0 que 0 inventor estivera es-
cularmentc grato a nós brasileiros
e é justamente por esse motivo que perando durante muitos annos. Trata-
ya-sé da reprpducção de um som pro-
olvemos a fallar do telepho-
duzido num quarto distante e trans-
ne - saber que o êxito d'esse admira-
mittido por um arame. Tanto bastou
vel invento está intimamente ligado
liara que Bell comprehendesse que
ao espirit i bwzfleiro. Nãn é que co-
estava a ponto de conseguir bom rt
mo o aerostato, o dirigivel e o acro-
fosse um sultado. Entretanto, a machina havia
plano, o autor do invento
tanto, produzido apenas um ruido, mas não
brasileiro, mas é quasi porque
íallára. Ancioso, como terna mãi que
se não fosse um filho dVste paiz, a II *"
observa os esi le seu filho que
invenção podia ter ficado ignorada.
começa a balbuciar, Reli alentava e
pelo mciio- ter -nvolvimento
HISTORIA SEM PALAVRAS então, que oceorreu o inesperado
acontecimento que devia marcar o
triumpho definitivo da obra de llell.
Do grupo dos espectadores, desta-
cou-se, de barbas louras e aspecto dis-
tineto, um que apertou a mão ao pro-
fessor Bell, cumprimentando-o como
a um velho amigo. Era D. Pedro,
imperador do Brazil, que alli estava
em visita á exposição e que em época
anterior, tivera oceasiáo de se inter-
^~ essar por uma conferência de Mell so-
bre a "palavra escripta". Estava alli
y§r J£Í uma opportunidade ]>;ira o joven in-
ventor, e elle sem vacillações, aprove'-
tou-a. Já agora, muito attentos, "
membros do jury se agruparam em
torno de Bell, quando este deu o re-
ce])tor ao imperador, que o levou ao
CUVtdo. Hell dirigiu-se ao transmis-
-ur que ficava a certa dist meia e nel-
le pronunciou algumas palavras. Im-
mediatamente viu-se na physionomia
de D. Pedro, uma expressão de gran-
de assombro e ouviu-se-lhe exclamar:
—"Meu Deus! Mas iss() falia!"
E só com isso ficou garantido o
triumpho de llell. Sn restava agora,
aperfeiçoar o apparelho.
1-'. hoje o telephone é esse instru-
mento poderoso que não conhece lon-
gitudes para transinittir com fideli-
dade tudo (pie a VOÍ humana lhe con-
fia.
E eis como na historia do telepho-
ne, está ligado o nome do Brazil, por
intermédio de um do. seu- grande?
e beneméritos filho-, como o foi
D. Pedro 11.
/¦A'./ r.u /;/.! r.i/.; BONECA.

— Preste bem attenção, Simplici-


observava o filho de -eu cérebro. de se irem embora, e de tal maneira ,
(-,l,al e ° l"ural '
Não obstante, quasi um anno se pas- que muito- passaram adeante, sem "no ! P0,y
í-ou, sem que elle lograsse transmittir dar attenção ao trabalho de Bell! Foi — Boiada.
uma phrase perceptível pelo fio.
Foi então, que a fortuna veiu em
MU auxilio. POUCOS me/.e- depois
que o telephone faliam pela primeira
vez, realisou-se em Philadelphia,
uma ex| para coiumemorar o
centenário da Independência dos Es-
lados Unidos e Bell obteve um pe-
queno local para exhibir seu telepho-
ne. Alli permaneceu o instrumento
dur descoiisuladoras sema- . AMiJ/í ^ ESTOMACAL ».»L,
/^S^Bb"""" IH°ltH'_ M Mlfi BeconslilníMle
mal chamando a attenção dos vi-
titantes. Finalmente, um domingo,
do jury da exposição, de- ÍPPR0ÍÍ00 PR» SAUOE PUBLIC» f RECEITADO PfUS
vi in fazer um gyro de inspecçã / wímrLári&È^^&ft
SUMM1DADES MÉDICAS
o inventor os aguardava com ancie- ( p"^/JrPÍS|tev
nade. Soou ;. hora, ma- elle- não ap- tà**"- I afmT^^^^ FalU 4* (*r(as. taiú*. Pikrtu U miw,'
pareciam, retido- em outro- poi
Cjk*r
^$\\xmm\m\X^ÁMmÈI 1000 \ ^NéW ^"LS ' ^ '"""
da feira. Quando, por fim. ch< afe.^1 SÊ kW í\\? Xumm Araújo Freitas & C."
ran i telephone quasi tu-
se sentiam 1 r^ÊiUjJfr^^^mm^iS ' 88, RUA DOS OURIfES, 88
¦^^^

tà^Kamm¦JZti-çr-fàco^—"^NKÕl^fes*1Ç)1S

TpeivC&ç^
gasta, o salto comido Que fazer ?...
atraz e a lona furada A tia surprehendeu-o sentado na
no logar do dedo mini- soleira da porta, o queixo apoiado na
mo. mão, pensativo. triste, os olhos ainda
Como iria elle arran- avermelhados das lagrimas que der-
jar uns sapatos brancos, ramara ha pouco.
novos, e um chapéu i Que tem você,
Justinc ? Está
Depois da morte do pâ- triste ?. . . Indagou solicita.
drinho, ficaram sós, elle e a madri- Eu ?... Respondeu o
peque-
•'F.S'1'A escolar nha. soff rendo algumas privações 110 num sobresalto F„ para não afíli-
'^l^^^í naquelle ;miino se- que não eram maiores porque a po- gir a boa creatura com a revelação
bre mulher trabalhava cm rendas do motivo.de suas magnas, aceres-
<ri\*/í£íSkvl*)J!\ ria impou ponente;
melhor que a que vendia na feira, e o Justino centOU, disfarçando :
Não, senhora; estava aqui sen-
dos annos ante- também ganhava algum dinheiro,
riores. fazendo recados ou escrevendo car- tado. a scismar. ..
Haveria,
além dos discur- tas a rogo de matutos analphabetos. A tia não se conteve e sorriu, in-
sos dos ãlumn .- Indagou na loja de calçados quan- crédula :
to lhe custaria um par de sapatos Scismando em
escolhidos para que, menino ?
saudar o professor, mais uma grande brancos c soube quc o menor preço Nem que fosse um pai de familia
representação de comédias, cançone- era jjUoo. (Janto ao chapéu de pan- que tivesse de dar conta da "obriga-
ta-, monólogos, num theatrínho ar- no branco elle sabia que custava ção"...
ranjado no quintal da escola, e exer- [$500. K. mudando de tom, continuou :
Eram precisos, portanto, 9$ooo, e E' verdade; antes que me es-
ricios de gymnastica sueca.
< i Justino, apezar dos seus oito elle, dando balanço num pequeno queça ; Seu Antero da Levada mau-
annos incompletos, era o melhor alu- mealheiro feito de um caixãosinho dou dizer quc você fosse lá.
nino da escola: havia feito os seu- de charutos, onde guardava alguns Um raio de esperança brilhou no
exames com approvações distinetas, nickeis e moedas de cobre, encontrou csp:rito do Justino.
apenas 640 réis !... Sim. senhora: exclamou elle,
Sem favor, e era um modelo de bom
comportamento. Faltavam só trez dias para a festa. erguendo-se rápido; vou já-
e o Justino sentiu a impossibilidade E partiu em direeção á casa do
Nos exercícios de gymnastica elle Antero.
era o "ponto", e executava os movi- de ir. Lagrimas quentes vieram-lhe
nu-mo. com uma previsão o certeza aos olhos c um soluço apertou-lhe a Com certeza era alguma carta que
garganta. o homem queria que elle escreves-e.
absolutas.
Naquelle anno. o delegado de en-
sino viria assistir á festa escolar, a<-
sim como o representante do prefeito
do município e outras pessoas de alta
posição no logar.
i i professor queria apresentar a
turma de gymnastica uniíormisada
a capricho.
( )- alumtlOS '•deviam vir todos de
branco, da cabeça aos pés : chapéo e
sapatos brancos
( ) Justino, ao ouvir essa ordem, sen-
tiu nina pancada no coração. Sua roti-
não fosse nova
pinha branca, embora
estava bem conservada; um ra-
da blusa fora "
que tinha na manga
«ci<iJ'

sergido, cuidadosamente, pela madri-


nha que ca <|ucm o criava.
Faltavam-lhe, porém, o- sapatos Era preciso, porem, avisar o mes-
branco- c o chapéo de panno da me- tre de que não poderia comparecer.
ma cór. I >s sapatos que tinha, estavam Daria parte de doente, pois tinha "
imprestáveis para um dia de I acaiVhamento de confessar o verda-
¦ deiro motivo ])orqiic faltava: mas
Com quasi um anno d uso (tinha
-ido .Ia festa do anno passado) a repugmava-lhe porque era um
levaram estava fingimento, uma mentira ! ^
gunda meia-sola que
Mas. se assim fosse, o Antero não sitoii um momento, antes de escrever rar o Justino, que baixou os olhos.
lhe daria mais de 500 réis, como das o numero. Tremia-lhe a mão. Ficou murmurando um "muito obrigado"
outras vezes em (pie lera e respon- pallido, qtiasi inintelligivel; e estendeu a mão
dera cartas do filho (pie estava estu- —Que é isso? — estranhou o An- tremula, apresentando o bilhete ao
dando na capital. A's vezes SÓ lhe tero. vendo a sua indecisão. Não sa- coronel:
"lettra de conta"? —Kstá aqui. que "Seu" Antero
dava até ioo ou 200 réis, quando be escrever
era um simples bilhete. —Sei, sim. E após ainda um se- mandou, dizendo que tem resposta.
1 1 coronel desdobrou o bilhete, leu-
Pedir-lhe-ia emprestados os 9$0OO, gundo de luta interna, entre o bem e
compromettendo-se a pagal-os assim ornai, triumphou este: Justino escre- o e exclamou:
rápido I09$ooo.. —Que exquisitice do compadre,
que pudesse e promptificando-se a ler vera
c a escrever de graça quantas carta- Sentiu, então, um calor violento mandar pedir icx)$ooo!... Podia ter
o Antero lhe desse, por mais longas subir-lhe ás faces c as fontes começa- arredondado a conta e pedido
massadoras que fossem. ram a latejar como ->¦ tivesse o cora- 110!... Quando o encontrar hei d.-
Ma- o homem, somitico como era. ção na cabeça, lhe perguntar que idéia foi esta...
não emprestaria "tão impor- Tinha nos ouvidos um zumbir de E já mettia a mão no bolso da cal-
grande
tancia" a um menino. E talvez não casa de maribondos... ça para tirar o dinheiro, quando
,. Felizmente o Antero, absorvido em Justino lhe cahe aos pés. chorando:
Ab orto nessas reflexões] chegou procurar phrases amáveis com que IVrd.10. "Seu" coronel. . .
casa do Antero. d( ante-mão agradecesse o obséquio Este recuou, admirado, sem com-
ao compadre e prehender. K o Justino COnfesSOU
desejasse felicida- entre lagrimas:
de á comadre, aos —"Seu" Antero mandou pedir
meninos e mais a mesmo ioo$ooo, mas eu escrevi
criação, não re| a roo$ooo porque precisava dos tjSooo
rou na j>erturba- para comprar um chapéu e una sapa-
¦ 'Io menino. tos brancos para a festa da e-cola,
Terminado o depois de amanhã... Mas não te-
"bilhete", deu-lhe nho coragem de fazer isso. nem nun-
o Antero 200 réis ca mais o farei na minha vida. An-
e mandou que o le- deixo de ir á fe-ta... K chorav 1

t/n '1 <'A-'"¦ levasse ao si'


coronel, que fie:;
convtdsivamente, molhando de lagri-
mas as botas do coronel.
—Levanta-te. Justino, disse este,
r Cr va á uma bóa
meia légua do po- por fim. Ias praticar uma acção má,
voado, recommen porém, o arrependimento veiu a tem
dando-lhe todo o po e salvou-te- Aqui tens io^ooo que
cuidado c o m .1 eu te dou para comprares os teu- -a
Era um bihiete que elle queria que resposta que devia trazer, e que patos e o chapéu, e procura, para o
futuro,' ser forte, re-i-tindo contra 1
o Justino escrevesse e levasse ao" voltasse
tentação que nos leva a praticar o
compadre coronel Fulgencio, pediu- Justino sahiu. Pelo caminho veiu-
lhe a reflexão e viu o mal que tinha mal.
do-lhe 100S000 emprestados até o —Juro. "Seu" coronel !
fim do mez. praticado. Arrependeu-se. Teve im-
Fm bilhete!. .. Nem ao menos era de voltar, contar tudo ao Ante-
ro. mas teve vergonha. Nunca mais o No lia da festa escolar, Justino
uma carta !. •. E começou a com os seus sap
homem teria confiança nelle. Aqtiel- compareceu
sob o dictado do Antero, que, antes ".'o brancos chapéu igual ao do- oiiir..-
h phrase: portador é de confian- c
de entrar no assumpto principal do collcgas. Os exercicios de gyninasti-
••bilhete", de-matu h:iva--e em dl ça". dansava-lhe deante dos olho-.
"aquellas mal traçadas 1; Si .10 menos tivesse alli c<>m que ca foram feitos maravilhosamente,
le que
:tl,;,íí:ir o numero 109 rever recebendo os meninos, longa salva de
nhas fossem encontrar o compadre
indo a mais perfeita saúde, em
100!., Mas não tinha. palmas-
Aquillo era um furto. . . 1 » coronel Fulgencio estava pre-
companhia da comadre, do- meninos. -ente c todo- \iram que o JuStÚlO,
"resto" da família e mais Chegou, assim, á casa do coronel
de todo o
"criação" (pie o estimava sua vivacidade e vel-O, correra a beijar-lhe a mão.
.-, sem doença nenhuma"... pela —E' meu
Aqtiillo já não ira um
•'bilhete"; era bons modo-. padrinho de chrisma, ex-
elle depois. Devo-lhe um fa-
uma "senhora" carta, pensava o |u-- Quando este o viu, foi 1( plicava
tino. mando: vor tão grande, que não ha nada no
>14, íustino; meus parabéns! mundo fpie o pague.
Quando, depois "Peço-lhe, de muitos rode,,,-. • Fr.i grato o Ju-tino. Sabia reco-
*"
^^ ^ ^^^
o Antero ditou: .1, ¦ I '.-.-• .-1111 •
portanto rapaz; estuda e procura ser homem nhecer o bem (pie lhe faziam.
\<lf..i->> ,1,1. 1 1. .TI .1111(1 .
"^Tt--
(pie me mande pelo portador, que "•é Recife — IX — 1917.
de confiança, a quantia ,! .
listas. , , .
ultimas palavras ti/eram Eustoecio YVandkrley.
. , . .
unia nleia ma atravessou o cérebro d
fustino: escrever em vez de 100,
X30. S* ^^k «Ba——l_^al H^^ .( \
fravou-se, então, uma luta terri-
vel no seu intimo. A consciência pu-
ra aconselhava-o a que não praticas-
melhante acção, mas o desejo de
f_cj *^"^ • n^T^Tzz^
ir á testa impellia-o para o mal. He-
.
i^BaiffitglIS^lg^^&^Ss^^ s> 1Ç)1S

Teias de aranhas
Leuwenhock desce-
briu, por meto de pode-
D0550 Rhftüçn pôde passar 25 dias sem
alimento solido, desde
que tenha boa água para
beber;
rosos microscópios, ob_
servando o preparo das que dificilmente pôde
teias de aranhas, que deixar de beber água
cada tuna d'estas tem no durante 5 dias;
corpo uma infinidade de que embora bem ali-
buraquinhos imperoepti- mentado, morre ao cabo
que de cada bura- de dias, se lhe faltar
a
qtiinho sahe um fio; água necessária.
QUe esses fios são mais Um cavallo que leve
de quatro mil: que to- 3 dias sem água, 'litros
dos reunidos é que for- bebe
no quarto dia 60
niani 0 fio Com que é em menos de 3 minu-
fabricada a teia. tos.
Verificou ainda ara-
nhas di> tamanho dc um O que durante 12 dias
tem alimentação escassa
grão de areia, dai quaes
sabiam íios tã,, finos conserva, apezar d'sso[
a força necessária
que eram preois>s qtn- para
tr • mil para formar um arrastar um peso de 279
fio da grossura de um kilos.
cabcllo...
Cada u m d'aquellcs
fios, sendo composto de
outros quatro mil, seria Ltilu' ! E' muito
necessário reunir deze- perigoso a gente r:r
seis milhões de fios pri- quando está comendo.
mitivos para termos a A senhora diga
en-
grossura de um cabello tão á cozinheira que po-
comrnum,.. nha bastante pimenta, na
comida.
Porque ?
Candinho e Dada -.
Porque assim eu
passar o Dr. Lopes Tro.
vã... terei que chorar, e não
— Para que elle leva corro.nenhum risco.

f y/ ^s%%\mmKÊá\eÊá%%**nnnnWámÊÊ^am^a
Wyj^m
m
Hfllo, f:lho do Sr, IVa-
teu Linhatet d
zat ladeada por suas
primlnhas Gitda c l.y.
(/ia, fi'kas do 1" te.
n c n 11 da Armada,
Nelson de Noronha
Carvalho.

H8S t&~
aquelle vidro espetado ?
— AquiUo não é vidro,
é uma lente.
Lente ?
Sm. Um vidro de
augmento.
li para que ?
Para ijue ? Se não
usasse aquillo, elle que é
tão alio com 1 havia de
enchegar a gente ei em
baixo ?

i\ resistência
do cavallo

Experiências fe«t a s
nos exércitos europeus
sobre a resistência do
0 galante Pcdrinho, carioca da
Ííossú amtgnmhe l'edro. meio tncafifado, cavallo provaram : goitma,
"posando" com um anno dc cdade
para o Almanach que um aniin.l clesses
1Ç)1®
JL£l«.tfffÇÊÜ2B

¦::¦
( ¦
Gamisaria f ®
"
'
I
Progresso
'I '' CAMÍSARÍÀ PROGRESSOfe^gESLttl,
'' " í1 i' .'' .- :• p A PRIMEIRA GASA
DE

:::¦
2, PRAÇA TIRADENTES, 4
O Tel. Cent. i230 rilO DK JANEIRO
:::¦

:::
:::¦

:::¦

O OU RESTITUE-SE A IMPORTÂNCIA
TROCA-SE
:::¦
•:>
PAGA POR QUALQUER MERCADORIA QUE
NÀO CORRESPONDA A ESPECTATIVA DO COM-
:::¦

:::¦

:::¦ PRADOR. E' POR ESTE MEIO FRANCO E LEAL DE


:::•
:::• NEGOCIAR QUE SE EXPLICA 0 PROGRESSO DA

ss
:::¦

•:::•

CAMISA! PROGi
•:::•
•:::•
¦:::•

¦:::¦

¦:::•

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•:::•
G£eeuta»se, com a máxima
•:::¦

•:::•
2, PRAÇA TIRADENTES k
•:::• pepfeieão, qualquep çnçom- TEUPHONE CÍHT 1880
•:::¦
RIO DE i k N i :n«t>
•:::•
¦:::¦
menda sob medida
/j / / //V 1 \ I Zl O personagem deve trajar ealfa e easaeo bran- /
/ J /"| / (_/ III (J I #| ^ 0o> trazer alpercatas sem meias, vir sem ehapéo, (§>
0/1/ sif usar barba crescida e, si fôr possível, cabelleira
(íjj á nazareno. Trará nas mãos uma pequena cesta fíg
(CANÇONETA) com fruetas, legumes, ete. \
Musica e lettra de Eustorgio WanderK-y -V

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I .iqm um perfeito naturista, Meti processo é deveras surprehend Colarinhos, gravatas, são tolices
A- bell /;u d • methodo explicanA>, Econ mico e muito bem achado ; Como punhos, peitiih s é coll
I >'este modo sua vida vai... cavai Já não u> • botina, 0 meu calçado Não nos servem de nada, são ení
•ge'a alpercata nte: São trámbolhos, petf itas macaqui
C m um grande e sagaz propagandista.
b rvinhaj me alimento, E nem meia que a hygiene nio çtnnitte, úe\ in « v har á natureza
A* carni tenho que abafa nuiH Que o homem torna r bu
meu «JSl Sen chapéu que também não se adn Aos que me ouvirem pobso dar certeza
Vou fazendo na \ • • n mu
Nem por is* n
Malta - phosphatada^—- -%tó|. j^fcS^SS
AUMENTO COMPLETrTPAl
DEBILITADOS, CONVALESCENTES,

5ttS252Si5l5tt5i5Z5cl525Z5iS252525i525í TZ5iS2S25?j LSZSÍlblSZS^SZSeSZS^S^S^SZSBS^SZSZSZSÍSZScSZSSSZfi

l Ex. TEM C ASPA ?


CAE-LHE 0 CABELLO?
USAE O
c
" PARANÁ II
a
Único que destróe completamente a caspa, tornando o cabello setíoso e
j abundante. «O PARANÁ'» faz cessar immediatamente a queda do cabello.
a
3
a Vende-se em todas as casas de perfumarias. barbearias, pharmacias e drogarias.
a
3
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DEPÓSITOS: Ourives, 70 e Drogaria Araújo Freitas & C.
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jp^~^^É»^^v^tí^' ~~~~™^^B
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UM CYCLISTA QUE NÃO TEM NADA DE

¦ 1) Era um lindo domingo, convidativo para um bom 2) Mas por um azar qualquer da sorte, uns importunos
passeio de bicvcleta. Zás, traz I Pé no pedal, e o Ramiro espetos lembraram-se de furar os pneumaticos da bella
montou a machtna tomando o caminho de um arrabalde, machina do Ramiro. Isso já bastante longe da cidade

3) Ramiro ueu o solemne cavaco 1 Como havia de ser.- ¦4) . rodas precisavam de novos pneumaticos. Mas a
Não havia por alli próximo recurso de espécie alguma, nem providencia sempre foi mãi dos homens. Duas cobras que
mesmo para concertar os rombos. Além d'isso as... se approximavam para atacar o Ramiro fizeram-lhe acudir
ao cérebro uma porção de idéias.

5) A primeira foi—matal-as convenientemente com dois 6) Segunda—dar graças aos céus pela boa sorte ter
ícapado a uma morte certa e ter conseguido dous de
tiros de revolver dados com todo o sangue frio do Ramiro. escapa excel-
2 I le ntes pneumaticos. Ah í—estava salvo !
As cobras nem tempo tiveram para lazer testamento.

o Ramiro tinha 8) A terceira idéia foi esta: Não comprar tão cedo outros
Ti Mãos á obra i E em pouco tempo conseguir cy-
conseguido a mais bella Afr.ca que pode um pneumaticos—agora que os de borracha estão tão caros
e não ha melhores, para um cyclista que não é arara I
custa que se ve no matio sem cachorro.
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"Tico -Tico:'
ÜE PE'Ho B^rtco e ' ürò Ter, o
^n, PEDRO IVIAL.AZARTE (Novas historias)

2) ... Pedro o.ue escutava, te


ve uma idéia," para sejivrár
pç> dos remédios Chamou o.mo-
léqüe c enrolando-se.... o.
~S&\ :"r^L
jíi n
7>W
ÍSi

^"1
> \ li
'I,—Pedro anda magri « ^Sr\
), dizia o papai. Vou
•mar o medico. E...
4) .. .apparcceu Pedrinho. gordo,
rechonchudo, causando grande es-
"anto ao papai e á ruamãi. D'outra
vez, Pedro ouvindo papai dizer :
r>

1111 ' » '»'' *¦¦¦

3) no colchão da cama, man-


dou que lhe fosse vestida uma
camisola e assim...
.
to
V\r

__ _$
"S-S

'2m\mmWm\W^\

ml <z->&m
5) — Precisamos es- 6) E o nosso
tudar um meio de fa- heróe chamou
zer economias. Anda o moleq u e e
tudo muito caro... lhe disse—Vis-

mm
ta-se e vamos
á livraria.

™/_>7

... . . í Hhb -v*


!fe'
• 1 Km^m
(-f *"• —
TC?
•LA :>rdífe>\ aK i JÜm
mL/í i—- (J7(7 7)tJmavez Ia. com-
tudo quanto LAX
y-MSMÊM.
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Ml II ' rT>-M Pron
fW w/L / I ]\ -\ era livro q ue tra-
tav a d e eco- 8) .. d'esta vez é
nomia Mas papai... que não achou
graça nenhuma, porque teve de
^
/*?#!&>&&. C°nta dC quinheníos

(M^^^^m^^^smm
mifréisT*
Y& UM PESCADOR QUE QUERIA FICAR RICO til

1) I lavia uma porção de tempo que Bernardo estava 2| .. .duas horas e mais para pescar um peixe, nunca
de canico na mão á espera de peixe. conseguirei juntar fortuna. Por isso, reflectiu um pouco
Durante esse tempo elle reílectia: Ora, se eu levo... "mais
e...

3] ...descobriu o meio de --¦*..¦;¦- <L^Z^r^z^>-^


apanhar mais peixes no r^ {
yj mesmo espaço iie tempo: ^^^^—¦¦ (O, j
com quatro ou cincoiscns ^="iii:,=^
I addicionadas aos lios do ___^ ^*zJt*^^^^^^
_^^?_J ^~""^*v ^Ê
"\ I
[\\ \ ^^- 4) Bernardo viu com grande ale* B í/m
\/l a yj s ^^^ I gria, que Mas ia fazer uma excellente I \\l
«A r\ ,/ I pescaria. — quem tudo quer B i * Lml
yS
kw \ T\ li ' I tu-Uo perde—diz o provérbio. l~~^J\ y/fl I

',
TUA 5) O caniço era fraco de mais para agüentar o peso dos cinco peixes Nisso não tinna reflectido ^1
\JÊ pobre do Bernardo que ficou mais pobre ainda Beraeu os peixes, o tempo e escapou de perder o canastro. MM
fío 1.° Barateiro
flOVA E IMPORTANTE SEGGÃa
DE

ARTIGOS para CREANÇAS vlPJ'-WÍ

COSTUME AMERICANO
4ü i
COSTUME CAÇADOR
cm lina<> ottoman em superior brtm
mercerizado — o- ravé fundo mes-
res lirmeb, clã
para 3 e 4 inno» para 5 e 6 a" nus S$9oo

4P/
COMPLETO MÍNIMOS
<fA SORTIMENTO PREÇOS

L0
GRACIOSO E ELEGANTE MODELO
VESTIDO DE FILO- MALINE FORRADO
DE SEDA.
l*aru !J e .'" lanou,, 37$ooo

Avenida Rio Branco, 100

MARINHEIRO INCLEZ cmmre


nor brim
dur
listado — .
PREÇO FIXO R1C0VESTIDINH0 de tino !,an-
zo+icl., bordado
para 3c I aniiu.^ . . l.^íoo para 2 e .*> annos ISíooo
•^s^-^js^ssm^^^^^^Ksss:^^. 1Ç)1S

£ velocidade do som O NOSSO ÁLBUM


Experiências feitas por meio de
balões deram o seguinte resultado
sobre a velocidade d<» som:
< ) apito de uma locomotiva ouve-
te a 3-(X)0 metros no ar:
O som de um trem de ferro em
movimento a 2.500 metros :
l'm tiro de carabina e o latido de
um cão a 1.400 ;
A voz humana a 1 . 100 :
0 coaxar do sapo a QOO;
1 W \' 1 i f/v
() canto do grillo a 800.
Distingue-se perfeitamente uma
palavra de baixo para cima a 580
metros. Mas de cima para baixo a Margarida de Souza . Imeríco de Souza Nair òouza
100 metros.
Quando eu fôr homem e fòr
para a guerra quero ficar bem á
frente do batalhão.. .
E's valente ! mml EM
E' para ouvir melhor a banda
de musica.
— Na guerra os
que morrem mais
íão os que estão na linha de frente,
nao e
De certo.
Pois eu se fosse connnandante BfT \ _____ /T\£k
acabava com isso.
-— Como ? Altiva de Souza Oscar de Souza Leonitda de Souza
— Mandava que tudos ficassem na nossos
gentis leitores, dileetos filhos do Sr. Juko de S«uza, importante ncg".
rectaguarda. ciente /festa praça (Rio de Janeiro)

ELIXIR DE NOGUEIRA
GRANDE DEPURATIVO DO SANGUE
Kto de Janeiro. 20 Je Outubro de 1917:
lllms. Srs. VIUVA SILVEIRA 6FILIIU
Rio Je Janeiro
Respeitosas saudações.
Como prova de eterna gratidão, vos envio uma
photographia de meu tillio Fernando, que sotiria Je
grandes espinhas, as quaes apresentavam fáio aspe-
cto. temendo conseqüências grave>, não sabendo c 1
esplicar a causa.
Isou vários medicamentos, sem, comtudo, obter
resultado. Aconselhado por pessoa amiga, o Az usar
0 EL4X1R DB NOGUEIRA, formula do Pharmaceu-
¦ Chimico Sr. João da Silva Silveira, único m
9_ xá _> % carnento com que tive a felicidade de vel-o resta
lecido.
Tomo a liberdade de vos enviar esto meu teste-

\ Jj !f munho, que por ser verdade, firmo.


De vv. ss. Amo e Cro. «>: rd.
M :« ll«M'l I .<>1»«-M
Rua de SantAnr.
Firma reconhecida.

1 JW —I —
O Elixir de Nogueira» vende-se em todo o Brazil o
0 menino Fernando, curado com o Eli *ir de Nogueira Republicas Sul americanas
:^^^^^^g^^^^^^K&^^ 1Ç)1S

JSer homem Jf antes de tempo)


llenriqtiinho queria ser homem. Es-
tava aborrecido de ser menino. K con-
vencia-se de que era menino porque o
obrigavam a andar de calças curtas. Só
por causa d'aquellas roupas é que nao
era homem. Vestido como o pai ou como
mm 1 f> l /—3/
geral muito espertos e seriam capazes
de descobrir um dia que era menino e
pol-o á força nalgum collegio de pe-
quenos de calças curtas.
No comniercio, sim. iria tudo bem,
—e ganharia dinheiro por cima.

tvhf
o tio, com uma corrente grossa de re- Arranjou um emprego de" guarda li-
logio, e com um charuto acceso, nin- vres, com excellcnte ordenado. Era um
gucm mais acreditaria que tinha oito an- logar magnifico. Qual seria o seu tra-
nos, mas sim vinte ou trinta. Faltavam- balho ? Guardar livros. Não custava.
lhe os bigodes. Mas como com a moda Mas não era. Era preciso escrever
os rapazes e até os velhos andavam de nuns livres enormes. E a primeira dif-
cara raspada, não fazia mal. ficuldade foi tremenda : não sabia es-
— \'ar> ha nada coino a gente ser crever. Ainda não tinha apprendido
isso.
Henriqninho ficou muito triste. Mas
juntara no cofre, fez parar um bonde disse com seus botões :
c tomou-o, sentando-se á ponta do — Um homem deve ser homem e não
banco, cruzando a perna. desanimar diante das difficuldades.
Os passageiros todos, e o conduetor, Resolveu então casar.
c o motorneiro, e as pessoas que an- Uma moça, por signal que bem boni-
davam pelas ruas, ficaram pensando ta, pensando que elle rapaz, acecitou-o
que Henriqninho era mesmo um ho- para noivo. Foi pedil-"h ao pai e este
vendo-o tão bem vestido, com relógio
mem.
de ouro, cartola e bengala de castão
de prata, pensou que fosse um doutor
e rico, e disse-lhe que sim.
Com o charuto se deu mal. Teve en- Xa libra do casamento, quando che-
jôos, dòr de cabeça, suores frios, e gou a oceasião de assignar o auío, Hen-
tonto, não pôde sahir do bonde : cahiu rquinho ficou arrepiado. Mas não
para um lado, e tão branco, que foi perdeu a calma, e disse ao escrivão que
preciso chamar a Assistência. Os me- estava com a mão doente. E ninguém
dicos, suppondo que elle era um ho- desconfiou que elle, doutor, não soubes-
mem e que estava habituado a fumar, se escrever o nome.

fflfr

grande... suspirava elle. Quero já sa-


hir sozinho, trabalhar, fumar, comprar
cusas, casar, ter minha casa, ralhar
com os meus creados...
Tudo isso — pensou — poderia fa-
zer ou ter, de um momento para outro.
Bastaria que se vestisse como os ho-
mens. Xa rua, no meio dos outros, quem
seria c.paz de saber que era o Hen-
riqninho ? Seria o Sr. Henrique. E não descobriram o motivo do seu esta-
i o cuidado de engrossar a voz, por do, e declarando ser um caso de en-
cansa das duvidas, quando desse a ai- venenamento, mandaram recolhel-o á
guem boa tarde ou bom dia.
Santa Casa. HémmWLr
No hospital, melhorando, teve que
l'm bello dia, enchendo-se de co- ficar em dieta uma porção de dias e
ragem, mcttcu-se cm um terno de so- em uso do remédios terríveis. Quando
brccasaca do pai, calçou as botinas sahiu estava mngro e abatido e mais
te, pó/ na cabeça o chapéu alto e largas ainda lhe ficavam as roupas do
deixou ás escondidas a casa, com um pai c a cartola e mais pesadas as bo-
bengaJão em baixo do braço e um com- tinas. Jurou então que não fumaria
pridü havana preso ao canto da bocca. mais. Xão era necessário também i
( i collarinho, muito largo, deixava-lhe porque muitos homens havia que não
á vontade o pescoço para OS movimen- faziam usn do fumo, condemnado pela
de equilíbrio que a cartola exigia. medicina. ve uma festa
o peso muito animada,
que mais o atrapalhava era ]•' entrou na vida, sem charuto. dançando todos até qUe rompeu o dia.
calçado, que fica: mais Teve a lembrança de ir para a Escola Mas o noivo, que estava acostumado a
Mas depois havia de se habituar. de Medicina ou para uma faculdade de dormir cedo. não resistiu ao somn
E tossindo, com a fumaça do charu- Direito, para ser estudante como o ir- quando a noiva deu por sua falta,
lá foi, com ares importantes, e co- mão n>iis velho. Mas desistiu da idéia, fim de uma quadrilha, veiu encontral-o
mo levava no bolso o dinheiro que ao reflectir que os mestres eram em a roncar, num sofá. Começou a cha-
¦!-3?5SÈZ^? JiSlJMrCjJJtfaC^Jj» í^=^- ^V_. _ ^|ülll|UUP"fiiu"' ^ 1ÇJ18

CHUVA' ABORRECIDA F. INESPERADA- . bundo, e precisando trabalhar para não


morrer de fome, foi procurar emprego
de carroce:ro, porque não sabia ler
e não tinha como obter occupação me-
lhor.
Mal porem sahiu com a carroça, o
burro começou a andar depressa demais
c elle, querendo contel-o, nã0 teve a
fcrça indispensável para isso — e levou
um couce que o magoou seriamente.
Foi para o hospital, como da vez do
charuto, numa ambulância da Assistín-
cia.
Padeceu muitas dores. E quando es-
tava quasi bom contou todas as aventu-
ras á irmã de caridade que era sua
enfermeira.
Compadecida a santa creatura não
só o consolou, dando-lhe doces, como
foi á casa dos pais expor-lhes o succe.
¦ Ido e |K>dir-lhes que pcrdViassem o
menino, já tão duramente castigado pe-
los resultados dos próprios actos.
A mãi o o pai choraram de alegria,
dcante da certeza de que estava vivo e
curado, e responderam que sim á bon-
dota irmã. Horas depois foi cila acom-
panhar Henriquinho até á casa paterna
onde í<» recebido como o filho pródigo
do Evangelho. Perdoado porque pro-
metteu não fazer outra, ao cabo de
oito dias foi conduzido para um colle-
fp3 como interno, afim de crear juizo e
estudar.
Iíenriquinho sentiu-se feliz, menino
outra vez. Preparava com
gosto as li
ções, tinha magnífico comportamento,
queria saber bastante. E nunca mais
pensou cm ser homem antes de tem;
RAUL DE FORTON
¦

i I 1 J A verdadeira coragem acha sempre


i) - »)—Que tempo mcett >'. 3)—Ora esta ! V111 um recurso contra a adversidade.
«¦ choviscos... aguacciro .'. ..
í25BSHSH5HSü5HSii5H5ZSH5HSESES2SHS2SíS

nial-o e a sacudil-o. mas elle em vez de o julgassem homem, viam nas suas pa-
levantar-se, esqueedo de que era ho- lavras a prova de que estava mesmo ¦Jatados fines
mem, começ. >u a chorar a íazer~manha, ruim da cabeça, de todo. E mandaram
a dizer que queria a mamai. mergullial-o numa banheira, ass:m mes-
A noiva, muito admirada, foi chamar mo vestido, para lhe acalmar o accesso.
o pai. Este, acinlindo, não sabendo que Soffreu horrores, o pobre Henriqni-
o genro era um menino, imaginou que nbi), até que certa manhã conseguiu
tivesse bebido vinho de mais — c ficou fugir. \ff}(T$$*:>^ T<1 1780
furioso. Quando o baile acabou, veia
elle mesmo chamar o dorminhoco e Fugiu, vestindo as roupas de um R. da Çaro-.a. 30
como houvesse outra manha, perdeu a guarda e temendo ser preso como vaga-
paciência, deu-lhe uma boa sova e pol-o
pela porta fora.
Henriquinho, esfregando os olhos e o
logar em que o terrível so^ro lhe havia
batido, começou a andar ao acaso, sem C PILOBENIO serve-lhe em qualquer caso 1 Se ja qu
saber onde ia. Um guarda.civil que o
ve-lheo i-ii oGI MO, p-.rque *
rvava fel-o parar e depois de va- lhe fará '¦
rias perguntas levou-o para a dele- se coineva a ter pouco, y
serve-lheo i I • i.HN.u. por- ¥
gacia, onde foi tomado por doido. tjue impede une i» car>ellc '
No dia seguinte, num carro de grades, oniinue a cahir.
D -cr-
de lá o levaram para o Hospicio. v: lhe i. i-li OGI
Hospicio, o coitado, tremendo de que lhe «jranie. a li
do cal
medo com os loucos que por toda a parte A1N0A l'U<A A EXTIM
lhe faziam caretas, gritou logo que não I)\ (ÁSIA
Ainda para o tratamento da barba a loção da teitetta — O PILOOENIO —Sempre
estava maluco, e confessou que não era
homem, mas sim menino.
nir(licoç não acro<Ii taram .* ("Vimo
i O PILOOENIO; O PILOOENIO SEMPRE
A.' viniin «tu to.ln.- n>- pliiti-niiifiu», dros>TÍM e inriiiiiiiiriu-
a»a«*«»»ira*MHir»#aiaa»>aaa«»aaa<aa>atBaa»a4>aa*a mw»mm«*1
"fc 1Ç)18

WlKtt

ttàJyMH âi*>í^!áè H^sSsT

Ato o/ío : Maria da Conceição / rV, residente *m S- Aleixo c filha do commerciaittc Bento Tré. Helena Gui-
tHfirães, residente em Portugil e do commerciante d'esta fraca, Sr. J oaqiúm dos Santos Guimarães. Marina
e Fcliciano Antônio, filhos fõo Affonso de Mesquita. Em baixof ao centro, Ligia, também filhinha do
Dr. Gastão Mesquita. Nas , , Hilton e Adolpho, filhinhos do Dr. João de Oliveira Franco, resiaknte
no Paraná.
¦& i«)ia

;- ___TZL ~ —

I Uyndmogenot!

ir* j^

O cérebro da creanga é uma machina


em constante movimento — na Ia. phase --
a gymnastica a que obrigam o cérebro p ara
se fazerem comprehender e para nos enten-
tenderem também.
2a. phase — o collegio e a messe de co-
nhecimentos que precisam para o curso a que
aspiram—resultado: enorme enfraquecimento
cerebral, magreza, falta de memória, pallidez,
olheiras, irritabilidade, perda dappetite e
muitas outras perturbagões.
E' para evitar que vos chamem maus,
intratáveis e doentes que fizemos o

DYNAMOGENOL remédio que vos tonificará o cérebro, que vos


dará lindas cores rosadas, que vos fará for-
tes e robustos.
O DYNAMOGENOL não contém álcool,
arsênico, strychinina ou qualquer outra droga
venenosa, esta preparagão contém única-
mente phosphoglyceratos em estado assimi-
lavei.
o ppflçgeo Qüe qüiz serç Geme
^^B 'B ^^LfB

^ISíiíP «.^e^eb ^^
wr -^^r^ H ^^ BB» B iP^^^B «dás

_
'
]! III
Depois <le uma patuscad.i,
Que é da chave? Não se aperta. ¦Mas qaul ! Por mais que se estafe
O Jucá Tição se atraza, Bate, bate — e continua Xão consegue despertal-a.
K ás tantas da madrugada A wr se a mulher desperta
E' que volta para c E eis qlK. de repente — pai!
E não o deixa na rua. Lá se lhe parte a bengala.

• iv
Cançadp, senta-se e dorme, -Macaco sempre é macaco: Bate á porta quanto pode
Dorme. Disso se aproveita Imitador, a cartola Com a força de pés e braços.
Um orangotango enorme roma_lhe, e mais • > c Como um possesso a sacode,
Que estivera a sua espreita. E tica todo pachola. -i que a faz em
pedai

^TT~ ¦ ^**' ^ s^B BB^ T^f~ ?ri


###-

ítfkNv &*

v.r
VII VIII 1\
cama num pinote < »ril - "Seu" A surra dada sem ;
A mulher, que em fúria < ^toura Em nictta! Arrepia-lhe o cabelío,
-lhe um | E o preto acorda espai Aquclla impn em
nilj-u a vassoura. Cbnj a gritaria da preta. Parece-lhe uni pesadéfl
( Continua)
•^?^»^^^^S^^^^^^^^^^^g3---i^l^^&^l«)la
o mfiçflço Qüe qüiz sgr GenTe
(CONCLUSÃO)

;iU«r\cu.
T/ ^^^^ ti xjT
X XI XII
Acorda. E sem mais demora Depois de todo o oceorrido < hn< Símio em seu meio
Mette-se em casa, contente, Volta a preta e apanha um susto, A' Simôa que o reprehende:
Que em vez de dornvr cá fora Ao encontrar o marido —Quem toma o logar alheio
Vae poder dormir no quente. A resomnar como um jurto. Cedo ou tarde se arrepende..

Tuquinha ao ver em Petropolis — Coitado ! Tão pequenino e já depois de o deixar vasio e ter-lhe roido
ttm allemãozinho é allemão... toda a substancia.
Que ". " 7~
•* pena me faz essa crean- O ,, :
que sendo jumento julga ser ga-
Ç3--- 0 adulador é como o gorgulho, que mo, quando fôr a saltar conhecerá a
Por qtt' assim que dá no trigo não o larga senão differença.
>SSS2SZS2Si52SSSiSiSiSi525í5i52S2Sii 15?lSê3rl5rlSaSSSHSHSZSÍSZSSSrlSZS" £SE5 ÊS2SaSê^SrlSHSê^ê^iS?iíSE5SS2Srl5ZSHSc3iSHSas;

As qualidades antisepticas, deter si vas, cicatn-


santes antieczemalosas e antiparasitarias
do SABÃO ARISTOLINO de Oliveira Júnior têm
sido demonstradas pela experi-
encia e pelas innumeras curas em casos de

Manchas Caspa
Sardas Perda do cabello
Espinhas Dores
Rngosidades Eczeinas
Cravos Darthroa
Vermelhidões Golpes
Comichôes Contusões
Irritações Queimaduras
Friciras Érysipelas
Feridas Inílammaçôes

c nos banhos geraes ou


parciaes
\\ »-<Çu« Jiçào ! .Imaía //
ia mlnlia ;a — o A VENDA EM QUALQUER PARTE
\\ - J
// ArletpUuo C\^ DEPOSITO: ARAÚJO FREITAS £ C—RIO

=*=*=
BREDERODES, GRANDE SCIENTISTA
n t-C
»P o ^j
s£CW

f r^ y

\) Chico Brederodes,
ícientista de peso, resol-
/eu descobrir um prepa-
ado para fazer crescer
'
I
fl
m\ ^
is pedras, por...

2) .. menores que fossem.


Depois de muito matutar, Bre-
derodes chegou a uma conclu- 3) Ao derramar a poderosa
são positiva e escolheu uma droga numa pedra menor do
noite de lua.cheia para fazer a
-rimeira experiência. que um grão de arroz, o scien-
\r? tista viu com espanto que ella
tomava proporções taes que...

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-sava o Pão de Assv.car. E a p .o.
dra subiu tanto, que íez Brederodes ir dar
fez o ureüeiod :| . sopro, que devolveu o pobre homem as regiões terrestres. F. foi
cornos costados a bocca de D. Lua. Esta, então, que Brederodes... accordou, pois tudo. isso fora um formidável
não estava Dará graças, deu tamanho pesadelo do irrande scientista que gostava muito de pedras preciosas.
SOfiTE-Por H, froeha _[ ^¦iffcl /^?ESHS,.^,E UMA PEOfiflDA^Por fl. Hocha /l5íç^
CjO NINGUÉM SE COHTETlTfl COM SUR

Joca, filho de um casal de lavra-


dores, era inimigo dos rivros. Pa = -
ML sava tempo, atirando-pedradas aa
sava o tempOj ^/ ...num bemtevi, a pedrada attingiu a uns cavallos que
—- torl» e a direito. Um dia, arranjou pastavam. Os animaies, assustados dispararam e na ver-
uma "atiradeira"
e foi matar os pobres passarinhos que canta- tiginosa carreira, derrubaram o pobre vdhb, pai de Jo-
vam alegres nas terras de seus pais. Mas, acontece que atirando;.. ca, que estava cuidando da plantação. Próximo, havia
\fecBjy*> T.^ r\ _Tu compadre, dizia o porco ao ca- I ^>-^ te escove a roupa e te calce os sapat^ um rio onde a mãi de Joca lavava as roupas. A pobre..,'
\ ^
)S5/t ¦{S^aJ^^^^jBm vallo és, o indivíduo mais feliz que co- I ^B^^*- __E tu (_ resp0nde o cavallo.
tapS/*^ ^-ssg ^^mmW lnh>>.;r> ! Comes á tripa forra, passeias... ft^^^ no teu chiqueirçninguern^
tranquillo ^-írr-v^
W>^
^C^c^^sàâi^^^
v- .;c*~W
m v3& *M

% ®JL cz
tu éu
—y^-.-u/^.

\
¦ S

^nhora, vendo os animaes


como louco», precipitarem-se
para ella, fugiu, e atordoada
I atirou-se. no rio, para Dnde tam-
liem iam os cavallos. A corren- ...achavam. Joca, arrependido da vida ociosa
~^= ^^ pelas u* levava e depois de pedh- perdão a seus qtre
^**\ ^- ri**"—*vU sporas do meu senhô^semcontar com ori5; tera arrastava-os para o centro, mas felizmente a pdbre senho- pais,
(Jífâij\ \\s ra foi salva por uns pescadores que no momento alli se.. < ¦ prometteu-lhes... ^

i^^^n^TISin nfseuàTe3 q£ntas^s gçu ferido dizem os homens; mas o meu^^J^^^^

ànwáfll ^í/^n i f * ***{• ê ê ^Wy


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- Também a nossa velhice e pouco invejável. Jjfy ¦B


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f~JÍfl natureza. Nunca J *Õ
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A^T\ urn
c hegamos á edade de nos aposentarmos, atiram-nos<m
ds varaes de uma carroça e arrumam-nos nas cosia- i>
bom par de cangalhas. Um urabu que ia passan {.
...seguir seus conselhloe » dedicar,
se aos estudos. E' um gosto, vel-o
agora entregue aos Hvro» com tanto...
m
^mJl
.. .ardor que até se esquece do seu in
*\jpr

•A/xr c"L'gam0S U V°" fj ^"^ terrompe o dialogo e diz: «O mais infeliz sou eu que ^ separavel cãosinho Tbp.

r LZ^*"£ j

Contra qualquer DOR o verdadeiro remédio é o produeto francez EURTTHMIME DETH1I


^SUE*—-^
3JggLHOR QUE O MESTRE jArtes de Bacalhau e Pepino

r_ fVWR ... i /yg—nsr. 'i^l


alhau.» vou dar-lhe uma 2) Pois vais vêr. Com esta espingarda, urría 3]11 —Justamente.
InQtamÂnt Minha espingan__
unrrarda
lição de escripta, sem pena e sem la- bucha e um barbante... Presta bem attençao está carregada de taxas, mas...com es-
pis—Ahi ah! ahi Escrever então com a liçao.„
para perderes o nickel e aprenderes tiro-bu, te barbante vou escrever o que es. E
que^-disse, a rir, Bacalhau. Aposto E apontando para o quadro deu o passando o barbante pelas taxas es-
um tostão em como não és. capaz, não vejo senão taxinhas I—gritou Bacalhau. creveu: liacalhau è um abruylo

"^
r»-
——
^-

4) iLeu ?— Passe para cá o tostãoi.Ba- 5| ..e voltou trazendo uma placa de STQuando acabou de cortar as let
calhau, pagou, mas prometteu vingar- zinco igual ao quadro. Cora uma serri- trás collou por cima do zinco a folha
se. E esperou que o Pepino se fosse em- nha cortou varias letras na placa. Trou- de papel para esconder o que havia
bora. Depois pensou, e resolveu o caso. xe também uma lata de gomma e. uma serrado e esperou.Pepino voltou com
«oi lá dentro... folna de papel de cól. a espingarda, todo satisfeito por ter...

7| ... embrulhado o Bacalhau. — «) ...barbante. Ilil hiT"hi I Se fi «1 .


'IcOlá, seu Pepino, gritou Bacalhau, zeres isso, dou-te o tostão. Mas, tens tiro... Venha vêr, seu Pepino», gritou
yenha ver como aproveitei a sua lição que escrever tão visível como eu. — Bacalhau. Isto vai ser uma belleza me-
.- até já faço melhor.Vou servir-meda Sim ; sim, teu Pepino vai ser muito lhor do que escrever com taxinhas e
l|sua espingarda e^pão preciso de.. melhor. Dá cà a espingarda... barbante.
I TO N I
j)
MÃO B U»>a
kBRUTO
JRUTO

* '
ápproxímõu-se è~e cóm"
lOíT^oir^DòVo^ouIse
lOrPêpino cóVfe es- 111 ... viu ?> —
ill^Viu crítou BaSalhíu. tMl . .«his^™ cíião. uuané'
- gnt
ptnto viu que estava escripto, «Pepino não preciso de barbante I — E'ver- Ihau ia apanhara moeda, Pepino, furioso,
não e um abrupto e sim um bruto». As dade... Ahi tens o tostão por me ha- gritou, dando-lhe um ponta-pè: «—
taxas, náo se puderam cravar no qua- veres desgostado .da minha scien- ahi tens para não escreveres que eu sou
dro por que este era de zinco; por isso cia... Ganhaste. E ao dar os 100 réis um bruto I E assim fazendo, Pepino
curtiram todas... a Bacalhau, fez com que o nickel... confirmou que o era mesmo.
Rostos Pallidos
De Interesse Especial para as Mulheres ({as Américas Latinas
Observações Sobre o Engano Commum entre a Debilidade
e a Robustez. A Côr de Saúde é a Melhor
Prova da Formosura
Ha muitas pes- A mesma jo-
soas que conside- ven quando se
ram a Pallidez a casa encara o fu-
cór natural tio turo com o anhe-
seu rosto, e di- Io natural e su-
zem : —Esta me- blime da Mater-
nina ou esta mo- nidade. Ser Mãi !
ça é pallida por Quanto não quer
natureza. O mes- isto dizer ? O que
mo diz o marido são os cuidados
ás vezes de sua q u e necessária-
valente comp a- in ente apparc-
nheira, quando cem, comparados
cila talvez occttl- com o prazer
t a sof frimentos quando, no orgu-
de raarryr. lho que anima a
Em todas as alma d'uma Mãi,
nís a palli- faz ella essa pre-
dez denota sem- ciosa porção do
pre pobreza de seu próprio ser,
sangue, nem rruis que se chama
nem menos. E o B é b é ? . Muitos
pobre de sangue corpos débeis
torna-se pobre de que não conhe-
forças, de espiri- ciam essas sensa-
to, de intelligen- ções celestes,
cia e de prazer t ê m-s e tornado
na vida; dá-se- entes robustos e
lhe então o nome dado ao mundo
de Anêmico. esses seres que
Com o sem nu- trazem a felici-
mero d c curas - dade indispensa-
notáveis que têm vel ao lar domes-
feito as Pílulas tico. O que é uma
Rosadas do Dr. arvore sem fru-
Williams, não ha cta ? O que é
jamais razão uma esposa sem
para permittir fiihos ?
esse decahimen- Isto, e muito
to phystco e mo- mais, faz as
ral. Hstas Pílulas Pílulas Rosadas
tem le v a n ta do do Dr. Williams,
muitos que nem sementes de vida
esperanças ti- rondensada, con-
nham de tornar a tendo o calor su-
gosar das glorias ave do :ol do
da vida. Moços X o r t e , a sen-
que viam decahir as suas forças e ambições, na luta sação da Primavera, a pureza d'uma fonte e ou-
pela existência, voltaram com novo ardor ás trinchei. tros germens de vitalidade com que a Natureza quiz
ra- e sahiram victoriusos dos seus ardentes propósitos. dotar a humanidade.
Moças que viam pôr-fe o sol da juventude alegre e fe- Aquella pessoa que cuida de sua satide cm tem-
liz, cujos dons de formosura c vivacidadee estavam po, guarda dinheiro no banco do seu futuro, pois
quasi perdidos, têm-se tornado felizes c mais brios Saúde abre o caminho, derribando escolh
que nunca, gosaudo da existência ideal da edade riso. trepando no cume da capacidade humana. Quando
nha, nos estudos ou nos affazcrcs domésticos c na so- este facto ficar bem estabelecido na mente da litima-
ciedade do sexo forte, cuja admiração cilas sempre nidade, estaremos bem quanto á perfeição nesta vida.
inspiram com o seu olhar vivo e as suas'faces rosadas. Só riumpha.
PtS> ^a^t^èS^^H^T^
NOSSO TtfEATRO DE BONECOS Abaixo do palco esse espaço chama- qual apparece somente o frontespicio
se o porão, e é o nosso caso do interior do theatro. Assim, os espectadores só
Para aquelles dos nossos leitores que do caixote. Acima do palco onde estão vêem o frontespicio e o palco quando se
já conhecem esse gênero de brinquedo, dependurados os scenarios, chama-se levantar o panno de bocea.
poderíamos dispensar explicações, tão urdime nto, E vocês,-lá atraz, não precisarão es-
claro e completo é o theatro de armar Para obter o espaço de cima — es- tar com trabalhos' complicados de ma-
que damos neste Almanach e que é um paço indispensável para que a pessoa chinismos. Também para fazer mu-
lindo original de Calixto Cordeiro; mas que dá a representação mova os per- dança de scenario, podem já ter collo-
como também muitos ignoram a manei- sonagens, mude os scenarios, etc. — cado os bastidores e panno de fundo
ra de o armar, vamos aqui ensinar co- o melhor é preparar as cousas do se- do novQ scenario por detraz dos primei-
mo isso se faz : guinte modo : ros, se não forem maiores. Chegando
O FALO ) Colloquem o theatro, no vão de unia a hora da mutação, será bastante sus-
Comecem por arranjar um caixote porta. O caixote será collocado sobre pender 0s scenarios que não servem
feito de taboas finas, mas resiste; uma taboa estendida sobre duas cadei- mais. Perceberam ? Ora, muito bem !
ras. Depois fechem a porta com unia Então repitam como se arma um thea-
para fazer com el!e o palco e o porão
do theatro. Sobre a parte superior cortina, ou simplesmente um grande trinho.
d'esse caixote, estando elle deitado (is- papel, tendo no centro um buraco no CONTRA-REGRA
to é, sobre um de seus lados maiores),
risquem o palco que deve ser como está
indicado na figura i. Como se vê, ha
no fundo a marcação do "panno de íun-
do" e
'segue-se
depois uma fresta cor-
tada na madeira, para, por baixo, en-
CASA AMERICA E JAPÃO
fiar-se o personagem que se quer fazer ARTHUR CHAVES & C.
surgir n0 palco. Essa fresta chama-se
alçapão. Depois d'esse alçapão vêem as Variado sorti- Gpandç eol»
marcações dos bastidores e os rompi-
mentos com igual distancia do panno mento de tape- leçção de jo
de fundo ao primeiro rompòncnto, d'es-
te ao segundo e d'este ao panno de boc- tes, capachos,
ca. Para a collocação dos rompimentos
e bastidores deve-se erguer primeiro o mobílias diver- go5, captas,
frontespicio do theatro e depois collo-
car-se, d'essa parte a0 fundo, duas re- sas para varan- fichas, pole-
goasinhas, uma de cada lado (5 e 6),
que vão do frontespicio ao fundo; col-
locam-se então duas outras regoasinhas
das e jardins. H
tas e spopti-
transversaes (7 e 8), e, nestas, é que
Ü05.

Pbft
se dependuram os rompimentos e bas-
tidorcs. Como é natural, o ar fará ba-
lançar os rompimentos e os bastido- Grande varie-
res, por isso, para que elles não ba-
lancem, é conveniente grudar-lhes na
dade de carri- Completo sor-
parte de baixo um pedacinho de ma-
déira, tanto nos bastidores como nos
nhos e veloci- timento de ar-
rompimentos, panno de bocea e panno pedes para tigos de verão
de fundo. creanças. como sejam,
ROMPIMENTOS, BASTIDORES E Geladeiras, ur-
TRAI x ias
Chama-se rompimento a toda essa $ © nas para águas
parte do scenario de theatro que tem s orvetei ras,
os lados direito e esquerdo como que pOriodOOl - transparentes
ligados á parte de cima; a essa parte
de cima, dá-se o nome de bambolinas ctos de uso do- diversos, estei-
como ás dos lados "pernas dos rompi- iiiiiiin rinhas para ca.
mentos". E a essas mesmas pernas
:ico pnva lo- ma, leques, etc,
isoladas, sem as bambolinas, dá-se o
nome dc bastidores. Aos desenhos de dos os ivatamer.- etc.
pedras, casas, arvores, lampeões, gra-
etc, que ficam soltos no meio do ios. @ @
palco dá-se 0 nome de traineis.
OS PANNOS DE BOCCA E DE Objeetos de ar-
FUNDO te para adorno
Embora as duas cousas principaes Innumeros ar- e presentes.
num palco se chamem panno <fe bocea
i de fundo, não aconselhamos a nossos tigos especiaes
arníguinhos que os colloqucm sobre o
panno nem que adoptem o velho sys-
para presentes
tema de o* enrolar para fazel-os su- de festas de Exposição perma-
liir. O melhor é collocal-os sobre pa-
io e fazel-os subir e descer intei- Natal e Anno nente das ultimas
enrolar (que é como se faz Bom. \\\mWJrS* novidades.
theatros verdadeiri
I'ara iss0 c necessário que o theatro
tenha acima t abaixo do palco, um li 74 RUA DO OUVIDOR, 74 XX
iço tgual a altura do inestno palco. 1 . 1. i>1m»i.«-, SOO 1 \.>rli
iç>iQ

RECORDAÇÃO tO "15 DE NOVEMBRO»

/^k\\ K;jT^W HF,Tr CMSLX uWBmW&SSM m Ff^

Meninas das escolas municipaes do D istricto Federei, que, no Arsenal de Marinha, receberam com flores e
cânticos a offieialidade do cou roçado argentino "Moreno", vindo ao Rio especialmente para saudar a
data da proclamação da Republica brazileira. F, foi ahi, deante d'esse 7 i«;</rt>, que o chancellcr brazV.ei*o disse
ao ministra argentino : "Vede, S.r. ministro! São as futuras mais brasileiras que acclamam a Argentina!"

ELOGIO MUTUO *l Verdade e a Mentira unia mentira, ao que elle promptamente


Certa oceasião perguntaram a Aris- rcP1,cou •
Índios uma planta
toteles, o philosopho da antiga Grécia, "Em ninguém nos dar credito quan-
A <n»e elles chamam paricá,
A quem a toma, enleva e encanta, que é que a gente ganhava em dizer do falarmos a verdade."
K tal ventura, tm sonhos, dá,
lhe não daria tanta
A própria força de Tupá.

Para tomiUa, o indio procura,


tn selvagem do boré,
(."ma outra humana creatura
Que no remédio tenha fé.
— E' assim qu.- ordena, da espessura
DENTADURAS COMPLETAS
Da grande selva, o seu pagé.

Pulverizada a planta forte


punhados o tupy
para mastigação. Articulação anatômica.
ificio e pelo corte
De fin.. c leve taquary;
Segurança perfeita em ambos os maxi-
Ia bugre, dV-
;o para si. lares sem necessidade das incommodas
1, cada companheiro
iriz do outro, sem <i«'., e anti-hygienicas molas de espiral. Tra-
;i canniço e, traiço< i
1 lá dentro o negro pó.
ne, assim, cada guerreiro
balho executado por processo moderno.
10 de Jacob...
Êxito garantido—DR SA' RE60
a minha hist ira,
1 que gente pensas tú CLINiCA NOCTURNA—Das 5 ás 10 horas. Para as pes-
fortuna transitória soas que não dispõem de tempo durante o dia. Preços mo-
selvagem bronzeo e nu ?
— Qu gloria dicos.-RUA DO CARMO 11, esquina da rua do Ouvidor.
mbú !...

HlCROIáEGkS
te, procurando as camadas mais eleva-

O MALHO
das da água e dirigindo-se para uma rc-
gião da costa. .Milhas e milhas as águas
são invadidas por esses pequenos seres
que partem das suas regiões nat-vas.
Vão em bandos, de milhões e milhões,
guiadas pelo instineto, e UD mesmo tem-
po vão soffrendo transformações com-
A revista de maior popularidade e de maior circulação pletas em seu organismo.
em todo o Brazil Perdem grande parte do peso e to-
niam a fórma d'um pedaço de fita. De-
pois começam a engrossar nos lados, c
lia já dezeseis annos que Malho, guatdam nas suas ficam com uma apparencia de agulha
O Malho illustra a nossa palavras o espirito c o sen- de crochet.
imprensa periódica sempre timenio de uma época. Cont nuani porém incolcres e sem
na deleza das causas na- i-orcsa somma de quali- tomar qualquer espécie de a'imcnto.
cionaes. refleciindo, a pró- dades. O Malho é. no Liia-
posito de cada assumpto, a zil a publicação que mais
verdadeira e legitima pre- vale a pena assignar-se.
terencia do povo. Akm de tudo, ella custa
Cada numero á'0 Malho pouco, pois suas assiena- Ifcv
é o archivo risonho dos lá- turas têm os preços seguin-
ctos de uma semana, e a tes : um anno, 15S0(0, seis
sua collecção é a historia mezes, 88000.
do Brazil contada pelo la- As assignaturas come-
pis. pela photographia e çam em qualquer tempo,
pela penna. Os mais esti- mas terminam em Março,
mados dos nossos caricatu- Junho, Setembro e Dezem-
ristas enchem de graça, be- bro.
nevolente ou cruel, as suas As pessoas que desejarem
paginas. Os instantâneos
dos ultimosacontecimentos.
assinar O Malho devem
escrever directamente ao I
em nítidos clichês, lixam os Sr. Antônio Agnello, da
aspectos de tudo o que se admisti ação d'0 Malho < Hua Emquanto viaja a
'enguia
vai caçando e
passa de notável na Capi- do Ouvidor, n. liu-Rio , crescendo cm tamanho e força até se
tal Federal e nos Estados. enviando ao mesmo tempo, tornar o terror das águas.
As notas, as chronicas, os sobre registro, a importan- persistindo sempre na sua longa tra-
versos, sérios ou alegres, cia correspondente a um ia, em direcção á terrra.
que íormam o texto d'< > anno ou seis mezes. Um dia, emfim, attingem as proxi.
midades da praia. Mas a viagem não
Preços de assignaturas d'0 MALHO; snno, 15$; seis mezes, 8$ termina : guiada sempre pelo mysterio-
Transcripto ./'¦>.\ Üoa .Nora.. so destino a enguia, multiplica
diligencias á procura da foz de algum
in. Afinal encontra-a c penetra
ella, depois de muitos mezes de tra
A VIDA DA ENGUIA sia, sem comer c despendendo grandes
• energias,
pois não teve um momento
for sua(* extraordinárias partícula- E' nas grandes profundezas do ocea- de recuso, viajando, viajando sempre.
ridades, a vida d'esse curioso peixe no, (pie esse peixe começa a viver, ten- Com a mudança, porém, para a
tem despertado a attenção dos estúdio- dp seu primeiro estado uma organisa- corrente o appetite desperta, c o
Durante séculos a sciencia foi im- ção indefinida, transparente, incolor, fome vem a côr, que começa pela cauda
potente para penetrar no- mysterios sem fórma, como um dos milhões de e vae, em manchas, aniarellovouro apa-
a vida e ainda hoje resta alguma milhões de ovos que a enguia-mãi põe, recendo pelos flanços. Ao mesmo tem-
COUSa a pesquizar. Em todo o caso o morrendo em svgi; p,, atinge a sua completa formai
-- '/O ovo
que os naturalistas já conseguiram i tr.i
transforma-se cm larva, Nasce-lhe unia cadeia «le
clarecer é bastante para mostrar quan uma cousa quasi imperceptível, fina bertos por uma membrana, maior
> tuna navalha, transparente, pa- na cauda. As pequenas nadadeiras sur-
pôde interessar, a titulo de cur:
de, um pequeno resumo d'essas pesqui- recendo apenas unia condensação da gem-lhe de junto á guelra c I
zas. própria 6 os olhos, duas ligeiras forma definitiva de-barbatanas.
Sr no raappa do Atlântico Xorte tra- manchas «scui Então, parece viver exclusivamente
çannos um triângulo, cujos lados o>m- peitar de que seja uni animal, para uma cousa : comer. A sua voraci-
prehendam as ilhas de Faroe. os Aço- COS a larva vai crescendo c chega a trez dade não cncontra limites. Come
res e as Bermudas, dentro d'essc espaço pollegadas de comprimento, ali- ovos dos outros peixes c ataca até
<• que as enguias têm a sua principal mentir de cousa alguma, e, sempre a peixes de grandes dimensões, devo:
origem. , rap «lamente, incessantemen- do-os em poucos minutos.
2SZSH5E5è5c32Sa5e^Tt52SZ52Sc3craZSSS^^
O único remédio que tira CALOS EM
O-JX1
"J:al
TRÊS DIAS
e üirela a *.cü:: o a.do cr.::r.'.rad3
"*: Vende-se em todas as e drogarias do Brazil. Deposito
JUIU
\TiAvt\ 1 c- 11 í 1
lo-llIU
pharmacias,
i>ro^nria Cario* Cruz. —perfumarias
o— Agente geral no Rio de Janeiro
tCKQSF l'SI .1 i.Ai'i;.\M;-l'iiii;a Tia-mctontea 3t=J C.
Atira-se contra as pedras e remove- mens das novas gerações. Assim como decer á ordem mysteriosa, esmorece e
as para caçar os peixinhos que ali se vieram, voltam em grandes cardumes, morre. Não lhe é possível expellir os
escondem. Penetra nos buracos, pro- todas a um tempo, batendo, velozes, as ovos noutra região que não seja jus-
curando sempre o que comer. A' noite nadadeiras, os machos na frente e as tamente aquella que a natureza lhe des-
nvolve ainda mais a sua actividade fêmeas á rectaguarda, numa viagem di- tinou.
e emquanto caça, vae sempre caminhan-
Também as que
do, rio acima, nunca retrocedendo no
voltam, voltam d'uma
caminho e penetrando pelos peque-
vez, e depois de ex-
nos ribeiros e córregos.
A sua cabeça em forma de pá, vae pellirem os ovos, aos
milhões de milhões,
sempre escavando á procura de presas, morrem, cumprin-
Atravessa lagos e até em terra secca— do assim a sua missão.
pois a enguia, tem a faculdade de viver Os sábios não con-
longo tempo fora d'agua — arrasta-se, seguiram ainda pene-
como uma cobra, sempre a caçar. t r a r nos detalhes
E emquanto caça, vae crescendo e d'este phenomeno : se
tornando-se mais forte e mais feroz até as enguias vão defi-
que chega a constituir-se 0 terror das nhando, depois dle
águas onde habita. lançarem os germens
-\'o fim de cinco ou seis annos, as fe- da nova geração ou
nu-is auiiiRem ao comprimento de trez se morrem logo em
a quatro pés, e os machos um pouco me- seguida. O que é cer-
nos. to, porém, é que ellas
Kntão, uma estranha cousa acontece. só fazem uma jorna-
Como <jue obedecendo a um imperioso da na sua vida; das
chamado, a engua parte repentinamen-
profundezas do ocea-
te do logar onde se acha para a região no aos córregos, e
de onde veiu, nas mais profundas partes Mesmo fora d'agua a enguia pôde viver longo tempo d'ahi ás profundezas
do oceano. Cessam então as horríveis movendo-se como uma cobra e conti .nuand0 as.cal originárias; e
caçadas. Cessa a enguia de se alimen- que,
çadas... desde que nascem
tar e começa a sua longa jornada de até que attingem a
nirresso atravéz das águas. Outro phc- recta, sem alimento, sem descanço, du- completa formação, e desde que este-
noineno se opera : a enguia torna-se rante um anno. jam para procrear, até á morte, as en-
mais fina. os olhos crescem muito e ad- Se se encontrar presa na época em guias não se alimentam de cousa algu-
qtiirem um forte brilho; a sua côr ama- que parece receber 0 mysterioso chama- ma; sendo, porém, no periodo inter-
rello—ouro transforma-se num pratea- do para o logar onde nasceu, a enguia, memario das duas épocas os mais vo-
d0 escuro. As fêmeas levam os ger- não podendo romper o captiveiro e obe- razes e ferozes de todos os
peixes.

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0 pequeno Abrahâo e um grande Abrahão, que estava ao lado, poz-se a que estava próximo e com elle, correu-
gritar por soecoro. Vieram varias pes- do, deu uma pancada tão forte na ca-
exemplo de amor filial 8, mas, receiosas, não intervieram. beca da preta, que esta cahiu, soltando
<) pequeno, desesperado, ped a pelo a victima. Abrahão salvara a mãi-
Os retratos que os nossos leitoresi- amor de Deus livras:em sua mãi zinha.
nhos aqui vêem são do pequeno Abra- que
O gesto d'esse bom menino, defen-
hão, de doze annos, e sua mãi, a viuva dendo sua mãi,commoveu todo o Rio de
Rita de Oliveira. Janeiro, como a todos commovcran;
Rita, desde que perdera o marido. suas phrases, quando foi levado á poli-
era obrigada, apezar de fraca e doente, cia.
a trabalhar o dia inteiro, como lava- — O senhor acha que fiz mal ? ais-
cleira, mal ganhando para comer e sus- se elle a alguém, na delegacia. E' por-
tentar o filho, seu companheirinho que o senhor não tem mãi. Que seria
meigo, 0 alivio das lagrimas de seu in- de mim sem minha mãi, que é tão boa,
íortunio. coitada !
.Moravam ambos, este anno, num ran- I'.' um exemplo dos mais lindos.
cho miserável, dos muitos armados no
morro de S. Carlos, aqui no Rio, nos Os allemães são muito maus
quaes se accumula gente de toda a para os filhos.
pecie, havendo no meio de pobres ho- Por que ?
nestos homens e mulheres capazes de —Obrigam os coitadinhos a apren-
todos os crimes. Não podendo pagar Os
alugueis que em outros pontos da ei-
der uma lingua tão difficil...
dade são cobrados, Rita sujeitou-se a
viver alli.
Cm dia, que estava no seu serviço,
debruçada sobre a tina, a lavadeira co- Calçados finos
meçou a ser provocada por uma preta, O menino Abrahão e sua mSt
drsordeira conhecida que era temida
p ir todos. Ficou calada, suppondo as- da criminosa. Ninguém o attendia.
De
wW
ps^
sim acalmar a perversa. Esta porém, repente a enfurecida agarrou o pes-
excitada com as próprias palavras, coco de Rita e ia estrangulal-a.
olhos avermelhai álcool, avan- O pequeno, não podendo dominar Tol. 1799
çpu sobre a infeliz creatura, emptir- com os franzinos braços a possante mu-
rou-a ao chão e começou a bater-lhe lher, não hesitou, entretanto, deante do R. da Carioca, 30
furiosamente. enorme perigo: tomou um grande páu

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No banho pela sua acçúo medicamentosa, extin-
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va a elasticidade da pelle e dá .um avellu.Kdo ideal.
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Seu uso para a barba
Todos aquelles que fazem a barba prio,
devem preterilrO, pois produz uma abun--
dante, muito penumosa, ao mesmo temi
quer irritação e previne outras outr
desagradáveis.
Seu uso no banho das crear
Seu emprego, especialmente no ba;
ancas 6 como um especulo» curador anti-
septico. Devem as mãi-, as mais zelosa
abundância, prevenindo assim grandes males aos
seus innocentes tilhinhos.
Seu uso como correctivo di
ijuando apes esforços transpirar-se.
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moval que faz desapparecer per çpmp:eti
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o suor desagradável.
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Moca, "Q
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E realmente, a moça o olhou, comprou e leu, verificando ser «0
Malho» o «leader» dos semanários illustrados do Brasil, cheio de tradi-
ções gloriosas, que de semana em semana remoça na graça satyrica das suas
«charges», na apresentação da mais completa reportagem photographica-
nas diversas secções, commentando os casos da actualidade. Todos os
sabbados "O Malho" offerece aos
seus milhares de leitores os aconte-
C^í^íaAS cimentos dos últimos dias, em nítidos
"clichês"; caricaturas de
J. Carlos,
Luiz Peixoto e outros notáveis ar-
tistas; um artigo sobre o momento
político, netas da semana, critica thea-
trai, dados a respeito da avicultura
e pecuária; retratos graphologicos,
charadas, xadrez, musica; i ^aixa
d'"0 Malho", collaboraçío dos poe-
tas novos, etc, etc, etc Sempre na
defesa das classes populares, a velha

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